Não há acordo. Professores recorrem a Marcelo
Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), diz que a reunião com o Governo não resultou em nada. Foi a "reunião mais absurda que se pode imaginar".
Governo e professores continuam sem chegar a acordo. Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), diz, à saída da reunião com a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, que o Executivo não mudou nada na proposta para a recuperação do tempo de serviço congelado.
“Acabámos de sair da reunião mais absurda que se pode imaginar”, disse Mário Nogueira, em declarações citadas pelo Público. O Governo manteve a proposta de recuperar apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos reivindicados pelos sindicatos. Por isso, não houve acordo.
Agora, Nogueira fala em “guerra”. “O que é que vamos fazer? Querem guerra, guerra terão”, afirmou o responsável da Fenprof, reiterando que “os professores não aceitam que Governo algum apague o tempo de serviço dos professores”.
“Vamos pedir de imediato uma reunião aos grupos parlamentares para levar esta mensagem: o Governo hoje também desrespeitou a Assembleia da República. Vamos pedir também uma nova reunião ao senhor Presidente da República, e vamos reunir os dez sindicatos para definir o plano de lutas que vamos desenvolver durante 2019″, declarou Nogueira.
Recorde-se que depois de falhado o acordo em setembro, o Governo decidiu avançar sozinho com uma proposta unilateral que apenas previa recuperar dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos congelados aos docentes.
Por via do Orçamento do Estado para 2019, o Parlamento obrigou o Governo a voltar à mesa das negociações com os professores, reinscrevendo na lei a norma que obriga a negociar o prazo e o modo de recuperação do tempo de serviço congelado. Mas o impasse mantém-se.
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