Os Óscares são só esta noite, mas para o YouTube este já ganhou

  • Rita Frade
  • 4 Março 2018

O YouTube decidiu antecipar-se à entrega dos Óscares e criou um top que hierarquiza os trailers mais vistos pelos utilizadores. "Dunkirk" seria o grande vencedor, se fosse o YouTube a escolher.

A cerimónia de entrega dos Óscares realiza-se só durante a madrugada, mas o YouTube decidiu antecipar-se e criar uma edição especial do “YouTube movie trailers leaderboard, um top que hierarquiza os trailers mais vistos pelos utilizadores.

Assim, se os dados do YouTube fossem, de alguma forma, tidos em conta, “Dunkirk” (do mesmo realizador de “Interstellar”, “A Origem” e da trilogia “O Cavaleiro das Trevas”) seria o grande vencedor.

“Dunkirk” conta, neste momento, com oito nomeações para os Óscares, para além da de Melhor Filme:

  • Melhor Realização,
  • Melhor Fotografia,
  • Melhor Montagem,
  • Melhor Banda Sonora Original,
  • Melhor Edição de Som,
  • Melhor Mistura de Som,
  • Melhor Design de Produção.

O segundo lugar iria, em matéria de visualizações, para “Get Out” (“Foge”), seguindo-se “The Shape of Water” (“A Forma da Água”), “The Post” e “Lady Bird“. “Phantom Thread” (“Linha Fantasma”), “Call Me By Your Name” (“Chama-me Pelo Teu Nome”), “Darkest Hour” (“A Hora Mais Negra”) e “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri” (“Três Cartazes à Beira da Estrada”), ocupam os sextos, sétimos, oitavos e novos lugares, respetivamente.

É de se salientar que esta lista apenas inclui filmes que estejam nomeados para a categoria de “Melhor Filme”.

De acordo com o YouTube, este top “é determinado por um algoritmo que tem em conta as visualizações pagas e orgânicas e a retenção do público“, ou seja, se o vídeo foi visto na sua totalidade ou apenas uma parte.

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Bruxelas quer taxa entre 2% e 6% para gigantes tecnológicas

  • ECO
  • 4 Março 2018

Taxa sobre as receitas deverá ficar mais perto dos 2% do que dos 6%, afirmou Bruno Le Maire em entrevista a um jornal francês. União Europeia deverá divulgar diretiva nas próximas semanas.

A União Europeia quer taxar as receitas das gigantes tecnológicas. De acordo com o ministro das finanças francês, será apresentada uma diretiva nesse sentido nas próximas semanas.

A taxa a aplicar sobre as receitas deverá ficar entre os 2% e os 6%. Contudo, frisou Bruno Le Maire, é de esperar que fique mais perto dos 2% do que dos 6%. O governante falava ao Le Journal du Dimanche, em entrevista publicada no sábado e citada pela agência Reuters.

De acordo com Bruno Le Maire, este será um avanço considerável. E “é um ponto de partida”, notou ainda. O governante diz preferir um texto que seja rapidamente implementado a negociações sem fim.

Alemanha, Espanha, Itália e França também já defenderam mudanças: em setembro do ano passado, o El País noticiou que os quatro grande países do euro queriam obrigar as gigantes mundiais da internet a pagar mais impostos.

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May manifesta a Trump “profunda preocupação” com taxas nas importações de aço e alumínio

  • Lusa
  • 4 Março 2018

O presidente norte-americano anunciou na semana passada a intenção de impor taxas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, o que causou preocupação na comunidade internacional.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, transmitiu hoje a Donald Trump a sua “profunda preocupação” com a intenção do Presidente dos Estados Unidos de impor taxas às importações de aço e alumínio, informou fonte oficial.

“A primeira-ministra transmitiu a nossa profunda preocupação face ao anúncio do Presidente de [impor] taxas ao aço e alumínio e disse que uma ação multilateral é a única forma de resolver o problema do excesso de capacidade”, afirmou um porta-voz do número 10 Downing Street, a residência oficial dos chefes dos governo britânico.

O diretor da UK Steel, a associação britânica do setor siderúrgico, Richard Warren, disse na sexta-feira que a questão das taxas pode ter “impacto” na economia do Reino Unido.

Trump anunciou na semana passada a intenção de impor taxas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, o que causou preocupação na comunidade internacional.

Segundo Trump, a produção norte-americana foi “dizimada” por políticas “injustas” de comércio, e os EUA não podem permitir que o resto do mundo “continue a aproveitar-se”.

De acordo com dados do governo britânico, a indústria do aço gerou 1.600 milhões de libras (cerca de 1.796 milhões de euros) em 2016, o que representa cerca de 0,1% da economia do Reino Unido.

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PCP critica recuo do PSD e BE no financiamento partidário e recusa depender do Estado

  • Lusa
  • 4 Março 2018

Jerónimo de Sousa diz que os partidos “devem fazer pela vida” e não depender do Estado. E deixa críticas ao PSD e BE, que "deram o dito pelo não dito".

O secretário-geral do PCP criticou hoje o PSD e o BE por “darem o dito pelo não dito” na lei do financiamento partidário e defendeu que os partidos “devem fazer pela vida” e não depender do Estado.

“Do que se trata é saber se os partidos devem ou não fazer pela vida, recolhendo fundos, contribuições dos seus amigos e militantes ou, antes, viver à sombra do Estado”, afirmou Jerónimo de Sousa, intervindo num comício realizado na Aldeia de Paio Pires, no Seixal.

O secretário-geral comunista referiu-se à mudança de posição do PSD e do BE, no processo legislativo que levou sexta-feira à aprovação, apenas com uma alteração, do diploma sobre o financiamento partidário, que tinha sido vetado em janeiro.

Jerónimo de Sousa sublinhou que, após o veto presidencial, o “PSD e o BE deram o dito pelo não dito alinhando com o CDS-PP na norma sobre o IVA que, no essencial, acabará por manter a confusão sobre o que é ou não é atividade política”.

Na sexta-feira, PSD e BE votaram a favor da proposta do CDS-PP para manter o direito dos partidos ao reembolso do IVA apenas de despesas por atividades que visem a difusão da sua mensagem política, tal como está na lei anterior, o que, segundo defenderam PS, PCP e PEV, tem levado a interpretações “discricionárias” por parte da autoridade tributária sobre o que é a atividade partidária.

A versão inicial do diploma e que alargava “à totalidade” da atividade partidária as despesas elegíveis para efeitos de devolução do IVA, tinha sido subscrita pelo PSD, PS, BE, PCP e PEV.

Jerónimo de Sousa disse que “nenhuma daquelas propostas era proposta do PCP” e criticou a “campanha de mentiras e mistificação” que disse ter sido feita à volta daquele tema.

Para o PCP, a “questão” principal não é a norma sobre o IVA, mas sim o modelo de financiamento: “Nós pensamos que os partidos não são nenhum departamento do Estado, que além dos seus direitos constitucionais, devem encontrar receitas próprias, devem ser independentes do Estado”, disse.

“Nós sabemos que há muitos que olham para os seus partidos como instrumento de promoção pessoal, de ambição, mas nós olhamos como força coletiva para defender e servir os interesses dos trabalhadores e não para nos servirmos”, acrescentou.

Jerónimo de Sousa deu como exemplo de “contribuição militante” a realização do almoço-comício em que estava a participar – para a comemoração dos 97 anos do PCP – afirmando que “mais de 600 pessoas estão livremente a pagar o seu almoço e a contribuir para o partido”.

“Com a consciência de que mantendo o partido livre e forte mais condições existem para defender a democracia”, defendeu Jerónimo de Sousa, dando ainda o exemplo dos “homens e mulheres” que voluntariamente fizeram o almoço e “não estão a ganhar nada”.

“Nós é que estamos no caminho certo e não aqueles que querem viver à sombra da bananeira”, sustentou.

Excetuando a norma sobre o IVA, as alterações à lei do financiamento partidário aprovadas sexta-feira mantêm na íntegra o diploma vetado pelo Presidente da República em janeiro, prevendo o fim do limite máximo para a obtenção de verbas através de iniciativas de angariação de fundos e mudanças no modelo de fiscalização.

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Movimento anti-petróleo diz que secretário de Estado da Energia mentiu e pede demissão

  • Lusa
  • 4 Março 2018

Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP) pede a demissão do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, por considerar que "mentiu aos portugueses"

O Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP) pediu a demissão do secretário de Estado da Energia por considerar que “mentiu aos portugueses” quando invocou a rejeição das providências cautelares para impedir o furo em Aljezur para prolongar a licença.

“Como se pode confiar num Governo que se pauta por uma conduta de engano permanente às populações, de que fará uma Avaliação de Impacto Ambiental independente e séria?”, questionou o MALP, em comunicado, sublinhando que Jorge Seguro Sanches “se deve demitir”, porque “faltou à verdade”.

Segundo o MALP, não só a providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo decorria ainda a 08 de janeiro, data em que o secretário de Estado assinou o prolongamento, por mais um ano, dos direitos de prospeção das concessões localizadas ao largo da costa vicentina, como ainda decorre outra providência cautelar, interposta Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL).

“Um governante que mente descaradamente em público não tem condições para se manter no seu cargo”, acusa o MALP, cujos elementos vão, na próxima quinta-feira, promover um buzinão junto à Câmara de Loulé para manifestar o seu descontentamento “com a total falta de respeito do Governo socialista” com as populações do Algarve.

O MALP quer ainda saber se António Costa “vai responder ao pedido de audiência urgente” dos autarcas do Algarve, formulado há uma semana e meia numa reunião realizada em Loulé, que juntou mais de trinta representantes de autarquias, dos setores empresarial e turístico e de movimentos ambientalistas.

“A falta de respeito pelos autarcas e pelas principais associações representativas das populações da região do Algarve por parte do governo socialista apoiado pelo PCP, pelo BE e pelos Verdes, é total”, lamentam.

De acordo com o MALP, à recusa das populações do Algarve “em ver as suas praias manchadas de petróleo o Governo respondeu com o prolongamento do prazo” de prospeção de petróleo por um ano.

“O embuste e as manobras dilatórias do Governo da ‘geringonça’ para conseguir avançar com a exploração de petróleo no Algarve e, ao mesmo tempo, conter a contestação social é simplesmente execrável”, concluem, acusando o Governo de “assobiar para o lado”.

Em maio do ano passado, a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) interpôs uma providência cautelar contra o Ministério do Mar, por ter autorizado furos de sondagem na Costa Vicentina, mas no final de fevereiro as partes acordaram em suspender os procedimentos por três meses.

“Em termos práticos, com providências cautelares a correr nos tribunais, o consórcio ENI/Galp não pode iniciar quaisquer trabalhos, sejam preparatórios ou de prospeção, ao largo de Aljezur”, esclareceu a PALP.

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Facebook ataca LinkedIn: Plataforma com ofertas de emprego chegou a Portugal

A rede social de Mark Zuckerberg expandiu a Portugal a funcionalidade que permite procurar e criar ofertas de emprego diretamente na plataforma. Sim, o seu próximo emprego pode estar no Facebook.

O Facebook FB 0,00% vai dar às pequenas e médias empresas uma nova ferramenta para que seja mais fácil encontrarem talento, ao mesmo tempo que tornará mais simples aos utilizadores encontrarem o seu próximo emprego. A maior rede social do mundo anunciou que vai expandir a 40 países a funcionalidade de ofertas e candidaturas de emprego dentro da plataforma, uma opção que só estava disponível nos Estados Unidos e Canadá.

A notícia foi dada pelo próprio Facebook num comunicado, mas a companhia liderada por Mark Zuckerberg não especifica que países fazem parte dessa lista. No entanto, ao que o ECO apurou, a ferramenta está agora disponível em Portugal.

Em linhas gerais, é agora possível a uma empresa portuguesa, que tenha página no Facebook, criar um anúncio de emprego personalizado. Os interessados, além de poderem ser notificados de novas ofertas nas redondezas, podem candidatar-se diretamente a esses cargos através do Facebook, até mesmo com o telemóvel. Desta forma, a rede social passa a ter uma funcionalidade específica para algo que já se fazia na plataforma, embora recorrendo a publicações comuns. Além do mais, o Facebook promete simplificar todo o processo, dando até a possibilidade de se marcar uma entrevista com o candidato.

As ofertas de emprego aparecem no feed dos utilizadores, no Marketplace do Facebook e nas páginas das empresas que as criarem. É uma medida que permitirá ao Facebook concorrer diretamente com outras redes sociais menos pessoais e mais profissionais, como é o caso do LinkedIn, detido pela Microsoft MSF 0,00% . A grande vantagem do Facebook acaba por ser a ubiquidade: tem cerca de 2,2 mil milhões de utilizadores, numa altura em que três mil milhões de pessoas em todo o mundo têm acesso à internet.

Para justificar a expansão desta funcionalidade a 40 novos países, o Facebook usa números de um estudo da consultora Morning Consult: com base numa amostra de 5.000 adultos norte-americanos, uma em cada cinco pessoas afirmou ter procurado ou encontrado emprego através da rede social.

Funciona assim para quem procura emprego:

E funciona assim para quem oferece emprego:

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Mais de 19% dos eleitores italianos votaram até às 12:00

  • Lusa
  • 4 Março 2018

Itália elege este domingo um novo parlamento. Votação do ex-primeiro ministro de Itália, Silvio Belusconi, ficou marcada por um protesto de uma ativista do grupo Femen.

A taxa de italianos que votou até às 12:00 (menos uma hora em Lisboa) nas eleições legislativas foi de 19,38%, segundo informou o ministério do Interior italiano, na sua página oficial de Internet.

Os dados da participação nas eleições não podem ser comparados com os da última votação, em 2013, porque aquela decorreu em dois dias e não num só, como a eleição que ocorre hoje.

Os próximos dados oficiais da participação na votação vão ser comunicados a partir das 19:00 locais (menos uma em Lisboa) e as 23:00 locais, hora a que fecham as urnas.

Depois começara o escrutínio, começando com os votos para o Senado e depois para a Câmara dos Deputados.

Até ao momento votaram o presidente da República, Sérgio Mattarella, em Palermo, o primeiro-ministro em funções, Paolo Gentiloni, em Roma, os ex-primeiros-ministros Matteo Renzi e Silvio Belusconi, em Florencia e Milão, respetivamente, além do líder do Movimento Cinco Estrelas, Luigi di Maio, no município de Pomigliano d’Arco, em Nápoles.

A Itália vota hoje para eleger um novo parlamento com a coligação da direita com a extrema-direita a liderar as sondagens, mas de resultado incerto dado o complexo sistema eleitoral e milhões de eleitores indecisos.

Mais de 46 milhões de italianos votam hoje até às 23:00 locais nas eleições que servirão para eleger os 630 deputados e 315 senadores gerais.

A votação do ex-primeiro ministro de Itália, Silvio Belusconi, ficou marcada por um protesto de uma ativista do grupo Femen, que subiu para uma mesa em tronco nu enquanto gritava “Berlusconi, o teu tempo acabou”.

Ao ver a ativista, que tinha a mesma frase escrita no peito, Berlusconi virou-se e foi conduzido para fora da sala pelo pessoal de segurança.

Berlusconi, controversa figura política no país, não pode assumir nenhum cargo público até 2019, devido a uma condenação por fraude fiscal.

Em Palermo houve um erro nos boletins de voto que causou atrasos e obrigou alguns eleitores a aguardar para votar: em 200 mil boletins de voto alguns nomes dos candidatos não estavam corretos.

O novo sistema eleitoral em vigor em Itália é uma complexa mistura entre os sistemas proporcional e maioritário, fazendo com que, para ter maioria no parlamento, um partido ou coligação precise de 40% dos votos, segundo uns especialistas, 45%, segundo outros.

Itália proíbe a divulgação de sondagens nas duas semanas antes do voto, mas nas últimas publicadas, a aliança entre a Forza Italia (FI), do polémico ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e a extrema-direita anti-imigração e eurocética da Liga (antiga Liga do Norte), de Matteo Salvini, e dos Fratelli d’Italia, de Giorgia Meloni, liderava com entre 37% a 38% das intenções de voto.

A seguir surgem o populista Movimento 5 Estrelas (M5S), de Luigi Di Maio, com cerca de 28% das intenções de voto, e a coligação de centro-esquerda encabeçada pelo Partido Democrata (PD, no poder), de Matteo Renzi, com 26% a 27%.

A campanha eleitoral foi dominada pelo discurso anti-imigração, em alguns casos xenófobo e racista, num país envelhecido e em crise económica que recebeu nos últimos quatro anos 600.000 imigrantes africanos.

As assembleias de voto abriram hoje às 07:00 em Itália (06:00 de Lisboa) e assim permanecerão até às 23:00 locais (22:00 de Lisboa).

Tendo em conta a complexidade do novo sistema eleitoral, espera-se que só na madrugada de segunda-feira haja uma ideia da composição do próximo parlamento italiano.

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Acordo de Governo na Alemanha abre “boa oportunidade para o futuro” da UE, diz Costa

  • ECO
  • 4 Março 2018

António Costa entende que a aprovação do acordo "é um passo decisivo para o futuro da Europa". Marcelo Rebelo de Sousa também já saudou os resultados da votação interna no SPD.

A aprovação do acordo de Governo na Alemanha foi “seguramente uma decisão difícil”, mas “é um passo decisivo para o futuro da Europa”, defendeu António Costa numa mensagem deixada este domingo no Twitter.

Também o Presidente da República saudou os resultados, destacando uma solução de Governo “com o potencial para contribuir para que a Europa ultrapasse a encruzilhada em que se encontra”.

Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha. Para António Costa, o acordo “abre uma boa oportunidade para o futuro da União Europeia:

Mais de cinco meses decorridos desde a data das eleições, Angela Merkel vai poder então iniciar o quarto mandato, já que cerca de 66% dos votantes na consulta interna apoiaram a coligação.

Num comunicado publicado no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “saúda os resultados da votação interna no SPD, que permitem uma solução de Governo na Alemanha com o potencial para contribuir para que a Europa ultrapasse a encruzilhada em que se encontra“.

“O Chefe de Estado realça o papel fundamental do Presidente da República alemão, Franz-Walter Steinmeier, que, no uso dos seus poderes constitucionais, tudo fez para que esta fórmula governativa se concretizasse”, acrescenta a nota.

(notícia atualizada às 13h29 com comunicado da Presidência)

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Proprietários têm até 15 de março para limpar terrenos e evitar coimas

  • Lusa
  • 4 Março 2018

Quem não cumprir o prazo fica sujeito a coimas que vão de 280 a 120 mil euros. Medida está prevista no Orçamento do Estado para 2018.

Os proprietários têm até 15 de março para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas, e caso não o façam ficam sujeitos a processos de contraordenação, com coimas que variam entre 280 e 120.000 euros.

Inserido no Orçamento do Estado para 2018, o Regime Excecional das Redes Secundárias de Faixas de Gestão de Combustível, que introduz alterações à lei de 2006 do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, indica que até 15 de março “os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a edifícios inseridos em espaços rurais, são obrigados a proceder à gestão de combustível”.

Assim, os proprietários (públicos e privados) são obrigados a proceder à limpeza do mato numa largura não inferior a 50 metros à volta das casas, armazéns, oficinas, fábricas ou estaleiros e numa largura não inferior a 100 metros nos terrenos à volta das aldeias, parques de campismo, parques industriais, plataformas de logística e aterros sanitários, de acordo com informação disponibilizada pela Autoridade Tributária e Aduaneira, numa campanha para a prevenção de incêndios, em colaboração com o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Nos terrenos à volta das aldeias, os proprietários têm ainda de limpar as copas das árvores quatro metros acima do solo e mantê-las afastadas pelo menos quatro metros umas das outras, bem como cortar todas as árvores e arbustos a menos de cinco metros das casas e impedir que os ramos cresçam sobre o telhado.

Em caso de incumprimento do prazo de 15 de março, os proprietários ficam sujeitos a processos de contraordenação, com coimas.

Segundo a lei de 2006, as multas podem variar entre 140 euros e 5.000 euros, no caso de pessoa singular, e de 1.500 euros a 60.000 euros, no caso de pessoas coletivas, mas este ano “são aumentadas para o dobro”, devido à aplicação do regime excecional que consta do Orçamento do Estado.

Assim, a multa mínima será de 280 euros e a máxima de 120.000 euros.

“Até 31 de maio de 2018, as Câmaras Municipais garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais em incumprimento, procedendo à gestão de combustível prevista na lei, mediante comunicação e, na falta de resposta em cinco dias, por aviso a afixar no local dos trabalhos”, lê-se na lei.

Neste âmbito, os proprietários são obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos e a ressarcir a Câmara Municipal do valor gasto na limpeza.

Para a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), “não estão reunidas as condições mínimas indispensáveis” para o cumprimento das responsabilidades atribuídas às Câmaras Municipais, “desde logo pela inexistência do cadastro da propriedade rústica, o que faz com que não sejam exequíveis as tarefas impostas aos municípios nos prazos fixados”.

“Os prazos fixados para o cumprimento das tarefas são irrealistas”, reforçou a associação, defendendo que o Governo redefina os prazos, “em função da realidade em que se encontra cadastrado o território nacional, estabelecendo-se prioridades de atuação com base nessa mesma realidade”.

Neste sentido, o Governo definiu áreas prioritárias para a realização da limpeza, ao nível dos municípios, das Juntas de Freguesia e das aldeias, identificando “6.400 aldeias como prioritárias”.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, disse que a prioridade é a defesa “das pessoas e bens ao nível da aldeia, depois, evidentemente, os parques industriais são zonas da maior importância, porque sempre que há um incêndio rural que afeta áreas industriais existem prejuízos de enorme dimensão […] e, finalmente, os parques de campismo, que são zonas onde geralmente durante o verão se concentram muitas pessoas”.

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Lembra-se do velhinho Koleos? Esqueça. Este é todo um novo SUV

Mudou tudo desde o primeiro Koleos. E mudou para melhor. Esteticamente apelativo, o grande SUV da marca gaulesa destaca-se pelo conforto. Só o 2.0 a gasóleo podia ter um ronronar menos intrusivo.

Lembra-se do velhinho Koleos? Esqueça. Este é todo um novo SUV. A Renault caprichou no desenho do seu topo de gama para este segmento, conseguindo apresentar um modelo de grande porte, mas de linhas arredondadas, que procura utilizar o conforto como principal argumento para conquistar os condutores que privilegiam uma posição mais elevada na estrada. E também os que não abdicam de potência. Há 175 cv.

Quando o vir no retrovisor, vai saber imediatamente que é um Renault. A marca gaulesa manteve a imagem dos restantes modelos neste SUV mas, neste caso, em ponto grande. A luz diurna em formato de C contorna os faróis, marcando toda a dianteira de onde sobressai o logótipo. Na parte posterior, as óticas são em tudo idênticas às da restante gama, atravessando o portão traseiro.

A dupla saída de escapes, encaixada no para-choques, dá o look mais fora de estrada ao Koleos que, de resto, recorre a aplicações na parte inferior das portas, mas também a um lip em cor de alumínio na parte frontal para esse efeito. A altura ao solo ajuda a aumentar a sensação de que estamos perante um modelo capaz de sair do asfalto. É alto, mas sem obrigar a um escadote para subir a bordo.

Bancos? Poltronas

Quando se entra no Koleos já se sabe o que se vai encontrar. É em tudo idêntico às restantes propostas da marca, nomeadamente o SUV mais pequeno, o Kadjar. Um volante de boa pega (com muitos botões, seja para controlar o autorrádio, seja para verificar os parâmetros do veículo), um conta-quilómetros digital que muda consoante o modo de condução definido (o Eco, o modo de condução, não o site de informação económica, muda a cor para verde), mas depois há o ecrã de 8,7 polegadas, na vertical.

Tudo isto à mão do condutor, que vai sentado numa verdadeira poltrona. Um assento fofo quanto baste, com apoios laterais convincentes, são a garantia de uma viagem tranquila. Seja no dia-a-dia, em cidade, seja rumo ao fim de semana, via autoestrada. E não há só uma poltrona. São duas, sendo que mesmo quem vai atrás não pode queixar-se. O padrão de conforto mantém-se. E as malas não perturbam. Vão bem arrumadas nos 579 litros disponíveis.

Pena o barulho

Cintos apertados, motor ligado e… Drive. Quem comprar o Koleos vai poder escolher entre uma caixa manual de seis velocidades ou uma automática de variação contínua (CVT). A versão que o ECO ensaiou, a Initiale Paris (carregada de equipamento), vinha equipada a CVT. Primeiro estranha-se. Depois… habitua-se. O pisar no acelerador traduz-se num aumentar de regime do motor sem que muito aconteça. Só depois, o Koleos ganha fôlego.

Em vez de um 1.6 a diesel, a Renault apostou no bloco Energy dCi com 2.0 litros de cilindrada com 175 cv. Porquê? Por causa das portagens. Recorrendo a um bloco mais pesado, a marca consegue que o Koleos seja Classe 1, um ponto a favor para aumentar as vendas de um modelo cujo preço começa nos 41.250 euros, chegando aos 52.900 no caso do Initiale Paris 4×4. Os cavalos sentem-se, seja na força, seja na velocidade – sendo que nem sempre a suspensão ajuda a evitar algum rolar da carroçaria nas curvas a ritmos mais acelerados. Só é pena o barulho que se ouve a bordo. Falta um pouco de isolamento para uma viagem tranquila.

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Entrada da Google e Amazon aumenta pressão salarial, diz presidente da Novabase

  • ECO
  • 4 Março 2018

Presidente da Novabase diz que, com a entrada da Google e da Amazon em Portugal, "há uma competição maior pelo mesmo talento".

A entrada da Google e da Amazon em Portugal está a pressionar os salários nas áreas ligadas às tecnologias, tendo em conta que aumenta a “competição” pelo “mesmo talento”, afirma o presidente da Novabase.

“Com estes centros cá há uma competição maior pelo mesmo talento”, nota Luís Paulo Salvado, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena1. “No curto prazo está a criar uma inflação salarial”, adianta ainda.

O presidente da Novabase admite que é difícil responder pelo valor, indicando: “Temos de ter uma proposta de valor que no global seja interessante”.

Luís Paulo Salvada acredita que Portugal tem mão-de-obra qualificada de nível mundial e é valorizada por esses investidores estrangeiros.

 

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SPD aprova nova coligação com Angela Merkel

  • Lusa e ECO
  • 4 Março 2018

Angela Merkel vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições. Cerca de 66% dos votantes na consulta interna deram o "sim" à coligação.

Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha, confirmou hoje a direção do partido.

Cerca de 66% dos votantes na consulta interna deram o “sim” à coligação para um Governo liderado por Angela Merkel, que vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições.

Os 463.723 militantes sociais-democratas foram convocados para esta votação, vinculativa, que decorreu por correspondência entre 20 de fevereiro e 2 de março.

Com o acordo aprovado pelos militantes, a câmara baixa do parlamento, Bundestag, deve aprovar o novo governo a 14 de março, quase seis meses depois das eleições de 24 de setembro.

Angela Merkel já reagiu a estes resultados, dizendo que a aprovação da coligação é “para o bem da Alemanha” e que há ainda “muito a fazer” no país. “É uma boa decisão para o SPD e, em especial, para a Alemanha. O novo governo tem muito trabalho para fazer e deve começar a fazê-lo rapidamente. Foi um resultado claro”, indicou a chanceler alemã em comunicado.

A secretária-geral da União Democrata-Cristã (CDU), Annegret Kramp-Karrenbauer, também se congratulou com os resultados da votação interna do SPD: “é uma boa decisão [para os sociais-democratas] e, sobretudo, para o país”. “Há um acordo de coligação negociado que é uma boa base para construir os pilares do futuro, através de melhorias concretas. Agora é o tempo de trabalhar e torná-lo realidade”, indicou.

(notícia atualizada às 11h32 com declarações sobre os resultados)

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