Matos Fernandes tem 3,45 kva em casa. Exorta portugueses a baixarem potência contratada na luz para beneficiarem da descida do IVA
Ministro da Transição Energética reitera o apelo para que os portugueses ajustem em baixa a potência contratada na luz. Diz que tem 3,45 kva em casa, potência que vai beneficiar da redução do IVA.
Matos Fernandes tem sido alvo de críticas por ter recomendado aos portugueses para que baixem a potência contrata na eletricidade, podendo assim beneficiar da redução do IVA para 6%. Em vez de responder diretamente a cada um dos críticos, escreveu no Público, reiterando a “exortação”. Defende que as famílias devem saber a potência que contrataram junto do fornecedor e, se possível, ajustá-la em baixa, para passarem a pagar menos. Recomenda os 3,45 kva, potência que, de resto, é a que tem em casa.
“A potência contratada de minha casa é de 3,45 kva (escrevo isto porque muitos quiseram saber qual seria, insinuando que sugeri que outros fizessem o que eu não faço)”, refere o ministro da Transição Energética, acrescentando que não quer ser “exemplo para ninguém, cada um fará a sua opção”, mas insistindo na “exortação” para que os portugueses procurem adequar a potência contratada ao seu perfil de consumo.
“Suponho que a grande maioria dos portugueses não sabe qual a potência contratada que tem em casa. E a que tem, as mais das vezes, não corresponde a uma escolha informada mas a uma decisão do comercializador de energia elétrica. É normal que assim seja, não é bom que seja assim”, alerta Matos Fernandes, numa altura em que defende a medida do Orçamento do Estado para 2019 que baixa o IVA nos contratos com potência inferior a 3,46 kva — que “deverão ser cerca de 80%” dos clientes domésticos.
"Suponho que a grande maioria dos portugueses não sabe qual a potência contratada que tem em casa. E a que tem, as mais das vezes, não corresponde a uma escolha informada mas a uma decisão do comercializador de energia elétrica. É normal que assim seja, não é bom que seja assim.”
“Para o ano o preço da energia vai baixar, muito para além daquela que vier a ser a decisão do Parlamento sobre o IVA. No legado do anterior governo está escrito que a energia elétrica deveria aumentar a cada ano 1,5% a 2% acima da inflação. Este ano baixou 0,2% e em 2019 baixará 3,5%. E vai baixar pondo os principais poluidores a contribuir para essa redução a partir de transferências do Fundo Ambiental que atingirão os 160 milhões de euros, reduzindo com expressão o défice tarifário da energia que a cada ano contribui negativamente para a fixação do valor que cada um de nós paga”, remata.
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