Bolsas em queda. Guerra comercial penaliza Wall Street.

As bolsas norte-americanas abriram a sessão desta quinta-feira em queda. A determinar este comportamento está a entrada em vigor das novas tarifas comerciais e os problemas legais à volta de Trump.

Os principais índices bolsistas norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira a cair. A determinar este comportamento de Wall Street estão sobretudo a entrada em vigor das novas tarifas da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos e as questões legais que rodeiam Trump.

O Dow Jones abriu a sessão a cair 0,19% para os 25.685,64 pontos, enquanto o S&P 500, que esta quarta-feira alcançou o “bull market” mais longo de sempre, a desvalorizar 0,09% para os 2.859,29 pontos. Já o Nasdaq desvalorizava uns ligeiros 0,03% para os 7.887,91 pontos.

Os mercados não resistiram à pressão da entrada em vigor das novas tarifas comerciais entre Estados Unidos e China de 16 mil milhões de dólares, apesar das negociações entre os responsáveis dos dois países continuarem esta quinta-feira.

Também os problemas legais à volta de Donald Trump, depois do ex-advogado do presidente americano se ter declarado culpado de fraude fiscal e bancária e de violações de financiamento da campanha eleitoral, implicando o presidente americano.

Entretanto, os investidores centram as suas atenções nas declarações que Jerome Powell, presidente da Fed, irá proferir esta sexta-feira, na reunião de Jackson Hole. Uma reunião que acontece depois de terem sido conhecidas as minutas das duas últimas reuniões da Reserva Federal e onde fica claro que vai haver uma nova subida das taxas de juro.

Também esta quinta-feira foi conhecida a taxa de desemprego norte-americana, com este indicador a voltar a descer e a aproximar-se do valor mais baixo desde 1969.

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Portugal foi considerado o “Hottest Destination” de 2018. Destaca-se como destino de luxo entre os norte-americanos

A distinção foi feita nos Virtuoso Awards, organizados por uma rede global de viagens de luxo. Portugal está a ganhar terreno como destino turístico de luxo, e também junto dos norte-americanos.

Portugal continua na moda. Desta vez, foi eleito “o destino a visitar” em 2018 pelos Virtuoso Awards, numa cerimónia que decorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos da América. A Virtuoso é uma rede global de viagens de luxo, com vários associados dos EUA. Este foi um mercado cujas visitas a Portugal subiram 35% no ano passado, indica a entidade Turismo de Portugal, uma tendência que se confirmou no início deste ano.

“No primeiro semestre de 2018 recebemos 354 mil hóspedes norte-americanos, mais 21,3% do que em igual período do ano passado, o que nos dá uma previsão muito otimista para este ano”, explica Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado.

"Portugal tem vindo a assumir um papel de destaque no segmento do Turismo de Luxo, essencial para o seu posicionamento enquanto destino de excelência.”

Luís Araújo

A aposta neste mercado não é apenas concentrada em visitas turísticas, já que o objetivo é também que “comecem a considerar-nos como destino para investir e viver”, revela Luís Araújo. O mercado norte-americano é referenciado na Estratégia Turismo 2027, onde estão definidas as metas que o país pretende alcançar em termos de turismo.

Esta distinção “é uma ótima notícia e mostra que Portugal se afirma cada vez mais como um destino de qualidade, que é atraente para turistas que gastam mais“, afirma Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, citada em comunicado.

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Alargamento de despenalização das reformas antecipadas vai abranger mil a duas mil pessoas

  • Marta Santos Silva
  • 23 Agosto 2018

Quem começou a trabalhar aos 16 anos e tem pelo menos 46 anos de descontos deixará de ser penalizado na reforma antecipada a partir de 1 de outubro, confirmou hoje o Governo em Conselho de Ministros.

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros novas regras a aplicar às reformas para as longas carreiras contributivas. Tal como já constava de uma proposta enviada aos parceiros sociais, a partir de 1 de outubro deste ano os trabalhadores com 46 anos de carreira que tenham começado a descontar com pelo menos 16 anos terão acesso a uma reforma sem cortes, anunciou a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, aos jornalistas.

“Hoje foram aprovados dois diplomas”, explicou Cláudia Joaquim, “no âmbito do reforço do alargamento à pensão antecipada”. O primeiro diploma serve para que não seja aplicado o fator de sustentabilidade (menos 14,5% do valor da pensão) nem os cortes de 0,5% por cada mês de antecipação da reforma a quem cumpra estes critérios, quer estejam inscritos no regime geral da Segurança Social, quer na Caixa Geral de Aposentações.

A medida alarga os abrangidos por uma medida implementada em outubro do ano passado, que punha fim aos cortes para quem tivesse ou pelo menos 60 anos e 48 anos de carreira contributiva, ou que tivesse começado a descontar com 14 anos e tivesse pelo menos 46 anos de carreira contributiva.

Os beneficiários que reúnam as condições — pelo menos 46 anos de descontos a partir pelo menos dos 16 anos — a partir de 1 de janeiro de 2018 terão acesso a este regime.

Um segundo diploma dirige-se aos ex-subscritores da Caixa Geral de Aposentações, que estão impedidos de aceder à reforma antecipada devido a esse estatuto de ex-subscritores. Sendo aprovado, deixaria de haver uma distinção entre subscritores ativos da CGA e ex-subscritores, explicou a secretária de Estado, desde que reúnam as mesmas condições, permitindo assim a estes trabalhadores o acesso à reforma antecipada nas mesmas condições que os restantes.

Em reação ao documento enviado aos parceiros sociais na semana passada, a central sindical UGT considerou que, embora a medida fosse positiva, abrangeria um pequeno número de beneficiários. A UGT exigiu mesmo que a medida tivesse efeitos retroativos para pensionistas atualmente penalizados.

“Estaremos com uma estimativa de entre mil a dois mil potenciais beneficiários no próximo ano”, disse a secretária de Estado da Segurança Social esta quinta-feira, indicando porém que este valor depende sempre das “decisões individuais” de pedir ou não acesso ao regime. Em termos de custo orçamental, confirmando-se este número de beneficiários, a medida valeria entre quatro e cinco milhões em doze meses, acrescentou Cláudia Joaquim.

Em outubro de 2017, quando foi introduzida a primeira medida de despenalização das longas carreiras contributivas, o Governo antecipava que esta se aplicasse a cerca de 15 mil pensionistas durante os dois anos seguintes, 2018 e 2019.

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Eleven Sports faz mira a Cristiano Ronaldo: fica com a Juventus TV

A Eleven Sports, que tem os direitos de transmissão da Champions em Portugal, garantiu agora os direitos exclusivos de transmissão da Juventus TV, que tem acesso aos bastidores do clube de Ronaldo.

Cristiano Ronaldo deixou o Real Madrid e vai jogar com a camisola da Juventus a partir desta época.Filippo Venezia / EPA

A Eleven Sports garantiu os direitos exclusivos de transmissão da Juventus TV, o canal oficial do clube italiano que acolhe agora o craque português Cristiano Ronaldo. Este canal não transmite competições, mas dá “acesso aos bastidores dos jogos da Juventus na liga e na Supertaça italiana”, anunciou a empresa esta quinta-feira.

“Com este acordo plurianual, os fãs de futebol poderão acompanhar a temporada de estreia do capitão da Seleção Portuguesa, Cristiano Ronaldo, na Serie A, com acesso aos bastidores dos jogos da Juventus na liga e na Supertaça italiana. Para além disso, a Juventus TV proporcionará acesso a informações, notícias, entrevistas aos jogadores e análises detalhadas de um dos maiores clubes da Europa”, indica a Eleven Sports num comunicado.

A Eleven Sports entrou em Portugal este ano, com a compra dos direitos da Liga dos Campeões à UEFA. Desde o anúncio do lançamento, a empresa britânica tem vindo a comunicar a compra de outras competições de relevo, como a La Liga espanhola. Na altura, com Cristiano Ronaldo a jogar pelo Real Madrid, acreditava-se que este poderia ser um fator bastante favorável ao sucesso da empresa.

No entanto, a transferência de Cristiano Ronaldo para o clube italiano Juventus poderá ter trocado as voltas à empresa, o que coincidiu com a renovação do contrato da Sport TV com a liga italiana por mais três anos. É neste contexto que surge agora o anúncio da Eleven Sports, que ficará, assim, com a transmissão de conteúdos a partir dos bastidores do novo clube do internacional português.

Esta notícia surge na mesma semana em que a Eleven Sports anunciou a compra dos direitos de transmissão da alemã Bundesliga, por três anos. A primeira transmissão está marcada para esta sexta-feira, uma partida em que o Bayern de Munique defrontará o TSG 1999 Hoffenheim. Com esta compra, o player mais novo do mercado português dos conteúdos desportivos premium conta já com um portefólio que inclui cinco Ligas europeias, mais a Liga dos Campeões.

Negociações com as operadoras “estão em curso”

No comunicado divulgado esta quinta-feira, a Eleven Sports volta a entoar o mantra de que as negociações com as operadoras Meo, Nos e Vodafone para a distribuição dos seus canais “estão em curso”. A empresa tem um acordo de exclusividade com a operadora Nowo, antiga Cabovisão, o que significa que a Nowo é a responsável pela distribuição dos “canais da Eleven em Portugal”.

“As negociações entre a Nowo e as restantes operadoras estão em curso para garantir aos fãs o acesso a conteúdo premium disponível na Eleven Sports”. Como a Nowo não tem cobertura em todo o país, a empresa recorda que também vai ter uma plataforma de streaming de conteúdos através da internet, disponível através de assinatura.

“A ElevenSports criou uma operação local em Portugal responsável por oferecer a qualidade que os fãs locais da Eleven esperam em todo o mundo. Tal inclui instalações de produção de última geração e uma nova abordagem para a análise e conversas em profundidade no estúdio, no estádio e nas redes sociais através de comentadores locais e de uma equipa editorial especializada”, refere ainda a empresa.

A empresa britânica, porém, assistiu a problemas quando, recentemente, tentou transmitir uma partida do Paris Saint-Germain e o Mónaco, a contar para a Supertaça Francesa, em direto no Facebook. A transmissão da partida falhou pouco depois de o jogo ter começado, fator que foi mais tarde explicado com o facto de a rede social não ter sido informada pela Liga francesa de que a página da Eleven Sports tinha licença para levar a cabo aquela operação.

(Notícia atualizada às 13h48 com mais informações)

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Brexit: empresas de serviços financeiros europeias continuam a ter acesso ao mercado britânico mesmo sem acordo

  • Lusa
  • 23 Agosto 2018

O governo britânico publicou notas com conselhos aos britânicos e às empresas para uma eventual saída da UE sem acordo. De forma a manter a estabilidade, o Reino Unido fará algumas concessões.

O Reino Unido vai aceitar algumas regras da União Europeia (UE) e manter o acesso das empresas de serviços financeiros europeias ao mercado britânico para manter a estabilidade no caso “improvável” de uma saída sem acordo.

As medidas foram anunciadas esta quinta-feira pelo ministro para o ‘Brexit’, Dominic Raab, no dia em que o Governo britânico publica 25 notas técnicas, de um total de 80, com conselhos aos britânicos e às empresas para uma eventual saída da UE, programada para 29 de março de 2019, sem acordo.

“O nosso principal objetivo é facilitar a continuidade e o bom desenvolvimento dos negócios, dos transportes, das infraestruturas, da investigação, dos programas de ajuda e dos fluxos financeiros”, disse o ministro, num discurso em Londres.

“Em alguns casos, isso significa tomar medidas unilaterais para manter a maior continuidade possível a curto prazo em caso de ausência de acordo e mesmo que a UE não o faça do seu lado”, acrescentou.

As empresas de serviços financeiros dos países da UE vão ser autorizadas a continuar a operar no Reino Unido durante até três anos, mas o Governo britânico não garante que o inverso ocorra, segundo as notas.

Os consumidores britânicos devem contudo preparar-se para pagar o crédito mais caro na compra de produtos da UE e os que vivem no estrangeiro podem perder o acesso às suas contas bancárias no Reino Unido, segundo a imprensa britânica, que teve acesso às notas com embargo.

“As pessoas e as empresas não devem ficar alarmadas” com o planeamento do pós-‘Brexit’, lê-se nos documentos.

O país, disse Raab, está determinado a “gerir os riscos e abraçar as oportunidades” da saída da UE e continua a trabalhar para chegar a um acordo, mas tem a obrigação de preparar uma eventual saída sem acordo.

“Não é o que queremos, não é o que esperamos, mas temos de estar preparados”, disse.

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Custo da nova dívida em mínimos. Portugal está a pagar taxa de juro abaixo de 2%

Portugal está a gastar cada vez menos para se financiar. Com os juros em mínimos, o custo médio da nova dívida emitida este ano baixou pela primeira vez dos 2%. Fixou-se em 1,9%.

Portugal tem uma dívida pública elevada. E gasta milhares de milhões de euros só com os juros associados. Mas o custo tem vindo a cair, a cada nova emissão que vai sendo feita. Entre novas obrigações, bilhetes e certificados, o Estado está, este ano, a suportar uma taxa abaixo da fasquia dos 2%, a mais baixa de sempre.

De acordo com o Boletim Mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), enquanto entre janeiro e julho o custo médio da nova dívida se situava em 2%, entre janeiro e agosto assistiu-se a uma quebra para 1,9%. É a primeira vez que o encargo médio com o novo financiamento fica abaixo deste patamar.

Custo da dívida pública em queda

Esta quebra acontece num período marcado por consecutivas quedas dos juros exigidos pelos investidores de cada vez que o país recorre aos mercados para se financiar. Uma realidade tanto nas obrigações (dívida de longo prazo) como nos bilhetes do Tesouro (curto prazo), em que Portugal continua a contar com taxas negativas.

Foi a 11 de julho que o IGCP realizou o único leilão de longo prazo deste trimestre (período mais calmo nos mercados de dívida, tendo em conta o período de férias). Nessa operação, a 10 e 16 anos, Portugal obteve 950 milhões de euros com juros mais baixos face a emissões comparáveis, beneficiando não só da política monetária do BCE como da classificação das agências de rating numa altura em que o PIB cresce e o défice encolhe.

É o custo das obrigações do Tesouro, pelo seu peso no financiamento da República, que explica a queda do custo médio da nova dívida emitida este ano, mas a ajudar tem estado também os juros cada vez mais baixos pagos pelo Estado nos produtos de poupança destinados aos pequenos investidores.

Os certificados de aforro há muito que oferecem taxas muito reduzidas, em torno de 0,6%, mas os juros dos certificados do Tesouro encolheram para quase metade. Enquanto os Certificados do Tesouro Poupança Mais pagavam, no ano passado, uma taxa média de 2,25% (durante cinco anos), os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento só pagam 1,38% (durante sete anos).

E mesmo as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) pagam agora muito menos. Na última emissão, realizada em julho, o IGCP aumentou o prazo de cinco para sete anos, mas a taxa caiu para apenas 1%. Mesmo assim, conseguiu captar mil milhões de euros, com a procura a chegar aos 1,7 mil milhões.

Custo total encolhe. E vai encolher mais

Enquanto o custo médio da nova dívida pública emitida durante este ano baixa da fasquia dos 2%, o custo total da dívida nacional deverá encolher para 2,8% no final deste ano, de acordo com as previsões que constam da apresentação da agência liderada por Cristina Casalinho aos investidores internacionais.

O custo de todo o endividamento público deverá cair face aos 3% em 2017 sendo que, a confirmar-se, este será o quarto ano consecutivo de quebra no encargo médio com a dívida que, atualmente, ascende a 246,7 mil milhões de euros. A taxa média suportada pelo país poderá assim recuar para o nível mais baixo desde, pelo menos, 2010.

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Fiat Chrysler recolhe 209 mil veículos devido a problema nos travões

  • Lusa
  • 23 Agosto 2018

Os veículos que serão recolhidos são maioritariamente minivans e SUV. Na origem do problema estará a construção do sistema, que não foi feita de acordo com as especificações.

O grupo automóvel Fiat Chrysler vai recolher cerca de 209 mil veículos em todo o mundo, a maioria nos Estados Unidos, devido a um problema nos travões.

Segundo a agência noticiosa AP, serão recolhidas sobretudo minivans e SUV, abrangendo os modelos 2018 Dodge Journey, 2019 Jeep Cherokee e os 2018 e 2019 Dodge Grand Caravan e Jeep Compass.

A empresa referiu que o sistema de travões não foi construído de acordo com especificações, o que permite a formação de bolhas de gás no fluído.

O grupo Fiat Chrysler não recebeu queixas ou registos de clientes sobre acidentes ou ferimentos causados pelo problema. Os proprietários serão notificados em breve para que o fluído dos travões seja mudado.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A dona da SIC lidera os ganhos na bolsa de Lisboa. Ações sobem quase 3% após a contratação de Cristina Ferreira à rival de Queluz de Baixo. Um em cada cinco portugueses empregados trabalha ao domingo, mas Portugal está um pouco abaixo da média europeia na prevalência do trabalho ao fim de semana. Quais os impactos deste modelo?

A Sonae está em destaque na bolsa nacional, depois de ter apresentado lucros de quase 100 milhões na primeira metade do ano, mas a estrela do mercado português está a ser a Impresa. A dona da SIC brilha na praça lisboeta depois de contratar Cristina Ferreira à rival TVI, enquanto a Media Capital afunda.

A Autoeuropa retoma a atividade esta quinta-feira após a sua paragem habitual de agosto, desta vez com uma semana adicional, e com uma mudança: os trabalhadores vão começar a cumprir turnos também ao domingo. Não estão sozinhos: em Portugal, 1.120 mil pessoas trabalham ao domingo. Trata-se de 23,5% da população empregada, ou seja, mais de um em cada cinco trabalhadores.

A administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a olhar com “normalidade” para aquilo que pode vir a ser o impacto da greve desta sexta-feira convocada pelo sindicato dos trabalhadores da empresa. Espera que a banca digital ajude a ultrapassar maiores dificuldades que os clientes possam vir a enfrentar perante o encerramento das agências. Mas, sobretudo, encara este protesto como o ponto zero das negociações com os sindicatos que deverão começar lá para o final de outubro e poderão estender-se ao longo do próximo próximo ano e meio.

Ainda que defendam a redução das contribuições para a ADSE, os sindicatos da Função Pública deixam claro: esse desagravamento não é uma alternativa aos aumentos salariais. Em declarações ao Diário de Notícias, o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública sublinha que os trabalhadores “não querem uma descida a qualquer preços” e acrescenta: “[a eventual diminuição dos descontos para ADSE] não pode servir para compensar o aumento de rendimento”.

O CDS-PP mantém a estratégia de concorrer sozinho às próximas eleições legislativas, mas vê com bons olhos a candidatura do Aliança, novo partido do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes. Tudo o que sirva como alternativa à atual solução governativa “pode ser positivo”, diz Assunção Cristas.

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E se pudesse ler o próximo livro… no Instagram?

A iniciativa ambiciona incentivar a leitura e aproveitar a rede social de uma maneira diferente. Para aliciar os leitores, há uma introdução animada, seguida de páginas da história.

Vê-se de tudo nas histórias do Instagram, menos… estórias. A biblioteca pública de Nova Iorque (NYPL) quer mudar isso e vai disponibilizar livros nas suas “stories, para quem quiser ler.

As aventuras de “Alice no País das Maravilhas”, perfeitas para fazer os leitores cair na toca do coelho durante, por exemplo, uma viagem de metro, são as primeiras desta iniciativa, adianta a ArtNet (acesso livre/conteúdo em inglês). A obra selecionada, de Lewis Carroll, está disponível nas histórias a partir desta quarta-feira. Passado 24 horas, os livros passam para os Highlights no perfil da NYPL.

O objetivo é criar uma biblioteca digital, que os utilizadores podem visitar quando quiserem. Os “Insta Novels” são apresentados nas histórias, e para ficar a ler é apenas preciso manter o dedo no ecrã até chegar à última palavra.

Vários artistas, populares nas redes sociais, foram responsáveis pelo design gráfico e animado das capas dos livros escolhidos pela NYPL. Entre eles encontram-se Magoz e César Pelizer. Para além do design da capa, as digitalizações do livro mostram também um pequeno desenho a indicar onde se deve clicar para virar a página.

As próximas histórias vão ser o conto “The Yellow Wallpaper”, da autora Charlotte Perkins Gilman, e “A Metamorfose”, de Franz Kafka. As obras foram escolhidas também pela sua natureza visual, que permite aos leitores ter uma experiência mais dinâmica.

“É apropriado que uma das obras que escolhemos seja A Metamorfose, porque, em colaboração com a Mother, estamos a transformar completamente a forma como as pessoas olham para esta rede social popular, e a reinventar a maneira como as pessoas acedem aos clássicos”, diz Carrie Welch, diretora das relações externas da NYPL, citada pela ArtNet.

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Ideia de negócio para agroindústria e alimentação? Acelere-a aqui

Os empreendedores serão apoiados no processo de passagem da ideia ao negócio. O projeto é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacional.

Atenção empreendedores: vai arrancar em setembro um programa de aceleração, para ideias de negócio nas áreas da agroindústria e alimentação. É a primeira iniciativa deste tipo do projeto AgriEmpreende, que surge depois de um concurso de ideias de negócio.

O objetivo do programa é apoiar empreendedores no processo de aceleração da ideia ao negócio. Vai desenvolver-se em três áreas distintas, entre as quais workshops, consultoria e acompanhamento, e financiamento.

Os workshops tocam nas várias fases do processo, desde a construção da proposta de valor até ao controlo de gestão. O acompanhamento será personalizado, e feito por “consultores e mentores com experiência reconhecida”, explica a entidade em comunicado. Já o financiamento, será possível angariar na apresentação final dos projetos a potenciais financiadores, onde se incluem a “banca, business angels e fundos de capital de risco”, indica a organização em comunicado.

O programa é gratuito e tem vagas para 15 empreendedores, entre eles os vencedores do concurso e os que receberam menções honrosas. Tem início a 6 de setembro na Startup Santarém e vai ter a duração de cinco semanas. Os participantes terão workshops temáticos de manhã, e trabalho acompanhado por consultores e mentores à tarde.

“Esta iniciativa está a corresponder às expectativas iniciais, que passam por afirmar a vocação empreendedora destas duas regiões e dotá-las das condições técnicas e estruturais essenciais para promover o empreendedorismo inovador e qualificado na fileira agroalimentar”, diz Carlos Lopes de Sousa, presidente do AgroCluster Ribatejo, líder do projeto.

O AgroCluster é a entidade líder e o InovCluster copromotor do projeto AgriEmpreende, que é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

O Concurso de Ideias de Negócio deste projeto terá uma segunda edição, que decorre de 3 a 28 de setembro e tem como temas a concurso indústrias e tecnologias de produção, agricultura e alimentação. As candidaturas podem ser entregues até ao último dia, 28 de setembro, no portal.

Este concurso tem vários tipos de prémio a atribuir, como pré-incubação para desenvolvimento do projeto e incubação física pós início de atividade na Startup Santarém ou no Centro de Empresas Inovadoras. Os prémios monetários para os três projetos vencedores chegam a 5 mil euros para o primeiro classificado, 3 mil euros para o segundo e mil euros para o terceiro.

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George Clooney junta-se a Scarlett Johansson. São os atores mais bem pagos de 2018

A venda da marca de tequila ajudou Clooney a chegar ao topo desta lista. Os filmes da Marvel impulsionaram os valores de alguns atores, bem como patrocínios e anúncios.

Depois de Scarlett Johansson destronar Emma Stone na categoria feminina, George Clooney conseguiu encabeçar a lista dos atores mais bem pagos do último ano, tirando o primeiro lugar a Mark Wahlberg. O norte-americano de 57 anos faturou 239 milhões de dólares entre junho de 2017 e o mesmo mês de 2018.

O ranking é da revista Forbes (acesso livre/conteúdo em inglês) e compila os atores mais bem pagos no período de um ano. As contas consideradas somam vencimentos, tanto de participações no cinema como de atividades à parte. Desta forma, Clooney beneficiou também de adiantamentos pela venda da sua marca de tequila Casamigos, que deverá atingir os mil milhões de dólares.

No segundo lugar está Dwayne ‘The Rock” Johnson, que roubaria a coroa a Clooney se fossem tidos em conta apenas os ganhos cinematográficos. O ator também consegue somar com a sua popularidade nas redes sociais. Na lista encontram-se três atores que participam nos filmes de super-heróis da Marvel. Neste campeonato, o mais bem posicionado é Iron Man, ou melhor dizendo, Robert Downey Jr., em terceiro. Entre participações nesses filmes e também na “Viagem do Doutor Dolittle”, que estreia no próximo ano, o ator quase que duplicou os seus ganhos de 2017.

Existe ainda espaço para atores que estão fora do circuito regular de Hollywood, como é o caso de Akshay Kumar e Salman Khan, estrelas de Bollywood. Os seus vencimentos também se devem em grande parte a patrocínios, como por exemplo da Suzuki. Também está incluído Jackie Chan, que já está habituado a figurar nesta lista, ao conseguir manter a sua reputação de “movie star” na China.

 

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Qual é a empresa mais valiosa da bolsa nacional? E do mundo?

Várias empresas reclamaram, nos últimos anos, o título de mais valiosa da bolsa nacional. E de vários setores. Enquanto em Lisboa é a energia que domina, no resto do mundo são as tecnológicas.

BCP, BES ou PT foram, em tempos, gigantes. Enquanto uns desapareceram, o Banco Comercial Português (BCP) continua a ser um “grande” na bolsa portuguesa. Mas no ranking das cotadas mais valiosas da praça nacional, o trono há muito que pertence a outras empresas, de outros setores. Mas, então, quem é a empresa mais valiosa do PSI-20?

Foi ainda antes da crise financeira que os bancos viveram tempos áureos no mercado de capitais português mas, com a crise, perdeu-se muito do valor de mercado num setor que praticamente já não tem expressão na bolsa nacional, atualmente. A banca passou, assim, o trono a outras cotadas, nomeadamente à energia.

Depois de anos de “guerra” entre EDP e Galp Energia, a Jerónimo Martins chegou a subir ao lugar mais alto do pódio, com um valor de mercado bem acima da fasquia dos 10 mil milhões de euros — que, em tempos, chegou a ser considerada a “linha da vida” do BCP. Mas foi por pouco tempo. As empresas lideradas por António Mexia e Carlos Gomes da Silva, respetivamente, voltaram rapidamente a digladiar-se pelo trono.

A EDP “engordou” de forma expressiva já este ano, após a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges. Apesar de o valor oferecido ter surpreendido negativamente os investidores, a especulação sobre uma oferta melhorada, ou mesmo uma proposta concorrente, fez catapultar os títulos da elétrica que, atualmente, apresenta uma capitalização bolsista de 12.366 milhões de euros.

Galp Energia brilha em Lisboa

É um valor que fica bastante acima dos 10 mil milhões, mas fica também aquém dos 13.213 milhões de euros a que os investidores estão a avaliar, atualmente, a Galp Energia, a cotada mais valiosa da bolsa de Lisboa. A valorização dos preços do petróleo, numa altura em que os investimentos multimilionários no Brasil estão a traduzir-se em milhões de euros de lucros, ajudam a petrolífera a reclamar vitória.

A Galp Energia é um colosso na bolsa portuguesa mas continua a ser uma empresa modesta (em termos de capitalização bolsista) no contexto europeu, e muito mais num contexto global. Aliás, toda a bolsa nacional é relativamente reduzida em comparação com outros mercados desenvolvidos. No seu conjunto, as empresas do PSI-20 têm um valor de mercado de apenas 61 mil milhões de euros.

Uma maçã de 1.000.000.000.000 dólares

O valor de mercado das maiores empresas portuguesas, no seu conjunto, compara, por exemplo, com os 70 mil milhões de euros do Santander, que nem é a empresa mais valiosa em Espanha — a Inditex, dona da Zara, vale 87 mil milhões. E olhando para a cotada europeia com maior valor em bolsa, a Shell, percebe-se ainda melhor a diferença de valor. A petrolífera vale 232 mil milhões.

Se estes valores já são de outro campeonato, quando se olha para o ranking das empresas mais valiosas do mundo entramos na estratosfera. Já assim o era há muito tempo, mas tornou-se ainda mais evidente quando, recentemente, a Apple superou um patamar que nunca nenhuma tecnológica tinha conseguido: passou a valer mais de 1.000.000.000.000 dólares. A PetroChina foi a primeira empresa do mundo a alcançar este feito, em 2007.

A Apple derrotou, assim, na corrida à marca do bilião empresas como a Amazon, Alphabet (a dona do Google) e também a Microsoft. Um feito celebrado a 2 de agosto, depois de mais um trimestre em que a cotada liderada por Tim Cook arrasou com as estimativas dos analistas ao apresentar lucros de 11,5 mil milhões de dólares. Isto só num trimestre.

Foram mais três meses altamente produtivos para a marca da maçã, fabricante dos iPhone, que serviu para encher ainda mais o seu cofre. É que a Apple conta, atualmente, com reservas de capital que superam os 250 mil milhões de dólares. É muito? É. Basta dizer que tem em caixa mais do que do que a riqueza gerada em Portugal num ano.

Uns e zeros chegam para derrubar os barris (em bolsa)

A Apple é a cotada mais valiosa do mundo, mas não será a mais valiosa do globo. Estima-se que a empresa mais valiosa do planeta seja a petrolífera saudita Saudi Aramco. A empresa não é obrigada a revelar contas por não estar cotada em bolsa, mas, segundo a Bloomberg, a empresa terá um valor próximo dos dois biliões de dólares.

A ascensão da fabricante dos iPhone é sintomática. Se fora da bolsa a Saudi Aramco é a maior, na bolsa a Apple lidera um batalhão de empresas tecnológicas que ocupam quase todos os lugares do top 10 em termos de valor de mercado. A seguir à Apple vem a Amazon, Alphabet, a Microsoft, mas há ainda a Tencent e o Facebook. Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, JPMorgan, Johnson & Johnson e Exxon Mobil são as exceções.

A Exxon é a única petrolífera no top, já a Tencent é a única cotada que não é norte-americana. A empresa chinesa está sozinha num ranking repleto de cotadas norte-americanas, uma hegemonia que se prolonga bem além das dez maiores. Só na 15ª posição do ranking surgem o ICBC, da China, a Samsung, da Coreia do Sul, e a Shell, da Holanda.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

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