Governo tenta pôr fim a “polémica sem sentido” por causa dos incêndios. Oposição insiste nos esclarecimentos

Governo desmente que esteja a desviar verbas destinadas às vítimas dos incêndios e considera declarações de Rui Rio imorais. Pedro Marques fala de "polémica estéril".

Imoral é a palavra de ordem que marca a polémica em torno da utilização dos 50 milhões de euros do Fundo de Solidariedade europeu. O ministro do Planeamento tentou esta quarta-feira “pôr fim a uma polémica sem sentido” e classificou de “imoral” o facto de “o líder do maior partido da oposição” ter falado sobre “um assunto que não conhece”. Uma resposta a Rui Rio que considerou “imoral” que os fundos europeus para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande sejam canalizados para entidades públicas e não para a reconstrução das habitações afetadas pelo fogo.

Pedro Marques lamentou que “uma notícia falsa e ampliada pelos partidos de direita” continue a ser veiculada e sublinhou que as regras do Fundo de Solidariedade são claras: as verbas podem ser usadas pelos Estados. “O artigo 3 define que as despesas elegíveis são públicas e destinam-se a ressarcir o Estado de despesas que tenha tido com a reposição de infraestruturas críticas, com o alojamento de emergência, as operações de socorro ou a limpeza dos territórios afetados”. Por isso, justificou, “a maioria destes recursos serão afetos às autarquias, à reposição do sistema de proteção civil” e as associações de produtores florestais também vão ser envolvidos na reposição das condições anteriores ao incêndio”.

O ministro lembrou ainda que “o Estado mobilizou mais de 600 milhões de euros para apoiar as vítimas”. “Dinheiro do Orçamento do Estado, sobretudo, do Portugal 2020 e estes recursos do Fundo de Solidariedade europeu que representam menos de 10% do total de recursos mobilizados pelo Governo”, elencou.

Na declaração aos jornalistas, transmitida pela RTP3, Pedro Marques frisou que é “imoral que o líder do maior partido de oposição, na primeira vez que escolheu falar depois do verão, tenha vindo falar de um assunto que não conhece, que não se informou sobre o regulamento do Fundo de Solidariedade” e que não tenha ouvido as declarações do porta-voz da Comissão Europeia, na terça-feira, na qual clarifica o Regulamento do Fundo, que a Comissão disponibiliza para apoiar financeiramente um Estado-Membro, país candidato à adesão ou uma região em caso de catástrofes naturais de grandes proporções. “Um fundo que não se destina a compensar perdas privadas”, especificou.

Esta notícia e polémica é estéril no sentido em que não é fundada em factos”, concluiu Pedro Marques.

O ministro respondia assim às declarações, no dia anterior, de Rio: “Não é minimamente correto, não sei se é legal ou ilegal, os deputados do PSD no Parlamento Europeu vão ver se é regulamentar, agora é imoral”, disse o líder social-democrata, na sequência da notícia do jornal i que dava conta da opção do Executivo de atribuir 26,5 milhões de euros a candidaturas provenientes de instituições como a GNR, a Autoridade Nacional de Proteção Civil ou o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas do bolo de 50,6 milhões de euros que Portugal recebeu do Fundo de Solidariedade.

Rui Rio, citado pela Lusa, enfatizou que “os portugueses não deram a ajuda para depois o dinheiro que as entidades públicas pudessem dar ser canalizado para entidades públicas, os portugueses não deram dinheiro para a GNR ou para a Marinha, foi solidariedade para as pessoas”. O líder social-democrata considerou ainda que o desvio de dinheiro dos fundos solidários que tem vindo a público é “um verdadeiro escândalo” mas recusou apontar culpas ao Governo nesta questão.

Apesar dos esforços do Executivo para pôr fim à polémica, minutos depois, na Assembleia da República, o líder parlamentar do CDS exigia a presença de Pedro Marques na Assembleia da República para explicar o que se está a passar com os apoios ao combate aos incêndios. “Queremos que esses esclarecimentos sejam dados na Assembleia da República e daremos estrada de requerimentos para chamar o ministro Pedro Marques, o presidente do Fundo Revita e que o Tribunal de Contas possa realizar uma auditoria independente sobre os contributos dos contribuintes portugueses em relação aos grandes incêndios de Pedrógão, disse Nuno Magalhães, em declarações transmitidas pela RTP3.

Tendo em atenção a gravidade do que está em causa e as consequências, a ser verdade que houve uma utilização errada e errónea desses fundos, não posso excluir qualquer tipo de diligência do ponto de vista parlamentar que o CDS possa fazer“, disse Nuno Magalhães, numa referência à alegada utilização de verbas de donativos na reconstrução de casas de segunda habitação em Pedrógão. “Seguramente que iremos até ao final para descobrir a verdade”, garantiu.

Artigo 3º do Fundo de Solidariedade:
O Fundo tem por objetivo complementar os esforços dos Estados em causa e cobrir uma parte das suas despesas públicas para ajudar o Estado elegível a realizar, em função da natureza da catástrofe natural, as operações essenciais de emergência e recuperação a seguir indicadas:
a) Restabelecimento do funcionamento das infraestruturas e equipamentos nos domínios da energia, do abastecimento de água e das águas residuais, das telecomunicações, dos transportes, da saúde e do ensino;
b) Fornecimento de alojamento provisório e financiamento de serviços de socorro para prover às necessidades da população atingida;
c) Criação de condições de segurança das infraestruturas de prevenção e medidas de proteção do património cultural;
d) Limpeza das áreas sinistradas, incluindo as zonas naturais, em sintonia, se adequado, com abordagens baseadas nos ecossistemas, e recuperação imediata das zonas naturais

 

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Comissão de Fiscalização alerta para défice de tesouraria de 120 milhões no Sporting

  • Lusa
  • 5 Setembro 2018

O membro da Comissão de Fiscalização (CF) do Sporting António Paulo Santos avisou hoje que o futuro presidente do clube vai encontrar um défice de tesouraria de 122 milhões de euros.

O membro da Comissão de Fiscalização (CF) do Sporting, António Paulo Santos, avisou esta quarta-feira que o futuro presidente do clube vai encontrar um défice de tesouraria de 122 milhões de euros até ao final do ano.

Em declarações aos jornalistas, o relator dos processos disciplinares impostos aos anteriores membros do Conselho Diretivo, liderado por Bruno de Carvalho, reiterou que “o Sporting não está falido” ou “insolvente”, mas salientou que o “milagre financeiro” anunciado no clube não passava de “um mito” e que “a situação financeira exige algum esforço”.

“Está a decorrer uma auditoria e ela é que vai dar com exatidão o que se passa. Com base nos relatórios publicados, o grupo Sporting terá um défice de tesouraria até ao fim do ano de 122 milhões de euros. [O futuro presidente] tem de ser alguém com capacidade para negociar com a banca ou outro parceiro”, referiu, antevendo um “exercício de gestão muito rigoroso”.

Estes 122 milhões subdividem-se em 60 milhões de défice do grupo Sporting, 32 de pagamentos aos bancos por venda de jogadores e outros 30 referentes ao empréstimo obrigacionista. O elemento da CF revelou ainda que “em termos de receitas futuras já foram adiantados 60 dos 68 milhões de euros” que havia a receber de direitos televisivos.

“Não há salvadores no Sporting. O clube tem de ter gestores para poder negociar com a banca. Pode-se ir buscar novos financiamentos, como no ‘naming’ do estádio. O desafio enorme que se põe aos candidatos é a conciliação da gestão financeira com o projeto desportivo. Não se pode entrar em aventuras”, disse, adiantando ainda que os atuais responsáveis – José Sousa Cintra e Artur Torres Pereira – já conseguiram uma diminuição de salários de cerca de 10 ME.

Já sobre os processos disciplinares e as consequentes suspensões aplicadas a Bruno de Carvalho e outros membros do CD que liderava, o relator dos processos defendeu o regresso da “normalidade na vida institucional e democraticidade interna” do Sporting e não deixou de vincar a “imparcialidade” do órgão a que pertence e que cessa funções nas eleições de sábado.

Bruno de Carvalho foi suspenso de sócio por um ano e, em virtude dos processos que ainda correm contra o ex-presidente, este pode mesmo vir a incorrer numa eventual expulsão. A CF já não deve tomar essa decisão, mas deve, segundo António Paulo Santos, deixar um relatório de apreciação dos factos.

“Se for demonstrada a gravidade dos factos e a violação grosseira dos estatutos pode levar, efetivamente, a uma expulsão de sócio com um prazo de oito anos”, disse António Paulo Santos, manifestando ainda dúvidas sobre o êxito da anunciada impugnação do ato eleitoral por parte de Bruno de Carvalho: “Tenho muitas dúvidas que tenha provimento um pedido de impugnação. A não ser por uma qualquer questão formal que desconheço”.

Por fim, António Paulo Santos pronunciou-se sobre o processo em torno da Academia do clube, em Alcochete, para garantir que a imputação do crime de terrorismo aos acusados vem reforçar a posição do Sporting no dossiê das rescisões unilaterais de contrato dos jogadores que deixaram a equipa de futebol durante este verão.

“A decisão do Tribunal da Relação veio dizer que o crime é de terrorismo. Isto joga a favor do Sporting, porque não é um ato previsível, é um ato fortuito e vem acrescer à falta de fundamentação para a rescisão. Acredito que o Sporting vai vencer esses processos. Os jogadores não tinham justa causa”, notou, sem deixar de admitir um prazo de um ou dois anos para a conclusão desses litígios.

Os órgãos sociais do Sporting vão ser eleitos no sábado, num ato ao qual concorrem seis candidatos, na sequência da destituição de Bruno de Carvalho, em Assembleia Geral, em 23 de junho.

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OE2019: Debate na generalidade entre 29 e 30 de outubro e votação final a 29 de novembro

  • Lusa
  • 5 Setembro 2018

Depois de a proposta ser entregue pelo Governo, será no fim do mês de outubro debatida na generalidade. Um mês a seguir dá-se a votação final global.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 vai ser debatida na generalidade entre 29 e 30 de outubro e a votação final global será no dia 29 de novembro, decidiu esta quarta-feira a conferência de líderes parlamentares.

De acordo com o calendário aprovado, após a votação na generalidade, no dia 30 de outubro, segue-se o período de debate na especialidade, com votações em plenário nos dias 26, 27 e 28 de novembro.

O Governo deverá entregar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República até 15 de outubro.

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Afinal, qual é o potencial do Open Source?

  • ECO
  • 5 Setembro 2018

Considerado o maior evento de Open Source em Portugal, a 16ª edição terá lugar a 27 de setembro. Speakers de todo o mundo vêm a Lisboa apresentar o potencial destas tecnologias.

Considerado o maior evento de Open Source em Portugal, o Open Source Lisbon 2018 terá lugar na Cidade do Futebol, no dia 27 de setembro, e convida speakers de todo o mundo a apresentar o potencial das tecnologias Open Source no desenvolvimento e sucesso de estratégias empresariais, bem como a sua importância na inovação tecnológica.

 

Sob o tema “Open Source: driving Innovation”, o evento divide-se em dois grandes momentos:

  • Apresentações e as demonstrações — O evento conta com a Conferência Principal, a decorrer no grande auditório, e as Tech Sessions, sessões paralelas da parte da tarde onde serão feitas demonstrações das soluções Open Source mais inovadoras.
  • Zonas de interação — O evento apresenta o Tech Speed Dating, área dedicada a experts de IT e a quem poderá fazer todo o tipo de questões relacionadas com as diferentes tecnologias, a Zona de Exposição, onde poderá encontrar o stand dos diferentes sponsors e ficar a conhecer as suas soluções inovadoras, e a Zona Lounge, patrocinada pela Sagres, onde poderá relaxar e descobrir novas oportunidades de networking.

Este evento, organizado pela Syone e coorganizado pela Caixa Mágica, tem a duração de um dia repartido pela visão estratégica e de negócios e pela parte de cariz mais técnico e funcional. O evento é gratuito, mas sujeito a inscrição prévia.

Saiba como se inscrever e acompanhe todas as novidades no website do evento: www.opensourcelisbon.com.

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Ponto por ponto, o que já se sabe da acusação ao Benfica?

O Ministério Público acusou a SAD do Benfica e outros três arguidos de crimes como corrupção e "suborno". O ECO explica-lhe o que está em causa na acusação e como é que o caso e-Toupeira arrancou.

No âmbito do caso e-Toupeira, o Ministério Público (MP) acusou formalmente a SAD do Benfica, o seu assessor jurídico, Paulo Gonçalves, e dois funcionários judiciais de oito crimes, entre eles corrupção ativa e oferta indevida de vantagem. Em cima da mesa estão penas que poderão afastar o clube da Luz de competições desportivas, além de o poder privar de subsídios do Estado.

Mas o que está em causa na acusação e o que se sabe já deste processo? O ECO faz-lhe um ponto da situação.

O que diz a acusação?

Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (Pgdl), estão em causa crimes de corrupção — ativa e passiva –, favorecimento pessoal, oferta ou recebimento indevido de vantagem, violação do segredo de justiça, violação do segredo por funcionário, peculato, acesso indevido, violação do dever de sigilo e ainda falsidade informática, que só esta conta com 28 crimes.

No essencial, ficou indiciado que os funcionários judiciais que foram constituídos arguidos tiveram acesso, pelo menos desde março de 2017, a processos-crime pendentes no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e do Porto, e em outros tribunais. As informações consideradas relevantes eram depois passadas ao arguido colaborador da SAD do Benfica — o assessor jurídico, Paulo Gonçalves –, por sua solicitação, e em benefício próprio da SAD.

Quem são os arguidos?

Até agora, entre os arguidos acusados pelo MP conta-se a própria SAD do Benfica e o seu assessor jurídico, Paulo Gonçalves, que foi já detido no âmbito deste processo, mas que saiu em liberdade.

Acusados estão ainda dois funcionários judiciais: Júlio Loureiro, funcionário do Tribunal de Guimarães e observador de arbitragem, e José Silva, técnico informático do Instituto de Gestão Financeira da Justiça. Este último arguido também foi já detido e encontra-se em regime de prisão preventiva desde março.

Quais são as penas pedidas para a SAD?

Além de penas de multas, a SAD das águias está ainda sujeita a outras penas acessórias, segundo a lei n.º 50/2007, que estabelece a responsabilidade penal por comportamentos antidesportivos. Entre elas, o MP pede a suspensão de participação do clube em competições desportivas durante um período que pode ir dos seis meses aos três anos. O âmbito das competições a que poderá ficar suspenso não é ainda definido nesta fase processual, facto que só se saberá em julgamento.

Pelos crimes de corrupção e oferta indevida de dinheiro, a SAD pode ainda ficar privada do direito a subsídios, subvenções ou incentivos do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais e demais pessoas coletivas durante um período de um a cinco anos.

A esta pena acresce uma alínea relativa ao agente desportivo que proíbe o exercício de profissão, função ou atividade, pública ou privada, por um período de um a cinco anos. Como a SAD do Benfica é uma pessoa coletiva, é considerada agente desportivo e também poderá, assim, receber esta pena acessória.

No que consiste a operação “e-Toupeira”?

Depois de meses de investigação, o caso e-Toupeira arrancou em março com a detenção de Paulo Gonçalves por suspeitas de corrupção ativa. Em causa estavam supostas vantagens financeiras oferecidas a, pelo menos, três funcionários judiciais, para a obtenção de informação nos processos relacionados com o caso dos “e-mails”.

A operação investiga uma alegada rede montada pelo Benfica, desde junho de 2017, para ter acesso a processos judiciais e recolher informações confidenciais. Segundo a tese da acusação, os funcionários judiciais acediam aos processos-crime através do sistema informático Citius, com passwords e códigos de acesso de magistrados do MP para entrar nos arquivos, e transmitiam as informações recolhidas a Paulo Gonçalves. A acusação refere que o ato foi cometido centenas de vezes.

Em troca das informações, Paulo Gonçalves oferecia bilhetes para jogos, convites VIP e produtos de merchandising, como camisolas oficiais do clube.

E o que diz o Benfica?

Até agora, o clube já reagiu às acusações que lhe são imputadas: em comunicado publicado no seu site reiterou a inexistência de factos que justifiquem a acusação do MP neste caso e prometeu reagir para “desmontar” as “absurdas e injustificadas imputações”. Realça a “total convicção de que no fim a lei prevalecerá”.

Na nota, a SAD encarnada começa por apontar “o insólito e lamentável facto de ser emitido um comunicado” da Pgdl “a enunciar o termo da acusação, sem notificação e o conhecimento do conteúdo pelas partes envolvidas”.

“Factos que versam, afinal, sobre uma matéria sobre a qual, se alguém tem sido vítima, trata-se precisamente do Benfica. Vítima de violação sistemática do segredo de justiça e de arbitrariedade de decisões que merecem da nossa parte o mais forte repúdio e resposta compatível nas instâncias legais”, acrescenta a nota, assinada pelo conselho de administração do Benfica.

“Mantemos a firmeza e clareza da nossa posição, anunciada logo que foi dado conhecimento público desta situação, quanto à inexistência de factos que justifiquem qualquer acusação no âmbito deste processo”, pode ler-se, no comunicado intitulado de “Absurda e injustificada acusação”.

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Portugal na agenda da reunião de rentrée do Eurogrupo em Viena

  • Lusa
  • 5 Setembro 2018

Os ministros das Finanças da Zona Euro vão discutir as conclusões da oitava missão de acompanhamento pós-programa a Portugal. Mário Centeno vai presidir a reunião.

As conclusões da oitava missão de acompanhamento pós-programa a Portugal é um dos pontos em agenda na reunião de “rentrée” dos ministros das Finanças da Zona Euro, que decorrerá na sexta-feira em Viena sob a presidência de Mário Centeno.

Na primeira reunião do Eurogrupo dos últimos oito anos sem qualquer país sob “resgate” – a Grécia saiu do seu terceiro programa de assistência financeira em agosto passado -, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) vão dar conta ao fórum de ministros das Finanças dos resultados da sua oitava missão pós-programa a Portugal, que decorreu entre 5 e 12 de junho passado.

No relatório com as conclusões da missão, publicado na terça-feira, o executivo comunitário reitera que a situação económico-financeira de Portugal continua “largamente favorável” no curto prazo, mas reforça a importância de o país prosseguir a consolidação fiscal e as reformas estruturais num contexto de crescente incerteza externa.

“Globalmente, o ajustamento económico de Portugal está a decorrer a um ritmo seguro. O endividamento do país está a diminuir e a posição fiscal está a melhorar, mas os níveis da dívida continuam altos e a tendência positiva tem de ser sustentada”, lê-se no documento.

Segundo a Comissão Europeia e o BCE – que regressam em novembro a Portugal para mais uma missão de acompanhamento – foram também feitos “alguns progressos nas reformas estruturais, particularmente no setor financeiro”, mas “é necessário continuar a implementar reformas promotoras de crescimento, de forma a melhorar as perspetivas de convergência da economia e a sua resistência a choques”.

A reunião do Eurogrupo, na quinta-feira de manhã, terá depois uma segunda sessão, “alargada” aos Estados-membros que não fazem parte do espaço da moeda única – no chamado “formato inclusivo” -, na qual será feito um ponto da situação do processo de aprofundamento da União Económica e Monetário, à luz da cimeira do Euro que decorreu em Bruxelas em junho último.

Os ministros vão discutir designadamente a questão da criação de um novo instrumento para financiar o Fundo Único de Resolução bancária, o chamado backstop, considerado uma “rede de segurança” e instrumento de último recurso num cenário de crise sistémica, que deverá ser atribuído ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da Zona Euro, tal como já foi acordado na cimeira de junho.

Imediatamente após a reunião do Eurogrupo terá início a reunião informal de ministros das Finanças da UE (Ecofin), sob presidência da Áustria, que decorrerá até sábado, estando agendada para o segundo dia de trabalhos uma discussão sobre “uma tributação justa da economia digital”.

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Ir às compras no Instagram? Rede social está a preparar uma nova app

Depois de começar a disponibilizar ferramentas para os negócios que têm contas no Instagram, a rede social estará a preparar-se para lançar uma nova aplicação. O objetivo é comprar sem intermediários.

Costuma tirar ideias de compras no Instagram? Agora pode ter uma app só para isso. O Instagram estará a testar uma nova aplicação para compras onde se podem ver e comprar diretamente certos produtos.

A plataforma é utilizada para explorar algumas marcas, onde funciona como catálogo online. Para conseguir tirar o máximo dessa experiência, estarão a planear uma nova aplicação, avança o The Verge (acesso livre/conteúdo em inglês). Um dos nomes possíveis será IG Shopping, seguindo a linha da IGTV, a área onde se podem ver vídeos de longa duração.

Estar no Instagram tornou-se quase necessário para as marcas, e mais de 25 milhões de negócios têm uma conta na rede social. Também um em quatro utilizadores segue pelo menos uma marca com a sua conta.

Uma das funcionalidades que o Instagram já disponibiliza.Instagram

A plataforma social já lançou algumas funcionalidades dirigidas para os vendedores. É possível, por exemplo, através de um toque numa foto, conhecer o preço de um produto e ser direcionado para a página da loja onde pode comprar. Estarão a testar aplicar esta funcionalidade nas histórias também. A rede social detida pelo Facebook continua assim a aposta no comércio eletrónico.

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Alemão Manfred Weber quer suceder a Juncker na Comissão Europeia

O atual líder da bancada do PPE no Parlamento Europeu quer ser o próximo presidente da Comissão Europeia. Há mais de 50 anos que um alemão não ocupa esse cargo.

Confirmam-se os rumores: o conversador alemão Manfred Weber está mesmo na corrida à liderança da Comissão Europeia. No Twitter, o político anunciou a intenção de se tornar o principal candidato do Partido Popular Europeu (PPE), nas próximas eleições europeias, e de tomar o lugar presentemente ocupado por Jean-Claude Juncker. “A Europa precisa de um novo começo e de mais democracia”, escreveu o alemão, na rede social referida.

Atualmente, a liderança da Comissão Europeia está nas mãos do luxemburguês Juncker, também ele do PPE. Para chegar a essa posição, Weber precisa, antes de mais, de vencer as eleições internas do partido para se tornar o seu candidato principal nas eleições europeias. Depois, o conservador terá de ir a votos no Parlamento Europeu para, por fim, receber as rédeas do órgão em causa.

Depois de Angela Merkel ter admitido que a eleição de Jens Weidmann para o Banco Central Europeu (BCE) não é uma prioridade, a imprensa europeia começou a especular sobre a possibilidade do alemão Manfred Weber se candidatar ao cargo ocupado por Jean-Claude Juncker.

Na mensagem divulgada, esta quarta-feira, Weber confirmou esses rumores e aproveitou também para sublinhar que estas eleições europeias serão decisivas para o Velho Continente. “Não podemos continuamos como estamos na União Europeia. Irei ajudar a trazer de volta a Europa ao povo e a reestabelecer o laço entre os cidadãos e a União Europeia”, notou.

Aos 46 anos, Manfred Weber é membro do Parlamento Europeu desde 2004. O alemão consagrou-se o líder mais novo de sempre da bancada do PPE.

É ainda importante notar que a Alemanha não assume as rédeas da Comissão Europeia desde 1967. O último líder germânico desse órgão foi Walter Hallstein, entre 1958 e 1967.

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Dona da Zara quer chegar a todos os países com vendas online até 2020

Para conseguir alcançar este objetivo, as lojas vão passar a ter stock integrado, de forma a simplificar a logística de envio. As vendas online da Zara já chegam a 48 países.

Vem aí mais uma aposta no comércio eletrónico. O grupo Inditex, que detém lojas como a Zara, Stradivarius e Bershka, quer chegar a todos os países com as vendas online até 2020.

O anúncio foi feito pelo presidente do grupo, Pablo Isla, que acrescentou ainda que as lojas vão ter stock integrado e ser “ecoeficientes”, revela o El País (acesso livre/conteúdo em espanhol). A meta estabelecida é para todas as marcas do grupo.

“Queremos que todos os clientes da Inditex de todos os países do mundo tenham acesso a todos os nossos produtos, independentemente de existirem ou não lojas físicas“, disse, citado pelo jornal espanhol.

Para conseguir fazer isto, as lojas terão todas um stock integrado, de forma a poder enviar as roupas e acessórios para os clientes de cada país mais facilmente, sem ter de recorrer a inventários distantes. O modelo está já implementado em algumas lojas da Zara, que tem disponível a venda online em 48 países.

Outro dos objetivos para os espaços da Inditex é reduzir o consumo de água e energia. O grupo vai apresentar resultados do seu primeiro trimestre fiscal no próximo dia 12 de setembro.

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Tem email do IOL? Depois de 18 anos, vai chegar ao fim

O fim está previsto para novembro deste ano. A empresa vai focar-se no portal de notícias, e encerrar o serviço de correio eletrónico.

Ainda tinha um email IOL? Depois de 18 anos, o serviço de correio eletrónico vai encerrar, em novembro deste ano. A empresa quer focar-se na produção de conteúdos, enquanto se afastam de serviços tecnológicos.

A data oficial para o fim dos email com o @iol.pt é 30 de novembro. Se faz parte do grupo, pode fazer a migração no site, e a criação de novos emails não está disponível.

A decisão chega porque a empresa não consegue manter os níveis de qualidade que ambiciona para o serviço, explicam num email enviado aos clientes. Apesar de encerrar as contas, o portal do grupo Media Capital mantém-se ativo.

São enviados milhares de emails por dia, distribuídos por várias plataformas. No início deste ano, o Outlook.com revelou que tinha cerca de 400 milhões de utilizadores ativos. Já a Google, em 2016, ultrapassou a marca de mil milhões de pessoas que usam regularmente.

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Um a um, o que leva cada sindicato da Função Pública para as negociações com o Governo

  • ECO
  • 5 Setembro 2018

Entre exigências de aumentos salariais e de descongelamento de carreiras, os sindicatos enfrentam um Governo que já avisou que não tem grande margem para qualquer uma destas reivindicações.

Arrancam esta quarta-feira as negociações dos sindicatos da função pública com o Governo, a quem os funcionários públicos levam um dossiê vasto de reivindicações. Entre exigências de aumentos salariais e de descongelamento das carreiras, os sindicatos vão enfrentar um Governo que já disse que não há margem para subidas de salários e que tem vindo a adiar soluções para o descongelamento de carreiras.

Do lado dos sindicatos estão os partidos que suportam a maioria parlamentar, que, em altura de negociações do Orçamento do Estado para o próximo ano, têm vindo a aumentar a pressão sobre o Governo. Ainda esta semana, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, avisou que, caso o Governo falhe com o que já está legislado sobre o descongelamento das carreiras dos professores, irá resolver “de vez e de forma mais direta” esta matéria no Orçamento do Estado.

As reuniões com os sindicatos serão levadas a cabo pela secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, que vai receber a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP), a Frente Sindical e a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública.

Frente Sindical quer aumentos e descongelamentos mais rápidos

A Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), rejeita a ideia de que não há margem para aumentos. “O Governo tem sempre margem. É uma escolha política“, disse Helena Rodrigues, dirigente do STE, em entrevista à RTP. “É preciso recuperar o poder de compra”, defende ainda, considerado que o Governo vai “ter em conta o que são as expectativas justas dos trabalhadores”.

Para cima da mesa leva cinco reivindicações:

  • Aumento de 3% para salários e pensões;
  • Aumento do subsídio de refeição para seis euros por dia;
  • Antecipar o descongelamento total de carreiras, previsto para o final de 2019, para, pelo menos, junho do próximo ano;
  • Reposição dos três dias de férias perdidos em 2014;
  • Regras mais benéficas para as carreiras longas e possibilidade de aposentação sem penalização para essas carreiras.

FESAP pede aumento de 3,5%

A FESAP também rejeita alternativas a aumentos salariais. “É altura de a administração pública ganhar alguma normalidade e não aceitamos que o Governo diga que prefere contratar trabalhadores a aumentar salários, porque são coisas diferentes e ambas necessárias”, disse o secretário-geral da FESAP, José Abraão, em declarações à Lusa. “Não aceitamos que se faça discurso da redução da contribuição para a ADSE, ou da carga fiscal e IVA da energia, que é importante para todos”, disse ainda à RTP.

Se as exigências de aumentos salariais não forem acolhidas, avisou já esta estrutural sindical afeta à UGT, haverá greve, que poderá concretizar-se ainda este ano.

Para as negociações, leva reivindicações semelhantes às dos restantes sindicatos:

  • Aumentos salariais de 3,5%;
  • Aumento o subsídio de refeição para seis euros por dia;
  • Tabela Remuneratória Única (TRU), que garanta uma diferença de cerca de 50 euros entre as posições remuneratórias, especialmente para as posições iniciais;
  • Reposição dos 25 dias úteis de férias;
  • Despenalização de reformas para trabalhadores com 60 anos de idade e 40 de carreira contributiva.

Frente Comum exige aumento mínimo de 60 euros

A Frente Comum é o sindicato que propõe os aumentos salariais mais significativos. A sua coordenadora, Ana Avoila, disse à Lusa que exige “justiça aos trabalhadores da administração pública, cujos direitos foram sacrificados nos últimos anos”. Os aumentos salariais deverão, assim, ter em conta “o poder de compra perdido”.

Leva duas exigências:

  • Aumentos salariais de 4%, com um aumento mínimo de 60 euros para responder aos que ganham menos;
  • Tabela remuneratória única, acompanhada do mesmo aumento que tiver o salário mínimo nacional.

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Medicamento para doentes com Parkinson da Bial disponível em Portugal

  • Lusa
  • 5 Setembro 2018

Este medicamento atrasa os sintomas da progressão da doença. Desde a aprovação na Comissão Europeia, o processo demorou dois anos até ser possível a comercialização em Portugal.

A farmacêutica portuguesa Bial anunciou esta quarta-feira estar já disponível no mercado português um novo medicamento para doentes com Parkinson que atrasa os sintomas da progressão da doença.

Em declarações à Lusa, o presidente da Bial, António Portela, explicou que este novo medicamento, cujo princípio ativo é a opicapona, “reduz o estado off, que se caracteriza pela lentidão/limitação dos movimentos”.

“Os chamados tempos off são períodos em que o corpo fica rígido e os doentes não se conseguem mexer. O medicamento tem um efeito importante porque reduz em duas horas o tempo off”, sustentou, salientando “a vantagem de ser de toma única diária, o que aumenta a qualidade de vida dos doentes durante o dia, mas também durante o sono”.

O novo medicamento, comercializado com o nome de Ongentys, já está disponível desde 2016 na Alemanha, Inglaterra e Espanha.

Ainda este mês será comercializado em Itália, existindo já acordos com empresas do setor para a sua comercialização nos Estados Unidos da América, Japão, China e Coreia do sul.

“Ainda não submetemos o dossiê regulamentar em nenhum destes países, estamos a prepará-los, mas eu conto que, nos próximos seis a nove meses, os nossos parceiros, quer no Japão quer nos Estados Unidos, possam estar a submeter o dossiê nesses países”, afirmou António Portela.

O novo medicamento para a doença de Parkinson foi aprovado pela Comissão Europeia em junho de 2016, tendo sido introduzido em outubro desse ano na Alemanha e Inglaterra.

“Estes dois países têm processos mais rápidos, ou seja, após a aprovação técnica e científica da Comissão Europeia, o medicamento fica disponível, mesmo com os processos de negociação do preço a da comparticipação a decorrer”, explicou o presidente da Bial.

Referiu que em Portugal o medicamento só é disponibilizado após o processo de negociação estar concluído, o que justifica o atraso de mais de dois anos.

Segundo a Bial, o Ongentys, que resultou de um investimento de cerca de 300 milhões de euros, culmina 11 anos de investigação, “apoiado num vasto e exaustivo programa de desenvolvimento clínico que suportou a aprovação da Comissão Europeia, incluindo 28 estudos de farmacologia humana em mais de 900 pacientes de 30 países”.

Em Portugal existem entre 18 a 20 mil doentes de Parkinson e são identificados todos os anos cerca de dois mil novos casos. Portugal é um dos países (a par com Espanha) com maior prevalência de uma mutação genética, considerada a causa mais frequente de doença de Parkinson.

Trata-se do segundo medicamento na área do sistema nervoso central desenvolvido pela Bial, mas a farmacêutica tem algumas moléculas em desenvolvimento. A que está mais avançada, segundo António Portela, é para o tratamento de “uma doença também rara e difícil, a hipertensão pulmonar arterial, mas nunca estará no mercado antes de 2020”.

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