GalpGate. Afinal, ex-secretários de Estado podem ser acusados

Depois de condenados a uma multa, TCIC não suspende o processo e os políticos envolvidos nas viagens ao Euro 2016 a convite da Galp podem agora ser acusados.

O Ministério Público pediu a suspensão provisório do processo dos três ex-secretários de Estado e o ex-assessor de António Costa, envolvidos no caso GalpGate — Rocha Andrade, João Vasconcelos, Jorge Costa Oliveira e Vitor Escária, respetivamente. Contudo, o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu rejeitar esse pedido, diz o Observador. Deverão ser acusados pelo DIAP de Lisboa.

É algo inédito, uma vez que os arguidos tinham sido já condenados a pagar apenas uma multa no valor de 4.000 euros, segundo avançou o jornal i esta segunda-feira, dia 10. A decisão esteve a cargo da juíza de instrução criminal Cláudia Pina e não é passível de ser recorrida, pelo que os autos devem prosseguir.

Em causa está a investigação do pagamento de viagens a estes políticos para assistir a jogos do Euro 2016, a convite da Galp, que terá investido mais de 150 mil euros nestes convites.

Entre os sete responsáveis da Galp envolvidos no caso está o administrador Carlos Costa Pina e dois presidentes da Câmara: Álvaro Beijinha, de Santiago do Cacém, e Nuno Mascarenhas, de Sines, que deverão ser constituídos arguidos com esta decisão.

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