Barbie quer igualdade de oportunidades. Homenageia mulheres inspiradoras no Dia Internacional das Raparigas

A Barbie anunciou o "Dream Gap Project", uma iniciativa que pretende chamar a atenção para os fatores limitadores que impedem as raparigas de acreditarem no seu potencial.

A Barbie continua empenhada em homenagear as mulheres, com o objetivo de transmitir às crianças exemplos de mulheres reais que vingaram nas mais diversas áreas, desde a ciência, à música ou ao desporto. Para assinalar o Dia Internacional das Raparigas, a marca de bonecas anunciou, em todo o mundo, o Dream Gap Project.

De acordo com o comunicado, trata-se de uma iniciativa que pretende chamar a atenção para os fatores limitadores que impedem as raparigas de acreditaram no seu potencial, incentivando-as assim a seguirem os seus sonhos.

Pelo terceiro ano consecutivo, os Barbie Awards distinguiram uma série de mulheres consideradas inspiradoras para as crianças portuguesas. A edição deste ano, que ocorreu na passada quinta-feira, homenageou as cantoras Ana Moura e Gisela João, a atriz Cláudia Vieira, a jornalista Conceição Queiroz, a artista plástica Joana Vasconcelos, a apresentadora Raquel Strada, a astrobióloga Zita Martins, as atletas Joana Schenker e Telma Monteiro e Madalena Amaral, a primeira comandante mulher do comando regional da Madeira da Polícia de Segurança Pública. Todas receberam bonecas idênticas a si próprias.

O Dream Gap Project pretende incentivar a sociedade a apoiar as raparigas, num momento em que, de acordo com vários estudos, a partir dos cinco anos, as crianças do sexo feminino começam a acreditar que o seu género é menos inteligente e, por isso, começam a perder a confiança nas suas competências. “Estereótipos culturais, enviesamentos implícitos e a representação nos media têm vindo a reforçar este problema que foi chamado Dream Gap“, pode ler-se no comunicado.

Num inquérito desenvolvido pela Mattel Portugal, realizado no passado mês de setembro, a questão sobre a igualdade de oportunidades assume o destaque, uma vez que 64% dos inquiridos não acreditam que as raparigas tenham, atualmente, as mesmas oportunidades profissionais que os rapazes.

Veja o vídeo da campanha deste projeto da Barbie.

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Fesap reúne-se com Centeno na expetativa de aumentos para todos

  • Marta Santos Silva
  • 12 Outubro 2018

As Finanças teriam dito que enviariam durante a semana uma proposta concreta para a Função Pública mas não aconteceu. José Abraão espera que Governo recue no faseamento do descongelamento até 2020.

Após dois adiamentos, os sindicatos da Função Pública encontram-se esta sexta-feira para a quarta reunião com o Ministério das Finanças, mas que desta vez conta com a presença de Mário Centeno, na expectativa de ter uma proposta concreta para aumentos salariais para os trabalhadores do Estado e resposta a outras reivindicações como a reposição dos 25 dias anuais de férias.

À entrada da reunião, o dirigente da Fesap, José Abraão, lamentou que a reunião tenha lugar numa sexta-feira quando o Orçamento do Estado deverá ser apresentado na segunda-feira, por não haver espaço para uma nova negociação suplementar entre este encontro e a apresentação do documento — colocando, no entanto, a hipótese de pedir estas negociações posteriormente caso seja necessário.

“Se são aumentadas todas as pensões, o que muito valorizamos”, disse o dirigente sindical, “porque não são aumentados os salários de igual valor?”, questiona, referindo-se à confirmação pelo PCP de que as pensões serão alvo de um aumento extraordinário de 10 euros em janeiro.

Para José Abraão, o Governo deveria aumentar todos os funcionários públicos, seja de forma percentual seja em valor absoluto, sem discriminar favorecendo aqueles que têm salários mais baixos, como chegou a ser proposto. “Não há funcionários de primeira e funcionários de segunda”, disse, reforçando que os salários da Administração Pública não são aumentados há uma década.

Finalmente, o sindicalista espera que nesta reunião o Governo se mostre favorável a recuar na sua proposta de fasear o pagamento do descongelamento das carreiras até 2020. “Não aceitamos que que o descongelamento das carreiras vá além desta legislatura”, acrescentou.

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Lucros do JPMorgan superam estimativas. Wall Street regressa aos ganhos

A semana foi atribulada em Wall Street, mas os bons resultados apresentados esta sexta pelo maior banco norte-americano repuseram a tranquilidade na praça. O S&P abriu a somar 1,55%.

Depois de uma semana atribulada, a tranquilidade parece ter regressado aos mercados. Na última sessão da semana, os bons resultados registados pelo JPMorgan no terceiro trimestre estão a dar gás a Wall Street. O índice tecnológico está a liderar os ganhos.

O índice de referência, o S&P 500, abriu a valorizar 1,55% para 2.770,54, tal como o Nasdaq, que soma 2,44% para 7.507,84. A acompanhar, o Dow Jones está a somar 1,42% para 25.407,63%.

Após seis sessões no vermelho — motivadas pela revisão em baixa do crescimento económico mundial pelo Fundo Monetário Internacional, pela forte subida dos juros da dívida e pela expectativa de que a Reserva Federal suba, pela quarta vez, as taxas de juro — a praça norte-americana voltou, esta sexta-feira, aos ganhos.

Esta recuperação fica a dever-se aos bons resultados anunciados pelo maior banco norte-americano, no terceiro trimestre do ano. De julho a setembro, o JPMorgan viu os seus resultados líquidos aumentarem para 8,38 mil milhões de dólares, valor que compara com os 6,73 mil milhões de dólares registados no período homólogo. Também os lucros por ação do banco levedaram para 2,34 dólares, ficando acima das estimativas dos analistas. As receitas, por sua vez, subiram 5,2% para 27,82 mil milhões de dólares e a margem financeira aumentou 7% para 14,1 mil milhões de dólares.

Neste cenário, esta sexta-feira, os títulos do banco liderado por Jamie Dimon estão a valorizar 1,33% para 109,57 dólares.

Ainda esta tarde devem ser conhecidos também os resultados do Citigroup e do Wells Fargo, que entretanto já estão a ver as suas ações subir, respetivamente, 3,48% para 70,76 dólares e 2,76% para 52,84 dólares.

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É “de fibra” que é feita a próxima Procuradora-Geral da República. O perfil de Lucília Gago

Depois de ter sido especulada a recondução de Joana Marques Vidal, Marcelo nomeou a ex-diretora do DIAP como sua sucessora. A magistrada toma posse hoje, às 15.00.

Lucília Gago foi a “primeira escolha e primeira aceitação”. As palavras são de António Costa que, perante o cenário da possível recondução da atual procuradora, provou que o futuro da Procuradoria-Geral da República (PGR) deve passar de testemunho, para assegurar um mandato “longo e único”. Testemunho que, desta forma, passará novamente para uma mulher: a segunda a ocupar o cargo mais alto deste ministério na história portuguesa.

Com a aprovação de Marcelo Rebelo de Sousa, a nova titular da investigação criminal toma posse hoje, às 15.00, iniciando um mandato para os próximos seis anos. Não sendo um nome sonante para a opinião pública, Lucília Gago conta com uma carreira de quase 40 anos na magistratura e na procuradoria, sendo considerada o braço direito de Joana Marques Vidal.

Conhecida por ser “de fibra” e “discreta”, segundo descreveram alguns pares, a magistrada soma no currículo, aos 62 anos, várias funções na PGR, mas foi na área de direito da família que se especializou, depois de uma licenciatura em Direito na Universidade de Lisboa, que terminou em 1978.

Foi diretora do DIAP de Lisboa, entre janeiro de 2016 e 2017, por escolha pessoal de Marques Vidal. Departamento por onde já tinha passado antes, numa Vara Criminal, quando em 1994 foi promovida a procuradora da República. Aqui, exerceu na secção que investiga crimes cometidos no exercício de funções públicas ou políticas, corrupção, branqueamento de capitais e criminalidade económico-financeira.

Mais recentemente, Lucília Gago fundou o gabinete de coordenação a nível nacional dos magistrados do Ministério Público na área da Família, da Criança e do Jovem, na Procuradoria-Geral da República, do qual é responsável até à data.

Discrição sim, mas “mão de ferro” também

Entre 2014 e 2015, coordenou a comissão legislativa criada para rever a lei da adoção, que datava de 1993, a convite do então ministro da Segurança Social, Luís Pedro Mota Soares (CDS).

Nessa altura ficaria conhecida por criticar o próprio MP e a magistratura judicial por existirem “falhanços” no processo de adoção, muito por culpa dos magistrados que os decidem, que “não recebem a formação devida” e não sabem “dar resposta a estas matérias de uma forma suficientemente abrangente”. Palavras duras que foram proferidas pela procuradora em plena Assembleia da República e que mostram bem como, apesar da sua aversão ao mediatismo, a sua frontalidade poderá ser uma das suas maiores armas.

Lucília Gago foi também professora do Centro de Estudos Judiciários, até 2016, e esteve à frente do departamento de Direito de Família, a sua especialidade. Esteve também no Tribunal da Relação de Lisboa, tendo investigado casos como o das viagens fantasma dos deputados, e no Tribunal de Família e Menores.

No CEJ escreveu o livro “Violência Doméstica – implicações sociológicas, psicológicas e jurídicas do fenómeno”. Foi ainda membro dos conselhos de redação das Revistas do Ministério Público e do Centro de Estudos Judiciários.

Entre as várias características da magistrada, o primeiro-ministro salientou a sua “experiência profissional diversificada”, a “antiguidade”, o “prestígio” e “a forma como tem exercido as suas funções” para justificar a sua decisão.

Já na nota de Belém pode ler-se que “Lucília Gago garante, pela sua pertença ao Ministério Público, pela sua carreira e pela sua atual integração na Procuradoria-Geral da República – isto é, no centro da magistratura – a continuidade da linha de salvaguarda do Estado de Direito Democrático”, mostrando que, apesar de o mandato de Marques Vidal chegar ao fim, o Governo espera agora que a sucessora dê continuação ao seu legado.

O legado a herdar

Entre os processos que lhe passarão para as mãos contam-se seis:

  1. O caso Monte Branco, que investiga o circuito financeiro entre gestores de fortunas suíços e os seus clientes portugueses, em particular do BPN;
  2. O caso “Universo Espírito Santo”, que investiga alegadas irregularidades e ilícitos criminais na gestão do Banco Espírito Santo;
  3. O caso EDP, que investiga alegados favorecimentos à empresa com a extinção dos antigos contratos de aquisição de energia (CAE) e a assinatura dos instrumentos chamados custos para a manutenção do equilíbrio contratual (CMEC);
  4. O processo “Cash-ball”, que envolve funcionários do Sporting suspeitos de crime de corrupção, em jogos de andebol e futebol;
  5. A operação “Tutti-Frutti”, que se centra na investigação de contratos adjudicados por três juntas de freguesia lideradas pelo PSD a empresas de militantes sociais-democratas;
  6. O caso “Mala Ciao”, que investiga a suspeita de que o Benfica terá utilizado um sistema estrutural de corrupção que permitiria aliciar quer os clubes adversários, quer os próprios jogadores adversários.

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TAP quer Montijo “o mais rápido possível” e taxas mais baixas na Portela

  • Lusa
  • 12 Outubro 2018

O presidente executivo da TAP pede celeridade no novo aeroporto ao mesmo tempo que defende que sejam praticadas taxas mais baixas na Portela.

O presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, quer o aeroporto do Montijo pronto “o mais rápido possível” e que, com a sua conclusão, a ANA assegure um novo contrato com revisão de taxas aeroportuárias na Portela.

“Desejamos que o processo esteja concluído e que esteja pronto o mais rápido possível e que as tarifas na Portela diminuam”, disse aos jornalistas o gestor, falando à margem do lançamento das novas ementas de classe económica médio curso da TAP Air Portugal, em Lisboa.

Antonoaldo Neves lembrou que as taxas na Portela são atualmente “as mais caras que a TAP paga no mundo inteiro” e, por isso, defende que as negociações com vista à conclusão do aeroporto do Montijo “assegurem que no contrato com a Portela” haja uma revisão das taxas, para que estas possam ser “competitivas”.

"Desejamos que o processo esteja concluído e que esteja pronto o mais rápido possível e que as tarifas na Portela diminuam.”

Antonoaldo Neves

Presidente executivo da TAP

O presidente executivo da empresa reiterou ainda que a TAP “não cogita em hipótese nenhuma” dividir o seu ‘hub’ numa mesma cidade, mas deseja que esta situação fique concluída o mais rapidamente possível de forma a responder ao aumento de tráfego aéreo nesta região.

“A TAP tem um ‘hub’ em Lisboa e não se divide um ‘hub’ numa mesma cidade. Nenhuma companhia no mundo o faz. Não passa pela cabeça de quem está na aviação há muito tempo voos noutro aeroporto que não seja no seu ‘hub’ numa mesma cidade. Isso não tem o menor cabimento”, disse.

Esta semana, o presidente executivo da ANA-Aeroportos de Portugal garantiu que o novo aeroporto do Montijo não será ‘low cost’ (baixo custo), mas de “qualidade fantástica de serviço” e dirigido a transportadoras com rotas “ponto a ponto”, ou seja, sem correspondências.

Thierry Ligonnière recordou que o atual aeroporto, Humberto Delgado, vai manter o seu papel de ‘hub’ (plataforma de ligações aéreas), nomeadamente da TAP, enquanto a estrutura complementar prevista para o Montijo será para “ponto a ponto, para as companhias que o desejarem”.

“A segregação não é no modelo económico. O Montijo será um modelo ponto a ponto e não ‘low cost’. Terá uma qualidade fantástica de serviço e estará dedicado a companhias dedicadas a ponto a ponto”, precisou.

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17 horas e 52 minutos depois, voo mais longo do mundo chegou a Nova Iorque

  • Lusa
  • 12 Outubro 2018

Partiu de Singapura para Nova Iorque. Aterrou na "big apple" 17 horas e 52 minutos depois de levantar naquele que é o voo comercial mais longo do mundo.

O voo comercial mais longo do mundo chegou a Nova Iorque, tendo partido quinta-feira de Singapura, depois de quase 18 horas sem escalas, informou o site online do aeroporto de Newark, nos Estados-Unidos.

O voo SQ22, da Singapore Airlines, chegou hoje às 05h29 locais (08h29 em Lisboa) ao Aeroporto Internacional de Newark, em Nova Iorque, depois de ter descolado às 23h37 de quinta-feira (16h35 em Lisboa) de Singapura, ou seja 17h52 de voo e mais de 16.000 quilómetros percorridos, sem escalas.

Este foi o voo inaugural, e o serviço regular começa no dia 18 de outubro, segundo a EFE.

Segundo a companhia aérea, o Airbus A350-900ULR transportou 161 passageiros, 67 deles na classe “business” e outros 94 em “premium economy”, tem mais espaço e um design especial para reduzir o conhecido “jet lag”.

A companhia asiática acede assim ao primeiro lugar na classificação dos voos mais longos.

Até agora, o voo mais longo do mundo era o da companhia aérea australiana Qatar Airways que liga Doha à cidade de Auckland, na Nova Zelândia, um voo de 17 horas e 15 minutos que percorre uma distância de 14.200 quilómetros.

Em setembro, a Airbus entregou à Singapore Airlines o primeiro A350-900 ULR, que consome 25% menos combustível que os seus antecessores.

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Câmara de Lisboa duplica taxa turística. Passa a ser de dois euros em 2019

  • Lusa
  • 12 Outubro 2018

Vai haver “um aumento de 100% da taxa turística, que vai passar de um para dois euros por noite”, a partir de 1 de janeiro do próximo ano.

A Câmara de Lisboa vai aumentar a Taxa Municipal Turística em 2019, de um para dois euros por noite, para reforçar a limpeza urbana e os transportes nas zonas com maior pressão do turismo, anunciou a autarquia.

O vereador do Bloco de Esquerda (BE), Manuel Grilo, adiantou à Lusa que haverá “um aumento de 100% da taxa turística, que vai passar de um para dois euros por noite”, a partir de 1 de janeiro do próximo ano.

“A receita desta taxa turística será naturalmente encaminhada para atender em especial às questões da limpeza urbana e dos transportes nas zonas em que o turismo tem uma maior pressão, uma maior expressão e, portanto, têm maiores problemas nestes domínios”, vincou o vereador da Educação e dos Direitos Sociais.

No acordo de governação da cidade firmado entre PS (que lidera o executivo) e BE, após as últimas eleições autárquicas, constava que o valor da taxa iria ser reavaliado até 1 de janeiro de 2019.

Aprovada em 2014, a Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.

Isentos deste pagamento estão as crianças até 13 anos, assim como quem pernoita na cidade para obter tratamento médico e os seus acompanhantes.

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Há mais de 2.000 “multas da Uber”. IMT abre a porta a perdão

  • Lusa
  • 12 Outubro 2018

Ao abrigo de uma lei de 2016, existem mais de 2.000 multas a motoristas e parceiros das plataformas de transporte. Mas o IMT já admite a possibilidade de perdão das coimas, por causa da nova lei.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) confirmou que existem 2.297 contraordenações às plataformas eletrónicas de transporte, revelando que terão de ser “analisadas e enquadradas” após a entrada em vigor da lei que irá regular o transporte em veículos descaracterizados. A entidade abre ainda a porta ao perdão de coimas associadas à atividade dos motoristas ao serviço de aplicações como a Uber, Cabify, Taxify e Chauffeur Privé.

Em resposta à agência Lusa, o IMT avançou que a lei 35/2016, que veio regulamentar o acesso à atividade e ao mercado dos transportes em táxi, reforçando as medidas dissuasoras da atividade ilegal neste setor, foi possível instaurar um total de 2.297 processos de contraordenação. Em 2016 foram levantadas 34 contraordenações, em 2017 1.628 e durante 2018 foram passadas 635.

Existem duas tipologias de infração: quanto ao exercício da atividade sem o alvará, tendo o IMT registado 517 processos; e quanto à prática de angariação, com recurso a sistemas de comunicações eletrónicas, de serviços para viaturas sem alvará, que registou 1.780 processos.

De acordo com a nota do IMT, atendendo que a prática das infrações ocorreu no âmbito de um determinado quadro legal (lei 35/2016), os processos em curso “terão que ser analisados e enquadrados no novo regime, de acordo com a tipologia infracional, a data dos factos e qual o regime que se mostra mais favorável aos arguidos”.

“Assim, no que se refere aos processos de contraordenação, e em geral, há que ter presente que a estes se aplica o princípio constitucional ‘do tratamento mais favorável ao arguido’”, refere o IMT. Desta forma, o instituto adianta que “não poderá assumir que os processos instaurados deixarão de ter cabimento”, lembrando que “há que proceder a uma análise dos mesmos de forma individualizada considerando perante o caso concreto qual o regime aplicável. Quanto ao valor das coimas, adianta o IMT que “só após decisão da autoridade administrativa competente em processo de contraordenação, sem que tenha havido impugnação judicial, é que podem ser apurados os valores”.

As associações representativas dos taxistas pediram na quinta-feira esclarecimentos aos grupos parlamentares sobre a alegada possibilidade de o Governo vir a perdoar 4,6 milhões de euros das contraordenações às plataformas eletrónicas de transporte. Em comunicado, a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) e a ANTRAL adiantam que o pedido surge depois de terem sido divulgadas notícias de que estariam pendentes no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) “2.297 processos de contraordenações instaurados aos operadores das plataformas, por violação da Lei 35/2016, dos quais resulta, feitos os cálculos pela respetiva coima mínima, o valor global de 4,6 milhões de euros”.

A lei 35/2016, que entrou em vigor em novembro de 2016, regulamenta o acesso à atividade e ao mercado dos transportes em táxi e fortalece as “medidas dissuasoras de atividade ilegal” no setor. As coimas pelo exercício ilegal de transporte de táxi foram reforçadas com essa lei. Pelo exercício da atividade sem o alvará, as coimas passaram a ser entre 2.000 e 4.500 euros (pessoa singular) e entre 5.000 e 15.000 (pessoa coletiva).

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O PS adiou a votação das propostas sobre habitação para terça-feira, porque precisa de mais tempo para avaliar o que deve fazer. O PSD admite dialogar, caso o PS apresente propostas de alteração. Investidores estão a transferir capital para as outras cotadas da Sonae, isto após a empresa ter deixado cair a oferta de venda de ações da unidade de retalho, devido à turbulência nas bolsas.

Caso o Partido Socialista apresente propostas de alteração ao seu pacote de medida para a habitação que vão ao encontro daquilo que é defendido pelo PSD, os social-democratas estão abertos ao diálogo, confirmou o ECO.

Tanto a Sonae como a Sonae Capital estão a brilhar na bolsa de Lisboa, atraindo os investidores que contavam participar na oferta pública de venda (OPV) da unidade de retalho, entretanto cancelada devido “às condições adversas do mercado”.

O BCP agendou uma assembleia geral de acionistas para o dia 5 de novembro que abre caminho para que o banco liderado por Miguel Maya possa pagar novamente dividendos no futuro. Ações aceleram 2% no arranque da bolsa de Lisboa.

Se vai abastecer o depósito do seu automóvel, espere pela próxima semana. Os combustíveis preparam-se para registar descidas nos preços. O litro da gasolina vai cair três cêntimos. O gasóleo também vai descer, mas menos:ficará meio cêntimo mais barato.

O diretor-geral da Eleven Sports em Portugal, Jorge Pavão de Sousa, ainda acredita que a operadora Nowo consiga um acordo com a Meo, a Nos e a Vodafone, para pôr nas plataformas de televisão destas empresas o conteúdo que “roubou” à Sport TV: a Liga dos Campeões da UEFA. Diz saber que têm havido “avanços e recuos”, alguns a cerca de hora e meia dos jogos, numa negociação que dura há meses.

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Qual a probabilidade de Portugal sair do “lixo” da Moody’s?

Governo e analistas acreditam que a mais maldisposta das agências vai melhorar o rating esta sexta-feira. Mas quais são as probabilidades disso acontecer?

Qual a probabilidade de a Moody’s, a mais maldisposta das agências de rating, tirar Portugal do “lixo” já esta sexta-feira? O Governo e os analistas parecem apostados numa subida da notação da dívida portuguesa perante a melhoria das condições económicas do país. Mas, para lá dos argumentos financeiros, também o histórico das decisões da agência parece jogar a favor do país.

Em média, a Moody’s toma sempre uma ação (ou sobe ou desce o rating) no espaço de um ano após ter colocado esse rating sob a perspetiva “positiva” ou “negativa”. E é precisamente esse o caso português. Passa agora um ano desde que a agência norte-americana melhorou o outlook da dívida portuguesa (Ba1) para “positivo” e, se as estatísticas contarem para alguma coisa, então Portugal subirá ao campeonato das dívidas com o título de qualidade de investimento.

A acontecer, uma decisão favorável da Moody’s não vai apanhar desprevenido o Governo. Ainda esta quinta-feira, Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado Adjunto e das Finanças, disse que tem “uma elevada expectativa de que em breve a dívida portuguesa possa a merecer o grau de investimento por parte de todas as principais empresas de notação financeira”.

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Também não apanhará desprevenido o Commerzbank: “A Moody’s deverá fazer regressar Portugal para um nível de investimento de qualidade esta sexta-feira após ter colocado o outlook em positivo há um ano, perante dinâmicas macroeconómicas e orçamentais sólidas”. Isto apesar de não conhecer ainda a proposta de Orçamento do Estado para 2019, a apresentar no início da próxima semana.

Para Filipe Silva, gestor de ativos do Banco Carregosa, é mesmo “uma questão de tempo” até os analistas olharem para Portugal com outros olhos. A Moody’s foi a primeira agência a colocar o país no “lixo” em 2011, nas vésperas da crise, sendo única agência entre as Big-3 a manter esse estatuto – Standard&Poor’s e Fitch já melhoraram a notação do risco da dívida o ano passado.

A Moody’s deverá fazer regressar Portugal para um nível de investimento de qualidade esta sexta-feira após ter colocado o outlook em positivo há um ano, perante dinâmicas macroeconómicas e orçamentais sólidas.

Commerzbank

Se não for esta sexta-feira, será numa das próximas revisões. A probabilidade de ser agora ou da próxima vez é muito semelhante“, diz Filipe Silva. “A descida do custo médio da dívida portuguesa e a melhoria na capacidade de a amortizar é um fator de peso. Mas a melhoria do acesso ao crédito por parte das empresas, sobretudo as PME, e a ausência de uma crise sistémica no setor financeiro são outras razões positivas”, explica.

"Se não for amanhã, será numa das próximas revisões. A probabilidade de ser amanhã ou da próxima vez é muito semelhante.”

Filipe Silva

Gestor do Banco Carregosa

Historicamente, apenas um terço dos emitentes foram revistos em alta (baixa) no espaço de 18 meses após a agência ter decidido colocar o rating com perspetiva positiva (negativa), mostram as mesmas estatísticas da Moody’s. Ou seja, se não for agora, as boas notícias surgirão apenas no próximo ano, indo ao encontro das expectativas de Steen Jakobsen, economista-chefe do Saxo Bank.

“Portugal pode argumentar que está melhor”, reconhece Jakobsen. “Se eu dirigisse uma agência de rating, daria os parabéns a Portugal pelo seu resultado, mas deixaria passar mais tempo antes de mudar as minhas ideias”, sublinhou, lembrando que uma parte da banca continua a apresentar sinais de fragilidade.

Ainda assim, quando subiu o outlook para positivo, há um ano, a Moody’s disse que estava à espera para ver uma “tendência firme de descida” na dívida pública, que se situava nos 129,5% do Produto Interno Bruto. Facto: o endividamento público chegou a junho nos 124,9% do PIB, menos cinco pontos percentuais.

"Se eu dirigisse uma agência de rating, daria os parabéns a Portugal pelo seu resultado, mas deixaria passar mais tempo antes de mudar as minhas ideias.”

Steen Jakobsen

Economista-chefe do Saxo Bank

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“Ficaríamos contentes com a Sonae MC… mas há outras operações em curso”

Paulo Rodrigues da Silva lamenta o fracasso da OPV da Sonae MC. Culpa a instabilidade nos mercados, que "é sempre difícil de prever".

Sonae falhou a oferta pública de venda (OPV) da Sonae MC. Perante a instabilidade nos mercados, a empresa não conseguiu atrair os grandes investidores, deixando assim cair por terra uma operação que teria deixado, se tivesse chegado ao fim, “muito contente” a bolsa portuguesa. Paulo Rodrigues da Silva, CEO da Euronext, lamenta, mas olha para a frente. Diz, ao ECO, que “há outras operações em curso” que vão chegar ao mercado até ao final do ano.

“Assistiu-se a quedas substanciais nos mercados acionistas nos últimos dias. Foi um período marcado por uma forte instabilidade”, diz Paulo Rodrigues da Silva. Esse contexto adverso explica o fracasso da operação da Sonae. “Perante os contactos realizados, a empresa decidiu que não era adequado” avançar com a OPV. Era “uma possibilidade que já estava prevista”, lembra o presidente da bolsa portuguesa, salientando que não foi caso único. Nos mercados Euronext houve outras duas empresas a fazerem o mesmo que a Sonae.

Ficaríamos contentes se a OPV da Sonae MC se tivesse realizado“, admite. Questionado sobre se a Sonae poderá voltar a tentar colocar o negócio do retalho em bolsa nos próximos tempos, Paulo Rodrigues da Silva diz desconhecer. “A informação que temos é que a empresa abandonou o processo. Não há informação sobre se pode voltar”, acrescenta, salientando que acredita que essas “decisões serão tomadas a seu tempo”.

Paulo Rodrigues da Silva não fica a lamentar-se pelo que não aconteceu. Antes, o responsável pelo mercado de capitais nacional prefere olhar para a frente, focando-se noutros processos. “Há outras operações em curso”, diz ao ECO, apontado para a entrada em mercado da Farminveste, empresa em processo de aquisição da Glintt que vai dispersar ações em bolsa já na próxima semana. E uma outra operação, mais pequena, que está a ser realizada pela FlexDeal.

PSI-20 à espera de novas empresas

Com o fracasso da OPV da Sonae, fica adiado o “sonho” do PSI-20 aumentar o número de empresas que o constituem. Em vez de 20, há algum tempo que o índice de referência conta apenas com 18 cotadas, o mínimo exigido pelas regras. A Sonae MC, pela dimensão, seria uma potencial candidata à subida à “primeira liga” da bolsa nacional, sendo que Paulo Rodrigues da Silva diz que, se tivesse entrado em bolsa, e se fosse elegível, não era líquido que “o índice ganhasse mais uma empresa”. “Poderia substituir uma das que está”, diz.

Apesar de ter um número de cotadas aquém do desejável, o CEO da Euronext Lisboa diz que este “não é um tema de grande discussão” na bolsa portuguesa. “A estabilidade é um valor”, diz, salientando que mudar o PSI-20 para PSI-15 ou PSI-10 poderia colocar em causa essa estabilidade. E remata: “os investidores não olham para um índice local. São investidores globais”, ou seja, olham para as empresas desse mercado, comparando-as com outros pares internacionais.

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Aeroportos portugueses registam cerca de 43 milhões de passageiros até setembro, mais 7% desde o início do ano

  • Lusa
  • 12 Outubro 2018

Os aeroportos portugueses registaram uma subida de 7% no tráfego desde o início do ano. Verificou-se também a melhor temporada de verão de sempre, com 17,3 milhões de passageiros movimentados.

Os 10 aeroportos portugueses registaram, nos primeiros nove meses do ano, um total de cerca de 43 milhões de passageiros, mais 7% que no período homólogo, anunciou esta sexta-feira a gestora aeroportuária Vinci.

Dados divulgados pela empresa francesa Vinci, que detém a ANA – Aeroportos de Portugal, revelam que, “nos primeiros nove meses do ano, 42,9 milhões de passageiros utilizaram as instalações portuguesas”, o que representa uma subida de 7% no tráfego.

A justificar este aumento está, desde logo, o acréscimo de 10,3% verificado no aeroporto de Lisboa até setembro, em comparação com o mesmo período de 2017, para um total de 22,2 milhões de passageiros.

Seguiram-se as subidas de tráfego nos aeroportos do Porto (+10,6% para 9,1 milhões de passageiros) e os dos Açores (+2,6% para 1,9 milhões de passageiros).

Em sentido inverso, verificaram-se menos passageiros em Faro (-2,3% para 7,1 milhões) e nos aeroportos da Madeira (-1,9% para 2,6 milhões).

Assinalando que “Portugal ultrapassou a marca dos 42 milhões de passageiros neste período”, a Vinci aponta que, “com a popularidade do país como destino de verão para turistas europeus – principalmente espanhóis, franceses e alemães -, as companhias aéreas de baixo custo tiveram uma muito boa temporada”.

De igual modo, a TAP “apresentou um bom desempenho”, acrescenta.

No que toca ao terceiro trimestre deste ano, entre os meses de julho e de setembro, “os 10 aeroportos portugueses registaram a melhor temporada de verão de sempre, com 17,3 milhões de passageiros movimentados”, aponta a Vinci, falando num aumento de 4,2% face ao período homólogo.

No total dos 44 aeroportos geridos pela Vinci a nível mundial, foram registados 142,8 milhões de passageiros entre janeiro e setembro deste ano, mais 6,7% do que no mesmo período de 2017. Já entre julho e setembro, o aumento foi mais contido, de 2,8%, para um total de 51,3 milhões de passageiros movimentados.

“Excluindo o desempenho do Japão, que foi negativamente afetado por uma sucessão de eventos climáticos excecionais, a taxa de crescimento foi de 6,1%” no terceiro trimestre, adianta a Vinci na nota de imprensa.

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