OCDE espera abrandamento nos EUA, Alemanha e Reino Unido. Portugal estabiliza há cinco meses
Estados Unidos, Alemanha e agora também o Reino Unido deverão continuar a abrandar. Itália e Japão começaram a estabilizar. Portugal mantém tendência de estabilização iniciada em abril.
As economias dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido deverão continuar a abrandar nos próximos seis a nove meses, mas o crescimento económico na Zona Euro deverá estabilizar — em níveis baixos. O indicador para Portugal voltou a melhorar em setembro, uma tendência que mantém desde abril, depois de mais de um ano a dar sinais de abrandamento.
O indicador compósito da OCDE antecipa momentos de viragem no ciclo económico relativamente à tendência de crescimento das diferentes economias, de seis a nove meses para o futuro em relação ao mês a que se referem quando são publicados.
Os dados publicados relativamente a setembro voltam a apontar para uma manutenção de uma tendência de crescimento estável das economias de França e do Canadá, aos quais se juntam agora também as economias do Japão e de Itália.
Ao grupo de países para os quais já se antecipava um abrandamento da atividade económica — como os Estados Unidos e Alemanha — também se juntou agora o Reino Unido, mas a OCDE nota que a margem de erro é elevada devido à incerteza das consequências do Brexit. Na segunda-feira, o instituto de estatística britânico disse que a economia britânica evitou a recessão no terceiro trimestre, mas que o crescimento em termos anuais está a abrandar e atingiu o nível mais baixo desde o início de 2010. Na quinta-feira serão conhecidos os números do PIB da Alemanha no terceiro trimestre.
Destaque ainda para a Grécia, que depois de pelo menos um ano a melhorar este indicador, apresentou a sua primeira queda em setembro.
A economia portuguesa continua a manter a tendência de melhoria que vem a apresentar desde abril. As melhorias são residuais e a economia continua abaixo da média de longo prazo — que atingiu pela última vez em outubro do ano passado –, mas a melhoria tem sido constante nos últimos cinco meses.
Em setembro, o indicador para Portugal atingiu os 98,94 pontos, o melhor registo desde fevereiro.
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