Politécnicos crescem mais que as universidades mas pedem mais ambição
O número de alunos colocados nos politécnicos na primeira fase de acesso ao ensino superior cresceu a um ritmo mais elevado que o das universidades, mas os politécnicos pedem mais ambição.
Os politécnicos colocaram mais alunos na primeira fase que as universidades, conseguindo também aumentar em 13% o número de alunos colocados em regiões com tendência demográfica negativa. O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) está agradado com os resultados, mas diz que é possível ser mais ambicioso.
Com 44.500 alunos colocados na primeira fase, o número de colocados nos politécnicos está a crescer acima da média nacional, ultrapassando assim o ritmo de crescimento verificado nas universidades.
Em comunicado, o CCISP diz que o número de estudantes colocados nos politécnicos aumentos 1,9%, acima da média nacional de 1,2%, e que só nas regiões com menor densidade populacional este número aumentou 13%.
É “uma tendência que se tem vindo a consolidar nos últimos anos (crescimento de 13%) e que revela uma aposta ganha na função democratizadora do ensino superior em todas as regiões do país, com benefícios evidentes para a coesão territorial”, diz o conselho.
Apesar dos bons resultados, o CCISP acredita que é possível ser mais ambicioso. “Sabemos que Portugal percorreu um caminho, nos últimos 40 anos, que nos devemos orgulhar em termos de qualificação. No entanto, o CCISP acredita que devemos e podemos ser mais ambiciosos e ir mais longe e ter uma visão ancorada no lema: ensino superior para todos. Esta é uma aspiração que nos deve guiar enquanto sociedade, sabendo que demorará a concretizar, daí a necessidade de começarmos desde já, mas que é o caminho para um futuro mais sustentável, equitativo e gerador de bem-estar social”, diz Pedro Dominguinhos, presidente do conselho.
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