Setor do turismo pode perder 60 mil empregos este ano

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

A secretária de Estado do Turismo calcula que o setor pode perder 60 mil empregos este ano, por causa do impacto da pandemia do novo coronavírus.

Portugal pode perder 60 mil empregos no setor do turismo este ano, avisa a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Numa entrevista à Reuters, a governante sinaliza ainda que algumas regiões mais dependentes do turismo, como o Algarve, terão de diversificar as suas economias locais para se manterem competitivas no plano internacional.

“Sabemos que será difícil e que vai levar algum tempo”, disse Rita Marques, que estimou que uma recuperação nas visitas internacionais a Portugal deverá acontecer no terceiro trimestre de 2021, mas está dependente do sucesso de uma vacina.

Os níveis pré-pandemia só deverão ser atingidos apenas em 2023, sendo que o país registou mais de 16,4 milhões de visitas em 2019, nota a agência noticiosa.

Além da diversidade económica, a secretária de Estado aponta também para a diversidade turística em alguns destinos. Por exemplo, no caso do Algarve, é necessário atrair turistas oriundos de outros mercados para além do Reino Unido.

Por fim, Rita Marques enalteceu o papel do turismo doméstico, que amparou a queda de quase 65% nas receitas entre janeiro e setembro. À Reuters, Rita Marques afirmou acreditar que o turismo doméstico “veio para ficar”.

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Quem tem IVA mensal não pode adiar pagamento. Governo diz que objetivo é “olhar para as PME”

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais explicou ao ECO que "o objetivo é olhar para as micros e PME e englobar os trabalhadores independentes e empresários em nome individual".

Apresentação do Orçamento do Estado 2021 no Ministério das Finanças - 13OUT20
O secretário de Estados dos Assuntos Fiscais atrás do ministro das Finanças João Leão.Hugo Amaral/ECO

As empresas que estão no regime do IVA trimestral vão poder adiar o pagamento do imposto e paga-lo em prestações. Mesmo se a empresa tiver dívidas ao Fisco e à Segurança Social pode beneficiar desta flexibilização. Já quem esteja enquadrado no regime do IVA mensal, normalmente empresas que faturam mais de 650 mil euros/ano, não o poderá fazer.

Vamos por partes. O Governo anunciou no fim de semana que as empresas vão poder adiar os pagamentos à Segurança Social (de novembro e dezembro) e do IVA (relativo ao mês de novembro) para ajuda-las a suportarem os efeitos da quebra de atividade devido à epidemia da Covid-19.

No decreto-lei publicado em Diário da República, o Governo já tinha anunciado que o adiamento só seria possível para as micro, pequenas e médias empresas, deixando de fora as grandes empresas (que empregam mais de 250 trabalhadores).

Mas estas não serão as únicas a ficar fora do universo das empresas que vão poder beneficiar do adiamento do IVA. Mesmo no universo das PME, há muitas empresas que ficarão de fora se estiverem englobadas no regime do IVA mensal. Neste regime do IVA mensal estão obrigatoriamente enquadradas as empresas cujo volume de negócios, no ano civil anterior, seja igual ou superior a 650 mil euros.

A exclusão das empresas com IVA mensal da possibilidade de pagar o imposto às prestações foi confirmada ao ECO por Paula Franco, Bastonária da Ordem dos Contabilistas, que afirmou, entretanto, que o diferimento vai beneficiar aquelas que estão no regime do IVA trimestral “e que são muitos mais”, acrescentado que “o IVA mensal não é acumulável” e, logo, “não pesa tanto”.

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, Paula Franco.TIAGO PETINGA/LUSA

Também o Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, desdramatiza a exclusão de algumas empresas, afirmando que “o IVA mensal aplica-se às grandes empresas”, e que o objetivo do Governo foi o de “olhar para as micros e PME e englobar os trabalhadores independentes e empresários em nome individual”.

Os prazos limites previstos na lei para o envio de declaração periódica estão fixados nos dias 10 e 15 para os regimes mensal e trimestral, respetivamente. Já o pagamento deve ser feito até ao dia 15 (mensal) e 20 (trimestral). Com a crise provocada pela Covid-19, o Fisco acabou por dilatar os prazos de pagamento, e as empresas passaram a poder entregar a declaração do IVA até ao dia 20 de cada mês e a efetuar o pagamento até ao dia 25, independentemente de estarem no regime mensal ou trimestral.

Este último prazo é que foi agora adiado, mas apenas para as empresas enquadradas no regime do IVA trimestral.

O decreto-lei publicado este domingo em Diário da República pelo Governo determina que o pagamento do IVA devido a 25 de novembro possa ser feito:

  • Até ao dia 30 de novembro de 2020;
  • Ou em três ou seis prestações mensais, de valor igual ou superior a (euro) 25, sem juros.

Esta segunda-feira, a meio da tarde, o formulário para que as empresas escolham o regime preferido ainda não estava disponível.

Governo diz que quer apanhar “máximo de empresas”

Apesar de excluir as empresas enquadradas no regime do IVA mensal, a possibilidade de adiar o pagamento do imposto não está vedada às empresas com dívidas ao Fisco e à Segurança Social, confirmou ao ECO a Bastonária da Ordem dos Contabilistas.

Nos outros apoios públicos, a ausência de dívidas ao Estado tem sido uma das condições impostas para se aceder às ajudas, mas neste caso o Governo abdicou desta exigência.

A explicação, segundo o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, é abranger “o máximo empresas que estejam a passar por momentos de dificuldades e que possam beneficiar do adiamento”.

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Governo atualiza taxas de utilização do espetro a pensar no leilão do 5G

O secretário de Estado com a pasta das comunicações já publicou no Diário da República a portaria que atualiza as taxas de espetro, de olhos postos no leilão do 5G.

O Governo já atualizou o valor das taxas devidas pela utilização de frequências, enquadrando estes custos na “utilização daquelas que vão ser disponibilizadas no próximo leilão para a implementação do 5G”. A portaria do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes, já foi publicada no Diário da República.

“Cumprindo o compromisso que havia assumido no passado mês de fevereiro [através da Resolução do Conselho de Ministros que definiu a estratégia nacional do 5G], o Governo adequa os valores das taxas ao elevado investimento que a implementação do 5G no país vai exigir”, aponta o Executivo num comunicado.

“Com esta atualização, procura-se incentivar o desenvolvimento desta tecnologia, bem como estimular a rápida cobertura de locais de superior interesse público, como é o caso dos estabelecimentos de ensino”, acrescenta.

Segundo o Governo, o objetivo “primordial” do Executivo “é o de acautelar o interesse nacional, através do reconhecimento da importância da aquisição de espetro no âmbito do procedimento do leilão do 5G, sem prejuízo de acautelar a receita do Estado que a utilização do espetro, enquanto bem do domínio público, propicia”.

A atualização das taxas de espetro surge numa altura em que as operadoras de telecomunicações, afetadas por estes custos, estão a definir estratégias para o leilão do 5G que agora se inicia.

A publicação dá-se um dia depois de o presidente executivo da Vodafone, Mário Vaz, ter afirmado numa entrevista que uma das ações em tribunal interpostas pela empresa no âmbito da quinta geração “está relacionada com o facto de não [se] conhecer, a esta data [22 de novembro], o que vai acontecer às taxas de espetro”. “Não faço ideia se o preço é o mesmo ou vou ter um valor absurdo a pagar”, apontou o gestor.

Contactada pelo ECO após a publicação desta notícia, fonte oficial da empresa disse que “está a analisar” o seu teor. No entanto, enaltece a sua publicação: “Tal como a Vodafone Portugal já tinha referido, a publicação desta portaria é de extrema relevância no contexto do leilão do 5G. Ainda que a sua publicação ocorra já em pleno decurso do prazo de candidaturas, cria agora as condições para uma esclarecida e ponderada decisão de participação por parte dos potenciais interessados, considerando o impacto financeiro decorrente destas taxas”, afirmou ao ECO fonte oficial.

Taxas sobre frequências ocupadas por TDT com desconto de 80% durante período inicial

Concretamente, as taxas sobre as frequências ocupadas pela TDT vão ter um desconto de 80%, durante o período de duração inicial dos respetivos direitos de utilização destas faixas, no âmbito do leilão do 5G.

“Aos direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz e dos 3,6 GHz adquiridos no âmbito do procedimento de leilão definido pelo Regulamento n.º 987-A/2020, de 05 de novembro, é aplicada uma redução de 80% sobre o valor da taxa referente à utilização de frequências designadas para serviços de comunicações eletrónicas terrestres, durante o período de duração inicial dos respetivos direitos de utilização de frequências destas faixas”, lê-se na portaria n.º 270-A/2020.

O processo de migração da faixa 700 MHz da televisão digital terrestre (TDT), essencial para o desenvolvimento do 5G, está a decorrer, depois de ter sido suspenso devido à pandemia de Covid-19.

“No domínio das comunicações móveis assiste-se, uma vez mais, a uma evolução no sentido do aumento da eficiência da utilização do espetro, nomeadamente, quanto à possibilidade de utilização simultânea de várias faixas de frequências, devido ao desenvolvimento tecnológico dos equipamentos”, refere a portaria.

A nível da União Europeia “têm vindo a ser criadas condições para permitir a utilização de uma maior quantidade de espetro radioelétrico para suporte de serviços de comunicações eletrónicas, nomeadamente, nas faixas dos 700 MHz e dos 3,6 GHz”, acrescenta. Estas “foram identificadas como faixas relevantes para suporte dos sistemas 5G”, sublinha a portaria.

O prazo para as candidaturas ao leilão de quinta geração (5G) termina esta semana, o qual tem sido amplamente contestado pelos operadores, que têm tecido duras críticas à Anacom.

A portaria adianta que uma segunda ligação hertziana, cocanal, no mesmo trajeto e com recurso a polarização cruzada, “é objeto de uma redução de 50% sobre o valor da taxa aplicável” e que as ligações hertzianas unidirecionais são alvo de uma redução de 25% sobre o valor da taxa aplicável às ligações bidirecionais.

“É fixada uma redução de 100% no valor da taxa aplicável à utilização dos feixes hertzianos em substituição de ligações físicas, designadamente fibra ótica, cabo coaxial e par de cobre, para o restabelecimento de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicos acessíveis ao público, no caso de catástrofes naturais, designadamente incêndios, de ato de terrorismo ou de sabotagem, pelo período máximo de 180 dias, passível de uma renovação por igual ou inferior período”, refere a portaria.

A taxa devida pela atribuição de direitos de utilização de frequências nos termos previstos no regulamento do leilão (n.º 987-A/2020, de 5 de novembro, da Anacom) para a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 1.800 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, é fixada em 1.000 euros.

A portaria prevê a redução das taxas relativas à utilização de frequências designadas para serviços de comunicações eletrónicas terrestres.

“Os titulares de direitos de utilização de frequências que se comprometam a assegurar, até 01 de janeiro de 2022, a cobertura de banda larga móvel com um débito mínimo de 100 Mbps da totalidade das escolas públicas de todos os níveis de ensino e da linha ferroviária do Norte, beneficiam de uma redução de 10% sobre o montante da taxa referente à utilização de frequências designadas para serviços de comunicações eletrónicas terrestres”, lê-se no documento.

Os operadores “beneficiam da redução prevista […] desde que os seus clientes tenham acesso ao serviço nas condições ali definidas e independentemente de a cobertura total ser assegurada apenas com infraestrutura própria ou com recurso à infraestrutura de outros titulares de direito de utilização de frequências”.

Esta redução será aplicada por um período de três anos consecutivos, a contar da data da submissão à Anacom dos compromissos assumidos pelos operadores que detenham os direitos de utilização de frequências, “comprovadamente aceites e validados pelo membro do Governo responsável pela área das comunicações”. A portaria entra em vigor na terça-feira.

(Notícia atualizada às 19h52 com reação da Vodafone)

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Retalho e restauração com perdas de 76% no fim de semana

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

Números avançados pela Associação de Marcas de Retalho e Restauração mostram apontam para perdas de 76% no fim de semana, por causa de medidas de controlo da pandemia como a do recolher obrigatório.

O retalho e a restauração registaram perdas de 76% no último fim de semana, o segundo com recolher obrigatório e limitações no funcionamento das lojas, segundo o observatório da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

“Segundo os dados recolhidos junto das mais de 3.500 lojas dos associados da AMRR, as perdas são acentuadas, acima dos 75% [76%]. Embora as medidas decretadas tenham afetado mais os 191 municípios com recolher obrigatório, as perdas superiores ao habitual foram sentidas em todos”, indicou, em comunicado, a associação.

Citado no mesmo documento, o presidente da AMRR afirmou que o retalho “sem Natal entra em colapso”, notando que a “redução de horário e a limitação de operação geram maior afluência num menor espaço de tempo”. Conforme apontou Miguel Pina Martins, em causa estão mais de 375 mil empregos dependentes do retalho e restauração.

“Não podemos continuar a aceitar que se assobie para o lado e que se ignore o apoio que estas empresas precisam. O tema das rendas é essencial e continuamos a apelar para que haja uma justa e equitativa repartição de sacrifícios, pedindo aos partidos políticos que não abandonem o setor e que defendam a economia e o emprego”, concluiu.

Portugal contabiliza pelo menos 3.971 mortos associados à Covid-19 em 264.802 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). O país está em estado de emergência desde 9 de novembro e até 8 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23h00 e as 5h00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13h00 de sábado e as 5h00 de domingo e entre as 13h00 de domingo e as 5h00 de segunda-feira.

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Vacina puxa pelo petróleo. Galp sobe quase 4% e ajuda Lisboa

A maioria das bolsas europeias fechou com ganhos, com uma nova vacina a puxar pelos preços do petróleo nos mercados internacionais. A Galp subiu quase 4%, puxando pela praça portuguesa.

A maioria das bolsas europeias registaram ganhos ligeiros, numa semana que começa com mais uma vacina contra a Covid-19 a revelar-se geralmente eficaz. Desta vez foi a da Universidade de Oxford e da Astra Zeneca, ainda que os investidores tenham percecionado os resultados como sendo menos positivos do que os das alternativas da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Lisboa também avançou, beneficiando da valorização das ações da Galp Energia.

Enquanto o Stoxx 600 fechou praticamente inalterado face à cotação da sessão anterior, o alemão DAX subiu 0,3%, o CAC-40 somou 0,2%, o espanhol IBEX-35 avançou 0,3% e o britânico FTSE recuou 0,1%. Em contrapartida, os ganhos em Lisboa foram sólidos: o português PSI-20 somou 0,57%, com a Galp Energia à cabeça e a banca a ajudar.

Os títulos da petrolífera nacional subiram 3,89%, para 9,196 euros, num dia bastante positivo para os preços do petróleo nos mercados internacionais. Com os investidores a apostarem no princípio do fim da pandemia, as perspetivas de maior procura por petróleo e derivados atiraram os preços do crude para uma subida de 1,78% em Londres, para 45,87 dólares por barril.

Evolução das ações da Galp Energia em Lisboa:

Já o BCP viu os títulos ganharem 1,71%, para 11,27 cêntimos por ação, enquanto as ações da Mota-Engil destacaram-se com o segundo melhor desempenho do principal índice nacional: ganharam 3,24% e estão a valer 1,404 euros.

A penalizar o desempenho da bolsa de Lisboa estiveram os CTT, que recuaram 1,64%, para 2,395 euros, mas também a família EDP. A elétrica nacional perdeu 0,82% e a EDP Renováveis desvalorizou 0,11%.

A Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca revelaram esta segunda-feira que a sua vacina experimental contra a Covid-19 terá uma eficácia de 70%, mas que pode ir até aos 90% consoante a forma como for feita a toma. Esta vacina é mais acessível do que as da Pfizer e Moderna e poderão ser mais facilmente distribuídas.

No entanto, os investidores colocaram um travão no entusiasmo. Em Londres, as ações da AstraZeneca caíram 3,81%, para oito libras, cada.

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Impacto em Portugal da reestruturação na Danone não está definido

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

Danone pretende poupar 1.000 milhões de euros nos próximos três anos, pelo que vai remodelar a sua organização reduzindo as estruturas centralizadas e apostando mais nas locais.

O impacto em Portugal da reestruturação na Danone “ainda não está definido”, mas a eliminação prevista de até 2.000 empregos na multinacional francesa deverá afetar sobretudo cargos de direção e superiores nos escritórios em Paris, Amesterdão e Singapura.

“Relativamente a Portugal, o impacto desta decisão ainda não está definido, uma vez que a reestruturação anunciada se centrará muito na estrutura global, nomeadamente nos escritórios em Paris, Amesterdão e Singapura, em particular ao nível da direção e cargos superiores”, disse hoje à agência Lusa fonte oficial da empresa.

A gigante francesa Danone anunciou que vai eliminar até 2.000 empregos em todo o mundo, na sequência de um plano de cortes para se adaptar à nova situação criada pela pandemia de Covid-19.

O presidente executivo (CEO) do grupo francês, Emmanuel Faber, destacou que a Danone, conhecida pelos produtos lácteos e que está presente em vários países entre os quais Portugal, pretende poupar 1.000 milhões de euros nos próximos três anos, pelo que vai remodelar a sua organização reduzindo as estruturas centralizadas e apostando mais nas locais.

“Dessa forma, a atual distribuição por categorias (leite, água, alimentação infantil, etc) dará lugar a outra por país, com o objetivo de se aproximar de um consumidor que procura a exclusividade local”, explicou Faber.

O objetivo é recuperar a confiança dos acionistas depois de a Danone ter perdido um quarto do seu valor de mercado este ano.

A redução de postos de trabalho, dos quais 400 a 500 serão em França, vai incidir essencialmente em tarefas administrativas e de gestão.

A Danone foi mais afetada pela crise do Covid-19 do que outros concorrentes, em especial pela sua forte presença em produtos destinados à restauração, como a água mineral, principalmente em pequenos formatos.

Nos próximos dias, o grupo vai iniciar a consulta aos agentes sociais para definir o plano de redução de postos de trabalho.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.381.915 mortos resultantes de mais de 58,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Parlamento aprova linha de apoio à tesouraria de micro e pequenas empresas até 750 milhões de euros

Foi aprovada uma proposta do PEV que prevê a criação de uma linha de apoio à tesouraria destinado a providenciar crédito para micro e pequenas empresas.

Foi aprovada uma proposta do PEV que prevê a criação de uma linha de apoio à tesouraria destinado a providenciar crédito para micro e pequenas empresas, com uma dotação que pode ir até 750 milhões de euros. Nenhum partido votou contra, sendo que PSD, Chega e Iniciativa Liberal se abstiveram e os restantes votaram a favor.

“Até ao final do mês do primeiro trimestre de 2021”, o Governo terá de criar e regulamentar esta linha, na qual o “reembolso do financiamento terá um prazo máximo de até dez anos, com 18 meses de carência de capital”, de acordo com a proposta de alteração dos Verdes para o Orçamento do Estado para 2021.

São abrangidas pelo fundo de tesouraria “as micro e pequenas empresas que se encontrem em situação de crise empresarial, definida como tal nos termos legalmente previstos e se comprometam a não reduzir, durante o período de um ano após a atribuição deste financiamento, o número de postos de trabalho que apresentavam em 1 de outubro de 2020″, define a proposta.

O procedimento de concessão de apoio através desta linha de apoio à tesouraria “é concretizado mediante requerimento simples e desburocratizado”, determinam ainda os Verdes. O partido admite que já “existem algumas medidas e linhas de apoio”, mas aponta que estas “não resolvem de forma satisfatória o financiamento da tesouraria deste tecido empresarial”, na nota justificativa da proposta.

O PEV propunha também que a taxa de juros desta linha de apoio à tesouraria fosse de 0%, mas essa alínea foi chumbada no Parlamento, sendo que o PS e a Iniciativa Liberal votaram contra e o CDS, o PSD e o Chega se abstiveram.

(Notícia atualizada às 16h45)

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AEP diz que medidas deviam equilibrar saúde e economia

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

A AEP mostra-se preocupada com a situação que as empresas estão a atravessar, notando ainda que esta pode agravar-se “num futuro próximo”.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) defende que as novas medidas de confinamento, anunciadas no sábado, deveriam equilibrar as preocupações de saúde pública e o funcionamento da economia, lamentando a exigência que tem sido colocada ao setor.

“A AEP considera que as novas medidas de confinamento, comunicadas aos portugueses este sábado, deveria centrar-se no indispensável equilíbrio entre as preocupações de saúde pública e o desejável funcionamento da economia e o consequente impacto social”, sublinhou, em comunicado, a associação.

Neste sentido, a AEP mostrou-se preocupada com a situação que as empresas estão a atravessar, notando ainda que esta pode agravar-se “num futuro próximo”.

Por outro lado, a associação referiu que algumas das medidas que têm vindo a ser anunciadas são insuficientes ou não se concretizam.

“Estamos perante um combate com impactos cada vez mais assimétricos, nitidamente em desfavor da atividade empresarial privada, a quem tudo tem sido exigido, que ficou agora com o ónus de dispensar os seus trabalhadores nos dias 30 de novembro e 07 de dezembro, entre outras exigências e restrições”, vincou.

Citado no mesmo documento, o presidente da AEP afirmou que as medidas de apoio “têm assumido um caráter pontual e imprevisível”, acrescentando que não é possível adotar uma estratégia reativa, pois os impactos negativos “são e serão muito sérios”.

A AEP referiu também que, tendo em conta que o mapa de incidência da pandemia mostra que as zonas de risco estão, sobretudo, nos municípios com elevada concentração da atividade produtiva, esta tem que ser “fortemente apoiada e não duplamente penalizada”.

Portugal contabiliza pelo menos 3.971 mortos associados à Covid-19 em 264.802 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23h00 e as 05h00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13h00 de sábado e as 05h00 de domingo e entre as 13h00 de domingo e as 05h00 de segunda-feira.

A circulação entre concelhos vai ser proibida entre os dias 27 de novembro e 02 de dezembro e 04 e 09 de dezembro, anunciou, este sábado, o primeiro-ministro, António Costa.

Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, vésperas de feriados nacionais, as aulas estão suspensas e haverá tolerância de ponto na Função Pública

No mesmo dia, o executivo determinou que passa a ser obrigatório o uso de máscara nos locais de trabalho, exceto quando os postos são isolados ou quando haja separação física entre estes.

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Catroga alerta para “vírus ideológico” de BE e PCP

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

Eduardo Catroga lançou um livro que diz ser de “impulso autónomo e independente”. Alerta que é preciso vencer dois vírus” que “têm tolhido” Portugal.

O economista Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, defendeu hoje que Portugal precisa de combater também o “vírus ideológico” de BE e PCP, no contexto da crise pandémica de Covid-19, para se conseguir reformar e desenvolver.

O gestor de 78 anos acabou de lançar um livro que diz ser de “impulso autónomo e independente” e que classifica como uma “contribuição pedagógica para as novas gerações”, sublinhando ser um “cidadão independente” sem qualquer contacto com o atual presidente do PSD, Rui Rio.

“Portugal, depois do ‘AVC’ que teve em 2011 (pedido de resgate à troika), muito profundo, teve de fazer dieta, um período de convalescença, que durou até 2019, mas, quando chegou a final de 2019, fruto de erros do passado, ainda estávamos com frágil situação económico-financeira, uma frágil saúde, ainda precisávamos de muitos cuidados”, descreveu Catroga, em entrevista à Lusa.

Para o negociador do PSD no memorando de entendimento com a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) e resgate do país, em 2011, “desta vez tem de ser diferente, em termos de intensidade e qualidade de reformas, de ações estruturais para atacar os pontos fracos estruturais relativos e vencer dois vírus” que “têm tolhido” Portugal.

“O vírus da inação estrutural – só nos preocupamos com a espuma mediática das notícias do dia e o vírus ideológico que grassa em certos segmentos da opinião e políticos, contra as empresas, a iniciativa e que só querem mais despesa pública. É o vírus de todos aqueles que – não lhe chamo de esquerda, nem de direita – são contra a economia de mercado, contra o euro, contra a produtividade e a competitividade”, apontou.

O representante do maior acionista da EDP – a chinesa Three Gorges – no Conselho Geral e de Supervisão da elétrica recordou que a evolução do Produto Interno Bruto per capita, em paridade com o poder de compra, progrediu bastante, sobretudo “entre 1985 e 1995”, nos governos de Cavaco e Guterres (de “55,6% para 68,3% do nível de vida médio europeu”), mas, “em 2019, está na casa dos 72%, uma quase estagnação em 15 anos”.

Portugal precisa de uma atuação contínua, permanente e consistente sobre todas as variáveis determinantes do processo de desenvolvimento económico, nomeadamente os pilares político-institucional (qualidade da democracia, instituições e políticas públicas, gestão orçamental e da despesa, justiça e combate à corrupção), económico-financeiro (apoios e incentivos a empresas para criação de riqueza e emprego e investimento produtivo nacional e estrangeiro) e social (sistema educativo, sobretudo o técnico-profissional e proteção e segurança social)”, receitou.

“Desenvolver Portugal – Reflexões em tempos de pandemia” tem prefácio de José Miguel Júdice, a chancela da Bertrand/Círculo e nele se apela à ”responsabilidade de partidos que representam 85% do eleitorado” (PS, PSD e CDS-PP) para “soluções governativas estáveis e coerentes”.

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Pfizer e autoridades portuguesas já preparam transporte e acondicionamento da vacina contra a Covid-19

  • ECO
  • 23 Novembro 2020

"Encontramo-nos a colaborar com as autoridades de saúde portuguesas, com vista a agilizar todo o processo" de transporte e acondicionamento da vacina, garantiu o diretor-geral da Pfizer Portugal.

A Pfizer Portugal já está a trabalhar em conjunto com as autoridades portuguesas para o transporte e acondicionamento da futura vacina, adiantou Paulo Teixeira, diretor-geral da filial portuguesa, em declarações à Antena 1 (acesso livre).

Juntamente com empresas especializadas desenvolvemos caixas térmicas especiais que utilizam gelo seco para manter a temperatura até -80 graus até 10 dias, com a possibilidade de extensão da conversão até 15 dias“, começa por explicar Paulo Teixeira, diretor-geral da Pfizer Portugal.

Segundo explicou o responsável “cada embalagem contém um sensor térmico munido de GPS“, com o intuito de “monitorizar a localização e temperatura de cada remessa da vacina ao longo dos seus itinerários pré-definidos”. Ao mesmo tempo, esta futura vacina poderá também ser “armazenada até cinco dias em condições padrão de dois a oito graus nos centros de vacinação”, estando, por isso, a farmacêutica a realizar “estudos de estabilidade para possivelmente estender esse tempo”, refere.

Neste contexto, a Pfizer Portugal está a “colaborar com as autoridades de saúde portuguesas, com vista a agilizar todo este processo logístico“, confirmou Paulo Teixeira. Além disso, o diretor-geral da filial portuguesa revela que a empresa conta produzir até ao fim do ano 50 milhões de doses da vacina e até 1.3 mil milhões de doses em 2021.

Há duas semanas, a vacina experimental da Pfizer e BioNTech demonstrou ter mais de 90% de eficácia contra o novo coronavírus, sendo capaz de prevenir a Covid-19 sem produzir efeitos secundários adversos, um autêntico salto no combate à pandemia. Depois disso, também a vacina desenvolvida pela Moderna, bem como a da Oxford, revelaram dados promissores.

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Fisco alerta para mensagens falsas enviadas a contribuintes

  • Lusa
  • 23 Novembro 2020

"Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas", avisa, adiantando que o objetivo da fraude é "convencer" o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos.

A Autoridade Tributária e Aduaneira alertou esta segunda-feira os contribuintes, numa mensagem no portal das Finanças, para o envio de mensagens falsas para o telemóvel nas quais é pedido que se carregue em links que são fornecidos.

“Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas”, avisa, adiantando que o objetivo da fraude é “convencer” o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos.

“Em caso algum deverá efetuar essa operação”, alerta o Fisco, recomendando a leitura do folheto informativo sobre segurança informática disponível no Portal das Finanças.

Entre os exemplos do corpo das mensagens falsas enviadas, o Fisco refere mensagens alegadamente enviadas pelo Governo português a anunciar direito a reembolso de 105 euros e convidado a seguir um link para que o mesmo possa ser processado.

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Uber Eats lança novo serviço de vouchers para empresas em Portugal

Novo serviço vai permitir às empresas criar vouchers para enviar refeições a colaboradores ou parceiros, para organizar eventos ou assinalar datas importantes à distância.

A Uber lançou um novo serviço Uber Eats para empresas em Portugal, o “Eats on Uber for Business”, que permite criar vouchers para enviar refeições e organizar eventos a colaboradores, parceiros ou stakeholders. Esta é uma forma de as empresas comemorarem datas ou celebrarem dias importantes à distância, ao mesmo tempo que apoiam o setor da restauração, ampliando o mercado de entrega para os restaurantes parceiros do Uber Eats.

Para criar um voucher, a empresa deve aceder à sua conta no Uber For Business, selecionar a opção “criar novo voucher” e selecionar “Uber Eats Voucher”. De seguida, deve definir os detalhes do voucher (crédito ou percentagem de desconto), nome, validade, utilizadores, entre outros, e definir método de distribuição do mesmo, através de um link de acesso único, links individuais ou botões digitais. Os utilizadores aceitam o voucher e ficam com um “meio de pagamento adicional” na app.

Estamos certos que neste novo normal entregar produtos de conveniência e refeições e garantir viagens seguras podem fazer diferença no dia-a-dia das organizações“, refere Mariana Ascenção, diretora de comunicação da Uber em Portugal, citada em comunicado.

 

Com a aproximação da época festiva, os vouchers são uma alternativa para as empresas celebrarem, à distância, com as suas equipas e organizarem jantares de Natal. O Uber Eats for Business permite a faturação direta e centralizada, ou seja, através dos pedidos feitos pelo Eats for Business, os funcionários podem cobrar automaticamente os pedidos na conta da empresa e, ainda, gerir os seus pedidos através de um perfil de negócios na aplicação ou site do Uber Eats.

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