Bolsas em queda apesar da Alemanha ter evitado recessão
Lisboa também abriu em terreno negativo pressionado por Jerónimo Martins, BCP e EDP. Lá fora, investidores foram surpreendidos pelo facto de a economia alemã ter escapado à recessão. Mas bolsas caem.
As bolsas europeias iniciaram a sessão desta quinta-feira em queda ligeira, isto apesar de a Alemanha, a maior economia do mundo, ter surpreendido de forma positiva após ter revelado que a maior economia da Zona Euro cresceu 0,1% no último trimestre, contrariando as estimativas dos analistas que apontavam para um cenário de recessão.
Por cá, o PSI-20, o principal índice português, também perde força no arranque da negociação, cedendo 0,11% para 5.287,77 pontos. São oito as cotadas nacionais que estão em baixa, com destaque para este trio de pesos pesados: a retalhista Jerónimo Martins cai 0,53% para 15,07 euros, o banco BCP perde 0,43% para 0,2091 euros e a EDP recua 0,22% para 3,708 euros.
Outro destaque vai para a Sonae: tem o pior desempenho em Lisboa e está a cair mais de 3% para 0.907 euros. A retalhista dona da cadeia de supermercados apresentou esta quarta-feira uma descida dos lucros para 88 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma evolução explicada pela ausência de efeitos extraordinários da mesma dimensão dos que registou em 2018. As vendas cresceram mais de 10%, atingindo 4.635 milhões de euros.
Lá por fora, o Stoxx 600 cai ligeiros 0,04% e o alemão DAX-30 cede 0,22%, isto apesar da notícia positiva logo a abrir o dia: a maior economia da região do euro não entrou em recessão, como antecipavam os analistas. A economia alemã cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, sobretudo devido a um aumento do consumo, tanto privado como público, contrariando as estimativas dos analistas e evitando o cenário de recessão técnica. No entanto, a contração de 0,1% no segundo trimestre foi revista para 0,2%, anulando a melhoria conseguida entre julho e setembro.
Por outro lado, em terreno positivo estavam o parisiense CAC-40 e o madrileno Ibex-35, com ganhos ligeiros de 0,01% e 0,09%. Também serão conhecidos dados para a evolução das economias francesa e espanhola esta quinta-feira, assim como para as restantes economias europeias.
(Notícia atualizada às 08h31)
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