Preços das casas dispararam 10% no ano passado. Subida abrandou no último trimestre
As casas continuam mais caras, sendo a evolução mais significativa ao nível das habitações já existentes. No ano passado venderam-se 178 mil habitações, mais 16,6% do que em 2017.
Os preços das casas continuam a aumentar. No ano passado, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), subiram 10,3% face ao ano anterior, mas travaram no último trimestre. Já o número de casas vendidas aumentou 16,6% em 2018, totalizando 24,1 mil milhões de euros.
“Em 2018, os preços das habitações transacionadas mantiveram uma trajetória de crescimento”, começa por referir o INE. Houve uma subida de 10,3% no espaço de um ano, o que representa um acréscimo de 1,1 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior.
Entre janeiro e dezembro do ano passado, transacionaram-se 178.691 habitações, mais 16,6% do que no mesmo período do ano anterior. Estas transações totalizaram 24,1 mil milhões de euros, um valor que aumentou 24,4% face ao período homólogo.
Preços continuam a subir, mas a um ritmo mais lento
No quarto trimestre do ano passado, os preços subiram 9,3% (mais 0,8 p.p.) face ao trimestre anterior, “invertendo-se a trajetória de desaceleração registada nos dois trimestres anteriores”, refere o INE. Contudo, comparando com o quarto trimestre do ano passado, verifica-se que os preços tinham subido mais: 10,5%.
No último trimestre, as habitações transacionadas totalizaram 6,2 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 10,7% face ao mesmo período do ano passado e uma queda de 1,6% face ao terceiro trimestre.
Ainda nos últimos três meses do ano passado, foram transacionados 46.421 alojamentos, um número que representa uma subida de 9,4% face ao mesmo período do ano anterior. Aqui, diz o INE, “a taxa de variação observada foi a mais baixa do ano e a primeira abaixo dos dois dígitos desde o quarto trimestre de 2014”.
Subida dos preços foi mais acentuada nas casas usadas
Esta dinâmica de crescimento dos preços, embora se tenha observado nos dois tipos de habitações, foi mais acentuada nas habitações existentes (11%) do que nas habitações novas (7,5%), lê-se no documento do INE.
A mesma tendência observou-se no número de transações em cada um destes tipos de habitações: as habitações existentes transacionadas subiram 17,5% enquanto as novas aumentaram 11,6%, o que acabou por contribuir para um “aumento do peso relativo da primeira categoria”. O ano passado foi o terceiro ano consecutivo em que a diferença no ritmo de crescimento de transações entre estes dois tipos de alojamento se reduziu.
(Notícia atualizada com mais informação)
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