Investidores desanimados com negociações entre EUA e China. Wall Street em queda
Donald Trump diz que acordo comercial entre os Estados Unidos e a China pode só chegar depois das presidenciais. Investidores receiam impasse.
O otimismo que se vinha fazendo sentir em relação às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China esvaneceu-se na passada sexta-feira, depois de Donald Trump ter dito que o acordo comercial poderá acontecer apenas depois das eleições presidenciais de novembro de 2020. Com a perspetiva de um impasse prolongado, Wall Street está em queda.
Apesar de avanços nas negociações com a China, o Presidente norte-americano reiterou que um acordo pode não chegar no espaço de mais de um ano, até às eleições presidenciais de novembro de 2020. No mesmo dia, as autoridades chinesas cancelaram uma visita às regiões agrícolas dos EUA.
Sinais negativos nestas negociações continuam a ditar quedas em Wall Street, enquanto os investidores também aguardam o discurso de um dos membros da Reserva Federal norte-americana. O S&P 500 segue a cair 0,28% para os 2.983,56 pontos, enquanto o industrial Dow Jone recua 0,31% para os 26.852,05 pontos. Já o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,11% para os 8.108,76 pontos.
Nas tecnológicas, Apple ajuda a impedir perdas mais expressivas. Os títulos da empresa avançam 0,43% para os 218,67 dólares, depois de reguladores comerciais norte-americanos aprovarem 10 de 15 pedidos de isenção de tarifas do fabricante do iPhone. Por outro lado, a Amazon recua 1,23% para os 1.772,18 dólares.
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