Revolut rouba três “tubarões” à banca tradicional
Com mais de seis milhões de clientes na Europa, a fintech quer entrar nos mercados da América do Norte e Ásia ainda este ano.
A Revolut acaba de reforçar a sua equipa executiva com três “tubarões roubados” ao setor da banca tradicional. Philip Doyle, ex-ClearBank, foi nomeado diretor de Risco de Crime Financeiro da fintech, e fará companhia a Wolfgang Bardorf, ex-membro da direção executiva da Goldman Sachs e Deutsche Bank, apontado tesoureiro e a Stefan Wille, ex-N26 e Credit Suisse, que aassume a posição de vice-CFO da Revolut. A novidade foi anunciada pela empresa, em comunicado.
Com mais de seis milhões de clientes em toda a Europa, a fintech sediada em Londres reforça mais uma vez a equipa executiva, alavancando o crescimento da plataforma. “Este ano fizemos algumas nomeações de alto nível. À medida que continuamos a fortalecer a nossa governance e processos existentes, contratámos alguns dos profissionais mais talentosos do setor, com muitos anos de experiência, que trazem consigo práticas de negócio de classe mundial. (…) Não tenho dúvidas de que o seu know-how será inestimável neste momento de crescimento”, explica Nik Storonsky, fundador e CEO da Revolut, sobre as recentes contratações.
As novas contratações da fintech vêm juntar-se assim à equipa que inclui outros executivos seniores como Richard Davies, que já assumiu funções de liderança no HSBC, Barclays e TSB (COO) e Dave MacLean, ex-diretor financeiro do Metro Bank, agora diretor financeiro da Revolut.
Fundada em 2015 por Nik Storonsky e Vlad Yatsenko, a Revolut é uma alternativa digital ao setor tradicional da banca. A fintech deverá entrar nos mercados da América do Norte e na Ásia ainda este ano. Em quatro anos, a startup já levantou cerca de 340 milhões de dólares de investimento, rondas lideradas pela Index Ventures, a Ribbit Capital, a Balderton Capital e a DST Global, de acordo com informação da empresa. Em Portugal soma mais de 200 mil utilizadores.
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