Wall Street deixa para trás outubro vermelho. Avança pela terceira sessão no arranque do mês

Bolsas americanas começaram novembro num tom mais otimista, após um outubro vermelho que deixou marcas. Resultados empresariais sustentam confiança entre os investidores do outro lado do Atlântico.

Wall Street avança pela terceira sessão consecutiva e deixa para trás um outubro vermelho que deixou perdas na maioria dos mercados internacionais. A dar força às bolsas americanas esta quinta-feira estão os resultados de empresas como a DowDuPont e AIG, que conferem maior otimismo aos investidores.

O S&P 500, o índice de referência para investidores em todo o mundo, sobe 0,36% para 2.721,58 pontos, num desempenho positivo que é acompanhado pelas outras duas principais praças americanas: o Dow Jones ganha 0,23% e o Nasdaq avança 0,30%.

Há uma mudança no sentimento entre os investidores, depois de um mês de outubro que não traz boas lembranças. Na base da maior confiança do mercado estão os resultados apresentados hoje por várias empresas: a DowDuPont tem as ações a somarem 5,45% para 56,86 dólares, depois de ter apresentado lucros acima do esperado pelos analistas e ainda um plano de recompra de ações no valor de 3.000 milhões de dólares; também a seguradora AIG está em alta de 4,38% com um prejuízo que saiu melhor do que eram as estimativas.

“Os investidores estão a começar novembro com uma lista de compras, porque os últimos dias deram sinais de que a pressão vendedora não iria continuar por muito mais tempo e que provavelmente terá terminado por agora”, explicou Michael Antonelli, da Robert W. Baird, citado pela agência Reuters.

Outubro trouxe o pior mês para o S&P 500 desde setembro de 2011 e o Nasdaq registou mesmo a maior queda mensal em dez anos. Por cá, o PSI-20 não escapou à maré vermelha e perdeu valor: -4.000 milhões de euros.

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Banco de Inglaterra corta previsões de crescimento. Culpa é do Brexit

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Mark Carney reduziu a previsão de crescimento para 1,3% em 2018 e para 1,7% em 2019 devido aos efeitos da saída da União Europeia.

O Banco de Inglaterra manteve a taxa de juro no Reino Unido em 0,75%, reduzindo, contudo, a previsão de crescimento para 1,3% em 2018 e para 1,7% em 2019 devido aos efeitos da saída da União Europeia.

A decisão foi tomada na reunião periódica do comité de política monetária e teve em conta o Brexit, através do qual o Reino Unido concretizará em março de 2019 a saída da União Europeia.

A manutenção das taxas de juro por parte da instituição liderada por Mark Carney já era esperada pelos analistas, após a subida registada em agosto passado.

Na reunião, aquela instituição decidiu ainda manter o seu programa de estímulo económico, alocando 445 mil milhões de libras (cerca de 500 mil milhões de euros) para compra de dívida privada e soberana.

O Reino Unido está perto de fechar um acordo com a União Europeia sobre serviços financeiros que poderá facilitar o acesso das empresas britânicas ao mercado único europeu, disse hoje à Lusa fonte oficial.

A saída oficial está marcada para 29 de março de 2019, estando atualmente em negociações sobre os termos do divórcio e num impasse devido à fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda, Estado-membro da UE.

Caso exista um entendimento, esta previsto um período de implementação dos termos do acordo até ao final de 2020, em que as relações entre o Reino Unido e o bloco europeu serão as mesmas.

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Governo propõe que Montepio e Monaf passem para a supervisão do regulador dos seguros

Associação Mutualista Montepio e Montepio das Farmácias são as duas grandes mutualistas que vão passar para a supervisão do regulador do seguros, transição que pode acontecer antes do final do ano.

Já estão identificadas as associações mutualistas que vão passar para a supervisão do regulador dos seguros nos próximos dois meses. Na proposta que foi entregue ao Ministério das Finanças e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e que vem acompanhada de um parecer da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), surgem apenas dois nomes: Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) e Montepio Nacional de Farmácias (Monaf), sabe o ECO.

Desde o dia 1 de setembro, quando entrou em vigor o novo Código das Associações Mutualistas, que os responsáveis do serviço competente da área da Segurança Social estiveram a analisar os dados financeiros de todas as associações mutualistas. Tinham até esta quarta-feira para submeter uma proposta fundamentada (e com parecer da ASF) relativa às associações mutualistas que reúnem os requisitos de dimensão previstos no novo código das mutualistas para ficarem abrangidas pelo novo regime de supervisão financeira: 1) volume de quotas das modalidades de segurança social que excedam os cinco milhões de euros e 2) fundos associados ao financiamento dessas modalidades superiores a 25 milhões.

A proposta fundamentada já foi enviada para o Governo, decorrendo agora um prazo de 60 dias para que os ministérios de Mário Centeno e de Vieira da Silva tomem uma decisão, por despacho. Publicado este despacho, a AMMG e a Monaf passam a estar sob a alçada da supervisão financeira do regulador do setor dos seguros liderado por José Almaça, algo que pode acontecer antes do final do ano. Ainda assim, as duas instituições vão poder contar com um período de transição de 12 anos para se adaptarem às mesmas regras que se aplicam às companhias seguradoras.

O ECO questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, mas não obteve ainda uma resposta.

Os dois nomes não surpreendem dado que o ministro Vieira da Silva já havia dito em junho que a AMMG e a Monaf (que, embora se chamando Montepio, não tem ligações à AMMG) deveriam cumprir os dois requisitos legais para passarem para o novo regime de supervisão financeira.

Mas o tema da supervisão financeira ganha relevância tendo em conta as eleições que se avizinham no Montepio, a maior associação mutualista do país com mais de 600 mil associados. Isto porque as novas regras do código trazem critérios mais apertados no que toca ao registo e idoneidade dos gestores das grandes mutualistas e há dúvidas sobre se Tomás Correia, que tem processos no Banco de Portugal e no Ministério Público, reúne as condições para continuar a liderar a instituição.

Foi o que mencionou Fernando Ribeiro Mendes, aquando da formalização da sua candidatura para liderança da AMMG: “O Dr. Tomás Correia, por força dos processos abertos no regulador da banca e no domínio judicial, caso viesse a ser eleito, teria de sair no dia seguinte por força do novo Código Mutualista, uma vez que não se pode registar previamente como é agora exigência”.

As eleições para os órgãos sociais da AMMG acontecem no próximo dia 7 de dezembro. Na corrida para o conselho de administração estão Tomás Correia, Fernando Ribeiro Mendes e António Godinho.

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Reino Unido perto de fechar acordo sobre serviços financeiros

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

O Reino Unido quer que as empresas de serviços financeiros continuem a ter acesso ao mercado europeu após o Brexit. E estará perto de fechar um acordo com a União Europeia para o conseguir.

O Reino Unido está perto de fechar um acordo com a União Europeia sobre serviços financeiros que poderá facilitar o acesso das empresas britânicas ao mercado único europeu, adiantou fonte oficial à Lusa.

Hoje, o diário britânico “The Times” noticia que o Governo britânico conseguiu um acordo para as empresas de serviços financeiros continuarem a ter acesso ao mercado europeu.

O entendimento determina, segundo fontes não identificadas pelo jornal, que “a UE garantiria às empresas britânicas o acesso aos mercados europeus, desde que a regulamentação financeira britânica permanecesse amplamente alinhada com a da Europa”.

Adianta também que “nenhum dos lados impediria unilateralmente o acesso ao mercado sem primeiro passar por arbitragem independente e dar um período de aviso significativamente maior do que os atuais 30 dias”.

Fonte oficial do ministério para a Saída da União Europeia não confirmou à Lusa a existência de um acordo, nem o conteúdo das negociações.

“Enquanto continuamos a progredir bem no sentido de novos mecanismos para os serviços financeiros, as negociações estão em curso e nada está acordado até que tudo esteja acordado”, respondeu.

A notícia terá contribuído para uma valorização de 1% da libra nos mercados de divisas, onde subiu de 1,12 euros na quarta-feira para 1,13 euros esta manhã.

O Reino Unido vai sair oficialmente da União Europeia em 29 de março de 2019, estando atualmente em negociações sobre os termos do divórcio e num impasse devido à fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda, Estado-membro da UE.

Caso exista um entendimento, esta previsto um período de implementação dos termos do acordo até ao final de 2020, em que as relações entre o Reino Unido e o bloco europeu serão as mesmas.

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Secil reduz prejuízos. Semapa lucra mais à boleia da Navigator

A holding do falecido Pedro Queiroz Pereira encerrou os primeiros nove meses do ano com lucros de 97,5 milhões. Beneficiou do aumento dos resultados da Navigator e dos menores prejuízos no cimento.

A Semapa aumentou os lucros nos primeiros nove meses do ano. A holding que contará com um novo presidente a 1 de janeiro, com Heinz-Peter Elstrodt a assumir o lugar do falecido Pedro Queiroz Pereira, registou um crescimento de quase 25% nos resultados líquidos. Beneficiou dos resultados da Navigator, mas também dos menores prejuízos da Secil.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a holding revela que o resultado antes de impostos cresceu 25,4% e o resultado líquido atribuível a acionistas da Semapa atingiu os 97,5 milhões de euros, crescendo 24,9% face a igual período do ano anterior.

Olhando para as diferentes áreas de negócio, a pasta e papel destaca-se com um crescimento de 18,9%. A Navigator dá mais de 110 milhões à holding que, contudo, registou perdas de 2,1 milhões no negócio do cimento. Ainda assim, o resultado negativo da Secil foi substancialmente melhor. Tinha perdido sete milhões no período homólogo.

“O EBITDA dos primeiros nove meses de 2018 aumentou cerca de 9,3% face a igual período do ano anterior, atingindo 410,6 milhões de euros. A margem consolidada situou-se nos 25,1%, 1,8 ponto percentual acima da registada no período homólogo”, refere a Semapa.

“O volume de negócios consolidado do Grupo Semapa nos primeiros 9 meses de 2018 foi de 1.636,6 milhões de euros, tendo aumentado 1,7% face ao período homólogo”, acrescenta a empresa, notando que “as exportações e vendas no exterior ascenderam a 1.233,6 milhões de euros, o que representa 75,4% do volume de negócios”.

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Proteção Civil e câmaras municipais vão enviar alertas de catástrofes

  • ECO
  • 1 Novembro 2018

A partir do próximo ano, a Proteção Civil e as câmaras municipais vão poder enviar alertas às populações em casos de riscos graves para a saúde pública, acidentes graves e catástrofes.

A partir de 2019, a Proteção Civil e as câmaras municipais vão poder enviar alertas às populações em casos de riscos graves para a saúde pública, acidentes graves e catástrofes como incêndios ou temporais.

Vai ser criado o novo Sistema Nacional de Monitorização e Comunicação de Risco , de Alerta Especial e de Aviso à População, através de um decreto-lei que foi aprovado na semana passada em Conselho de Ministros, avança esta quinta-feira o jornal Público (acesso pago).

“A emissão de avisos de proteção civil compete aos centros de coordenação operacional de nível nacional, de nível regional e sub-regional e de nível municipal, conforme os respetivos âmbitos de atuação”, lê-se no diploma que visa suprir falhas como as que aconteceram aquando da passagem do furacão Leslie, em que a Proteção Civil estava impedida de lançar avisos aos cidadãos através de mensagens de telemóvel porque o atual protocolo apenas prevê alertas em caso de incêndios graves.

Nesta situação, em Lisboa, os avisos à população vieram através de mensagens enviadas pela EMEL, empresa municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, que não tem competências para isso e mereceu críticas devido a eventual abuso de informação privada.

No diploma já aprovado fica determinado que os “operadores de comunicações fixas e móveis de cobertura nacional” têm “dever de colaboração”, para o envio de mensagens por telefone, bem como as televisões e rádios generalistas “de cobertura nacional, regional e local”, para a difusão dos avisos.

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Sporting afunda após derrota que ditou saída de Peseiro. Ações caem mais de 5%

Está a ser negativa para a bolsa nacional, que contraria as praças europeias. A Galp Energia pressiona o PSI-20, enquanto fora o índice principal o destaque vai para a SAD verde e branca.

Está a ser negativa para a bolsa nacional, que contraria as praças europeias. A Galp Energia pressiona o PSI-20, enquanto fora o índice principal o destaque vai para a SAD verde e branca. As ações do Sporting afundam depois da derrota frente ao Estoril que ditou o despedimento de José Peseiro.

De acordo com o jornal desportivo A Bola, Frederico Varandas transmitiu a decisão de avançar com a demissão ao técnico português depois da derrota por 1-2 consentida esta quarta-feira diante do Estoril-Praia, a contar para a segunda jornada da Taça da Liga. Na primeira reação ao resultado, mas também à saída de Peseiro, os títulos recuam 5,41% para 70 cêntimos.

Fora do índice principal, e com as restantes SAD sem negociação, há ainda outra cotada em destaque: a Raize. A empresa portuguesa que recentemente entrou no mercado de capitais português após uma oferta pública de venda (OPV) em que vendeu cada título a 2,00 euros, está a afundar quase 10%. Está no valor mais baixo de sempre, a cotar nos 1,64 euros.

Esta tendência negativa regista-se também entre as grandes cotadas da bolsa nacional. A Galp Energia destaca-se ao perder 2,79% para os 14,965 euros, seguida pela EDP Renováveis que recua 0,38% para 7,91 euros. A EDP, por seu lado, apresenta um ganho de quase 1% que impede uma descida mais expressiva do PSI-20.

O índice português contraria os ganhos das restantes praças europeias, cedendo 0,16% para 5.022,61 pontos, castigado também por empresas como a Navigator e a Altri. A empresa de pasta e papel co-liderada por Paulo Fernandes recua 0,13% apesar de ter revelado um aumento expressivo nos lucros.

A Ramada, por seu lado, lidera as subidas no PSI-20. Está a ganhar 5,62% para 9,40 euros apesar de ter lucrado menos nos primeiros nove meses do ano. No entanto, avançou com uma proposta de distribuição antecipada de lucros, prevendo entregar um dividendo extraordinário de 1,15 euros por ação.

Além da EDP, também o BCP, com uma subida de 0,76% para 24 cêntimos, e a Jerónimo Martins dão algum suporte ao índice de referência nacional. A dona do Pingo Doce está a recuperar ligeiramente da forte queda registada na primeira sessão após a apresentação das contas dos primeiros nove meses.

(Notícia atualizada às 10h46 com mais informação)

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Sporting despede José Peseiro após derrota com o Estoril

  • ECO
  • 1 Novembro 2018

José Peseiro já não é treinador do Sporting, depois da derrota consentida esta quarta-feira diante do Estoril-Praia, para a Taça da Liga.

José Peseiro já não é treinador do Sporting, depois da derrota por 1-2 consentida esta quarta-feira diante do Estoril-Praia, a contar para a segunda jornada da Taça da Liga.

De acordo com o jornal desportivo A Bola, Frederico Varandas já transmitiu a sua decisão ao técnico português que estava a ser alvo de contestação já nos jogos anteriores, nomeadamente após a derrota frente ao Portimonense, em Portimão, há cerca de duas semanas.

Esta quarta-feira, após o jogo em Alvalade que deixa os leões com maiores dificuldades para passar à fase final da Taça da Liga, José Peseiro lembrou que também havia sido criticado na sua primeira passagem pelo Sporting, apesar do bom desempenho que viria a alcançar nessa época: “Na primeira vez que passei pelo Sporting, também cheguei a ouvir estas contestações e chegámos à final da Liga Europa e estivemos muito próximos de ganhar a Liga portuguesa”, disse na conferência de imprensa”, disse.

No plano financeiro, também cresce a pressão para a SAD avançar com o empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros, isto quando falta menos de um mês para o vencimento de obrigações emitidas há três anos e que já foram alvo de uma moratória.

O ECO avançou esta quarta-feira que os responsáveis leoninos já entregaram o prospeto da operação, aguardando-se agora a aprovação do regulador para a concretização do empréstimo.

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Recibo verde? Segurança Social quer saber como vai pagar as contribuições

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Esta primeira notificação relaciona-se com o novo regime contributivo que irá entrar em vigor em janeiro e será enviada por via eletrónica para a caixa de mensagens da Segurança Social Direta.

A Segurança Social começa a notificar mais de 50 mil trabalhadores independentes com contabilidade organizada para que decidam, até final do mês, como pretendem fazer as contribuições durante o próximo ano.

Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esta primeira notificação relaciona-se com o novo regime contributivo que irá entrar em vigor em janeiro e será enviada por via eletrónica para a caixa de mensagens da Segurança Social Direta ou por carta para aqueles que não aderiram ainda ao site oficial.

A notificação “pretende informar os trabalhadores independentes que possuem contabilidade organizada da base de incidência contributiva para 2019, apurada com base no lucro tributável declarado para efeitos fiscais no ano de 2018”, adianta o Ministério de Vieira da Silva em comunicado.

“Com esta informação, os trabalhadores independentes podem optar, durante o mês de novembro, por manter-se com a base de incidência contributiva apurada pela Segurança Social durante o ano de 2019, ou passar para o regime de apuramento trimestral, com base nas declarações trimestrais efetuadas pelo trabalhador independente”, explica a mesma fonte.

Com o novo regime contributivo, os rendimentos dos trabalhadores independentes passam a ser declarados trimestralmente, sendo a primeira declaração entregue entre 01 e 31 de janeiro. As restantes terão de ser entregues em abril, julho e outubro.

No momento em que efetua a declaração trimestral na Segurança Social Direta, o trabalhador é informado sobre o valor estimado de contribuições a pagar nos três meses seguintes.

A Segurança Social notifica mensalmente o trabalhador independente sobre o montante a pagar nesse mês relativamente ao anterior e o pagamento deverá ser efetuado até ao dia 20.

A contribuição a pagar vai ser calculada com base nos rendimentos relevantes recebidos nos três meses anteriores.

Os trabalhadores independentes vão passar a descontar 21,41% quando atualmente descontam 29,6%. No caso dos empresários em nome individual a taxa desce de 34,75% para 25,17%.

A taxa para a Segurança Social é aplicada sobre 70% do rendimento médio dos últimos três meses e os trabalhadores podem ajustar o seu rendimento até 25% para cima ou para baixo, tendo em consideração aquilo que receberam.

O Ministério lembra que os trabalhadores devem pedir atempadamente a senha de acesso à Segurança Social Direta “já que todas as obrigações e notificações vão passar a ser efetuados por este canal, já a partir de dia 01 de janeiro”.

A Segurança Social tem uma linha telefónica disponível para os trabalhadores independentes, através do número 300513131.

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Uber já fez pedido ao IMT para operar em Portugal

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

A Uber, que está em Portugal desde 2014, operando em 18 cidades, diz que está "empenhada em cumprir integralmente a lei dentro dos prazos previsto".

A Uber entregou hoje, dia em que entra em vigor a lei relativa a estas plataformas eletrónicas, um pedido ao Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT) para operar em Portugal, país onde tem mais de 6.500 motoristas.

“A Uber entregou hoje oficialmente ao IMT o pedido de licença de operador de plataforma eletrónica de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE)”, indica a empresa, numa nota enviada à agência Lusa.

Fonte oficial da companhia salienta que a Uber está, assim, “empenhada em cumprir integralmente a lei dentro dos prazos previstos, para que as cidades, motoristas e utilizadores portugueses possam continuar a beneficiar do potencial das novas tecnologias neste novo quadro regulatório”.

A Uber está em Portugal desde 2014, operando em 18 cidades nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e na região do Algarve, Braga e Guimarães com mais de 6.500 motoristas, segundo dados da empresa.

Hoje, entra em vigor a lei que regulamenta as plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber ou a Cabify, depois de longos meses de discussão parlamentar e da contestação do setor do táxi.

Segundo a nova lei, o início da atividade de operador de TVDE está sujeito a licenciamento do IMT, licença essa que será válida por 10 anos.

Em Portugal operam, atualmente, quatro destas plataformas internacionais, que ligam motoristas de veículos descaracterizados e utilizadores, através de uma aplicação online descarregada para o telemóvel – as estrangeiras Uber, Cabify, Taxify e Chauffer Privé.

A lei das plataformas deu entrada no parlamento em janeiro de 2017, tendo sido aprovada em março. No entanto, um mês depois foi vetada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O debate do diploma só foi agendado já este ano, tendo sido aprovado na especialidade em 12 de julho com os votos a favor do PS, do PSD e do PAN, e os votos contra do BE, PCP e Verdes, sendo o CDS-PP a única bancada parlamentar a abster-se na votação.

Em 31 de julho, o Presidente da República promulgou o diploma, sendo o mesmo publicado em Diário da República em 10 de agosto.

Os taxistas estiveram em protesto entre 19 e 26 de setembro, contra, precisamente, a entrada em vigor desta lei. Ao fim de oito dias, as associações representativas do setor do táxi decidiram desmobilizar os protestos em Lisboa, Porto e Faro, contra as plataformas eletrónicas de transporte, depois de o PS se disponibilizar para propor a transferência da regulação para as autarquias.

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Altri ganha mais. Lucros chegam aos 120 milhões

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Ao mesmo tempo que aumentou os lucros, a Altri reforçou o seu perfil exportador ao colocar nos mercados externos 705,4 mil toneladas de pasta desde o início do ano.

A Altri registou um forte aumento dos resultados líquidos. Os lucros subiram 77% nos primeiros nove meses para 120,4 milhões de euros, valor que compara com os 68 milhões de euros registados no período homólogo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Altri adianta que no terceiro trimestre o resultado líquido avançou 76,3% para 46,6 milhões de euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 52,6% no terceiro trimestre, para 82 milhões de euros, e os custos totais aumentaram 10,1% para 123,2 milhões de euros.

“As receitas totais da Altri no terceiro trimestre atingiram 205 milhões de euros, valor que correspondem a um aumento de cerca de 24% face a 2017, valor em linha com o verificado no trimestre anterior”. Até setembro as receitas cresceram 18,9% para 583,6 milhões de euros.

“A Altri reforçou o seu perfil exportador ao colocar nos mercados externos 705,4 mil toneladas de pasta desde o início do ano. O volume de exportações atingiu 451 milhões de euros”, refere a empresa, adiantando que no terceiro trimestre estas subiram 28% para 178,7 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses do ano, as unidades industriais do grupo Altri produziram cerca de 814,7 mil toneladas de pastas e as vendas totais ascenderam a 797,1 mil toneladas de pasta.

“Em termos operacionais, depois do arranque do turbogerador para produção de energia elétrica na unidade industrial Celtejo no final do segundo trimestre, esta unidade industrial está numa fase de ‘ramp up’ em termos de produção de pasta e de energia elétrica. Serão de esperar melhorias durante o quarto trimestre de 2018″, concluiu a empresa.

A Altri é um produtor europeu de pasta de eucalipto, estando ainda presente no setor das energias renováveis de base florestal, nomeadamente a cogeração industrial através de licor negro e a biomassa”.

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Tem carro elétrico? Carregamentos rápidos são pagos a partir de hoje

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

O acesso aos carregadores, qualquer que seja a potência, é garantido através de um único cartão, independentemente do comercializador.

O pagamento nos postos de carregamento rápido (PCR) inicia-se hoje, mais de um ano depois do agendamento inicial, com os utilizadores a garantirem que a opção elétrica continua a ser mais barata.

O acesso aos carregadores, qualquer que seja a potência, é garantido através de um único cartão, independentemente do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).

“Será sempre mais barato [carregar veículos elétricos] do que abastecer um carro com motor de combustão interna, seja ele a gasolina ou a gasóleo”, garante a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, tendo o presidente Henrique Sanchez estimado à Lusa que o valor de carregamentos de elétricos pode ser, em média, 10% a 20% mais baixo.

A gestora da rede – Mobi.e – divulgou que, até ao momento, quatro CEME divulgaram os seus tarifários: EDP Comercial, Galp Power, PRIO.E e GRCAPP (eVAZ).

“Para a utilização dos PCR, os utilizadores irão pagar os valores definidos no contrato que estabelecerem com o CEME, o qual tem total autonomia para definir a sua proposta”, segundo a Mobi.e, que referiu que a cobrança irá incluir três componentes.

Assim, a fatura levará em conta o serviço do CEME, que inclui custo da energia (energia e tarifas de acesso às redes de energia), o serviço de operação do posto de carregamento, definida pelo operador, e a tarifa da entidade gestora, que “será zero euros nesta fase”.

“O custo de um carregamento será igual ao valor que o seu CEME lhe cobra pelo serviço (que inclui a energia), mais o valor do serviço de operação do respetivo posto. Não está previsto o pagamento da CAV (contribuição para o audiovisual), nem da taxa da DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia”, lê-se na informação disponibilizada pela Mobi.e.

Os PCR possibilitam o carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.

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