É viciado no Instagram? A aplicação vai dizer-lhe

  • Juliana Nogueira Santos
  • 20 Maio 2018

A nova funcionalidade foi descoberta por entre as linhas de código e vai cronometrar o tempo que os utilizadores passam na aplicação. A empresa quer incentivar a utilização "positiva e intencional".

Acha que passa muito tempo a ver as histórias dos seus amigos no Instagram ou a ver todas as novidades que aparecem no feed? Em breve vai passar do achar a ter a certeza. A aplicação vai cronometrar o tempo que a utiliza por dia, por semana ou até por mês.

A funcionalidade foi descoberta nas linhas de código da aplicação por uma investigadora informática chamada Jane Manchun Wong. Jane partilhou, não só o código como o aspeto desta nova atualização, chamada “usage insights”. A notícia foi depois confirmada à TechCrunch pelo CEO do Instagram, através do Twitter.

“Estamos a construir ferramentas que irão ajudar a comunidade a saber mais sobre o tempo que passam no Instagram”, apontou Kevin Systrom através de um tweet na sua conta oficial. “Qualquer tempo deve ser positivo e intencional”.

O Instagram segue assim as pisadas do Google, que no seu último evento anunciou que os smartphones equipados com a próxima versão do sistema operativo Android vão ter um gestor de tempo que permitirá saber quanto tempo o utilizador passa em cada aplicação e permitir a criação de alertas e limites de tempo.

A nova funcionalidade está ainda escondida no código, mas é assim que vai aparecer.Jane Manchun Wong

As gigantes lidam assim com os estudos que dão conta das consequências cerebrais da utilização passiva das redes sociais, ou seja, da utilização zombie das plataformas. O Google e o Instagram querem que os utilizadores retirem prazer da experiência social, em vez de incentivar um estilo de vida passivo, acrítico e depressivo.

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Presidente da BP: Há contrabando de combustíveis em Portugal

  • ECO
  • 20 Maio 2018

Pedro Oliveira afirma que deveriam existir garantias bancárias para evitar fraudes neste setor. As afirmações do presidente da BP chegam após denúncias semelhantes do presidente da Prio.

Pedro Oliveira, presidente da BP Portugal, disse ao Jornal de Negócios e à Antena 1 em entrevista que existem fraudes nos combustíveis em Portugal, uma denúncia que já fora feita pelo presidente da Prio, Pedro Morais Leitão.

“Temos conhecimento de que estão a entrar combustíveis em Portugal que não cumprem as regras em termos de incorporação de biocombustíveis. Com um objetivo muito claro que é criarem uma margem de preço extra, porque não cumprem [com a lei], e com isso criarem concorrência desleal no mercado e profundas distorções“, afirmou o presidente aos jornalistas do Negócios e da Antena 1.

Como solução, propôs que sejam exigidas garantias bancárias aos agentes que quiserem estar no mercado dos combustíveis, com base nas suas “perspetivas de introdução” no próximo trimestre.

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Washington e Pequim acordam reduzir “significativamente” défice comercial dos EUA

  • Lusa
  • 20 Maio 2018

"A fim de atender à crescente procura pelo consumo chinês, a China aumentará significativamente as suas compras de bens e serviços dos Estados Unidos", lê-se num texto difundido pela Casa Branca.

Washington e Pequim concordaram em reduzir “significativamente” o défice comercial dos Estados Unidos, avançaram hoje as duas partes num comunicado conjunto após negociações na capital dos Estados Unidos. “Houve um consenso em tomar medidas para reduzir significativamente o défice americano no comércio de mercadorias com a China”, escrevem os dois lados sem, no entanto, fornecer números.

A Casa Branca exige uma redução de cerca de 170 mil milhões de euros do seu défice com o gigante asiático. No ano passado, os Estados Unidos registaram um défice de cerca de 318 mil milhões de euros com Pequim.

“A fim de atender à crescente procura pelo consumo chinês e à necessidade de desenvolvimento económico de alta qualidade, a China aumentará significativamente as suas compras de bens e serviços dos Estados Unidos, o que apoiará o crescimento e o emprego dos Estados Unidos”, continua o texto difundido pela Casa Branca.

Os negociadores americanos e chineses concordaram ainda avançar com um “aumento significativo” nas exportações dos EUA nos setores agrícola e de energia.

“Os Estados Unidos enviarão uma equipa à China para trabalhar nos detalhes” de um acordo, anunciaram, sugerindo que a delegação chinesa, chegada no início da semana, já deixou Washington.

 

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The Beautique Hotels investirá até 28 milhões em dois novos hotéis em Lisboa

  • Lusa
  • 20 Maio 2018

A empresa também tem planos de ampliar, em Lisboa, o WC Hotel, além de se preparar para investir em dois novos hotéis na capital. O grupo pondera ainda entrar em residências de estudantes.

O grupo The Beautique Hotels investirá até 28 milhões de euros em dois novos hotéis em Lisboa, o primeiro dos quais a inaugurar em dezembro ou janeiro, na rua da Madalena, havendo ainda planos para ampliar o WC Hotel.

Em declarações à agência Lusa, o diretor financeiro do grupo, Karim Rabajali, precisou que os trabalhos na rua da Madalena começaram em setembro/outubro do ano passado para avançar com o projeto hoteleiro de 38 quartos de “tributo à mulher portuguesa”, num investimento “entre 10 a 12 milhões de euros”.

“É um projeto relacionado com o nome Madalena e vão predominar as saias, num conceito ligado à mulher portuguesa”, segundo a mesma fonte, que referiu que mais pormenores da autoria da designer Nini Andrade Silva serão revelados dentro de duas semanas com a conclusão do quarto modelo.

Em novembro deverão começar as obras do quarto hotel do grupo – os Reis –, localizado na avenida Almirante Reis, com 44 quatros, incluindo uma suíte de 50 metros quadrados, e um investimento previsto de 14 a 16 milhões de euros, acrescentou o CFO. Na base deste quarto hotel está um “palácio, num conceito moderno e sofisticado”, cuja abertura está prevista para 2020.

No total, o grupo ficará com 173 quartos em Lisboa, um número que deverá aumentar para 225, face à ampliação prevista do WC Hotel no próximo ano.

“Temos outros projetos em vista no Porto, Évora, Braga para investir e temos sempre a ideia de que o conceito estará automaticamente ligado à localização”, informou. As novidades fora da capital podem ainda ser divulgadas este ano, segundo a mesma fonte. Porém, com o sucesso que o WC Hotel tem tido, o grupo tem sido abordado para recriar o conceito internacionalmente, mas não há decisões tomadas sobre essa possibilidade, acrescentou Rabajali.

Karim Rabajali notou que o objetivo do grupo é oferecer experiências aos seus clientes, que se situam no segmento médio/alto e com bastante diversificação etária. “Em termos de nacionalidades, predominam os franceses e os brasileiros, mas cada vez mais há diversidade, como Portugal está a crescer tanto e Lisboa cada vez mais falada”, disse.

A somar aos projetos hoteleiros, entraram no segmento das residências seniores, com a primeira unidade para 27 utentes a dever abrir dentro de um mês também na Almirante Reis, num investimento de 4,5 milhões de euros.

Em estudo, nos últimos dois anos, tem estado a entrada em investimentos nas residências de estudantes. “Estamos no mercado e estamos atentos”, resumiu o responsável.

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Sporting adia reembolso do empréstimo obrigacionista no valor de 30 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Maio 2018

A proposta de adiamento foi aprovada por unanimidade na Assembleia Geral de obrigacionistas da Sporting SAD. Mais de quatro mil credores vão ser afetados pelo atraso.

A Assembleia Geral de obrigacionistas do Sporting votou por unanimidade este domingo para adiar o reembolso da emissão de obrigações no valor de 30 milhões de euros, afetando mais de quatro mil credores. De acordo com um comunicado enviado pela Sporting Clube de Portugal SAD à Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), a proposta teve 297.392 votos a favor, sem votos contra nem abstenções.

A Assembleia Geral foi convocada para este domingo, às 10h00, após ter havido falta de quórum na reunião anterior para poder aprovar ou rejeitar a proposta de adiamento do reembolso do empréstimo que vencia a 25 de maio. Com a votação deste domingo, o prazo do reembolso salta para 26 de novembro deste ano.

A SAD do Sporting chegou a um estado de impasse financeiro que a obrigou a adiar este reembolso por não ter dinheiro para o fazer. Se a proposta não tivesse avançado, a SAD entraria em default.

Bruno de Carvalho está agora autorizado a emitir obrigações no valor de 60 milhões de euros este ano. A 28 de maio, deverá arrancar uma emissão de 15 milhões de euros com juro de 6%, se a CMVM a aprovar.

As últimas emissões da SAD do Sporting

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Guitarra de Dylan vendida por 420 mil euros em leilão

  • Lusa
  • 20 Maio 2018

A guitarra emblemática que Bob Dylan usou quando passou da música acústica para a guitarra elétrica alcançou 420 mil euros num leilão onde também foram vendidas guitarras de George Harrison e Elvis.

Uma guitarra emblemática da passagem de Bob Dylan do folk para a elétrica foi vendida em Nova Iorque, no sábado, por 495 mil dólares (cerca de 420.429 euros), num leilão dedicado aos “ícones da música”.

A guitarra, uma Fender Telecaster de 1965 que pertencia a Robbie Robertson, guitarrista de Bob Dylan, foi utilizada tanto por Dylan como por Eric Clapton e George Harrison, de acordo com a leiloeira Julien, que organizou a venda.

O valor estimado oscilava entre 400 mil e 600 mil dólares.

Entre as guitarras célebres vendidas durante o leilão consta a primeira elétrica de George Harrison, uma Hofner Club 40, que arrecadou 430 mil dólares (365.221 euros, à taxa de câmbio atual) e uma Fender Telecaster feita para Elvis Presley em 1968, que somou 115,2 mil dólares (97.8452 euros).

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Siza Vieira reage: China Three Gorges “nunca foi minha cliente”

  • Marta Santos Silva
  • 20 Maio 2018

Num "esclarecimento" enviado ao Expresso, o ministro Adjunto responde à notícia deste sábado de que tinha recebido a China Three Gorges antes da OPA à EDP.

O ministro Adjunto Pedro Siza Vieira reagiu, numa nota enviada e publicada pelo Expresso, à notícia do semanário que indicava que teria recebido “os seus ex-clientes” China Three Gorges já enquanto ministro, referindo que a CTG “nunca foi” sua cliente, e que “antes de ir para o Governo não tinha tido qualquer contacto com a referida empresa ou seus representantes”.

O Expresso escrevia ontem, sábado, que Pedro Siza Vieira recebera representantes da chinesa China Three Gorges no seu gabinete de ministro antes de ter pedido ao primeiro-ministro para deixar de tratar de temas relacionados com o setor elétrico enquanto a Oferta Pública de Aquisição (OPA) à EDP decorrer. O jornal referia que a China Three Gorges é cliente da Linklaters, a sociedade de advogados em que Pedro Siza Vieira trabalhava antes de se tornar ministro.

“Como é público, cessei qualquer ligação com a Linklaters a partir do momento em que amortizei a minha quota, antes de assumir funções públicas. Tenho agora com a Linklaters a mesma ligação que tenho, por exemplo, com a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados – de que fui sócio até 2001 – ou com qualquer outra sociedade de advogados. Isto é: nenhuma!“, escreveu Pedro Siza Vieira na sua nota ao Expresso.

Na mesma nota, deixou ainda um comentário sobre a sua decisão de pedir escusa em matérias relativas ao setor elétrico no momento da OPA, algo que o PSD queria ontem ver esclarecido. “Fi-lo, porque sei por experiência que as OPAs são sempre momento de grande visibilidade mediática, em que os envolvidos fazem sempre grandes esforços de relações públicas. Antecipei, por isso, que a circunstância de o oferente ser assessorado pela minha antiga sociedade pudesse levar à tentativa de criar dúvidas sobre a imparcialidade do Governo neste processo”, afirmou.

O Expresso respondeu ao ministro numa nota editorial onde se lê que “se não houvesse uma relação comercial da sociedade em que detinha uma quota com a CTG, o ministro não teria sentido necessidade de fazer um pedido de escusa para tratar de matérias relativas ao setor elétrico”. O semanário conclui: “O próprio esclarecimento do ministro Adjunto justifica a pertinência da manchete do Expresso. Se o pedido de escusa serve para evitar quaisquer dúvidas que houvesse na relação entre a CTG e a sua antiga sociedade de advogados no âmbito da OPA, a mesma questão se coloca por ter recebido a China Three Gorges enquanto ministro sem que tivesse pedido escusa. Assim teria evitado desde o início o que pretendeu evitar depois: a possível existência de um conflito de interesses”.

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Carlos Oliveira: “Talento é uma restrição ao crescimento económico”

O presidente da InvestBraga diz que a falta de recursos humanos é transversal a Portugal e à Europa. Ainda assim, assegura que Braga tem capacidade para receber mais investimentos.

O cartão de visita de Braga é vasto a nível económico. A cidade “alberga” empresas como a Bosch, a WeDo, a Accenture, a Fujitsu e, centros de saber como a Universidade do Minho e o INL (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia), entre outros, e é essa mostra que a cidade pretende divulgar com a realização de terceira semana de economia, evento que começa esta segunda-feira e que pretende dar a conhecer o que de melhor existe na região.

Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga, entidade que organiza o evento, diz em conversa ao ECO que o objetivo é dar a conhecer o modelo económico da região, que assenta na passagem do conceito de “made in Braga” para o conceito “invented/designed in Braga”.

“A escolha do tema sustenta a nossa visão e a nossa aposta do que é e, deve ser, o desenvolvimento económico da região, fruto de investimento, baseado em conhecimento e em inovação, muito suportado pela Universidade do Minho e pelo INL”, sublinha Carlos Oliveira.

O modelo de desenvolvimento económico que assentava no plano estratégico 2014-2026 e cujos objetivos passavam por alguns números sugestivos, como o de um crescimento expectável de 1% acima da média da Península Ibérica, para o período de 12 anos, e pela geração líquida de pelo menos 500 novos empregos por ano.

Apesar de não querer revelar ainda os números, Carlos Oliveira explica que, durante a semana de Economia, mais precisamente no Fórum Económico, será apresentada uma atualização a este plano estratégico, uma vez que estão superados estes números.

A região que em 2017 ocupava a 10ª no ranking dos concelhos mais exportadores da região, com 1.104,2 milhões de euros, e que este ano deverá ter subido alguns degraus nesse mesmo ranking, continua a afirmar-se como um dos importantes polos a nível nacional, beneficiando não só do papel da universidade do Minho e do INL, mas sobretudo na boa articulação entre o meio empresarial, a Universidade e todos os centros de desenvolvimento que habitam na cidade.

Exemplo claro dessa estratégia é o caso da Bosch. A multinacional alemã que faturou 1,5 mil milhões em Portugal,qno ano de 2017, evoluiu ao nível do processo produtivo, tendo passado a fazer o desenvolvimento e a conceção dos seus produtos, a partir de Braga. Ou como é o caso da Aptiv, empresa que resulta do ‘spin off’ da Delphi Automotive e que, durante a próxima semana, inaugura em Braga um novo centro de investigação e desenvolvimento. Nos planos da empresa está a contratação de 150 engenheiros no espaço de dois anos.

Mas terá Braga ainda margem para continuar a crescer ao nível da atração de investimento? A resposta sai rápida ao presidente da InvestBraga. “Continuamos a ter margem para crescer, a restrição ao crescimento é o talento, mas esse é um problema não só nacional, como de toda a Europa”.

Por isso, acrescenta: “É que aqui em Braga temos vindo a apostar na reconversão de talento, tendo mesmo vindo a desenvolver o Qualifica IT, um programa que tem como objetivo formar e facilitar a entrada de licenciados no mercado de trabalho”.

“Aliás o talento é uma restrição que o país e a Europa podem enfrentar e que condiciona o crescimento económico”, refere Carlos Oliveira.

Para o responsável da InvestBraga, a cidade “tem ainda margem para crescer, conta com recursos disponíveis e está a trabalhar para superar esse importante desafio”.

Carlos Oliveira diz ainda que um “dos setores que tem sido muito visado com a falta de mão-de-obra é a construção civil, ao nível das engenharias, fruto dos movimentos de emigração que aconteceram durante a crise”.

Ainda assim, Carlos Oliveira diz que “Braga tem capacidade para receber mais investimento” e cita o caso dos franceses da Webhelp, empresa líder mundial na externalização de serviços de apoio ao cliente que, em abril, anunciou o investimento de 1,5 milhões de euros e a criação de 300 postos de trabalho.

A juntar a estes factos, Carlos Oliveira enaltece ainda a qualidade de vida de Braga, o que ajuda a “cimentar” quadros. O gestor lembra que Braga é uma das cidades mais jovens da Europa (com 182 mil habitantes tem cerca de 85 mil jovens), a que soma infraestruturas, serviços, proximidade ao aeroporto e até a uma grande cidade como é o Porto, e que se mantém uma cidade média, característica que defende “não se deve perder”.

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Lei da Proteção de Dados vai ter custos “fortíssimos”. Governo ainda não sabe quanto

O Executivo acredita que as empresas e o Estado vão suportar custos administrativos "fortíssimos" com o RGPD. No entanto, o impacto só será conhecido depois de as novas regras estarem em vigor.

As empresas andam num rebuliço por causa das novas regras de proteção de dados que entram em vigor na próxima sexta-feira, mas o custo global que esta mudança implicará não é conhecido já. O Governo optou por fazer uma avaliação do impacto nos custos administrativos tanto para as empresas como para o Estado só quando as novas regras já estiverem no terreno.

A nova regulamentação impõe um conjunto de regras para o tratamento e armazenamento de dados pessoais por parte das empresas e do Estado. Na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros onde o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) foi aprovado, a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, previu que o impacto seja “fortíssimo” em termos de custos administrativos de “centenas de milhões” tanto para as empresas como o Estado.

O ECO quis saber qual o valor em causa. Mas para já não há número. O gabinete de imprensa da Presidência do Conselho de Ministros começou por admitir que “o Governo criou há cerca de um ano a UTAIL (Unidade Técnica de Avaliação de Impacto Legislativo) para fazer a análise prévia de impacto à aprovação dos seus diplomas em Conselho de Ministros”.

No entanto, a mesma fonte oficial acrescentou que, “nesta fase inicial, a UTAIL tem-se dedicado a fazer a sua avaliação dos custos administrativos dos decretos-lei, não procedendo ainda à mesma avaliação para propostas de lei“. Aliás, este projeto-piloto, que se chama “Quanto Custa?”, permitiu calcular que em 2017 a legislação produzida pelo Governo custou em termos administrativos 12 milhões de euros às empresas.

Ora, foi precisamente através de uma proposta de lei que as novas regras chegaram ao Parlamento, com o objetivo de transpor para a legislação nacional uma diretiva comunitária. O facto de esta legislação ter nascido no espaço comunitário é também um dos argumentos usados pelo Governo para explicar o motivo pelo qual ainda não há um número final para o custo administrativo das novas regras.

“Neste caso particular, a maior parte dos custos decorrem do próprio RGPD e não da proposta de lei do Governo ou da lei que vier a ser aprovada pela AR”, afirma o Executivo, salientando que “a margem de manobra que o regulamento confere aos estados-membros para o adaptarem a cada realidade nacional é muito reduzida”.

“Por todas estas razões, não foi feito um Relatório de Avaliação de Impacto legislativo (RAIL) prévio”, afirma o Governo, embora acrescente que “em vez disso, foi solicitado à UTAIL que analisasse o RAIL europeu, elaborado pela Comissão Europeia a respeito do RGPD, e que averiguasse se os custos nele previstos se verificam em Portugal”.

Apesar de a UTAIL ter concluído que “o RAIL europeu está desajustado face ao tecido económico português, designadamente porque subestimou os custos decorrentes do RGPD“, o Governo assumiu na exposição de motivos da proposta de lei que enviou para o Parlamento que “do trabalho de avaliação de impacto já realizado, conclui-se que a aplicação deste Regulamento resultará em encargos administrativos elevados, que em muitos casos não se encontram suficientemente justificados pelos benefícios obtidos com o novo regime de proteção de dados pessoais relativamente ao regime atual”, lembra a mesma fonte.

Desta forma, o Executivo decidiu fazer uma avaliação do impacto da legislação nacional com as regras já no terreno. “Decidimos realizar uma avaliação de impacto ex-post para, nomeadamente, calcular os custos efetivos que decorrem da aplicação do RGPD. Decorrem assim contactos com algumas confederações empresariais com vista à realização desse trabalho em estreita articulação com as empresas.”

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National Geographic | One Strange Rock, domingos às 22:30

  • ECO + National Geographic
  • 20 Maio 2018

Junte-se a Will Smith em 'One Strange Rock' e deslumbre-se com imagens impressionantes do nosso planeta. Uma série de tirar o fôlego, todos os domingos, às 22:30.

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FOX Life | Anatomia de Grey, desde a 1ª temporada

  • ECO + FOX
  • 20 Maio 2018

As primeiras temporadas de ‘Anatomia de Grey’ valeram-lhe dois Golden Globes e outras sete nomeações; quatro Emmy Awards assim como 35 nomeações aos mesmos prémios.

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China Three Gorges garante que compra da elétrica não foi tema da reunião com ministro

  • Lusa
  • 19 Maio 2018

A China Three Gorges confirmou ter sido recebida pelo ministro adjunto no primeiro trimestre, mas garantiu que a Oferta Pública de Aquisição à EDP “não foi" tema de conversa.

A China Three Gorges (CTG) confirmou este sábado ter sido recebida pelo ministro adjunto no primeiro trimestre deste ano, mas garantiu que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) à EDP “não foi nem poderia ter sido” tema de conversa com o Governo.

“A CTG confirma ter sido recebida pelo ministro adjunto, Pedro Siza Vieira, no primeiro trimestre deste ano, mas apenas para tratar um tema de regulação”, afirmou à agência Lusa fonte da CTG em Lisboa.

Segundo acrescentou, o encontro com o ministro foi realizado pela CTG “na sua qualidade de acionista membro do Conselho Geral de Supervisão (CGS) [da EDP] e na sequência de um pedido expresso do Conselho de Administração Executivo (CAE) e do CGS para que tal diligência pudesse ser desenvolvida pela CTG”.

“Como é óbvio não foi nem poderia ter sido objeto de qualquer conversa com o Governo ou outras entidades o tema da oferta sobre a EDP”, disse a mesma fonte.

A CTG sublinhou ainda que “sempre pautou e continuará a pautar o seu comportamento institucional pelo rigoroso cumprimento das leis portuguesas e do estatuto de acionista, não tendo qualquer substância alegações divergentes desta realidade comprovadamente verificada ao longo de seis anos como acionista da EDP”.

O semanário Expresso avançou hoje que Pedro Siza Vieira realizou uma reunião com a CGT antes de ser conhecida a OPA à EDP, sem invocar qualquer incompatibilidade, apesar de a empresa chinesa ser assessorada pela Linklaters, onde o ministro adjunto foi sócio antes de entrar para o Governo.

O encontro aconteceu antes de ser conhecida a OPA à EDP, uma informação que foi confirmada pelo gabinete do ministro ao semanário, que adiantou que o seu encontro com a CTG foi feito na mesma qualidade que “dezenas de reuniões realizadas com empresários e grupos empresariais, nacionais e estrangeiros, desde que assumiu funções”.

Esta semana, o ministro adjunto pediu escusa para não tratar de temas relacionados com o setor elétrico, uma decisão que levou hoje o PSD a anunciar um conjunto de perguntas sobre o pedido de Siza Vieira, questionando se este não devia ter acontecido antes e se o Código de Conduta do Governo foi cumprido.

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