Ataque a refinarias na Arábia Saudita pesa em Wall Street
O "buraco" na oferta de petróleo ao nível mundial está a preocupar os investidores norte-americanos. Os três principais índices em Wall Street iniciaram a sessão em queda.
O ataque com drones às instalações da petrolífera estatal saudita Aramco — que fez com que, de um momento para o outro, a Arábia Saudita perdesse metade da sua capacidade de produção de petróleo — está a preocupar os investidores. As bolsas norte-americanas iniciaram a primeira sessão da semana em queda.
Desapareceram mais de cinco milhões de barris diários nos ataques levados a cabo por rebeldes do grupo Houthi (do Iémen, mas que tem apoio do Irão), o que comprometeu metade da produção diária de petróleo da Arábia Saudita e 5% de toda a oferta mundial, criando um “buraco” na oferta de petróleo ao nível mundial que só as reservas podem agora mitigar.
E, apesar de a empresa ter tentado acalmar os receios dos investidores, anunciando uma rápida reparação das instalações afetadas, já surgiram várias fontes a alertarem para a dificuldade de voltar ao normal em breve. À Reuters, duas fontes próximas da Saudi Aramco, revelaram que foram informadas de que o regresso à produção em pleno poderá “levar meses”.
Com o comprometimento da produção saudita e com os preços do petróleo a disparar, o presidente dos EUA, Donald Trump, já autorizou a utilização do stock do país de petróleo para casos de emergência, avança a agência Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Neste contexto, o S&P 500 está a recuar 0,37% para os 2.996,41 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvaloriza 0,27% para os 27.146,06 pontos e o tecnológico Nasdaq desce 0,67% para os 8.121,64 pontos.
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