BCP volta a pesar na bolsa de Lisboa. Impresa afundou 5%

A bolsa sofreu com mais uma sessão negativa por parte do BCP. A Galp Energia também pesou, assim como os CTT, no dia dos resultados. Fora do PSI-20, a Impresa derrapa após os prejuízos.

O PSI-20 terminou a sessão com nota negativa. A pesar esteve, mais uma vez, o BCP, com uma queda de mais de 1%. A Galp Energia, outro dos “pesos pesados” do índice, também contribuiu para a descida, mas as atenções dos investidores estiveram viradas para a dona da SIC. A Impresa afundou, penalizada pelos prejuízos de quase 22 milhões.

O índice nacional fechou a sessão com uma desvalorização de 0,28% para os 5.339,430 pontos. Foi a quinta sessão consecutiva de quedas para a praça nacional, isto num dia que foi positivo nas restantes praças europeias. O Stoxx 600 encerrou o dia com uma valorização de 0,36%.

O banco liderado por Nuno Amado caiu 1,49% para os 29,1 cêntimos por título, dando o mote à queda do PSI-20. Também a Galp Energia, outro dos “pesos pesados” do índice nacional, perdeu mais de 1%. A petrolífera desceu 1,35% para os 14,63 euros, acompanhando a tendência negativa do mercado de petróleo, onde o barril de Brent, referência para a Europa, se encontra a desvalorizar 0,84%.

Os CTT foram outra das cotadas a afundar. Os títulos perderam 2,29% para os 3,15 euros. A empresa liderada por Francisco Lacerda vai revelar os resultados após o fecho da bolsa, mas os analistas não esperam boas notícias: estimam uma queda de lucro de 40% em 2017.

Já a Novabase perdeu 3,79% no valor dos títulos, ressentindo-se da anunciada saída do índice. A Euronext ditou a substituição e agora será a F. Ramada a entrar em campo. Os investidores compensaram esta “nova contratação” com uma subida de 4,88% para 60 cêntimos.

A travar maiores perdas estiveram a EDP, que valorizou 0,82% para os 2,83 euros, e a Jerónimo Martins, com uma subida de 0,27% para os 15,12 euros por ação.

Já fora do índice, a Impresa também não foi mais feliz. A empresa de Pinto Balsemão assistiu a uma desvalorização de 6,37% nos títulos, que valem agora 25 cêntimo. Esta queda vem no seguimento dos prejuízos de quase 22 milhões de euros fruto das imparidades com a venda do negócio das revistas.

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EDP renova linha de crédito de 2,24 mil milhões de euros

  • ECO
  • 7 Março 2018

A elétrica liderada por António Mexia renovou uma linha de crédito que atingia a maturidade em 2020. Recorreu a 17 bancos internacionais para garantir este financiamento de mais de dois mil milhões.

A EDP assinou um contrato de financiamento no valor de 2,24 mil milhões de euros, contrato esse que vem substituir um outro, de dois mil milhões de euros, que atingia maturidade em 2020. Recorreu a 17 bancos internacionais para obter esta linha de crédito a cinco anos, podendo ser prolongada por mais dois.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa liderada por António Mexia revela que o contrato assinado, na modalidade “revolving”, tem um valor de 2,24 mil milhões, sendo este realizados “pelo prazo de cinco anos, extensível por dois anos adicionais (com consentimento dos bancos), e que permite utilizações em euros e dólares dos EUA”.

A nova linha de crédito substitui uma linha de dois mil milhões de euros contratada pela EDP em 2015 com 16 bancos, que vencia em fevereiro de 2020 e que está utilizada em 1,5 mil milhões, permitindo reforçar as fontes de liquidez do Grupo e aumentar a vida média da sua dívida”, nota a empresa no comunicado enviado ao regulador.

“A transação foi organizada pela própria EDP, contando com a participação de 17 bancos”, sendo que apenas o Santander Totta é português. Do lote fazem parte instituições como o BBVA, o Banco de Sabadell, CaixaBank, Deutsche Bank, Citigroup, JPMorgan e também o Industrial and Commercial Bank of China, conhecido como ICBC.

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Sérvulo Correia recebe Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, agraciou ontem o professor Sérvulo Correia com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, o mais alto título honorífico da ordem em causa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, agraciou ontem o professor Sérvulo Correia com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, o mais alto título honorífico da ordem em causa, pelo seu contributo ao direito e à investigação.

Durante a cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a vocação académica e cívica e solidária do agraciado, referindo, a título de exemplo, a importante defesa dos interesses de Timor-Leste a convite do Governo português.

O Presidente evocou ainda Sérvulo Correia como um dos fundadores da família europeia de professores de Direito Público, pela sua estreita ligação ao Grupo Europeu de Direito Público e um dos pioneiros na aproximação entre o pensamento jurídico da “escola” de Lisboa e de Coimbra.

Sócio fundador da Sérvulo, detém vasta experiência enquanto advogado e jurisconsulto em temas de direito administrativo, regulação e contratação pública. Atua regularmente como árbitro em matérias de Direito Público e Direito Comercial. É membro do painel de árbitros do Tribunal Permanente de Arbitragem (Haia) desde 2005.

É ainda Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e membro fundador do Grupo Europeu de Direito Público. Em 2015, recebeu o Doutoramento Honoris Causa em Direito pela Universidade de Atenas. É também membro do Board of Trustees da European Law and Governance School.

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CCA Ontier organiza Startinnovation Talks sobre Criptomoedas

A Startinnovation Team by CCA Ontier organiza, em parceria com a Fnac, mais uma sessão da Startinnovation Talks, desta vez dedicada ao tema "BIT & BLOCK: A COR DO DINHEIRO".

A Startinnovation Team by CCA ONTIER organiza, em parceria com a Fnac, mais uma sessão da Startinnovation Talks, desta vez dedicada ao tema “BIT & BLOCK: A COR DO DINHEIRO”.

Este debate, que terá lugar no dia 14 de Março, às 18h00 na Fnac do Chiado, pretende ser uma conversa informal sobre bitcoins e blockchain: o que são estes dois conceitos e que oportunidades representam, o que os une e o que os separa, de que forma poderá o blockchain revolucionar a economia nacional e que setores poderão inovar com esta tecnologia. Falamos de evolução, revolução ou bolha especulativa? E que quadro legal desenhar para esta nova realidade?

Todas estas questões irão ser respondidas pelos seguintes oradores: Filipe Castro, Co-fundador da Utrust, João Freire de Andrade, Head of Venture Capital da Big Start Ventures e Co-Fundador da Portugal Fintech, José Figueiredo, Administrador da Associação Portuguesa de Fintech e Insurtech (AFIP) e Director Geral do ComparaJá.pt e Ruca Sousa Marques, Executive Director da ‎Switch Payments.

A moderação da conversa estará a cargo de Ricardo Santos Ferreira, Subdiretor do Jornal Económico.

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Efacec vai recrutar 700 pessoas para automação e mobilidade elétrica

A empresa, detida maioritariamente por Isabel dos Santos, vai recrutar 700 profissionais até 2020. Para isso lançou hoje o programa 700 Recruta+ com foco especial na mobilidade elétrica e automação.

A Efacec, liderada por Ângelo Ramalho, vai contratar 700 profissionais até 2020. Para cumprir esse objetivo a empresa lançou, esta quarta-feira, o programa 700 Recruta +, um programa que visa o recrutamento de profissionais para os diferentes negócios da empresa, sobretudo em áreas como a mobilidade elétrica e a automação.

“Com este programa, pretendemos recrutar a nova vaga de talento que construirá a história da Efacec nos próximos 20 anos”, afirma Ângelo Ramalho, presidente executivo da Efacec, em comunicado.

A empresa refere ainda que o 700 Recruta+ vai privilegiar a diversidade do género, tendo em mente, atingir o objetivo das 500 mulheres até 2020.

Com a mudança acionista verificada no final de 2015, que resultou na entrada de Isabel dos Santos como acionista maioritária, a Efacec voltou aos lucros (4,3 milhões de euros) em 2016, tendo iniciado também uma fase de reposicionamento do seu portfolio.

A Efacec diz mesmo no comunicado que essas alterações implicaram “uma atenção a segmentos mais tradicionais do setor energético onde a empresa está presente e fruto dos quais podem ocorrer ajustamentos“.

Sem falar nos despedimentos que efetuou, a Efacec prefere destacar a “contratação de mais de 500 pessoas nos últimos dois anos, o aumento do número de horas de formação em 100% e a distribuição de prémios pelos resultados alcançados”.

Ângelo Ramalho sublinha que “a Efacec tem-se assumido desde sempre como um protagonista na evolução das tecnologias ligadas à energia, ambiente e mobilidade. Este papel da Efacec não seria possível sem um foco no desenvolvimento do talento, pelo que a gestão das pessoas se assumiu como um dos principais processos estratégicos”.

Para trás parecem estar os dias maus na empresa que agora pertence ao universo de Isabel dos Santos. Recorde-se que a empresa pediu no início de 2017 ao governo o estatuto de “empresas em restruturação”, com o objetivo de facilitar a saída de até 409 pessoas.

Em maio do ano passado, a empresa frisava que “à data de dezembro de 2016, a Efacec celebrou 175 rescisões de mútuo acordo, do total de 424 autorizadas”. Na mesma altura a empresa confirmava o pedido de extensão desse estatuto de reestruturação para as unidades de energias e engenharia até ao final de 2018 o que permitirá a “eventual utilização” das 249 quotas de rescisão ainda existentes.

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Sócio da CMS Rui Pena & Arnaut é orador em encontro de Arbitragem

Nuno Pena, sócio de Resolução de Litígios da CMS Rui Pena & Arnaut, é um dos oradores convidados no VIII Encontro da CIMA – Corte Civil y Mercantil de Arbitraje, no Grémio Literário.

Nuno Pena, sócio de Resolução de Litígios da CMS Rui Pena & Arnaut, é um dos oradores convidados no VIII Encontro da CIMA – Corte Civil y Mercantil de Arbitraje, que tem lugar amanhã, dia 8 de Março, no Grémio Literário.

O VIII Encontro da Cima reúne um conjunto de advogados com experiência relevante em Arbitragem e está organizado em dois painéis de discussão: a responsabilidade das instituições de arbitragem e o futuro da arbitragem internacional na perspetiva portuguesa.

Nuno Pena integra o painel relativo à responsabilidade das instituições de arbitragem, que conta com a participação de outros advogados e da Professora Mariana França Gouveia, Vice-Presidente do Centro de Arbitragem de Lisboa.

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“O que vai mudar na proteção de dados?”

A sociedade de advogados Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados inicia dia 9 de o curso de “Formação Aplicada: Regulamento Geral de Proteção de Dados”, na Universidade Portucalense.

A sociedade de advogados Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados inicia este mês o curso de “Formação Aplicada: Regulamento Geral de Proteção de Dados”, na Universidade Portucalense, com o objetivo dar a conhecer as grandes alterações e obrigações impostas pelo novo Regulamento Geral de Proteção de Dados.

O curso tem a participação da equipa de Proteção de Dados da sociedade de advogados que dará uma formação sólida no âmbito jurídico. No decorrer da formação serão analisados os princípios, direitos e obrigações que o novo Regulamento apresenta e os mecanismos que instituiu para a proteção de dados. O conhecimento das novas regras é fundamental para estabelecer e perspetivar as alterações que a implementação do novo regulamento vai trazer às nas empresas e instituições.

O curso terá uma duração de 18 horas e as sessões serão divididas pelas seguintes temáticas:

  • Proteção de dados no século XXI;
  • Direitos e tratamento;
  • Obrigações das organizações;
  • DPO e transferências;
  • Data Breach e Cibersegurança;
  • Engenharia social.

O curso tem como objetivo ajudar a identificar e compreender o alcance do novo Regulamento Geral de Proteção de Dados. Com uma vertente prática, no final do curso os alunos serão capazes de conhecer as principais alterações legislativas no âmbito da proteção de dados dentro das empresas e instituições nas quais exercem funções ou das quais são consultores.

Para Nuno Cerejeira Namora “face a este novo regulamento de proteção de dados as empresas poderão ou não optar por apoio externo, no entanto consideramos imprescindível que alguns quadros das empresas, sobretudo os RH, IT e Legal tenham formação e estejam bem informados sobre este novo paradigma que se impõe às empresas”.

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António Costa: “Não há nenhuma conversa exclusiva com o PSD”

  • ECO
  • 7 Março 2018

Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro reiterou que "a novidade é uma liderança do PSD predisposta ao diálogo"e fala de "oportunidade única" para avançar com a descentralização.

“Não há nenhuma conversa exclusiva com o PSD” garante o primeiro-ministro. Em entrevista à RTP2, que vai ser transmitida esta noite, António Costa explicou que “a novidade que é que agora temos uma liderança do PSD predisposta ao diálogo”, disse.

O líder do Executivo ainda sublinhou: “Não estamos a querer negociar (…) com o PSD, nem em exclusivo, nem em alternativa àquilo que é a relação que temos com os nossos parceiros”. Estas declarações surgem depois de algum mal-estar à esquerda pela aproximação dos dois maiores partidos do hemiciclo. O líder da bancada do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, acusou mesmo o PSD de procurar “palco que não tem à custa do diálogo” com o PS.

A semana passada, o PSD reuniu-se com o ministro do Planeamento e Infraestruturas para falar sobre os fundos comunitários. À saída, o vice-presidente do PSD, Manuel Castro Almeida afirmou que a nova direção do partido estava disponível para dar o braço ao Governo. No entanto, da parte do Executivo a disponibilidade não é a mesma. Pedro Marques retorquiu que não ia esquecer os parceiros naturais. “Se eu tivesse de dar o braço ao PSD, faltavam-me braços para dar aos parceiros de coligação. Só tenho dois braços, neste momento”.

Braços à parte, Castro Almeida avançou que as perspetivas de acordo, no que se refere ao próximo quadro comunitário, eram boas: “Há bastante sintonia. Estou convencido de que vai ser possível chegar a acordo“.

Dois dias depois, numa segunda reunião, desta vez entre Eduardo Cabrita e o dirigente social-democrata, Álvaro Amaro, sobre a descentralização o ministro da Administração Interna anunciava um acordo entre o Governo e os democratas: “Aquilo que acordamos foi, além de partilharmos toda a informação até ao momento disponível, estabelecermos como objetivo para a concretização destas reformas, isto é, aprovação pela Assembleia da República, quer da Lei-Quadro da Descentralização quer da revisão da Lei de Finanças Locais, a conclusão deste processo até ao final desta sessão legislativa”, disse.

Mas, apesar destas aproximações — uma nova abordagem determinada pela nova direção do PSD — o Governo garante que vai continuar a privilegiar os seus parceiros naturais — a esquerda. Recorde-se que, um dia depois da primeira reunião, durante a inauguração da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), António Costa afirmou que esta aproximação ao Governo não era razão para afastar o Bloco de Esquerda e o PCP dos consensos alcançados depois das eleições legislativas de 2015. “Quanto mais largo for o consenso, melhor. Mas é preciso ser claro: acrescentar o PSD ao consenso não significa retirar quem quer que seja do consenso que tem de existir“, disse.

Nessa tentativa de fazer pontes entre o PSD e os parceiros de esquerda está prevista para esta semana uma reunião com o PCP e o Bloco de Esquerda para analisar o pós-2020, tal como avançou o Expresso (acesso pago) este fim de semana.

“Oportunidade única” para avançar com a descentralização

“Esta é uma oportunidade única, houve um trabalho muito sério feito ao longo deste ano e meia com a Associação Nacional de Municípios e com a Associação Nacional de Freguesias“, sublinhou António Costa, em entrevista à RTP. “Há um consenso já praticamente total relativamente aos diplomas negociados com estas duas associações”, garantiu. “Estou convicto que hoje há novas condições políticas, além do mais pela posição muito clara do líder da oposição em defesa da descentralização”, acrescentou o Chefe de Governo, consciente de que qualquer reforma de descentralização tem de ser feita com o segundo partido mais votado nas autárquicas.

Estou convicto que hoje há novas condições políticas, além do mais pela posição muito clara do líder da oposição em defesa da descentralização.

António Costa

Primeiro-ministro

“Acho que a Assembleia tem boas condições, nesta sessão legislativa, para poder aprovar um marco importante no reforço da descentralização administrativa do país”.

O primeiro-ministro pormenorizou ainda que se pode e deve “democratizar as comissões de coordenação de desenvolvimento regional pelos autarcas”. “Podemos e devemos deixar aberto para o futuro um debate que quando estiver maduro, o possamos fazer de uma forma que o país sinta como sendo algo que não é um problema mas que é uma solução para muitos dos problemas”, acrescentou António Costa.

Também em entrevista à RTP2, a transmitir esta noite, o presidente da Câmara do Porto sublinhou que “gostaria que houvesse regiões políticas” e não administrativas, regiões que também tivessem “competência política”.

“O problema principal é procurar que as competências sejam mais próximas das populações e, portanto, essa regionalização não pode ser apenas administrativa”, frisou rui Moreira. “Isso tentou-se, de alguma maneira, com as direções regionais e não é isso que queremos. Não queremos que os municípios sejam direções regionais”, concluiu.

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SIC assegura transmissão da Liga Europa por mais três épocas

A SIC conseguiu comprar os direitos da Liga Europa por mais três épocas, até 2021, uma competição que a estação transmite desde 2012.

A SIC conseguiu comprar os direitos de transmissão dos jogos da Liga Europa por mais três épocas, apurou o ECO junto de fonte conhecedora do processo. A estação de Carnaxide emite os jogos desta competição desde 2012 e assegura assim a continuidade deste conteúdo na sua programação até à temporada que termina em 2021.

O montante da aquisição não é conhecido. O ECO sabe que o contrato prevê que a SIC continue a exibir um jogo da Liga Europa por cada jornada e abrange também os resumos das partidas. Contactada, fonte oficial do grupo Impresa IPR 0,00% não quis comentar estas informações.

Esta notícia surge depois de se saber que a SIC comprou à RTP oito jogos do Mundial de 2018, incluindo um jogo da seleção nacional, bem como os resumos alargados de todas as partidas da competição. No entanto, no que toca à Liga dos Campeões, à semelhança da TVI e da RTP, também a SIC não terá apresentado candidatura a esta partida, como noticiou o ECO na segunda-feira.

Embora fonte oficial do grupo Impresa também não queira fazer comentários em relação à Liga dos Campeões, os grupos concorrentes Media Capital e a RTP justificaram a decisão de não concorrer à compra da Champions com os elevados custos da competição. Da parte da TVI, fonte oficial do grupo chegou mesmo a apontar o dedo à UEFA, dizendo que “os preços estão inflacionados”. Desta forma, esta competição deverá passar para um canal no cabo.

O grupo Impresa, que detém a SIC, tem estado sob pressão na bolsa de Lisboa. Em causa, os resultados negativos apresentados esta terça-feira, com o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão a registar imparidades que atiraram a empresa para um prejuízo de 21,7 milhões de euros. As imparidades resultaram da venda das revistas da Impresa à Trust in News, detida pelo empresário Luís Delgado. Assim, à hora de publicação deste artigo, os títulos do grupo de media caíam 5,43%, para 25,3 cêntimos cada ação.

(Notícia atualizada às 15h35 com mais informações)

Cotação das ações da Impresa no PSI-20

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Centeno: “O PREVPAP não é o instrumento para o Ensino Superior”

  • Marta Santos Silva
  • 7 Março 2018

O Bloco de Esquerda fez uma interpelação ao Governo acerca da integração dos precários do Estado através do programa PREVPAP, sobre o qual o Bloco recebeu queixas de cerca de 600 pessoas.

Foram mais de 600 as pessoas que contactaram o Bloco de Esquerda para apresentar queixas e problemas com o programa de integração de precários do Estado conhecido como PREVPAP. O Bloco interpelou esta quarta-feira o Governo, em plenário, sobre os problemas assinalados, que incluem o atraso relativamente aos prazos e alegados incumprimentos da lei que determina quais os lugares que devem ser considerados postos de necessidade permanente. A direita criticou os partidos à esquerda do PS por apoiarem o Governo mas serem contra as suas políticas.

O ministro das Finanças revelou que quase oito mil pessoas já receberam um parecer positivo para virem a ver aberto concurso para as suas funções com um vínculo permanente, e o ministro do Trabalho garantiu que este programa é só um dos que o Governo tenciona pôr em prática para reduzir a precariedade. Releia aqui o minuto a minuto feito pelo ECO.

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Grandes credores do BES enviam carta aos deputados para ouvir Carlos Costa no Parlamento

Grandes fundos como a Pimco e BlackRock voltam à carga contra Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, por causa da retransferência de obrigações do Novo Banco para o BES mau em 2015.

O grupo de grandes investidores internacionais, que inclui a Pimco e a BlackRock, enviou uma carta aos deputados pedindo uma audição parlamentar com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, por causa do impacto nos bolsos dos contribuintes portugueses com a retransferência de obrigações do Novo Banco para o BES mau em dezembro de 2015.

“É evidente e gravoso o prejuízo causado aos contribuintes portugueses em resultado da atuação do Banco de Portugal, o qual foi manifestamente ignorado aquando da avaliação da decisão de retransmissão, mas não parece ter sido ainda cabalmente apreendido pelas autoridades portuguesas”, diz o Novo Note Group numa missiva dirigida aos deputados da Assembleia a que o ECO teve acesso.

Estes investidores, que perderam a quase totalidade do investimento aquando da transferência de cinco séries de obrigações do Novo Banco para o BES mau, calculam que a decisão do Banco de Portugal custou aos cofres públicos cerca 2,2 mil milhões de euros só em 2016 e 2017, isto assumindo os encargos adicionais com juros mais altos que Portugal teve de suportar nas emissões de dívidas que fez nos últimos dois anos.

Por isso, e para lá do impacto negativo que a mesma decisão pesou e vai continuar a pesar nos bancos nacionais, dizem que “a audição parlamentar com o governador é essencial para tornar evidente a verdadeira extensão dos danos causados pela decisão de retransferência”. “O impacto financeiro e económico, suportado em grande parte pelo Tesouro público e pelos contribuintes portugueses, deve ser tido em conta pelos responsáveis e esclarecido aos cidadãos portugueses“, argumenta o The Novo Note Group, que tem como coordenadores a Pimco, a BlackRock, a Attestor Capital e a CQS.

Em causa está a transferência de obrigações no valor de 2,2 mil milhões de euros do Novo Banco para o BES mau em dezembro de 2015, numa decisão do Banco de Portugal que levou os grandes credores lesados a avançarem com várias ações judiciais contra as autoridades portuguesas e a boicotarem investimentos no país.

Estes lesados esperam voltar à mesa das negociações com o Banco de Portugal para “restaurar a confiança no mercado português, a qual foi tão profundamente prejudicada pelas ações do Banco de Portugal. Isso permitiria ao Novo Note Group e outro investir em Portugal novamente”.

(Notícia atualizada às 15h32 com mais informação)

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Pedro Barosa apresenta Workshop na Universidade Católica

Pedro Barosa, associado sénior da equipa Contencioso Penal, Contraordenacional e Compliance da PLMJ, estará na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (FDUCP) a apresentar o workshop.

Pedro Barosa, associado sénior da equipa de Contencioso Penal, Contraordenacional e Compliance da PLMJ, estará na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (FDUCP) a apresentar o workshop subordinado ao tema “A Inteligência Emocional para o Sucesso na Advocacia”.

A iniciativa é do Gabinete de Carreiras da FDUCP e está aberta aos alunos de licenciatura e mestrado daquela Universidade, mediante inscrição prévia.

A sessão abordará vários tópicos relacionados com o papel da Inteligência Emocional (IE) no exercício da advocacia, nomeadamente, a importância das emoções e as características inerentes à IE (a capacidade de gerar empatia, o poder da persuasão, e a utilização da linguagem corporal), as entrevistas de trabalho e a relevância da IE (social skills) no mercado e no percurso profissional.

Recorde-se que Pedro Barosa escreveu, recentemente, uma tese com o tema “The Significance of Emotional Intelligence to Trial Lawyers”, um trabalho desenvolvido com suporte em material cientifico e através do qual o autor estabelece a ligação entre a inteligência emocional em contexto de Tribunal com a Inteligência “standard” ou a denominada “tradicional”.

“A Inteligência Emocional é uma ferramenta crucial para o advogado nas mais diversas esferas, quer na relação com os clientes, quer em tribunal na interação com os vários operadores judiciários, testemunhas e juízes. Abordar esta temática perante alunos da FDUCP, da qual sou Alumni, deixa-me bastante entusiasmado e representa, na minha opinião, um importante passo dado pela Católica”, refere Pedro Barosa.

O workshop decorre no dia 13 de março.

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