Portos espanhóis ganham terreno aos portugueses
Os portos de Lisboa e Setúbal já registaram quebras na carga contentorizada em setembro, de 26,8% e 14,7%, respetivamente. Os portos do país vizinho apresentam-se como alternativas.
A greve dos estivadores em Setúbal, que se arrasta desde 5 de novembro, está a desviar as empresas exportadoras para outros portos. Para algumas, as infraestruturas portuárias em Espanha são também uma opção, que começam a ganhar terreno em relação às nacionais.
As empresas da região que utilizavam o porto de Setúbal estão a recorrer a Sines e Aveiro para embarcar as cargas. Mas os portos espanhóis de Vigo e até de Santander ou Algeciras têm-se mostrado cada vez mais atrativos, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
Em setembro, o movimento de cargas nos portos de Lisboa e Setúbal já sofreu quebras, de 26,8% e 14,7%, respetivamente, segundo dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes relativos à carga contentorizada. Também no mês anterior se tinham verificado recuos.
Para além de Setúbal, o sindicato dos estivadores está, até 1 de janeiro do próximo ano, em greve ao trabalho suplementar. A paralisação foi convocada para os oito portos portugueses, mas o impacto é maioritariamente sentido em Lisboa, Setúbal e na Figueira da Foz.
A greve dos estivadores em Setúbal está a afetar empresas exportadoras como a Autoeuropa, a Navigator e a Siderurgia Nacional. A Autoeuropa, que chegou a ter cerca de cinco mil veículos retidos no porto, começou esta segunda-feira a escoar a sua produção através do Porto de Leixões.
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