Jerónimo Martins puxa por Lisboa. BCP pressiona
A praça nacional abriu a última sessão da semana no verde, puxada pela Jerónimo Martins. As ações da dona do Pingo Doce já valorizam mais de 1%. Os títulos do BCP pressionam.
Lisboa arrancou a última sessão da semana com ganhos ligeiros, contrariando as demais praças europeias. Os títulos da Jerónimo Martins estão a puxar pela bolsa nacional, enquanto as ações do BCP recuam mais de 0,5% e pesam sobre o índice de referência.
Um dia depois de ter informado que vai pagar dividendos a partir de 9 de maio, a dona do Pingo Doce está a ver as suas ações valorizar 1,18% para 14,145 euros. De acordo com a proposta aprovada, na quinta-feira, pelos acionistas, o dividendo bruto será de 0,325 euros por ação, num montante global de 204,2 milhões de euros.
A Jerónimo Martins é, assim, a estrela de uma sessão em que a praça lisboeta está a registar ganhos ligeiros. O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu a somar 0,05% para 5.346,52 pontos.
Do outro lado da linha de água, estão as restantes praças europeias, com o Stoxx 600 a recuar 0,2%, o francês CAC e o espanhol IBEX a caírem 0,01% e alemão DAX a desvalorizar 0,2%. O britânico FTSE abriu, por sua vez, a valorizar 0,1%. Isto depois de Londres e Bruxelas terem acordado estender o prazo da saída do Reino Unido da União Europeia até outubro deste ano.
Por cá, a pesar sobre a praça nacional estão os títulos do BCP, que recuam 0,67% para 0,2357 euros.
Também as ações da Galp Energia e da Corticeira Amorim estão em terreno negativo, desvalorizando respetivamente 0,48% para 14,465 euros e 0,20% para 10,2 euros. Esta sexta-feira, os acionistas da primeira vão votar as contas de 2018, estando em cima da mesa a proposta de subir em 15% o dividendo, para 63 cêntimos por ação, o que representaria a distribuição pelos acionistas de cerca de 74% dos lucros registados o ano passado. E também os acionistas da Corticeira Amorim vão votar os dividendos, esta tarde.
Do lado dos ganhos, destaque para EDP, cujas ações estão a valorizar 0,38% para 3,431 euros. A EDP Renováveis está presa na linha de água.
(Notícia atualizada)
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