Portugueses aderem cada vez mais às entregas de refeições ao domicílio
Ainda que as viagens continuem a ser a principal compra na internet dos portugueses, as entregas de refeições ao domicílio estão a ganhar terreno, tendo aumentado 9% no ano passado.
O conforto e o comodismo de receber as refeições em casa, já preparadas e prontas a saborear, é, cada vez mais, algo apreciado pelos portugueses. No comércio eletrónico, esta foi, aliás, a categoria em que o consumo mais aumentou no ano passado, representando uma subida de 9% em relação a 2017, de acordo com os números do relatório mais recente da empresa de análise de dados Nielsen.
Num momento em que plataformas eletrónicas — como é o caso da Uber Eats, da Glovo ou da Deliveroo — não param de surgir, tendo já invadido os ecrãs principais de muitos smartphones, “o dinamismo é claro no que diz respeito à compra de refeições para entrega ao domicílio”, lê-se em comunicado.
“Num cenário de crescente confiança e de recuperação do consumo, a Nielsen tem vindo a observar uma maior procura por soluções que ofereçam uma maior qualidade de vida e mais tempo para atividades de lazer”, explica Mafalda Silva Ferreira, client development senior da empresa. É por isso mesmo que soluções como a entrega de refeições ao domicílio têm crescido de forma tão expressiva.
Mas, ainda que este setor tenha sido o que mostrou uma maior evolução, há outras atividades no e-commerce que merecem destaque. Também “as soluções de lazer, como as viagens, crescem de forma muito notória”, salienta Mafalda Silva Ferreira. A categoria de viagens aumentou, de 2017 para 2018, 6%, solidificando a posição que ocupa, de líder no que toca a compras online.
Já o terceiro maior aumento coube ao setor de mobiliário, decoração e ferramentas, que registou uma subida de 4%.
De acordo com o relatório desenvolvido pela Nielsen, atualmente, 94% dos portugueses com acesso à internet já fizeram pelo menos uma compra online dentro de uma ampla gama de categorias, que vai desde viagens e moda, a bebidas alcoólicas ou flores.
Os medos de comprar através da internet começam, assim, a dissipar-se. “Questionados sobre quais as ações que os encorajariam a comprar este tipo de artigos através da internet, os portugueses demonstraram especial interesse na possibilidade de devolução, caso os produtos não cumpram o pretendido (51%), na substituição de artigos no próprio dia (42%) e no serviço de entrega gratuita (42%)”, revela o comunicado.
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