Investidores receiam guerra comercial. Wall Street em queda
Preocupações relativamente às tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que não parecem ter fim à vista, pressionam Wall Street. Os investidores aguardam ainda as minutas da Fed.
As bolsas norte-americanas abrem em queda, com os investidores cautelosos. Tanto face às tensões comerciais, que estão a aquecer novamente depois de notícias de que os Estados Unidos querem aplicar sanções a mais uma empresa chinesa, mas também enquanto aguardam as minutas da reunião da Fed, que deverão dar mais explicações relativamente à ação da reserva federal norte-americana.
Apesar de terem suspendido temporariamente as sanções à Huawei, os Estados Unidos já terão outra empresa chinesa na mira. Relatos de que Washington está a estudar restrições a uma fabricante de equipamentos de videovigilância chinesa, a Hikvision, fizeram aumentar as preocupações dos investidores com a guerra comercial.
Os índices de referência estão em queda ligeira à espera de mais desenvolvimentos. O S&P 500 cai 0,29% para os 2.856,06 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,23% para os 25.818,46 pontos. O tecnológico Nasdaq, que tem oscilado entre ganhos e perdas nas últimas sessões, desce 0,46% para os 7.749,81 pontos.
A Apple é uma das empresas do setor que não escapa às incertezas que rodeiam o panorama internacional, e recua 0,78% para os 185,14 dólares. Também a Qualcomm segue em queda, depois de um juiz dizer que a empresa cobrou preços demasiado altos a outras empresas pelas licenças para usar a sua tecnologia. Os títulos da tecnológica caem 7,94% para os 71,58 dólares.
Nas perdas destaque ainda para a Tesla, que, na semana passada, alertou os investidores de que só tinha liquidez para dez meses e pediu novos sacrifícios aos seus funcionários. Os títulos da empresa liderada por Elon Musk caem 1,85% para os 201,29 dólares.
A travar maiores perdas está o setor do retalho, depois de várias empresas apresentarem resultados. A Target brilha, depois de apresentar contas acima do esperado. Os títulos da empresa avançam 7,89% para os 77,69. Também a Home Depot sobe depois de revelar as contas, 0,36% para os 192,09 dólares.
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