Brexit: May não exclui extensão do período de transição

  • Lusa
  • 18 Outubro 2018

Extensão seria "só por alguns meses", mas a porta está aberta para estender o período de transição, caso não seja possível fechar o acordo para a futura relação comercial a 31 de dezembro.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, não excluiu esta quinta-feira a possibilidade de aceitar uma extensão do período de transição após o ‘Brexit’, para ter mais tempo para alcançar um acordo comercial com a União Europeia.

“Uma nova ideia surgiu e essa ideia, neste momento, é a opção de estender o período de transição por mais alguns meses. Mas seria mesmo só mais alguns meses”, disse à entrada para o segundo dia do Conselho Europeu, em Bruxelas.

Uma nova ideia surgiu e essa ideia, neste momento, é a opção de estender o período de transição por mais alguns meses. Mas seria mesmo só mais alguns meses.

Theresa May

Primeira-ministra britânica

No entanto, de acordo com a primeira-ministra britânica, essa opção só seria ativada caso não fosse possível fechar o acordo para a futura relação comercial a 31 de dezembro de 2020, dia em que termina o período de transição já acordado.

“Estamos a trabalhar para que a relação futura esteja em vigor no final de dezembro de 2020. Estou confiante que é possível fazer isso, e nessas circunstâncias, não haveria necessidade para qualquer medida deste tipo”, sublinhou Theresa May.

Os líderes europeus continuam reunidos hoje em Bruxelas, para uma sessão de trabalhos do Conselho Europeu dedicada sobretudo às questões das migrações e da cibersegurança, seguindo-se uma cimeira do Euro, na qual participará também o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno. Portugal está representado no Conselho Europeu pelo primeiro-ministro, António Costa.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia entretanto concordaram que não se registaram progressos suficientes nas negociações com o Reino Unido para agendar uma nova cimeira para novembro.

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“Esperemos que não haja retrocessos” no setor da Energia, diz Catarina Martins

  • ECO
  • 18 Outubro 2018

A capacidade política de levar os processos em curso contra a EDP, "uma empresa que é tão poderosa em Portugal vai determinar a avaliação que se possa fazer" de João Galamba, diz Catarina Martins.

Depois de um remodelação no Executivo de António Costa, Catarina Martins diz encarar estas alterações com preocupação, admitindo que o Bloco de Esquerda (BE) ficou “surpreendido” com a nomeação de João Galamba para a pasta da Energia. Sobre a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, em entrevista ao Público (acesso condicionado) e à Renascença (acesso livre) a deputada mostrou-se otimista, considerando que esta proposta “está em linha” com os demais anos.

“Não tem que ver com surpresas mas com preocupações”, disse Catarina Martins, sobre as recentes mudanças no Governo, acrescentando que “há setores que estavam apagados“, nomeadamente o Ministério da Cultura, “que nunca se afirmou como um ministério”. Mais concretamente sobre a substituição de Seguro Sanches por João Galamba, a deputada diz que o partido ficou “surpreendido”. “Isto porque tinha sido feito um trabalho com o BE e foram dados passos para combater as rendas excessivas da EDP. É bom que a alteração da tutela não seja para recuar no caminho feito“, explicou.

“A capacidade política de levar estes processos contra uma empresa que é tão poderosa em Portugal vai determinar a avaliação que se possa fazer desta mudança”, continuou, afirmando que espera que “haja o pagamento da contribuição extraordinária sobre a energia que a EDP se recusou sempre a pagar”. “Estamos a dar alguns passos. Do meu ponto de vista, são ainda muito curtos. Esperemos que não haja retrocessos e que a fatura da luz baixe, pelo menos, 5% em 2019 e outro tanto em 2020“.

Este Orçamento está “em linha com os anteriores”

O BE vai reunir-se no próximo dia 20, onde tomará a “decisão formal” de aprovar, ou não, o Orçamento para o próximo ano. Para Catarina Martins, esta proposta está “em linha” com as anteriores. “Há aqui um trabalho a fazer que é positivo”, diz. Contudo, admite que “discutir na especialidade é bom”, uma vez que melhora o OE. E, “há uma série de medidas que ou têm insuficiências ou ambiguidades nas quais, seguramente, na especialidade se pode ir mais longe“, nomeadamente “na medida sobre a descida do IVA da potência contratada”.

Sobre a criação de uma taxa de proteção civil, a deputada esquerdista deixa em cima da mesa a hipótese de o partido aprovar mais um imposto. “Temos tido uma posição diferente. Se nos opusemos [no passado], é natural que a nossa posição [no futuro] seja divergente“, disse. Lembrou ainda que a carga fiscal não aumentou no país, mas sim a economia e o emprego e que, se o Estado recolhe mais impostos, é porque há mais pessoas empregadas. “Há mais gente a pagar impostos, mas cada um paga menos“, justificou.

“A saúde tem sido suborçamentada constantemente”

No ano passado, Catarina Martins disse que ainda faltavam 900 milhões de euros no orçamento da Saúde em relação ao que existia antes da troika. Uma vez que este OE não repõe estes valores, a deputada continua a dizer que “falta mais” do que os mil milhões que o Governo diz já terem sido devolvidos. “Matérias como o fim de taxas moderadoras têm de ser revistas”, disse, apontando que há um problema no setor por resolver, que é descobrir como se gasta esse dinheiro, uma vez que a “saúde tem sido suborçamentada constantemente”.

Como afirmou, seria uma “desilusão” para o PS se o Governo não cumprisse com a “lei de bases” prometida para “acabar com o princípio de que o Estado tem de financiar os privados”. “É um absurdo e esta maioria tem de aproveitar a ocasião para acabar com este absurdo. Ninguém nos perdoaria, se não fôssemos capazes de acabar esta legislatura com uma lei de bases que proteja e salve o SNS“, disse, afirmando ainda que o Governo tem andado a atrasar este processo.

Governo está a “contrariar o que ficou aprovado”

Questionada sobre o porquê de o partido não ter feito questão que os professores fossem uma matéria orçamental, Catarina Martins respondeu que “o Governo é que fez um bypass ao Orçamento“. “Aprovámos um Orçamento no ano passado que dizia que o tempo de serviço tinha de ser contado para todos os funcionários públicos. O descongelamento é que podia ser faseado. O Governo apresentou um decreto-lei sobre professores em que só conta uma parte, não faz o que está no OE. Do nosso ponto de vista, estão a contrariar o que ficou aprovado“, no Orçamento do Estado para 2018.

Recusando admitir que exista um aumento da animosidade com o Governo — Catarina Martins prefere falar em “relações de força” –, a líder bloquista admite que o Bloco gostaria de ter um papel assinado depois de 2019. “Não é novidade para ninguém que nós, no BE, gostamos de ter as coisas escritas e claras. É óbvio. Fizemos isso em 2015 e no acordo para Lisboa. O compromisso político não é só um problema de oportunidade, de conveniência momentânea. Tem de ter como base compromissos mais vastos, compromissos com o país como o de recuperar as pensões ou baixar o número de alunos por turma ou ter mais manuais gratuitos. Estava escrito e é forte por isso. A clareza é a grande força desta legislatura”. concluiu.

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Vistos Gold: Investimento cai 5% em setembro para 37 milhões de euros

  • Lusa
  • 18 Outubro 2018

O investimento resultante da atribuição de vistos 'gold' caiu 19% face a agosto. Em setembro foram atribuídos 64 vistos dourados, 61 no que respeita ao requisito de aquisição de imóveis.

O investimento resultante da atribuição de vistos ‘gold’ caiu 5% em setembro, em termos homólogos, para 37 milhões de euros, e 19% face a agosto, de acordo com os dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em setembro, o investimento resultante da concessão de Autorização de Residência para atividade de Investimento (ARI) totalizou 37.042.550,61 euros, uma descida de 5% face aos 39.189.911,93 euros registados em igual mês de 2017. Face a agosto, o investimento recuou 19%.

No mês passado foram atribuídos 64 vistos ‘dourados, 61 no que respeita ao requisito de aquisição de imóveis, num total de investimento de 33.914.447,17 euros, dos quais 3.689.120 euros por via de compra de imobiliário para fins de reabilitação urbana (10 vistos concedidos). Foram ainda atribuídos três vistos dourados por via da transferência de capital, totalizando em setembro 3.128.103,44 euros.

O investimento obtido nos nove primeiros meses do ano ascendeu a 592.885.552,59 euros, uma descida de 19% face a igual período de 2017.

Em quase seis anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado totalizou 4.004.151.394,98 euros em setembro, com a aquisição de bens imóveis a somar 3.630.878.531,35 euros.

A transferência de capital totalizou até setembro um investimento captado de 373.272.863,63 euros e a aquisição de bens imóveis 3.630.878.531,35 euros, segundo os dados estatísticos. Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 6.562 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017 e 1.009 em 2018.

Até setembro, em termos acumulados, foram atribuídos 6.202 vistos ‘dourados’ por via da compra de imóveis, dos quais 196 tendo em vista a reabilitação urbana. Por requisito da transferência de capital os vistos concedidos totalizam 348 e por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho, 12.

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (3.952), seguida do Brasil (590), África do Sul (262), Turquia (247) e Rússia (228). Desde o início do programa foram atribuídas 11.125 autorizações de residência a familiares reagrupados, sendo 1.810 este ano.

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Raize acumula ganhos de 2,5% após três meses de estreia em bolsa

Há exatamente três meses em bolsa, a Raize acumula ganhos de 2,5%. Ainda nesta sessão, o PSI-20 abriu em alta, contrariando a tendência negativa que se vive na Europa.

A bolsa nacional abriu esta sessão em alta, contrariando a tendência negativa que se vive nas restantes praças europeias, pressionadas pela guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional estão as cotadas do setor energético e, a impedir uma subida mais expressiva, estão as papeleiras. Esta quinta-feira completam-se três meses desde que a Raize entrou para a bolsa de Lisboa, acumulando uma valorização de 2,5%, tendo registado um máximo de 2,4 euros.

Foi a 18 de julho que a Raize entrou para a bolsa, tendo-se estreado com uma valorização de 10%. Nestes três meses, a empresa já acumulou ganhos de 2,5%, tendo negociado, em média, 7.916 ações por dia. Ao todo foram negociadas 453.325 ações, sendo que 102.496 se trocaram logo na primeira sessão. Desde essa altura, a Raize bateu um máximo de 2,4 euros, naquela que representou a segunda sessão em bolsa.

Nesta sessão, o PSI-20 segue a valorizar 0,28% para 5.071,97 pontos, enquanto nos restantes mercados europeus o cenário não é tão positivo. O Stoxx-600 recua 0,03% para 363,42 pontos, assim como o italiano FTSE que cai 0,11% para 19.434,35 pontos. A Europa iniciou o dia em queda, pressionada pela guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, numa altura em que a economia chinesa enfrenta pressões crescentes para baixo, levando o Governo a tomar medidas para evitar flutuações de crescimento, diz a Reuters.

De entre as 18 cotadas nacionais, dez estão em alta, seis em queda e duas inalteradas. A puxar pelo PSI-20 está o setor energético, com destaque para a Galp Energia que valoriza 0,83% para 15,76 euros, no dia em que o barril de Brent cota nos 79,81 dólares. Por sua vez, a EDP avança 0,16% para 3,145 euros e a EDP Renováveis sobe 0,18% para 8,15 euros. Também a REN se mantém no verde, com os títulos a somarem 0,42% para os 2,398 euros.

Ainda nos ganhos está o BCP, que valoriza 0,21% para 0,235 euros, e a Nos, que soma 0,97% para 5,18 euros.

A travar uma subida mais expressiva do principal índice bolsista nacional estão as papeleiras: a Semapa recua 0,36% para 16,64 euros, assim como a Altri que desvaloriza 1,23% para os 7,25 euros. Por sua vez, a Navigator — cuja fábrica da Figueira da Foz se encontra parada por causa dos estragos provocados pelo furacão Leslie — mantém-se acima da linha de água e soma 0,09% para 4,222 euros. Segundo um researchdo BPI, o impacto do encerramento da fábrica representa 0,5% das receitas e EBITDA estimados para a Navigator em 2018.

(Notícia atualizada às 8h43)

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Hoje nas notícias: rendas, energia e pensões

  • ECO
  • 18 Outubro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As primeiras páginas do jornais estão dominadas pela decisão do Executivo de travar as pensões antecipadas — só estão disponíveis para quem tem trabalha desde os 20 anos. José Soeiro afirma que os limites anunciados para as pensões antecipadas não constam na lei do Orçamento, e que o Bloco não acompanha a ideia. Por outro lado, a líder bloquista, Catarina Martins, revela que a nomeação de João Galamba para a pasta da Energia surpreendeu. A proposta do PS aprovada no Parlamento prevê que os contratos de arrendamento voltam a ter duração mínima de um ano. Esta e outras notícias marcam as manchetes nacionais.

“Esperemos que não haja retrocessos” no setor da Energia, diz Catarina Martins

Depois de uma remodelação governamental do Executivo de António Costa, Catarina Martins diz encarar estas alterações com preocupação, admitindo que o Bloco de Esquerda (BE) ficou “surpreendido” com a nomeação de João Galamba para a pasta da Energia. Sobre a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, em entrevista ao Público e à Renascença, a deputada mostrou-se otimista, considerando que esta proposta “está em linha” com os demais anos. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

 

Chefe do Exército resignou-se depois de reunião com ministro

O general Rovisco Duarte apresentou a demissão na passada quarta-feira, e, no pedido de resignação enviado ao Presidente da República, invoca razões pessoais. Já na carta enviada aos militares do Exército, a saída é justificada com as circunstâncias políticas. Esta decisão veio no seguimento de uma reunião com o novo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, na terça-feira. O Chefe do Estado-Maior do Exército terminava o mandato em abril, mas estava debaixo de fogo pelo caso do roubo das armas de Tancos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Rendas passam a ter duração mínima de um ano

Os contratos de arrendamento voltam a ter um limite mínimo de um ano. A proposta do PS aprovada esta quarta-feira no Parlamento com o apoio do Bloco e do PCP, em votação indiciária, no grupo de trabalho da habitação, determina que ainda que os contratos são automaticamente renovados por três anos se o senhoria nada disser em contrário. Em causa está a tentativa de dar estabilidade aos contratos de arrendamento para a habitação e impedir que estes sejam celebrados por prazos muito curtos que obrigam os inquilinos a uma constante procura por uma nova casa ou que permitem aumentos das rendas contratadas inicialmente. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

 

 

Faurecia vai abrir centro de operações em Santa Maria da Feira

A fabricante francesa de peças para automóveis Faurecia vai instalar um centro de operações em Santa Maria da Feira. Vão ter no total 400 trabalhadores nestes serviços centrais, dos quais aproximadamente 300 serão do estrangeiro ou de outras instalações da fabricante francesa em Portugal, e os restantes serão contratados. A Faurecia já tem em Portugal seis fábricas, um centro de tecnologias de informação e duas joint ventures. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Bloco não acompanha Governo nas alterações às pensões antecipadas

As condições de acesso às pensões antecipadas foram alteradas, e a partir de outubro, só poderá reformar-se antecipadamente quem aos 60 anos de idade já conte com 40 de contribuições. O Bloco de Esquerda “não acompanha a ideia de que esta deva ser a condição única de acesso às reformas antecipadas”, afirma o deputado José Soeiro, em declarações à TSF. O deputado adianta ainda que este limite não consta na lei do Orçamento, e que será discutido na especialidade. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

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Rendas passam a ter duração mínima de um ano

  • ECO
  • 18 Outubro 2018

O PS propôs, PCP e Bloco apoiam. Os contratos de arrendamento passam a ter obrigatoriamente a duração de um ano. E renovam automaticamente por mais três se nada for dito em contrário.

Os contratos de arrendamento voltam a ter um limite mínimo de um ano. A proposta do PS aprovada esta quarta-feira no Parlamento com o apoio do Bloco e do PCP, em votação indiciária, no grupo de trabalho da habitação, determina que ainda que os contratos são automaticamente renovados por três anos se o senhorio nada disser em contrário, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Além disso, nos primeiros três anos do contrato, o senhorio não se pode opor à renovação do mesmo a menos que precise da casa para si ou para os seus filhos

Em causa está a tentativa de dar estabilidade aos contratos de arrendamento para a habitação e impedir que estes sejam celebrados por prazos muito curtos que obrigam os inquilinos a uma constante procura por uma nova casa ou que permitem aumentos das rendas contratadas inicialmente.

As novas regras ditam ainda que os contratos que forem fixados com prazos inferiores a um ano são automaticamente atualizados para este novo horizonte temporal.

De fora das novas regras ficam apenas os contratos para habitação não permanente e para fins transitórios, como estadias por razões profissionais, educação e formação ou natureza turística. Nestes casos não há prazo mínimo, mas se nada for estipulado pressupõe-se que são cinco anos. Quanto a renovação também é automática por mais cinco anos se não for dito nada em contrário.

Ficou ainda decidido na mesma reunião que os inquilinos vão poder passar a recorrer ao Balcão de Arrendamento (BNA) para exigir aos senhorios o pagamento das obras que fizeram nas casas em substituição dos proprietários. Mas também que se o inquilino se atrasar no pagamento da renda terá de pagar uma indemnização correspondente a 20% do montante em dívida (uma redução face aos 50% agora previstos). O grupo de trabalho decidiu também que o senhorio só pode resolver o contrato se tiver informado o inquilino por carta registada com aviso de receção depois do terceiro atraso no pagamento renda.

Foi ainda aprovado que a lei passe a prever uma isenção fiscal para as indemnizações pagas aos inquilinos nos casos em que o proprietário queira denunciar o contrato de arrendamento porque precisa da casa para sua habitação própria ou dos filhos. Até aqui essa indemnização era tributada em sede de IRS (categoria G).

Por outro lado, deixa de ser obrigatório que a pessoa a quem é transmitido o contrato de arrendamento em caso de morte residisse na casa há mais de um ano e são estendidas aos deficientes as regras já previstas para os inquilinos com mais de 65 anos com deficiência igula ou superior a 60%.

As votações prosseguem na próxima semana, mas depois terão de ser confirmadas em comissão, antes de subirem a plenário para a votação final global que os deputados querem que aconteça antes da discussão da proposta de Orçamento o Estado para 2019.

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Sabia que as datas de entrega dos impostos mudaram? Conheça os novos prazos

Do IRS, ao IRC passando pelo IMI, a proposta de Orçamento do Estado para 2019 traz novidades no que diz respeito às datas de entrega dos vários impostos.

Portugal é frequentemente criticado pela falta de estabilidade fiscal. Está sempre tudo a mudar. O próximo ano não será diferente. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado entregue na segunda-feira no Parlamento, há novas datas para a entrega de três imposto: IRS, IRC e IMI.

Começando pelo IRS, os contribuintes vão passam a ter mais um mês para entregar a sua declaração. O prazo deixa de ser 31 de maio e estende-se a 30 de junho. Esta mudança vem acompanhada de outras, decorrentes das obrigações declarativas inerentes a este imposto. Assim, os contribuintes passam a ter mais tempo (dez dias) para validar as suas faturas no portal e-fatura. Ou seja, podem fazê-lo até 25 de fevereiro. Também passam a ter mais tempo para reclamar, caso detetem omissões. A nova data é 31 de março e não 15 de março como acontecia este ano. E, finalmente, o Fisco também ganha 15 dias para disponibilizar “no Portal das Finanças o montante das deduções à coleta”: até 15 de março “do ano seguinte ao da emissão das faturas”, revela a proposta de Orçamento.

Esta mudança ao nível dos prazos do IRS permite que a entrega das declarações dos contribuintes singulares deixe de coincidir com a das empresas, que se mantém a 31 de maio. Mas ao nível do IRC também há mudanças. A entrega da declaração de rendimentos após cessação de atividade deixa de ser obrigatoriamente 30 dias depois de a empresa fechar atividade e passa a ser o último dia do terceiro mês seguinte ao do encerramento da atividade da empresa.

Depois há também mudanças ao nível do IMI, de modo a permitir que mais contribuintes possam pagar este imposto municipal a prestações. O Orçamento do Estado para 2019 determina que sempre que o impostos seja superior a cem euros possa ser paga em tranches. Atualmente, o IMI pode ser pago de três formas: de uma só vez, durante o mês de abril, quando o seu montante é igual ou inferior a 250 euros; em duas prestações, em abril e novembro, quando é superior a 250 euros ou em três prestações — abril, julho e novembro –, quando o seu montante é superior a 500 euros.

Em 2019, se o valor for inferior a 100 euros, o pagamento poderá ser efetuado um mês mais tarde, em maio. Para os contribuintes que têm de pagar entre 100 e 500 euros podem fazê-lo em duas prestações que vencem em maio e novembro. E, finalmente, para montantes superiores a 500 euros, o pagamento será feito em três prestações, nos meses de maio, agosto e novembro.

 

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Governo quer esgotar Portugal 2020 em ano de eleições

No OE para 2019 o Governo define como meta comprometer 95% do Portugal 2020. Os fundos deverão alavancar 30 mil milhões de investimento público e privado.

O Governo pretende comprometer quase totalmente a dotação do Portugal 2020 no próximo ano. De acordo com a proposta do Orçamento do Estado, o objetivo é “atingir um nível de absorção de fundos, no final do ano, de 95% do orçamento total 2014-2020″. Isto significa que, em 2019, ano que terá três atos eleitorais, o Executivo espera, com cerca de quatro mil milhões de euros comunitários, alavancar um investimento de seis mil milhões.

Na proposta de Orçamento, o Executivo estabelece algumas metas. Para 2018, o Executivo está a trabalhar para comprometer 75% dos fundos do Portugal, sendo que, os dados até 31 de agosto revelam que essa taxa está em 68%, o mesmo valor de 30 de junho. “A carteira de aprovações, em 31 de agosto, é constituída por mais de 30.000 projetos que, totalizando um investimento de 21,8 mil milhões de euros, beneficia de fundos comunitários de 14,6 mil milhões de euros”, pode ler-se no relatório do Orçamento.

As previsões apontam para que este ano termine com 24,04 mil milhões de euros de investimento, alavancado por 16,05 mil milhões do Portugal 2020. Para o próximo, os valores sobem para 30,44 mil milhões de investimento (público e privado) apoiado por 20,33 mil milhões do quadro comunitário.

Valores em milhões de euros

Em termos de investimento público, a meta é que o investimento “induzido por fundos europeus em 2019 poderá atingir cerca de mil milhões de euros“, diz o Orçamento. “Este valor representa um crescimento de 36% do total da execução prevista para o final do corrente ano“, acrescenta o documento.

A maior fatia será destinada a infraestruturas de apoio às empresas (406 milhões de euros), mas será o ambiente e o desenvolvimento urbano que registará o maior crescimento anual (55%) graças à execução de projetos como a extensão das linhas de metro de Lisboa e do Porto, o sistema e mobilidade do Mondego ou ainda a modernização da linha de Cascais.

Em termos globais, o Executivo prevê que o investimento público cresça de 4.144 milhões de euros, em 2018, para 4.853 milhões de euros em 2019. Ou seja, “uma taxa crescimento acima de 10%”. “Antevê-se ainda que este crescimento aumente nos próximos anos, refletindo a maior execução dos fundos estruturais associados ao Portugal 2020, com um pico em 2022”, precisa o relatório do OE.

O objetivo de atingir uma taxa de compromisso de 95% em 2019 significa que o Executivo pretende aprovar candidaturas ao longo do próximo ano cujo incentivo corresponda a 20% da dotação do Portugal do Portugal 2020 (cinco mil milhões de euros), isto partindo do princípio que consegue comprometer mais 7% do quadro comunitário em quatro meses, tal como está previsto no OE.

Não seria inédito, mas seria um dos anos com mais elevada taxa de compromisso. De acordo com os relatórios trimestrais da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, em 2015, a taxa de compromisso foi de 16%, em 2016 de 25%, em 2017 foi de 18% e, este ano, tem em conta as estimativas do Executivo, será de 16%. Embora, até ao final de agosto fosse de 9%.

Pagar dois mil milhões às empresas até ao fim de 2018

No Orçamento do Estado, o Executivo reitera a promessa de atingir os dois mil milhões de euros em pagamentos às empresas até ao final do ano, “o que segundo o Executivo representaria um aumento de 65% face aos pagamento feitos no QREN (o quadro comunitário anterior). A 30 de setembro já tinham sido pagos às empresas 1.802 milhões de euros, de acordo com o último relatório mensal com a execução do Sistema de Incentivos.

No relatório do Orçamento, onde é publicada uma caixa exclusivamente dedicada ao Portugal 2020, é ainda avançado que se encontram “aprovados, nos sistemas de incentivos às empresas no Portugal 2020, perto de 13 mil projetos, dinamizando um investimento de perto de nove mil milhões de euros, com um financiamento comunitário de 4,7 mil milhões de euros”. Em setembro estavam aprovados 12.873 projetos, de acordo com o Compete.

Por outro lado, no âmbito da reprogramação dos fundos, a dotação dos sistemas de incentivos às empresas, deverá ser reforçada de modo a que seja possível “apoiar até final do PT2020 um nível de investimento de cinco mil milhões de euros, dos quais 1,7 mil milhões de euros destinar-se-ão ao desenvolvimento dos territórios de baixa densidade populacional”, diz o OE.

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5 coisas que vão marcar o dia

A discussão da "lei da Uber" no Parlamento é um dos temas em destaque no mesmo dia em que é divulgada a Síntese Económica de Conjuntura, encerra a Cimeira Europeia e decorre a greve do Metro de Lisboa

A “lei da Uber” volta ao Parlamento para serem discutidas propostas de alteração ou da respetiva revogação, num dia em que também será possível medir o pulso à economia portuguesa na divulgação da Síntese Económica de Conjuntura e em que os 28 Estados da UE reúnem-se em Conselho Europeu para discutir as migrações. Por cá, debate-se também o Orçamento do Estado de 2019 com o Porto a acolher uma conferência que conta com a presença do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Conte ainda com a paragem do Metro de Lisboa entre as 6h00 e as 10h00 devido à greve dos trabalhadores.

Parlamento discute revogação da “lei da Uber”

Nesta quinta-feira, a “lei da Uber” volta a estar na ribalta. O Parlamento discute três propostas de alteração e duas de revogação da lei que regula as plataformas eletrónicas de transporte de passageiros. As propostas de alteração são da responsabilidade do partido ecologista Os verdes. O plenário discute também dois projetos de lei do PCP e do BE, que pretendem revogar a lei ainda antes de esta entrar em vigor, a 1 de novembro.

Como vai o clima da economia?

Depois de ter apresentado uma estabilização no pico do verão, esta quinta-feira será a vez de saber qual foi a evolução da economia portuguesa no mês de setembro. O Instituto Nacional de estatística (INE) divulga a Síntese Económica de Conjuntura, que inclui o indicador de atividade económica e o indicador de clima económico relativo a Portugal.

Orçamento de 2019 em debate

O Orçamento do Estado do próximo ano é discutido nesta quinta-feira mais a Norte do país. O Campus Foz da Católica no Porto acolhe a conferência “Orçamento do Estado 2019” que conta com a presença de António Mendonça Mendes, Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. O evento começa às 8h30.

Cimeira do Euro em Bruxelas. António Costa presente

Os chefes de Estado e de Governo da UE estão reunidos nesta quinta-feira em Conselho Europeu. António Costa é um dos representantes dos 28 Estados-Membros, num dia em que o principal assunto em agenda volta a ser a questão das migrações. É expectável que o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, que ocupa a presidência rotativa da UE, apresente os avanços registados na reforma da política de asilo desde a cimeira informal de Salzburgo, em setembro.

Há greve no Metro de Lisboa

Esta quinta-feira, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão em greve, reivindicando aumentos salariais superiores aos propostos pela administração. Esta greve parcial afeta a operação do Metro entre as 06h00 e as 09h30, a que se juntam os trabalhadores administrativos entre as 10h00 e as 12h30. A empresa entretanto anunciou que prevê iniciar o serviço de transporte a partir das 10h00 de hoje.

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Um ano depois da compra, Lone Star “satisfeito”. Vê “progressos” no Novo Banco

Um ano depois da assinatura do acordo com o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução, o Lone Star revela estar "satisfeito" com o negócio. Pagou 750 milhões por 75% do banco.

Foi há um ano. A 18 de outubro de 2017, após mais de três anos de existência do banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES), o Novo Banco foi finalmente vendido. Foi nessa tarde que foi assinado o acordo que colocou parte do capital nas mãos do Lone Star, fundo norte-americano que revela ao ECO estar “satisfeito” com a operação. Salienta os “progressos alcançados” pela instituição liderada por António Ramalho, nomeadamente na redução dos ativos problemáticos.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, Sérgio Monteiro, o responsável por “montar” a operação de venda do banco, Luís Máximos dos Santos, vice-governador e responsável do Fundo de Resolução e ainda o presidente do Novo Banco, António Ramalho marcaram presença na assinatura do acordo. Do lado do Lone Star esteve presente Donald Quintin, senior managing director do fundo de investimento norte-americano.

"Estamos satisfeitos com os progressos alcançados pelo Novo Banco.”

Lone Star

De assinatura em assinatura, o Novo Banco foi finalmente vendido. Lone Star ficou com 75%, o Fundo de Resolução bancário (entidade na esfera do Estado financiada pelas contribuições dos bancos) ficou com os restantes 25%. Por esses 75%, o fundo americano pagou 750 milhões de euros, mas o investimento total à data foi de mil milhões de euros ajudando a capitalizar o banco numa altura em que os prejuízos se avolumavam.

“Através da transação de venda e do processo de recapitalização, incluindo a injeção de mil milhões de euros pela Lone Star, a posição de capital do banco melhorou significativamente”, diz o Lone Star, ao ECO. Mas já depois desta injeção, houve mais. No final do ano, perante prejuízos de 1.395,4 milhões de euros, entraram mais 792 milhões através do Fundo de Resolução, sendo que parte do dinheiro veio de um empréstimo do Estado. E o banco conta com mais 726 milhões no final deste ano, resultado do processo de limpeza de balanço.

“Estamos satisfeitos com os progressos alcançados pelo Novo Banco”, diz o fundo norte-americano. Essa satisfação prende-se, nomeadamente, com “a redução dos ativos considerados no âmbito do acordo de capital contingente do nível inicial de 7,9 mil milhões de euros para 4,9 mil milhões em 30 de junho de 2018”, acrescenta o Lone Star.

"Vamos trabalhar afincadamente para garantir que o Novo Banco seja forte, sólido, confiável e respeitado nos próximos anos.”

Lone Star

Além do esforço de limpeza de balanço, que levou a instituição a anunciar a concretização da venda de uma carteira de imobiliário, ao mesmo tempo que tem em curso a alienar mais malparado de empresas, o banco liderado por António Ramalho tem também prosseguido no processo de venda de ativos não estratégicos. Alienou várias unidades no exterior, mas também a atividade seguradora, com a venda do GNB Vida.

Isto ao mesmo tempo que vai encerrando balcões, que ditam a saída de colaboradores. Apesar de estar a encolher, o Lone Star assume o compromisso com os clientes, tanto com os particulares como com as empresas.

Pretendemos continuar a servir os clientes do banco, ao mesmo tempo que trabalhamos no reforço da sua posição no sistema bancário português, com o objetivo de o tornar um pilar forte e estável da economia, com o capital, os recursos e o conhecimento necessários para alcançar esta visão”, refere o fundo, em declarações escritas.

“Reconhecemos a força da marca do Novo Banco no trabalho diário com pequenas e médias empresas, um importante motor de crescimento em Portugal”, diz o Lone Star. “Juntos, com os reguladores, a gestão, os funcionários e os clientes, vamos continuar a trabalhar afincadamente”, refere, salientando que procurará “garantir que o Novo Banco seja forte, sólido, confiável e respeitado nos próximos anos”.

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Regularização de precários derrapa. Vieira da Silva admite que só termina em 2019

  • Lusa
  • 17 Outubro 2018

"Acreditamos que a esmagadora maioria será concluído em 2018", mas o processo de integração dos trabalhadores precários do Estado vai derrapar para o próximo ano.

O ministro do Trabalho e da Segurança Social admite que apenas em 2019 deverá ser concluído o processo de integração dos trabalhadores precários do Estado.

“Admitimos que, do ponto de vista da inserção nos serviços e da conclusão dos concursos, pode haver alguns concluídos em 2019”, afirmou Vieira da Silva aos jornalistas.

No entanto, “acreditamos que a esmagadora maioria será concluído em 2018, ainda que alguma inserção das pessoas ou situações mais complexas possam exigir que sejam definitivamente esclarecidas em 2019”, disse o ministro na conferência de imprensa de apresentação do orçamento do Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

Mais de 31 mil trabalhadores pediram a regularização do seu vínculo ao Estado, no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

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