Quatro funcionários do Pingo Doce detidos por corrupção
A PJ deteve três funcionários e uma funcionária do Pingo Doce por suspeitas de corrupção ativa e passiva, revelou a polícia num comunicado.
Quatro pessoas foram detidas esta quarta-feira na zona da Grande Lisboa por corrupção passiva e ativa, ocorrida no setor privado, e também por branqueamento de capitais, divulgou a Polícia Judiciária (PJ). Fonte policial adiantou à agência Lusa que os casos de corrupção foram denunciados pela própria empresa Pingo Doce, que colaborou na investigação executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC).
A mesma fonte acrescentou que alguns dos detidos são funcionários “já com alguma responsabilidade na empresa” e que atuavam “ao nível da rede” que integra o grupo económico. A PJ refere em comunicado que a “Operação Rappel” foi desencadeada na zona da Grande Lisboa, tendo sido realizadas 18 buscas, apreendidas várias viaturas de gama alta, diversos documentos, material informático, outro material relacionado com a prática da atividade criminosa e ainda cerca de 400 mil euros em dinheiro.
Durante a operação, foram detidos três homens e uma mulher, tem idades entre os 40 e 65 anos, e constituídos dez arguidos. Os detidos serão submetidos a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação. A investigação prossegue no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, para se determinar “todas as condutas criminosas e o seu alcance”.
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