SAG reduz prejuízo para um milhão de euros no primeiro trimestre
A empresa viu os prejuízos caíram para um milhão de euros no primeiro trimestre, enquanto o volume de negócios caiu em 41 milhões de euros.
O Grupo SAG GEST registou um prejuízo de cerca de um milhão de euros no primeiro trimestre, valor que compara com um resultado negativo de 6,7 milhões de euros no período homólogo, foi comunicado esta sexta-feira ao mercado.
“O resultado líquido consolidado foi negativo em 1,0 milhões de euros (prejuízo 6,7 milhões no mesmo período de 2018)”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Entre janeiro e março, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) do grupo automóvel foi de 2,6 milhões de euros, que compara com um prejuízo de 3,6 milhões de euros totalizado em igual trimestre do ano anterior.
No período em causa, desconsiderando o efeito do resultado corrente de operações descontinuadas, o volume de negócios da SAG GEST fixou-se em 116 milhões de euros, o que representa uma redução de 41 milhões de euros face ao verificado no trimestre homólogo. “Esta variação é resultado de uma linha de atuação assente na redução significativa de atividade em canais de negócios não rentáveis”, explicou o grupo.
Por sua vez, a dívida líquida consolidada em 31 de março era de 68,7 milhões de euros, menos cerca de 0,2 milhões de euros em relação ao totalizado em igual período de 2018.
Em 16 de maio, o Conselho de Administração do grupo SAG GEST recomendou aos acionistas, tendo em conta os interesses da sociedade e as contrapartidas oferecidas, que aceitem a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo empresário Pereira Coutinho. “O Conselho de Administração recomenda aos senhores acionistas que aceitem a proposta de oferta que lhes é apresentada”, lê-se no comunicado enviado, na altura, à CMVM.
O relatório remetido ao mercado foi aprovado “por unanimidade” dos administradores que estiveram presentes na reunião em causa, sendo que João Pereira Coutinho, que também é o presidente do Conselho de Administração do grupo, optou por não participar na deliberação, atendendo “à sua qualidade de oferente”.
Em 30 de abril, o empresário anunciou a intenção de lançar uma OPA ao Grupo SAG GEST — Soluções Automóveis Globais, sendo a contrapartida de 0,0615 euros por ação. Segundo um comunicado divulgado na altura, o objetivo do oferente é o de “assegurar às subsidiárias da sociedade visada a continuidade da sua atividade por outra via e permitir aos acionistas venderem as suas participações na sociedade visada dado que esta deixará de operar no negócio do ramo automóvel – isto é, na principal atividade que desenvolveu desde a sua constituição”.
A intenção passa assim por “encontrar uma solução financeira para as empresas que permita garantir a continuação da atividade das subsidiárias operacionais e, mais importante, a manutenção dos mais de 650 postos de trabalho diretos”, conforme estipulado no anúncio preliminar da oferta, que não tem informações sobre qual o novo projeto para o grupo, que em Portugal comercializa as marcas Volkswagen, Audi e Škoda.
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