IKEA vai cortar 7.500 postos de trabalho a nível mundial
A cadeia sueca referiu que nem todos os países serão afetados da mesma forma. Em Portugal tem cinco lojas (Alfragide, Braga, Loures, Matosinhos e Loulé) e 2.500 trabalhadores.
A IKEA anunciou esta quarta-feira que vai cortar cerca de 7.500 postos de trabalho a nível mundial no grupo nos próximos anos, no âmbito de um processo de restruturação da cadeia de mobiliário e decoração sueca. Ao mesmo tempo, a Ingka Group, sociedade que concentra 90% das vendas da IKEA, irá criar 11.500 novos postos de trabalho.
O plano inclui novas lojas, investimentos na digitalização e um aumento da capacidade. “Vamos introduzir uma nova organização, mais adaptada para satisfazer os nossos clientes. Para a tornar possível, necessitamos de melhorar a nossa forma de trabalhar, dirigir e organizar”, refere em comunicado o diretor da IKEA Suécia.
“Continuamos a crescer consistentemente. Ao mesmo tempo, reconhecemos que o panorama do retalho está a transformar-se a uma escala e a um ritmo nunca anteriormente vistos. Sabendo que o comportamento do consumidor está a mudar rapidamente, estamos a investir e a desenvolver o negócio para ir ao encontro das suas necessidades. Vamo-nos focar em melhorar ainda mais as nossas lojas IKEA e agarrar a oportunidade para renovar e reinventar o nosso negócio, sempre com base na nossa história, cultura e valores. São os nossos valores que nos guiam diariamente e que nos ajudam a construir uma cultura inclusiva e aberta. É com base nesse espírito de equipa e de entusiasmo que continuaremos a transformarmo-nos”, explica, em comunicado, Jesper Brodin, CEO do grupo Ingka.
A cadeia sueca referiu que nem todos os países serão afetados da mesma forma sendo, Portugal, um dos mercados em que “o mais provável” é que não haja nenhum trabalhador a ter de abandonar a empresa. A IKEA emprega cerca de 160.000 empregados em 30 mercados e, de acordo com o comunicado, cerca de 7.500 em funções que “poderão tornar-se redundantes”. Em Portugal, tem cinco lojas (Alfragide, Braga, Loures, Matosinhos e Loulé) e 2.500 trabalhadores. “Nesta fase estamos a avaliar como será o reflexo desta transformação na organização nacional”, refere ainda o comunicado.
Notícia atualizada às 14h54 com mais informação.
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