Estas são as 30 seguradoras grandes demais para falharem

  • ECO Seguros
  • 18 Outubro 2020

São seguidas por todo o mundo pelos supervisores de seguros, por serem grandes e muito internacionais. Após a crise de 2008 o G20 exigiu controlo global. Victoria Saporta lidera esse controlo.

Há 30 grupos seguradores globais que são seguidos pelos supervisores de seguros por todo o mundo. São classificados como Internationally Active Insurance Groups (IAIG) ou Grupos Seguradores Internacionalmente Ativos e para serem, não voluntariamente, incluídos neste grupo as seguradoras ou grupos seguradores obedecem a dois critérios: Internacionalização e dimensão.

Na componente internacional têm de emitir prémios de seguros em três ou mais jurisdições e que pelo menos 10% da sua faturação seja realizada fora da sua jurisdição da sua sede. Em dimensão têm de ter, na média dos últimos três anos, 10 mil milhões de dólares de prémios emitidos ou 50 mil milhões de dólares de ativos. Estima-se que nesta altura estejam identificados 48 IAIG, mas nesta altura apenas se conhecem 30.

No entanto, podem existir seguradoras que cumpram estes critérios e não estejam sob supervisão mundial e outras que não cumprem e estarem a ser vigiadas pela International Association of Insurance Supervisors (IAIS). Esta é uma organização de participação voluntária de cerca de 151 entidades de supervisão de seguros a nível mundial, que controlam companhias que significam 97% do total de seguros vendidos em todo o mundo. Liderada pela britânica Victoria Saporta, como Chair do Comité Executivo, conta com a ASF- Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões como membro responsável pela jurisdição Portugal.

A IAIS nasceu em 1994, tem sede em Basileia e opera como uma verein, um tipo de organização não lucrativa segundo a lei suíça, e foi chamada a assumir novas funções na sequência da crise financeira de 2008. Em novembro de 2010, o Financial Stability Board (FSB) apresentou na cimeira do G20 em Seoul um relatório onde indicava, entre outras entidades financeiras, 9 seguradoras que eram consideradas “grandes demais para falharem”, por os seus eventuais problemas representarem problemas para o setor e para economia global.

A organização ficou então de elaborar uma ComFrame – Common Framework for Supervision of Internationally Active Insurance Groups, um guia de normas de supervisão que permitisse uma visão global dos grupos. Depois de anos de afinação, em 2019 a ComFrame ficou finalmente estável e o primeiro grupo de IAIG foi tornada pública. Já neste verão foi revelada a lista dos 30 grupos que estão sob supervisão mundial.

Com outros grupos em vigilância e com outros que dispensam este controlo, neste momento são estes os grupos conhecidos que são objeto de supervisão a nível mundial:

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GP de Portugal de F1 deverá ser reduzido a 27.500 espetadores

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

"Em princípio, o limite máximo deve situar-se nos 27.500 lugares", revela o administrador do Autódromo Internacional do Algarve.

A lotação máxima permitida no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, no próximo fim de semana, deverá ser reduzida para 27.500 lugares, disse à Lusa este domingo o administrador do Autódromo Internacional do Algarve, Paulo Pinheiro.

“Ainda estamos à espera da versão final do parecer da DGS [Direção-Geral da Saúde] mas, em princípio, o limite máximo deve situar-se nos 27.500 lugares”, revelou Paulo Pinheiro.

Inicialmente, foram colocados à venda cerca de 46.000 bilhetes, mas, face à evolução da pandemia de Covid-19 nas últimas semanas, esse número deverá ser substancialmente reduzido. “O documento deve chegar-nos esta segunda-feira”, adiantou o administrador do autódromo algarvio.

Certo é que os bilhetes de peão “não vão ser permitidos”, pelo que esses lugares serão distribuídos por outras bancadas. No entanto, Paulo Pinheiro revelou que se têm verificado “várias desistências” de adeptos do estrangeiro “que, ou não conseguiram viagem, ou estão com receio” de assistir à corrida.

Por isso, “em princípio, dará para acomodar” todos os adeptos portugueses que compraram bilhete, observou o responsável.

Na sexta-feira, a DGS tinha informado que estava a rever a autorização para a presença de público em eventos desportivos, em especial nos grandes prémios de Portugal de Fórmula 1 e MotoGP, admitindo a sua redução.

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, tinha advertido que “a situação é preocupante”, o que leva a autoridade de saúde a agir de forma “muito cautelosa”, adiantando que a presença de espetadores em espetáculos desportivos “está a ser equacionada conforme a zona, com a redução que terá de existir”.

Portugal contabiliza pelo menos 2.181 mortos associados à Covid-19 em 99.911 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). O Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 será a 12.ª corrida do Campeonato do Mundo de 2020 e disputa-se entre sexta-feira e domingo, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

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O que é o IVAucher? Perguntou ao Google, nós respondemos

Muito se tem falado no IVAucher, que vai permitir acumular o IVA gasto na restauração, alojamento e cultura e utilizá-lo depois. Mas, afinal, o que é IVAucher?

Uma das medidas pensadas pelo Governo para o próximo ano, para colmatar os efeitos da pandemia, é o IVAucher. Um mecanismo extraordinário para o setor do turismo que permite acumular o IVA de uma despesa feita na restauração, alojamento ou cultura e descontá-lo mais tarde. Mas, afinal, o que é o IVAucher? Como funciona? É obrigatório? O ECO dá a resposta.

http://videos.sapo.pt/u5sJlTz8VY0C4BfYZZVo

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Andorra adere ao FMI e torna-se o 190º membro da organização

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

"Andorra enfrenta desafios de curto e longo prazo similares a outros Estados europeus e outros membros do FMI, que foram agravados pela pandemia", sublinha Georgieva.

O Principado de Andorra assinou esta semana a adesão ao Fundo Monetário Internacional, tornando-se o 190.º país a aderir a esta instituição financeira multilateral, concluindo assim um processo que começou em janeiro.

“Estou muito satisfeita em dar as boas vindas a Andorra enquanto 190.º membro do FMI”, comentou a diretora executiva do Fundo, Kristalina Georgieva, no final de um encontro que manteve com a embaixadora de Andorra nos EUA, Elisenda Vives Balmaña.

Andorra enfrenta desafios de curto e longo prazo similares a outros Estados europeus e outros membros do FMI, que foram agravados pela pandemia, e o FMI está pronto para trabalhar de perto com as autoridades e o povo de Andorra para atingir objetivos de desenvolvimento e crescimento em cooperação com outros parceiros da comunidade internacional”, acrescentou a líder do FMI, citada num comunicado enviado às redações.

A quota inicial de Andorra no FMI é de cerca de 116,4 milhões de dólares, o equivalente a pouco mais de 99 milhões de euros. O processo de adesão de Andorra foi o primeiro feito de forma virtual devido à pandemia, e decorreu desde janeiro, data em que o principado fez o pedido formal de adesão ao FMI.

“A adesão permite ao Governo de Andorra beneficiar de aconselhamento na definição de políticas rumo a uma recuperação sustentável, especialmente num contexto de combate à pandemia de Covid-19”, lê-se na página do FMI, onde esta informação ocupa a primeira página.

“Em particular, o país vai agora poder receber uma revisão anual do FMI, um ‘exame à saúde’ da economia feito pelo FMI, aceder a assistência técnica e ter empréstimos do Fundo, se for necessário”, conclui-se na página.

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Lisboa é o 22.º destino mais popular do mundo. Veja a lista

Londres foi escolhido como o melhor destino do mundo, mas Lisboa também conseguiu um lugar no ranking dos 25 preferidos.

Lisboa continua a somar distinções no que diz respeito ao turismo. Desta vez, a capital portuguesa foi eleita o 22.º destino mais popular do mundo entre os viajantes do Tripadvisor, ficando mesmo à frente de Nova Iorque, sendo que Londres está no topo da lista. Conheça os 25 destinos preferidos.

“Desde cidades icónicas imperdíveis a novas surpresas, estes são os locais que os viajantes mais elogiaram este ano no Tripadvisor”, lê-se no ranking mundial elaborado pelo site de viagens.

E, num ano que foi marcado pela pandemia, em que o turismo foi fortemente prejudicado, Lisboa conseguiu conquistar os viajantes. “Os museus de Lisboa celebram a riqueza da história e cultura da capital portuguesa”, refere o Tripadvisor, acrescentando que “apreciar a arquitetura da cidade” é possível participar em tours guiados.

No top 5 aparece Roma, uma cidade descrita como “uma colagem viva de praças, mercados ao ar livre e locais históricos impressionantes”, atrás de Bali, que surge na 4.ª posição, classificado como “um paraíso indonésio que parece uma fantasia”. Em terceiro lugar está Creta, na Grécia, “uma joia do Mediterrâneo”, e em segundo está Paris. O ranking é liderado por Londres, que “tem vários mundos num só”.

Conheça os 25 destinos mais populares do mundo

 

Entre os vários rankings elaborados pelo Tripadvisor, Portugal conseguiu ainda um lugar entre os melhores hotéis do mundo e dois lugares nas melhores experiências. A Quinta Jardins do Lago, no Funchal, foi escolhida como o 4.º melhor hotel do mundo. Enquanto isso, nas 25 principais experiências mundiais estão uma excursão a pé guiada em Lisboa (13.º) e uma excursão ao Vale do Rio Douro para grupo pequeno com degustação de vinhos, almoço português e Cruzeiro opcional pelo rio (15.º).

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Novos casos em máximos mas Trump apela ao relaxamento das restrições nos EUA

  • ECO
  • 18 Outubro 2020

Apesar do aumento do número de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, Donald Trump apelou ao relaxamento das restrições impostas em resposta à pandemia.

Donald Trump usou os comícios da sua campanha eleitoral em Michingan e em Wisconsin para apelar aos governadores desses estados para que relaxem as restrições impostas em resposta à pandemia de coronavírus, avança este domingo o Financial Times (acesso pago). Isto apesar destas regiões estarem a registar recordes diários de novas infeções.

De acordo com o referido jornal, o candidato presidencial republicano criticou as decisões tomadas por Gretchen Whitmer, governadora do Michingan, e Tony Evers, governador do Wisconsin, em resposta à crise pandémia e sublinhou que deviam relaxar as restrições.

Este apelo acontece numa altura em que estado do Michingan registou 1.791 novos casos de Covid-19, ligeiramente abaixo do máximo histórico de 2.030, também verificado esta semana. Já o Wisconsin registou 3.861 novos casos, na sexta-feira.

Nos comícios deste sábado, Donald Trump abordou ainda o facto de ele próprio ter estado infetado com o novo coronavírus, tendo garantido aos republicanos: “Estou imune. Melhorei depressa”.

Segundo as sondagens mais recentes, Joe Biden — o candidato presidencial dos democratas — está à frente de Donald Trump nas intenções de votos em ambos os estados em questão. Na generalidade dos Estados Unidos, o democrata tem atualmente uma vantagem de nove pontos, assegura o Financial Times.

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Suíça declara obrigatório uso de máscara em locais públicos fechados

  • Lusa
  • 18 Outubro 2020

Face ao aumento exponencial de casos de Covid-19, o Governo da Suíça decidiu tornar obrigatório o uso de máscara nos locais públicos fechados.

O Governo federal da Suíça anunciou, este domingo, que o uso de máscara em locais públicos fechados passa a ser obrigatório a partir de segunda-feira, uma das medidas para conter o crescimento “exponencial” da pandemia de Covid-19 naquele país.

“Na última semana as infeções duplicaram”, o crescimento do número de casos é agora “exponencial”, afirmou a presidente da confederação suíça, Simonetta Sommaruga, citada pela Agência France Presse (AFP). Em conferência de imprensa, o ministro federal da Saúde, Alain Berset, revelou que o índice de positividade do teste ronda os 15% e 16%.

Centenas de pessoas manifestaram-se este domingo, em frente ao Palácio Federal, em Berna, em oposição a esta medida. Também a partir de segunda-feira passam a ser proibidos ajuntamentos com mais de 15 pessoas em espaços públicos e o uso de máscara passa a ser igualmente obrigatório em estações, aeroportos e paragens de autocarro e elétrico.

Por outro lado, os clientes de discotecas, bares ou restaurantes só podem consumir sentados. O Governo recomenda ainda o teletrabalho.

A Suíça é o país da Europa onde a doença progrediu mais rapidamente na semana passada (146%). Nas últimas duas semanas, o rácio de infeção foi de 230 pessoas por 100 mil habitantes. No total, a pandemia de Covid-19 matou 1.822 pessoas na Suíça até sexta-feira.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Polaca PZU lança seguro D&O para PME

  • ECO Seguros
  • 18 Outubro 2020

A companhia líder de seguros no mercado polaco lançou um seguro para dirigentes de PME e uma cobertura adicional no seguro auto, que estende a proteção à utilização de bicicletas e trotinetes.

A PZU, grupo segurador que lidera o mercado polaco, acaba de anunciar o lançamento de um seguro D&O (responsabilidade civil de administradores e gestores) dirigido a pequenas e médias empresas (PME). “Os produtos que fornecem proteção em caso de reclamações decorrentes do desempenho indevido de funções ou erros cometidos durante o exercício de atividades de gestão estão a tornar-se cada vez mais populares”, introduz um comunicado da Powszechny Zaklad Ubezpieczen SA (PZU).

“A fim de satisfazer as expectativas do mercado, preparámos um novo seguro PZU para gestores de empresas, criado especialmente para pequenas e médias empresas. É um suplemento à nossa oferta de produtos, para além do seguro de Responsabilidade Civil já existente para os dirigentes das empresas (…)”, explica Piotr Netikk, diretor de seguros da PZU, citado no comunicado da instituição, também parceira do grupo Millennium_bcp, através do subsidiário local Bank Millennium.

A nova solução compreende um leque alargado de coberturas (incluindo custos defesa, com advogados, em eventuais processos legais) e está acessível a qualquer sociedade de capitais, ou seja, uma empresa de responsabilidade limitada ou uma sociedade anónima (também europeia), que desenvolva atividades comerciais no território da República da Polónia, e cujas suas receitas não excedam 10 milhões de zlotys.

Seguro automóvel adiciona cobertura para veículos “UTO” (bicicletas e scooters)

Além do seguro D&O, a companhia polaca acaba de introduzir uma cobertura adicional ao seguro de responsabilidade civil automóvel (MPTL – Motor third party liability insurance), também obrigatório na Polónia. O complemento introduzido consiste numa cobertura adicional para danos materiais e pessoais causados pelo segurado enquanto utiliza uma bicicleta ou outros veículos elétricos ligeiros, como scooters e trotinetes (categoria localmente designada UTO).

A nova cobertura tem um capital máximo garantido de 5000 zlotys por sinistro (cerca de 1100 euros ao câmbio atual), independentemente do número de vítimas. Tomasz Piekarski, diretor de seguro automóvel da PZU, realça: “Ao introduzir o MTPL UTO, fornecemos proteção adicional a milhões de clientes da PZU. “

A Polónia – que segue candidata a ser admitida na zona euro – tem em preparação um projeto de alteração à Lei do Trânsito Rodoviário que irá regular o estatuto jurídico dos UTO (veículos ligeiros de transporte individual). Quando a lei estiver em vigor, as pequenas scooters elétricas serão tratadas como veículos.

Mercado polaco recua 7% até junho

No final do primeiro semestre de 2020, segundo estatística recente, o volume global de prémios recuou 6,7%, face a igual período de 2019, para um equivalente a 7,05 mil milhões de euros, refletindo desvalorização cambial do zloty.

O mercado polaco de seguros lidera em dimensão entre os países da região CEE (Centro e Este Europeu). Um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado em abril de 2019 (com dados relativos a 2018), descrevia o mercado polaco contando 60 seguradoras e uma resseguradora (27 a operar no ramo Vida e 34 em não Vida, 19 das quais a operar os dois segmentos). A Polónia representava então cerca de 15% do total da região composta por 12 países ou territórios, de acordo com outras fontes.

A maior seguradora do mercado polaco continua atualmente a ser a PZU (controlada pelo Estado), respondendo por cerca de um terço do total da produção (volume bruto de prémios), tanto no negócio não Vida, como no ramo Vida, o qual tem perdido peso nos últimos sete anos, significando atualmente em redor de 35% da indústria polaca atual.

Números de fontes especializadas referem que o volume de prémios de seguros Vida do conjunto do mercado polaco alcançou 21,2 mil milhões de zloty em 2019 (cerca de 5 mil milhões de euros ao câmbio da época), decrescendo face ao ano anterior, enquanto os ramos não Vida cresceram e somaram 39,6 mil milhões zlotys (cerca de 9,3 mil milhões de euros ao câmbio de dezembro do ano passado).

De acordo com um estudo da Deloitte publicado em outubro de 2019 abrangendo um conjunto de mais de 10 mercados da região CEE, as três maiores seguradoras a operar na Polónia no setor Vida eram a PZU Zycie (38,1% de quota); Aviva TUnZ (8,8%) e a Open Life TU Zycie (7,3%). No mercado não Vida: PZU SA (32,1% de quota de mercado); STU ERGO Hestia, do Grupo Munich Re (15,1%) e TUIR WARTA, do grupo Talanx (com 13,8%) indica análise da consultora referente ao ano 2018.

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Roubo de cargas: Equipamentos PPE na mira do ladrão europeu

  • ECO Seguros
  • 18 Outubro 2020

85 milhões de euros de furtos e roubos de cargas foram contabilizados na Europa no 1º semestre do ano. Muitos relacionados com a Covid, mas também 50 camiões de uma transportadora em Murcia.

Na Europa mais de 85 milhões euros de produtos foram roubados de cadeias logísticas aéreas, rodoviárias, marítimas e ferroviárias de 46 países analisados, só no 1º semestre deste ano, revelou o site especializado Freightweek, citando o relatório Incident Information Service (IIS), publicado pela Transported Asset Protection Association’s (TAPA).

Produtos relacionados com a Covid foram, naturalmente, dos mais procurados pelos ladrões ocupando o topo da lista as 680 mil máscaras furtadas na República Checa, as 500 mil tiradas ao dono em França e as 200 mil máscaras desviadas em conjunto com um camião estacionado numa área de serviço de uma auto estrada espanhola. Logo em março, 130 mil rolos de papel higiénico foram retirados de reboques em Walsall no Reino Unido.

A TAPA assinala que neste semestre e devido às condições excecionais relacionadas com a Covid-19, os furtos oportunistas e ad-hoc baixaram, mantendo-se os realizados por redes organizadas que procuram bens específicos, previamente encomendados. Vários relatos indicam assaltos a camiões dos quais nada desapareceu e a razão plausível é a de não conterem a carga pretendida.

Entre os bens mais procurados os PC e laptops contaram para quase 10 milhões de euros dos 85 milhões roubados, seguido dos produtos farmacêuticos e dos furtos de camiões ou atrelados sem carga, tabaco, Vestuário e Calçado e alimentação e bebidas, cosmética, aparelhos telefónicos e artigos desportivos.

Entre os incidentes mais volumosos conta-se o roubo violento de PC e laptops no valor de 8,8 milhões de euros de um camião em Nuneatom, Reino Unido, em março. Em abril Espanha registou dois casos emblemáticos: Um furto de equipamentos PPE de proteção pessoal em Santiago de Compostela no valor de 5 milhões de euros; E o furto de 50 camiões de uma transportadora por uma sua concorrente, em Murcia, Espanha. A Polícia detetou 7 destes camiões com matrículas falsas a caminho de Madrid para serem vendidos.

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Allianz negoceia aquisição na Austrália

  • ECO Seguros
  • 18 Outubro 2020

O grupo Allianz está em negociações para comprar a operação de seguros gerais do grupo bancário Westpac, avança a imprensa australiana.

A companhia alemã Allianz já estará a auditar o negócio (fase due diligence) e prepara-se para formalizar declaração de interesse para aquisição dos ativos da seguradora australiana Westpac, noticia o sítio eletrónico do jornal australiano Financial Review referindo que o processo se encontra em fase avançada para uma transação que poderá ultrapassar os 500 milhões de dólares norte-americanos.

A direção de desenvolvimento corporativo da Westpac acompanha o processo, contando com a assessoria de especialistas do banco JP Morgan, acrescentam as fontes. A unidade de seguros gerais do grupo Westpac Bank opera no mercado não Vida (seguros automóvel e habitação), tendo registado 600 milhões de dólares australianos (cerca de 363,4 milhões de euros ao câmbio atual) em receita de prémios em 2019.

A Allianz posiciona-se no terceiro lugar do ranking australiano de seguros gerais (P&C) e já havia indicado intenção de crescer na região Ásia Pacífico. Com cerca de 5 mil milhões de dólares de receitas e 7,8% de quota no mercado, tem à sua frente o Insurance Australia Group (IAG) e a Suncorp.

Pelo lado do grupo Westpac, sabe-se que a instituição australiana pretende recentrar atividade no negócio core (banca e gestão de ativos), admitindo não ter escala suficiente para assumir risco. Citado na imprensa, Peter King, CEO do grupo australiano, assumiu há algumas semanas que essas atividades – onde se incluem os seguros gerais e os seguros Vida, pensões e prestação de cuidados de saúde – teriam melhor desempenho em outras mãos. Por isso, a Westpac estaria aberta a ponderar as melhores opções para esses ativos.

O impacto da pandemia no mercado Ásia Pacífico aumentou as oportunidades de fusão e aquisição (M&A) na indústria de seguros e resseguro, sustenta um especialista de Hong Kong citado no site Insurance Asia News.

De acordo com números da Refinitiv, o número de operações M&A na região cresceu 18% este ano, com o montante global de transações anunciadas até agosto a cifrar-se em 6,6 mil milhões de dólares norte-americanos, sendo que o valor médio da transação rondou 124 milhões, contra 86 milhões de dólares um ano antes.

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Google Trends: Do país em estado de calamidade à seleção sem CR7

  • Tiago Lopes
  • 18 Outubro 2020

Cá dentro, Portugal regressou esta semana ao estado de calamidade. Lá fora, 17 milhões de americanos já votaram nas presidenciais. Nos negócios, Google vai formar 3.000 programadores em Portugal.

António Costa apresentou novas medidas para travar o aumento de casos de Covid-19. E foram essas medidas, bem como a perspetiva de obrigação de uso de máscara na rua e de instalação da Stayaway Covid que dominaram pesquisas do Google em Portugal, isto numa semana em que até Cristiano Ronaldo foi apanhado pela pandemia. O craque português viu-se forçado a abandonar os convocados de Fernando Santos.

O regresso do país ao estado de calamidade foi, incontornavelmente, o grande tema da semana nas pesquisas do Google. Com o aumento exponencial de novos casos de Covid-19 em Portugal, atingindo novos recordes consecutivos de casos diários de infeção, o Governo de António Costa foi obrigado a definir novas medidas para tentar controlar o avanço da pandemia.

Assim, na quarta-feira passada, o primeiro-ministro anunciou que a partir de quinta-feira, dia 15 de outubro, Portugal passava novamente para o estado de calamidade e anunciou um conjunto de medidas, mas nem todas foram bem recebidas pela generalidade dos portugueses, como foi o caso da obrigatoriedade de instalar a aplicação de contact tracing StayAway Covid.

“Em toda a Europa, temos vindo a verificar um agravamento progressivo e consistente da situação da pandemia de Covid-19 desde meados de agosto. Infelizmente, Portugal não é exceção e podemos classificar a evolução da pandemia no nosso país como uma evolução grave”, disse António Costa, no mesmo dia em Portugal registou 2.072 novos casos de infeção por Covid-19, estabelecendo um novo recorde diário, que foi ultrapassado nos dias seguintes.

Até Ronaldo apanhou a Covid-19

A notícia de que mais um jogador da seleção portuguesa estava infetado com o novo coronavírus também não passou despercebida no top de pesquisas da semana passada, sobretudo quando falamos do nome de Cristiano Ronaldo. Na véspera do jogo frente à Suécia, a contar para a fase de grupos da Liga das Nações, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou que o internacional português tinha testado positivo ao coronavírus.

“Cristiano Ronaldo foi dispensado dos trabalhos da Seleção Nacional após teste positivo para Covid-19, pelo que não defrontará a Suécia”, dizia o comunicado no site da FPF. O jogador “está bem, sem sintomas e em isolamento”. No dia seguinte, o jogador seguiu viagem para Itália para prosseguir a recuperação junto da equipa médica da Juventus.

Cristiano Ronaldo foi o terceiro jogador da seleção nacional a acusar positivo no teste à Covid-19. O defesa central José Fonte já tinha acusado positivo na semana passada, assim como o guarda-redes Anthony Lopes, tendo ambos sido dispensados dos trabalhos da seleção.

Não há só vírus. Também houve Apple

A Apple anunciou esta semana o lançamento de quatro iPhones novos: o 12 Mini, o 12, o 12 Pro e o 12 Pro Max. A novidade foi apresentada um mês depois da marca norte-americana ter apresentado um novo iPad e Apple Watch. Em Portugal, os preços começam nos 829 euros (iPhone 12 mini 64 GB) e vão até aos 1.629 euros (iPhone 12 Pro Max 512 GB).

Nas redes sociais, as reações foram muitas à novidade apresentada pela Apple, mas quando se soube que a caixa do novo smarphone da Apple não incluem adaptador elétrico nem auscultadores foram muitos os utilizadores que quiseram mostrar o seu desagrado.

Lá fora

  • Filho de Trump também testou positivo à Covid-19. Barron Trump, de 14 anos, filho de Donald Trump e Melania Trump, também testou positivo à Covid-19. O anúncio foi feito por Melania Trump que disse o filho está assintomático.
  • Pessoas com sangue tipo O correm menos risco de contrair Covid-19. Dois estudos publicados na última quarta-feira na Blood Advances sugerem que pessoas com sangue tipo O são menos vulneráveis à infeção pelo novo coronavírus.
  • Mais de 17 milhões de americanos já votaram. Com as eleições presidenciais americanas cada vez mais próximas, agendadas para o dia 3 de novembro, cerca de 17 milhões de americanos já votaram através do voto por correspondência ou voto antecipado.

Nos negócios

  • Facebook proíbe negar o Holocausto. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou esta semana que qualquer conteúdo que “negue ou distorça o Holocausto” será eliminado. Em 2018, Zuckerber tinha defendido que a rede social não devia eliminar publicações a negar o Holocausto. Agora, dois anos depois, o responsável máximo pelo Facebook mudou de opinião. “A minha opinião sobre o tema evoluiu ao ver dados que mostram um aumento na violência anti-semita”.
  • Pandemia “aumenta desigualdades”. “A pandemia vai reverter o progresso feito desde os anos 1990 em termos de redução da pobreza mundial e vai aumentar a desigualdade”, disse o FMI num documento divulgado na passada terça-feira.
  • Google vai formar 3.000 programadores em Portugal. Até ao final do ano, a Google prevê 12 webinars sobre as fundações do Android, Tensor Flow, passando ainda por uma componente de Cloud e de Machine Learning. Até ao momento, mais de 83.000 portugueses foram formados em competências digitais através do programa da Google Atelier Digital, iniciado em 2016.

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Há crédito para estudar. Que bancos têm as melhores condições?

A banca disponibiliza crédito para quem pretenda prosseguir os estudos, com condições mais favoráveis face à generalidade do crédito pessoal. Saiba em que condições e os cuidados a ter na escolha.

Após um ano escolar atípico marcado por cadeiras vazias nas escolas e nas universidades devido à pandemia, chega a hora do regresso ao ensino presencial e às salas de aula. Nesta altura, emergem também para muitas famílias preocupações sobre como fazer face às despesas associadas ao ensino, seja de quem pretenda ir para a universidade ou investir em formação complementar. A falta de dinheiro pode ser um entrave para quem se encontra nessa situação, mas tal não tem de ser necessariamente assim. Existem soluções de financiamento específicas que, apesar dos custos associados, permitem apoiar quem pretenda dar seguimento aos estudos.

Basta fazer uma ronda pelos sites dos bancos para encontrar produtos de crédito específico para dar seguimento aos estudos académicos. É possível encontrar este tipo de soluções nomeadamente na CGD, BCP, Santander, BPI, Novo Banco, Banco Montepio e Crédito Agrícola. Estas visam financiar nomeadamente, cursos de licenciatura, pós-graduação, mestrados, doutoramentos ou outros cursos de especialização e formação técnica.

As diferenças face aos restantes créditos

A distinguí-las da oferta de crédito pessoal tradicional está antes de mais o facto de estas soluções tenderem a exigir custos de financiamento mais baixos, não constituindo assim um peso tão elevado no orçamento de a quem a elas recorre. Para dar uma ideia global, basta analisar o valor para o teto máximo de juros que podem ser aplicados que corresponde a cerca de metade do que acontece no credito pessoal convencional.

Para o último trimestre deste ano, o Banco de Portugal definiu como teto máximo para os juros do crédito pessoal com finalidade educação uma TAEG de 6,7%. Este valor compara com a taxa máxima de 13,4% que pode ser aplicada na categoria de outros créditos pessoais, onde cabe o grosso do crédito pessoal disponibilizado no país.

Mas para além do custo, o crédito para educação dispõe de outras características que o distingue da generalidade dos financiamentos. Designadamente, o facto de serem desenhados de modo a não constituírem um encargo durante o período em que decorrem os estudos. Está prevista a devolução do capital pedido apenas já depois de o cliente ter terminado os estudos ou a sua formação.

Neste contexto, estes financiamentos consideram três períodos distintos. O primeiro, é designado de período de utilização, correspondente à duração do curso ou formação, e em que penas são pagos os juros do crédito. O grosso da oferta também permite a possibilidade de um período adicional de carência em que o cliente continua a pagar apenas os juros. Segue-se então o período em que o cliente tem de amortizar o capital pedido que varia consoante as instituições financeiras.

Entre os diversos produtos disponíveis há ainda alguns que disponibilizam o montante do financiamento de uma vez só, enquanto outras permitem que este seja disponibilizado por tranches que podem ser mensais, trimestrais ou anuais.

Estado ajuda através de linha com garantia mútua

Entre a oferta disponível, a linha de crédito para estudantes do ensino superior com garantia mútua sobressai como aquela que tende a ser mais vantajosa. Em causa está uma linha de crédito que o Estado recuperou em 2018 e que se destina a apoiar a promoção do acesso ao ensino superior, financiando estudantes de cursos de licenciatura, mestrado, doutoramento ou cursos de especialização tecnológica.

Mas o que diferencia esta linha das restantes soluções de crédito disponíveis no mercado? Antes de mais, o Estado funciona como fiador, impedindo que os bancos que a comercializam peçam qualquer outro tipo de aval ou garantia complementar, pessoal ou patrimonial. O respetivo custo tende também a ser mais baixo em termos de juros e comissões. Uma das principais limitações desta solução prende-se com o facto de estar disponível em poucos bancos. Apenas foi possível encontrar esta linha disponível na CGD e no BCP.

Esta linha permite o financiamento entre mil e cinco euros por ano de curso, sendo o limite máximo global de 30 mil euros. Este valor é disponibilizado por tranches mensais, trimestrais e anuais enquanto durar o curso. Mas após o primeiro ano, a atribuição do dinheiro está sujeita ao bom e comprovado aproveitamento do aluno. O cliente também não pode ter dívidas à Segurança Social e ao Fisco.

No que respeita às condições de financiamento, é aplicado uma taxa de juro que é composta pela taxa swap da Euribor (referência do mercado para as taxas fixas), acrescida de um spread máximo de 1,25%, que é reduzido em 0,25 pontos percentuais para os estudantes “desfavorecidos” que comprovem beneficiar de uma bolsa de estudo. Nesta modalidade também não podem ser cobradas comissões de abertura de processo nem pelo reembolso antecipado.

Em termos de prazos, no limite pode chegar aos 216 meses, ou seja, 18 anos. Esse prazo, inclui o período de utilização, correspondente à duração do curso, que pode ir até ao limite de seis anos, e em que só são pagos juros. O aluno pode ainda pedir um período de carência adicional de até dois anos. Já o prazo de reembolso — ou seja do pagamento do empréstimo — pode ir dos seis aos dez anos, iniciando-se apenas depois do prazo de utilização. Ou seja, quando tendencialmente o cliente já criou condições para conseguir começar a reembolsar o valor do empréstimo.

A oferta sem garantia mútua em cinco bancos

Para além da oferta ao abrigo da linha de crédito com garantia, identificamos cinco bancos a disponibilizar produtos de financiamento específico para quem pretenda prosseguir com os estudos. Estas soluções estão disponíveis no Santander, BPI, Novo Banco Montepio e Crédito Agrícola.

Os montantes a disponibilizar varia consoante as instituições financeiras, sendo que no limite pode chegar aos 75 mil euros, o que se aplica no caso do Crédito Formação do BPI. Já em termos do prazo limite pode chegar aos 16 anos como é o que se passa com Up Vida Académica disponibilizado pelo Novo Banco.

Na hora de escolher o produto, para além dos valores ou dos prazos mais convenientes, o cliente deve ter em conta os custos que este financiamento poderá ter. Designadamente, se são ou não cobradas comissões e o respetivo valor, já que estas pesam no custo final do financiamento. Deve ainda ser tido em conta, por exemplo, se a instituição financeira não obriga à subscrição de um seguro.

Abaixo fique a par das características da oferta de crédito para estudar disponibilizada por cinco bancos.

  • Santander – Crédito Pessoal para estudar

O Crédito para Estudar do Santander pode ser utilizado para diferentes graus de ensino, tanto em Portugal como no estrangeiro. Está disponível para montantes entre os mil e os 50 mil euros. Está previsto que este valor seja de pagamento único, ou seja, sem ser através de tranches.

O financiamento tem um prazo máximo de oito anos, sendo que está previsto um período de carência que pode ir até aos quatro anos, período em que o cliente só paga o correspondente aos juros.

  • BPI – Crédito Formação

O Crédito Formação do BPI visa financiar cursos de licenciatura, pós-graduação, mestrados, doutoramentos ou outros cursos de especialização e formação técnica (lecionados por Instituições de Ensino Superior) e Cursos de Piloto de Aviação, quer sejam em Portugal ou no Estrangeiro.

Está disponível para montantes entre os mil e os 75 mil euros e por um prazo máximo de 10 anos. A instituição permite a utilização faseada do capital, caso o cliente opte por um período de carência, sendo permitida a mobilização de tranches mínimas de 450 euros.

O cliente pode optar por período de carência de capital por um prazo de 12 meses ou múltiplo de 12 meses. O prazo máximo da carência permitido correspondente à duração do curso acrescido de 6 meses, com o limite máximo de 60 meses.

Até 30 de setembro, o banco está a isentar a comissão de abertura do crédito nos contratos celebrados.

  • Novo Banco – Crédito NBup Vida Académica

O Novo Banco dispõe-se a financiar matriculas, propinas e outras despesas de formação em licenciaturas, pós graduações, MBA, mestrados, doutoramentos, Erasmus ou outros programas de intercâmbio internacional, mas diferencia os limites de financiamento consoante a formação em causa.

Em todos os cursos concede até 20 mil euros, sendo que tratando-se de um curso superior de medicina o montante máximo sobe para 25 mil euros. Já para o Programa Erasmus, o valor máximo de financiamento é de 10 mil euros. Esse dinheiro pode ser utilizado em prestações mensais, trimestrais ou anuais.

Esta linha tem um prazo de financiamento entre o mínimo de um ano e o máximo de 16 anos, período que engloba a utilização, carência e respetiva amortização do valor em dívida. O período de carência corresponde à duração do curso, podendo ser acrescido de 12 meses, mas o limite máximo são cinco anos. Esse período suplementar de 12 meses pode ser de carência de capital e juros ou apenas de juros.

  • Montepio – Crédito Formação

O banco dispõe-se a disponibilizar entre dois mil e 50 mil euros aos clientes que procurem a sua solução de crédito para estudar. O prazo limite do financiamento depende da finalidade.

Caso seja para uma licenciatura, o limite é de dez anos, sendo para formação adicional — pós graduação, especialização, mestrado, doutoramento, MBA e outros cursos de valorização profissional — o teto baixa para sete anos.

O valor é atribuído com um pagamento único, sendo permitido um período de carência correspondente à duração do curso em causa.

  • Crédito Agrícola – Crédito ao Consumo – Ensino

O Crédito Agrícola tem um produto que visa financiar cursos médios e superiores, incluindo inscrições/matrículas, propinas, material didático, despesas de estadia fora da zona de residência e alimentação nos locais onde os estabelecimentos de ensino são frequentados.

O financiamento pode ir dos mil aos 50 mil euros, no caso de se tratar de uma formação que seja feita em Portugal ou tratando-se de Erasmus. O limite máximo sobe para 60 mil euros, se em causa estiver uma formação feita no estrangeiro. É feito um pagamento único ao cliente.

Em causa está um financiamento com um prazo que pode ir dos três aos 10 anos, estando previsto um período de carência equivalente à duração do curso.

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