Hoje nas notícias: CP, Nos e jogo ilegal

  • ECO
  • 11 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A falta de material e as greves estão a levar à supressão de vários comboios da CP. Chegam a ser menos cinco comboios por dia do que o que estava nos planos da empresa ferroviária. Na Nos, Miguel Almeida abre a porta a um novo mandato, mostrando-se orgulhoso com os resultados que conseguiu obter enquanto presidente executivo da operadora. No mercado dos jogos, o jogo online ilegal está a ganhar terreno, e já vale mais de metade do mercado legal de jogos. O Parlamento sugere que os políticos que escondem rendimentos sejam punidos com uma pena de prisão. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

CP realiza menos 5 comboios por dia

No últimos dois anos, em média, circularam menos cinco comboios por dia do que o que tinha sido planeado pela CP. Em 2017 e 2018, foram registadas mais de 3.300 supressões nas linhas do Oeste, Alentejo e Algarve, sendo que mais de 70% se deveu a falta de material. A falta de material foi o principal motivo que levou à supressão de comboios nas linhas referidas: 2.411 das 3.322 supressões deram-se por essa razão. As greves foram o segundo fator que motivou mais supressões.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Miguel Almeida admite novo mandato na Nos

O presidente executivo da Nos, Miguel Almeida, mostrou-se disponível para continuar à frente da operadora por mais um mandato de três anos, depois de revelar que estava satisfeito com o que tinha conseguido alcançar nos últimos anos. É nas mãos dos acionistas da Nos que está a decisão final, que será oficializada na assembleia-geral de 8 de maio. Os principais investidores que tomarão a decisão são a Sonae, que vai passar a ser liderada por Cláudia Azevedo, e Isabel dos Santos, que detém parte da Zopt.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Jogo online ilegal vale 60% do mercado legal

O jogo ilegal já vale 60% do mercado legal de jogos. Os impostos e as regras impedem um maior crescimento do jogo legal, face ao do ilegal, que já vale cerca de 90 milhões por ano, o que significa que não paga impostos nem é controlado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos. Este cenário contribui para também para a fraca expansão legal deste tipo de apostas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Parlamento propõe pena de prisão para os políticos que escondam rendimentos

A proposta do Parlamento é punir com três anos de prisão os magistrados, autarcas e dirigentes partidários que escondam rendimentos. Outra das propostas sobre a mesa é que o acréscimo de património superior a 30 mil euros e para o qual não haja explicação passará a ser tributado, em sede de IRS com uma taxa de 80%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Filas para tratar da carta de condução em crescimento

O balcões do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), onde se trata das cartas de condução, em Lisboa e Faro estão com dificuldades em dar resposta a todos os pedidos. Para além daqueles já habituais, as filas enchem-se também de cidadãos britânicos, que procuram regularizar a carta de condução em antecipação ao Brexit.

Leia a notícia completa no jornal i (acesso pago).

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BE propõe nomeação do presidente da RTP pelo Parlamento

  • Lusa
  • 11 Março 2019

O BE entrega no Parlamento um projeto de lei que altera a forma de designação do Conselho de Administração da RTP, transferindo para a Assembleia da República a nomeação do presidente.

O BE entrega esta segunda-feira no Parlamento um projeto de lei que altera a forma de designação do Conselho de Administração da RTP, transferindo para a Assembleia da República a responsabilidade pela nomeação do presidente da estação pública.

Além do projeto de diploma, os deputados do bloco vão entregar ainda um requerimento a exigir que a discussão do contrato de concessão da RTP, que deverá ser revisto este ano, passe pela Assembleia da República, solicitando a audição na comissão da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.

Quanto ao projeto de diploma a que a agência Lusa teve acesso, os bloquistas propõem acabar com o Conselho Geral Independente (CGI), criado em 2014 pelo Governo anterior, pelas mãos do então ministro-adjunto Miguel Poiares Maduro, órgão a quem cabe escolher os membros do conselho de administração da RTP. A este órgão compete ainda a definição de linhas orientadoras às quais se subordina a administração bem como a supervisão e fiscalização da ação dos administradores e do cumprimento do plano estratégico.

“Feito o balanço, facilmente se conclui que o CGI não resolveu qualquer problema da RTP”, lê-se na exposição de motivos do projeto de lei do BE.

Os bloquistas sublinham “a degradação dos recursos, com o desgaste das infraestruturas e a escassez de meios” nos últimos anos, a que se juntou “a precariedade crescente dos seus profissionais” com “bloqueios à integração de precários e à negociação dos direitos laborais dos seus trabalhadores”.

Para os deputados do Bloco de Esquerda, o CGI, “ao invés da prometida ‘desgovernamentalização’ da RTP, serviu para perpetuar a influência de um projeto político nas decisões estruturais sobre o funcionamento da empresa”.

Os deputados defendem que um novo modelo para a RTP é “uma urgência”, sublinhando que para assegurar a garantia da independência da estação de rádio e televisão pública “a escolha de administradores deve estar apoiada em critérios sólidos e transparentes”. “O modelo imposto pelo anterior Governo falhou (…) e cabe ao poder político o papel de definir estratégias e políticas que salvaguardem a função de serviço público”, defende o grupo parlamentar.

Assim, o BE propõe que “a pessoa que preside ao Conselho de Administração é eleita pela Assembleia da República, de entre pessoas de reconhecido mérito na área, por maioria simples, com parecer vinculativo do Conselho de Opinião, e mediante prévia apresentação e discussão do Programa Estratégico de Serviço Público de Rádio e Televisão e do plano de financiamento plurianual”.

Segundo os deputados, o Conselho de Administração deve voltar a ser constituído por cinco elementos, cabendo aos trabalhadores a escolha de um representante. Já os restantes membros deverão ser escolhidos pela Assembleia Geral da empresa, sob proposta do presidente.

A escolha da administração da RTP deve ainda estar vinculada a um “Programa Estratégico de Serviço Público”, permitindo ao Estado “preservar a função de serviço público e, simultaneamente, fortalecer a independência da RTP”, afirmam os deputados.

O Bloco propõe ainda que os mandatos dos membros dos órgãos sociais, de três anos, só possam ser renovados uma vez, no máximo.

Por sua vez, no requerimento onde exigem que a discussão do contrato de concessão da RTP passe pela Assembleia da República, os bloquistas sublinham que, apesar de caber ao Governo “a condução” de tal processo, “a importância do serviço público de rádio e televisão deve convocar para o debate o órgão de soberania mais representativo”.

No documento, o BE lembra que o contrato de concessão do serviço público assinado em 2015 estabelece a sua revisão no prazo de quatro anos, tendo o Governo inscrito no Orçamento do Estado para 2019 a intenção de rever o contrato “e, mais recentemente, confirmou que esta revisão teria lugar durante o presente mês de março”.

Em 12 de fevereiro, em conferência de imprensa no parlamento, o BE defendeu a demissão imediata do conselho de administração da RTP.

“O Conselho de Administração da RTP já provou que não tem condições para se manter em funções e deve por isso demitir-se imediatamente porque repetidamente viola a legislação laboral, porque desrespeita os trabalhadores, porque tem sido conivente com sucessivos casos que têm abalado a credibilidade da empresa”, acusou na altura o deputado José Soeiro.

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Falta de pessoal na EMEF tira cinco comboios por dia aos planos da CP

  • ECO
  • 11 Março 2019

A CP realizou menos cinco comboios por dia do que o previsto em 2017 e 2018 nas linhas do Oeste, Alentejo e Algarve. O maior motivo foi falta de material, devido à escassez de pessoal na manutenção.

Nos últimos dois anos, em média, circularam menos cinco comboios por dia do que o que tinha sido planeado pela CP. Em 2017 e 2018, foram registadas mais de 3.300 supressões nas linhas do Oeste, Alentejo e Algarve, sendo que mais de 70% se deveu a falta de material. Os dados foram revelados esta segunda-feira pelo Público (acesso pago).

A falta de material foi o principal motivo que levou à supressão de comboios nas linhas referidas: 2.411 das 3.322 supressões deram-se por essa razão. As greves foram o segundo fator que motivou mais supressões, tendo estado na base de 855 supressões neste período de 720 dias. Houve ainda 56 supressões por questões relacionadas com a infraestrutura.

Os dados refletem os problemas que a empresa pública ferroviária tem registado nos últimos tempos. O jornal denuncia que, na maioria das vezes em que os passageiros foram deixados em terra, o motivo foi a impossibilidade da EMEF de fazer a devida manutenção das automotoras. A falta de recursos humanos é o principal problema.

Este tem sido um dos dossiês mais quentes do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, depois de um ano em que se intensificaram as falhas na CP. Em resposta ao Público, a CP indica que “procura disponibilizar transbordo rodoviário como alternativa”, o que nem sempre é possível. Isso aconteceu com 65% dos comboios suprimidos na linha do Oeste, 60% no Alentejo e 82% no Algarve, de acordo com a empresa liderada por Carlos Nogueira.

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Jogo online ilegal vale 60% do mercado legal

  • ECO
  • 11 Março 2019

Crescimento do jogo legal é impedido por impostos e regras, enquanto o jogo ilegal cresce e já vale cerca de 90 milhões por ano.

O jogo ilegal já vale 60% do mercado legal de jogos. Os impostos e as regras impedem um maior crescimento do jogo legal, face ao do ilegal, que já vale cerca de 90 milhões por ano, o que significa que não paga impostos nem é controlado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, escreve esta segunda-feira o Diário de Notícias [acesso condicionado]. Este cenário contribui para também para a fraca expansão legal deste tipo de apostas.

De acordo com o diário, neste momento existem 15 autorizações para a exploração do jogo online nas vertentes de fortuna e azar e de apostas desportivas à cota (respetivamente oito e sete). No entanto, não deverão surgir muitas mais, garante António Vieira, administrador executivo da Estoril Sol. No ano passado havia cerca de um milhão de registos de jogadores em sites legais que apostaram 2.431,8 milhões de euros, uma receita bruta de 152 milhões de euros, mais 24% do que no ano anterior.

Entre as razões apontadas para a predominância do jogo online estão os impostos elevados que fazem do mercado português um mercado parado, apesar de a sua regulamentação ter acontecido recentemente, em 2015.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

As contas do Banco Montepio e a reunião do Eurogrupo são os principais destaques desta segunda-feira. Lá fora, a Alemanha leiloa dívida e os EUA procuram no retalho sinais de reforço da economia.

Depois das fortes quedas na semana passada, os investidores deverão estar muito atentos às movimentações dos mercados acionistas, especialmente aos títulos da banca e do setor petrolífero. Os receios em torno do abrandamento económico estão a pesar no comportamento das bolsas, faltando um dado positivo para travar o pessimismo. Daí que seja importante seguir os indicadores que serão revelados nos EUA, mas também acompanhar a discussão para o Orçamento da Zona Euro. Por cá, é dia de conhecer as contas do Banco Montepio.

Banco Montepio apresenta resultados

O Banco Montepio vai apresentar resultados, esta segunda-feira, relativos à totalidade de 2018. É a primeira vez que o banco liderado por Carlos Tavares reporta contas desde que tem imagem renovada. A expectativa é que os resultados líquidos sejam positivos até porque, nos primeiros nove meses do ano, os lucros aumentaram 10% para 22,4 milhões de euros, face ao período homólogo. Nesse período, beneficiaram sobretudo da redução das imparidades para crédito, que caíram 40% para 65 milhões de euros, permitindo uma melhoria das contas.

Ministros das Finanças decidem sobre Orçamento da Zona Euro

O aprofundamento da União Económica e Monetária vai voltar à mesa dos ministros das Finanças da Zona Euro. O Eurogrupo reúne-se esta segunda-feira para debater “as características do instrumento orçamental para a convergência e competitividade”. O orçamento da Zona Euro poderá vir a ser o próximo passo depois de, em dezembro, o grupo ter chegado a acordo sobre a reforma do espaço da moeda única, incluindo o reforço da União Bancário e da flexibilidade do Mecanismo de Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).

Banca e petrolíferas continuam a ser penalizadas?

O rally global das ações que durava desde o início do ano foi interrompido na semana passada, devido às preocupações com a desaceleração no crescimento económico. Houve dois setores especialmente penalizados e que continuarão em foco no início da semana. Por um lado, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as projeções para 2019 e 2020 e anunciou uma nova ronda de financiamento de baixo custo à banca, cujas condições defraudaram as expectativas, levando a uma queda nos títulos dos bancos. Por outro, o Norges Bank aprovou um plano de alienação das participações em empresas de exploração e produção de petróleo e gás, o que causou desvalorizações também nas petrolíferas.

Alemanha arranca semana de leilões de dívida

A Alemanha realiza esta segunda-feira um leilão de Bilhetes do Tesouro (BT) — dois dias antes de um outro de Obrigações do Tesouro (OT) –, numa altura em que os mercados têm assistido a uma fuga dos investidores das ações para ativos-refúgio como as Bunds alemãs ou as Treasuries norte-americanas. Não só por este efeito, mas também devido à reunião do BCE da semana passada, as yields das dívidas da Zona Euro têm caído de forma expressiva. No caso de Portugal (que também vai ao mercado esta semana para emitir OT a sete e 10 anos), os juros dos títulos benchmark negoceiam em mínimos históricos de 1,35%.

Depois do emprego, o retalho norte-americano em foco

Com as preocupações com a desaceleração económica a ganharem novamente força, os mercados estão focados em dados que contrariem a tendência. Vão procurá-lo nas vendas de retalho dos EUA, relativos a janeiro, que vão ser apresentados esta segunda-feira, e que se seguem a uma quebra no mês anterior. A divulgação vai acontecer após dados desapontantes do mercado de trabalho conhecidos na sexta-feira: foram criados apenas 20 mil empregos em fevereiro, face à expectativa de 180 mil dos economistas consultados pela Reuters. Assim, os investidores vão procurar sinais de reforço da economia norte-americana.

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EDP confirma alienação de ativos e reforço nas renováveis

Elétrica nacional confirma que "a proposta que o CAE submeterá ao CGS contempla, em termos genéricos, quer um reforço do investimento em renováveis quer um plano de alienação de ativos".

“No seguimento da publicação de notícias pela agência Reuters e pelo jornal online ECO com os títulos, respetivamente, ‘EDP prepara venda de ativos de produção elétrica em Portugal‘ e ‘EDP vai investir 7 mil milhões em renováveis’, a EDP – Energias de Portugal, S.A. (EDP), vem esclarecer: Os órgãos sociais da EDP, Conselho de Administração Executivo (CAE) e Conselho Geral de Supervisão (CGS), reunirão no dia 11 de março para discutir e deliberar sobre o conteúdo do Strategic Update para o período 2019-2022, a ser apresentado ao mercado no dia 12 de março, tal como anteriormente comunicado”, explica a EDP em comunicado enviado este domingo à CMVM.

A elétrica nacional confirma que “a proposta que o CAE submeterá ao CGS contempla, em termos genéricos, quer um reforço do investimento em renováveis quer um plano de alienação de ativos”. “A EDP disponibilizará mais detalhe sobre estes temas na referida apresentação ao mercado sobre o seu Strategic Update. Esta informação é efetuada nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 17º do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho e do artigo 248º-A do Código dos Valores Mobiliários”, avança ainda a empresa em comunicado.

Na última sexta-feira, o ECO escreveu que a EDP estaria a preparar a venda de ativos de geração de eletricidade em Portugal, segundo confirmaram três fontes próximas da empresa à Reuters. O objetivo da alienação é libertar financiamento para a expansão das energias renováveis e poderá ser tornado público esta terça-feira, quando o CEO António Mexia apresentar o plano estratégico e as contas de 2018, em Londres.

A alienação de parte destes ativos era um dos pedidos feitos pelo fundo ativista Elliott, que se manifestou recentemente sobre a estratégia da empresa e a quem Mexia remeteu para a apresentação do plano estratégico.

A elétrica detém ativos de geração de eletricidade em Portugal e Espanha, avaliados em 1,7 mil milhões de euros e responsáveis por 90% da geração e distribuição de eletricidade no nosso país. Poderá agora vender parte para reforçar nas renováveis. Como o ECO Insider (acesso reservado a assinantes) noticiou na newsletter desta sexta-feira, o investimento neste segmento para os próximos anos deverá ascender a sete mil milhões de euros.

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“Esta é uma lista que combina a renovação e a continuidade”, diz António Costa

O PS apresentou este domingo os candidatos ao Parlamento Europeu, onde referiu que a lista dos socialistas "combina a renovação e a continuidade".

Os socialistas apresentaram este domingo os candidatos escolhidos para o Parlamento Europeu. Uma lista que, disse, António Costa “combina a renovação e a continuidade” ao incluir deputados que já estavam no Partido Socialista (PS) e outros que se estreiam agora. Para o secretário-geral do partido, é “essencial” ter “bons representantes”, ser um grupo com “peso no Parlamento Europeu” e “ter peso dentro desse próprio grupo”.

“Esta é uma lista que combina a renovação com a continuidade. A continuidade de dois excelentes deputados como é o Carlos Zorrinho e o Pedro Silva Pereira. Na política é sempre importante renovar, trazer nova energia, sangue novo, novas ideias e saberes e novas competências“, começou por dizer António Costa.

“E a renovação aqui não significa só substituir umas pessoas por outras. A renovação significa também rejuvenescimento e esta lista é uma lista muito equilibrada do ponto de vista geracional (…) indo dos 27 aos 66 anos, o que assegura a representação de todas as gerações na nossa lista ao Parlamento Europeu”, continuou, referindo-se às três candidatas independentes — Maria Manuel Leitão Marques, Sara Cerdas e Isabel Estrada. “A renovação também é isto: é saber combinar pessoas que têm uma larga experiência política com pessoas que pela primeira vez se candidatam ao exercício de cargos políticos”.

Na lista de 26 deputados dos socialistas, estão representados todos os distritos do país e as duas regiões autónomas, disse Costa. “Sei que os outros ainda discutem se vão ou não ter candidatos e em que lugares é que vão ter candidatos nos Açores e na Madeira, mas há uma coisa que é indiscutível: as regiões podem ser ultraperiféricas, mas os nossos candidatos dos Açores e da Madeira são ultraelegíveis e por isso estarão a representar os Açores e a Madeira no Parlamento Europeu“.

Os três requisitos que precisam de ser preenchidos, segundo Costa

“Um país de média dimensão como Portugal, para ter peso efetivo no Parlamento Europeu, tem de conseguir preencher pelo menos três requisitos”, começou por dizer António Costa, antes de os explicar. O primeiro, “essencial”, é “ter bons representantes”. “E temos, felizmente, uma lista que assegura a melhor qualidade para representar Portugal e os portugueses”.

“O segundo requisito é sermos eleitos para um grupo que tenha peso no Parlamento Europeu, que conte efetivamente no Parlamento Europeu”, completou, dizendo que “integrar o grupo socialista — que é o primeiro ou o segundo grupo do Parlamento Europeu — é uma condição essencial”.

Finalmente, o terceiro requisito, “que é fundamental”, é “ter peso dentro desse grupo”. “Porque podemos estar num grupo muito grande, mas se não tivermos peso nesse grupo, aí não contamos para fazer a diferença. Aquilo que temos que assegurar é ter o maior peso possível do Partido Socialista e, por isso, não é indiferente saber se elegemos dois ou 12 deputados. Quantos mais deputados elegermos, mais peso teremos no Partido Socialista e mais peso teremos no Parlamento Europeu“, afirmou Costa.

O secretário-geral do PS rematou sublinhando que é preciso ter consciência que, “para termos este novo contrato social, esta nova agenda, uma Europa mais amiga do crescimento e do emprego (…) e que dê força à mudança política”, é “absolutamente essencial” haver no Parlamento Europeu quem faça a diferença. “E quem pode fazer a diferença em defesa da mudança política que iniciámos em novembro de 2015 em Portugal são os candidatos do PS. Que têm que ter uma votação massiva a 26 de maio para ganharmos as eleições e darmos força à ação do Governo e a estes deputados no Parlamento Europeu”.

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Quer um elétrico? Perguntas e respostas sobre os apoios do Estado

Automóveis, motas e, agora, até as bicicletas elétricas vão ter direito ao "cheque" do Estado. Esclareça as dúvidas sobre este apoio aos veículos 100% elétricos.

A mobilidade elétrica é uma realidade. A cada dia que passa, são cada vez mais os veículos elétricos que andam nas estradas, sejam automóveis, motas ou bicicletas e trotinetas. Para acelerar a adoção de energias de tração alternativas e ambientalmente mais favoráveis, o Estado acena com um “cheque” de três milhões de euros.

Através destas dez perguntas e respostas, fique a saber para que veículos está disponível o apoio do Estado, quais os limites, mas também as obrigações de quem recebe o “cheque”.

Há apoios para comprar todos os veículos novos?

Não. Estes apoios não são como os que existiram no passado em que era concedido um incentivo ao abate aos veículos em fim de vida, bastando para isso entregar automóveis com mais de dez anos na compra de um automóvel novo independentemente da motorização. Estes apoios são exclusivos para a aquisição de veículos 100% elétricos.

E só posso comprar automóveis com esse apoio?

Atualmente, o apoio do Estado destina-se à aquisição de automóveis elétricos, mas também de motociclos. E a novidade, este ano, é que passa também a estar disponível um “cheque” para a compra de bicicletas elétricas, desde que estas sejam de uso citadino — ficam de fora as trotinetas e segways.

Recebo um cheque do mesmo valor caso compre um carro, uma mota ou bicicleta?

Não. Os “cheques” variam em função do veículo a adquirir. No caso dos automóveis, o incentivo “é traduzido na forma de atribuição de unidades de incentivo no valor de 3.000 euros no caso de o candidato ser uma pessoa singular”.

Há limites ao apoio para comprar automóveis elétricos?

Há. Este “cheque” de 3.000 euros só está disponível para a compra de veículos ligeiros cujo custo total de aquisição não seja superior a 62.500 euros. Isto já considerando todos os custos e impostos.

Qual o cheque para comprar uma mota elétrica?

“O incentivo pela introdução no consumo de motociclos de duas rodas e ciclomotores elétricos é traduzido na forma de atribuição de unidades de incentivo no valor de 20% do valor do veículo, até ao máximo de 400 euros, devido pela introdução no consumo de um veículo 100% elétrico novo”, diz o Fundo Ambiental.

E quanto recebo se comprar uma bicicleta elétrica?

“O incentivo pela introdução no consumo de bicicletas elétricas é traduzido na forma de atribuição de unidades de incentivo no valor de 250 euros, devido pela introdução no consumo de uma bicicleta elétrica nova”, refere o Fundo Ambiental.

Posso receber mais do que um apoio para comprar vários veículos?

Não. Para cada tipo de veículo está disponível apenas um apoio por candidato. A única exceção são os automóveis em que, no caso das pessoas coletivas, o apoio é limitado a quatro candidaturas, sendo que o valor baixa dos 3.000 para os 2.250 euros.

Posso comprar e vender logo o veículo?

Essa é uma das regras a cumprir para poder receber o “cheque”. “Os beneficiários do incentivo passam a ficar obrigados a manter os veículos por um período mínimo de 24 meses e ficam impedidos de exportar os mesmos”, explica o Fundo Ambiental.

Há sempre cheques? Ou esgotam?

São limitados. Há mil “cheques” para os automóveis e as bicicletas (250 no caso dos motociclos), sendo que a dotação global para os apoios é de três milhões de euros, mais 350 mil euros do que o valor disponível no ano passado.

Apesar do limite de mil apoios, no ano passado foram concedidos apoios à compra de 1.170 carros elétricos, num valor total de 2.632.500 euros. Para a compra de motas foram atribuídos incentivos no valor de 16.396 euros.

Como se faz a candidatura para esse cheque?

Já foi publicado em Diário da República o regulamento para a atribuição do incentivo pela introdução no consumo de veículos de baixas emissões para este ano. Com a publicação deste regulamento, foi disponibilizado o formulário online para que os interessados podem fazer as candidaturas.

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PS acusa Catarina Martins de fazer “comparação inaceitável” entre Passos e Costa

  • Lusa
  • 10 Março 2019

"Para o PS não é aceitável a comparação que Catarina Martins faz entre António Costa e Passos Coelho na gestão do sistema financeiro", disse a secretária-geral adjunta do PS.

A secretária-geral adjunta do PS acusou este domingo a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, de fazer uma “comparação inaceitável” entre o primeiro-ministro, António Costa, e o antecessor, Pedro Passos Coelho, sobre sistema financeiro.

Ana Catarina Mendes, “número dois” da direção do PS, assumiu esta posição em declarações à Lusa, momentos antes de ser apresentada a lista de candidatos socialista ao Parlamento Europeu, em Marvila, Lisboa. “Para o PS não é aceitável a comparação que Catarina Martins faz entre António Costa e Passos Coelho na gestão do sistema financeiro. Aliás, demonstra total falta de reconhecimento pelo empenho do PS e do atual Governo na resolução do sistema financeiro em Portugal”, afirmou a secretária-geral adjunta dos socialistas.

Ana Catarina Mendes referiu depois a “herança” deixada pelo anterior Governo nos casos do Banif, “que estava em estado explosivo e teve de ser resolvido em mês e meio”, assim como a resolução do Banco Espírito Santo (BES), que “criou um banco bom e um banco péssimo”, disse — aqui, numa alusão ao Novo Banco.

“A venda do Novo Banco foi feita nas condições que eram possíveis para o Estado Português. Por outro lado, se há hoje uma Caixa Geral de Depósitos robusta e a dar lucro, tal deve-se ao empenho do Governo no sentido de garantir que o banco público seja o banco de todos os portugueses, sem custos para os contribuintes”, completou.

Neste contexto, a secretária-geral adjunta do PS afirmou que “não é sério que Catarina Martins faça essa acusação e essa comparação entre António Costa e Passos Coelho”. “Em períodos eleitorais não pode valer tudo. A seriedade é aquilo que mais respeitamos. Por isso, a credibilidade do Estado Português diz tanto lá fora”, acrescentou.

Este sábado, Catarina Martins acusou António Costa de usar os votos no PS em 2015 para fazer “sobre o sistema financeiro exatamente o mesmo que fez Passos Coelho, limpar bancos com o dinheiro de todos”. No comício comemorativo dos 20 anos do BE, que decorreu este domingo em Lisboa, Catarina Martins recordou que o partido, ao longo destas duas décadas, fez “inimigos poderosos” numa elite financeira que “se incomoda” com a presença bloquista.

“Essa elite teve no Partido Socialista um aliado ao longo desta legislatura porque sabemos hoje que se cada voto à esquerda protegeu as pensões e os salários, também sabemos que cada voto no Partido Socialista em 2015 foi usado por António Costa para fazer sobre o sistema financeiro exatamente o mesmo que fez Passos Coelho”, condenou.

Esta comparação entre o primeiro-ministro atual e o anterior prende-se com o facto de António Costa, segundo a líder bloquista, “limpar bancos com o dinheiro de todos e entregá-los limpos ao negócio de alguns”. “Já percebemos nestes anos porque insistem em manter Carlos Costa como Governador. Não é pela sua competência, mas pelas suas costas largas, que tanto jeito têm dado a PS e a PSD”, criticou.

Catarina Martins voltou a comparar PS e PSD, considerando que ambos os partidos “usaram a maioria dos deputados para entregar o Banif limpo ao Santander e rejeitaram dar um futuro diferente ao Novo Banco”. “Privatizaram-no, como prometeram à Comissão Europeia, com uma garantia pública, mas sabem que essa solução não responde pela maioria do país, pela sua gente e pela sua economia”, acusou.

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Dentes de ouro, cães bebés e aquários. Estas são algumas das coisas mais estranhas esquecidas nos carros da Uber

  • ECO
  • 10 Março 2019

A empresa de transporte de passageiros publicou uma lista com as coisas mais estranhas que os passageiros esquecem nos carros da Uber. Para além de telemóveis e carteiras, há ainda cães e até nuggets.

É nos finais das tardes de fim de semana que as pessoas mais coisas deixam esquecidas nos Uber. Os dados são da empresa de transporte que, analisando todos os objetos abandonados nos veículos e as alturas desses abandonos, decidiu elaborar um relatório com todas essas informações. Para além dos mais comuns telemóveis, carteiras e chaves, estão ainda na lista objetos que não lembram a ninguém.

Chamar um Uber e esquecer no assento o telemóvel ou as chaves, quem nunca? Mas há situações mais caricatas, revelou a própria empresa. No “Índice de Perdidos e Achados” anual, citado pelo Business Insider (conteúdo em inglês), a Uber afirma que é ao final da tarde e noite de sábado e domingo que as pessoas mais se esquecem de bens nos veículos.

O ECO preparou uma infografia (felizmente, em alguma situações, com imagens meramente ilustrativas) dos objetos mais esquecidos nos assentos no ano passado:

 

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PSD terá vida “mais facilitada” porque PS “não foi feliz” na escolha da lista para as europeias, diz Rui Rio

  • Lusa
  • 10 Março 2019

O líder dos social-democratas diz que o PSD terá o caminho facilitado nas eleições europeias devido à escolha de Pedro Marques para cabeça de lista do PS. Uma escolha que "não foi feliz".

O líder social-democrata, Rui Rio, considerou este domingo que o PSD vai ter a vida “mais facilitada” nas eleições europeias porque o PS escolheu para cabeça-de-lista o ex-ministro Pedro Marques, que tutelou a área “mais fraca” do Governo.

Teremos um pouco a vida mais facilitada que o normal porque o Partido Socialista não foi efetivamente feliz na escolha da sua lista. E não foi particularmente feliz na escolha do seu cabeça-de-lista [o ex-ministro Pedro Marques]”, disse Rui Rio na Figueira da Foz, discursando no encerramento da Universidade Europa, perante cerca de 70 jovens militantes e simpatizantes da JSD.

Referindo-se ao anterior ministro do Equipamento e das Infraestruturas, cargo que Pedro Marques exerceu no atual Governo até ser anunciado como cabeça-de-lista do PS às eleições europeias de 26 de maio, Rui Rio disse que quando Portugal precisa de investimento “o PS foi escolher para seu cabeça-de-lista exatamente o símbolo contrário” desse investimento. “O símbolo daquele que tendo tutelado o investimento público, durante todo o tempo em que foi ministro, tutelou a área mais fraca do Governo, que tem uma performance perto de zero”, observou o presidente do PSD.

“E é este Partido Socialista que diz ‘reparem no que este homem [Pedro Marques] fez, votem nele por favor’. Mas votem nele por favor para quê? Para ele ir para o Parlamento Europeu com o mesmo nível de atuação e o mesmo nível de performance que teve aqui em Portugal? Não escolheram bem”, frisou Rui Rio.

Referiu, por outro lado, que Pedro Marques foi ministro de um Governo “que criticava o Governo anterior porque não se fazia investimento público”. “A despeito de nós estarmos sob a intervenção da troika e não termos fundos para libertar. Pois bem, [agora] não há troika, há mais liberdade, há mais crescimento económico e eles [o Governo PS] têm um nível de investimento público absolutamente desastrado”, disse o presidente do PSD.

Logo no início da sua intervenção de cerca de 45 minutos, o líder social-democrata cumprimentou o cabeça de lista do PSD Paulo Rangel e sublinhou que a “tarefa que se costuma dizer difícil das eleições europeias nem é assim tão difícil”. “Porque ele tem um adversário relativamente fraco e portanto iremos, no resultado final, perceber exatamente isso”, afirmou Rui Rio.

Já sobre a lista do PSD, Rui Rio disse que o partido tem de a saber construir “de forma a mostrar o contrário” do PS. “E uma das formas de mostrar o contrário não é apostar em quem já deu provas que não consegue, que é o caso do cabeça-de-lista Pedro Marques, do Partido Socialista, mas apostar em quem tem um futuro à sua frente e a vontade de trabalhar”, referiu o líder social-democrata, anunciando, embora sem especificar, que a JSD “estará seguramente bem representada” na lista ao Parlamento Europeu.

Em fevereiro, a JSD anunciou ter indicado a Rui Rio o nome de Ana Lídia Pereira, 27 anos, recém-eleita presidente do YEPP, a juventude do Partido Popular Europeu, para integrar a lista de candidatos do partido às eleições europeias.

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MoneyConf, a conferência fintech do Web Summit, muda-se para Lisboa

  • ECO
  • 10 Março 2019

Paddy Cosgrave decidiu mudar a MoneyConf da Irlanda para Portugal, juntamente com a Web Summit. O evento decorre em Lisboa de 4 a 7 de novembro.

Paddy Cosgrave não ficou satisfeito em mudar a Web Summit para Lisboa por mais dez anos e decidiu mudar também a MoneyConf, uma conferência de fintech. Aquele que é considerado um dos maiores eventos de empreendedorismo do mundo vai acolher este ano a terceira edição da MoneyConf, que se ia realizar em Dublin, cidade onde nasceu a Web Summit, confirmou o fundador.

Decidimos transferir a MoneyConf 2019 de Dublin para Lisboa e expandir a conferência de dois para três dias, juntamente com a Web Summit que contará com 70.000 pessoas, de 4 a 7 de novembro”, escreveu Paddy Cosgrave.

Nós construímos a melhor conferência de tecnologia do mundo em Lisboa e agora temos a certeza que vem com um contrato de dez anos e um local incrível. Acreditamos fortemente que uma MoneyConf expandida para três dias, de 5 a 7 de novembro, será bastante aprimorada ao lado da Web Summit, que já atrai a maioria da comunidade fintech a cada ano”.

No mesmo anúncio, Paddy aproveitou para referir que vai lançar a mesmo conferência na América do Norte e outra “bastante expandida” em Hong Kong. “A MoneyConf está a tornar-se completamente mundial”, disse.

Uma vez que a conferência foi alterada de Dublin para Lisboa, o mesmo bilhete dará total acesso à Web Summit, em Lisboa, bem como a outro bilhete de oferta, para compensar “qualquer inconveniente causado”. Em alternativa, podem ser pedidos reembolsos dos bilhetes comprados.

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