Contrato com Segurança Social dá ganhos de mais de 6% em bolsa aos CTT

No dia em que se sabe que a Segurança Social vai pagar mais de dez milhões de euros aos CTT, a empresa valoriza mais de 6% na bolsa de Lisboa. Índice nacional está de volta às subidas.

A bolsa de Lisboa regressou aos ganhos após duas sessões de perdas. Arrancou a semana em alta, seguindo as valorizações observadas nas congéneres europeias. O BCP e a Galp Energia impulsionaram o índice nacional, mas o destaque vai para os CTT, cujos títulos subiram mais de 6%.

O PSI-20 subiu 0,67%, para 4.396,49 pontos. Entre as 18 cotadas, 12 fecharam a sessão em alta. Lideraram os ganhos as ações dos CTT, que avançaram 6,34%, para os 2,685 euros, máximos de 21 de fevereiro. Isto no dia em que foi conhecido que a Segurança Social iria pagar até 10,42 milhões de euros em serviços postais dos CTT – Correios de Portugal nos próximos três anos.

A contribuir para os ganhos do PSI-20 encontram-se também os “pesos pesados” da bolsa. O BCP avançou 2,07% para os 0,1034 euros, enquanto a Galp Energia subiu 2,01% para os 9,336 euros. Nota ainda para a Corticeira Amorim, que somou 2,13% nesta sessão, para os 10,54 euros.

Por outro lado, a Jerónimo Martins caiu 0,49% para os 14,085 euros, depois de ser multada na Polónia por preços enganadores. O regulador polaco da Concorrência diz que a investigação revelou que os preços finais dos produtos vendidos pela Biedronka, retalhista que lidera o mercado polaco, eram superiores aos rótulos indicados na loja ou que não existia informação sobre o preço.

Em “terreno” negativo e a travar maiores ganhos do índice de referência nacional destaca-se ainda a EDP, que perdeu 0,71% para os 4,34 euros, e a Nos, que recuou 0,77% para os 3,624 euros.

Na Europa, a generalidade das praças fechou em terreno positivo. O Stoxx 600 subiu 0,3%, o francês CAC-40 avançou 0,3% e o espanhol IBEX-35 valorizou 1,7%. O alemão DAX fechou inalterado face à sessão anterior.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h00)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Julgamento de Rui Pinto com lugar para seis jornalistas e quatro familiares dos arguidos

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

O julgamento de Rui Pinto, com início a 4 de setembro, terá apenas 10 lugares disponíveis para o público, seis dos quais destinados a jornalistas e quatro para familiares dos arguidos.

O julgamento de Rui Pinto, que começa em 4 de setembro, terá apenas 10 lugares disponíveis para o público, seis dos quais destinados a jornalistas e quatro para familiares dos arguidos, determinou a presidente do coletivo de juízes.

Num despacho, a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, a juíza Margarida Alves lembra que, à limitação do número de lugares disponíveis na sala de audiência, acrescem “as limitações próprias decorrentes da situação de contingência” devido à pandemia de covid-19, as quais “impõe um conjunto de regras” quanto à assistência do julgamento, que vai decorrer na sala 1 do piso 6 do Tribunal Central Criminal de Lisboa, “uma das de maior dimensão” no Campus da Justiça.

“Assim, e tendo em conta as aludidas circunstâncias, resulta que a referida sala tem disponíveis para assistência do público, isto é, para quem não sendo sujeito processual, queira assistir às sessões de julgamento (seja ou não representante da comunicação social), um total de 10 lugares”, diz o despacho, com data de (após as 17:30) de sexta-feira, dia em que a juíza Margarida Alves ordenou a libertação de Rui Pinto.

Dos 10 lugares para o público, o tribunal decidiu que quatro fiquem reservados para familiares dos arguidos Rui Pinto e Aníbal Pinto, que será julgado por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen, e os restantes seis serão para jornalistas, os quais poderão também sentar-se nos lugares destinados às “pessoas próximas dos arguidos”, caso não estejam ocupados.

“Não se afigurando a melhor prática, desde logo em termos de equidade, ser o tribunal a determinar por si, e sem mais, quais os senhores jornalistas que devam ocupar esses lugares, desde já, se sugere que sejam os órgãos de comunicação social (e se possível ‘agrupando-se’ por grupos editoriais’, por exemplo) a vir indicar quais os jornalistas que os representarão em audiência de julgamento”, lê-se no despacho da presidente do coletivo de juízes.

O despacho judicial explica que “tais jornalistas serão acreditados pelo tribunal, após a exibição da respetiva carteira profissional, e constarão de uma lista própria que será disponibilizada à segurança do tribunal”, acrescentando que, “posteriormente, a sua presença em audiência de julgamento será feita em função da disponibilidade concreta a cada sessão”.

O tribunal diz ainda que não vai permitir a captação de qualquer imagem ou som dentro da sala de julgamento.

Rui Pinto começa a ser julgado em 04 de setembro por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen. Estão agendadas, em média, três sessões por semana.

Aníbal Pinto, advogado de Rui Pinto à data dos factos e que será julgado pela tentativa de extorsão [em outubro de 2015] de entre 500.000 euros a um milhão de euros ao fundo de investimento Doyen, é o segundo arguido no processo.

Rui Pinto, criador da plataforma Football Leaks e responsável pelo processo Luanda Leaks, em que a Isabel dos Santos é a principal visada, saiu na sexta-feira em liberdade, por decisão da juíza Margarida Alves, encontrando-se agora inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial, por questões de segurança.

O Ministério Público (MP) opôs-se à libertação, que foi justificada pela juíza Margarida Alves com a “contínua e consistente colaboração” com a Polícia Judiciária e o “sentido crítico” do criador da plataforma Football Leaks.

No início de junho, o Tribunal da Relação de Lisboa negou provimento ao recurso do Ministério Público (MP) e manteve a decisão instrutória, proferida em 17 de janeiro, que pronunciou (levou a julgamento) Rui Pinto por 90 crimes e não pelos 147 que constavam da acusação do MP.

Em setembro de 2019, o MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa impugna em tribunal concurso para expansão do Metro do Porto

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

Uma empresa interpôs duas ações judiciais para impugnar o concurso para a construção da Linha Rosa e o prolongamento da Amarela do Metro do Porto, por “violação da lei e da concorrência”.

Uma empresa interpôs duas ações judiciais para impugnar o concurso para a construção da Linha Circular (Rosa) e o prolongamento da Amarela do Metro do Porto, ganho pelo consórcio Ferrovial/ACA, por “violação da lei e da concorrência”.

As ações judiciais, denominadas de “Processo Urgente de Contencioso Pré-Contratual”, deram entrada na semana passada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto, e nelas o grupo de engenharia e construção Evolution – Engenharia, SA, pede a “impugnação da decisão de adjudicação” do concurso público para as empreitadas de execução da linha circular – troço Praça da Liberdade – Casa da Música e da Linha Amarela, desde Santo Ovídio a Vila D’Este, incluindo o parque material.

O advogado António Bastos explicou esta segunda-feira à agência Lusa que o seu cliente não apresentou proposta a concurso por entender que os prazos “estavam suspensos”, devido à pandemia de covi-19, na sequência de determinações do Governo, defendendo que os mesmos deviam ter sido “prorrogados após o confinamento”

O advogado acrescentou que o grupo foi notificado nos últimos dias dos resultados do concurso e que, como decorre da lei, avançou com estas ações, alegando a “violação da lei e da concorrência”, as quais têm “efeito suspensivo automático”, até que o juiz decida se aceita ou se rejeita as ações judiciais, e se mantém ou não o efeito suspensivo das mesmas.

António Bastos esclareceu ainda que estes processos urgentes de contencioso pré-contratual vieram substituir as antigas providências cautelares no âmbito das contratações públicas.

Em 25 de junho deste ano, a Metro do Porto anunciou que o consórcio Ferrovial/ACA foi aquele que apresentou as melhores propostas.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/metro-do-porto/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”450″ slug=”metro-do-porto” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/metro-do-porto/thumbnail?version=1596106304379&locale=pt-PT&publisher=eco.pt” mce-placeholder=”1″]

“Para a construção da Linha Circular (Linha Rosa), Aliados/Praça da Liberdade – Casa da Música/Boavista – [no Porto], a melhor proposta é a do consórcio Ferrovial/ACA, no valor de 189 milhões de euros. Para o prolongamento da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este [em Vila Nova de Gaia] foi também o consórcio formado pela Ferrovial e pela ACA a apresentar a proposta com a melhor avaliação, tendo o valor de 98,9 milhões de euros”, referiu, nesse dia, a Metro do Porto.

Cerca de um mês antes, a empresa revelou que a construção das linhas Rosa e prolongamento da Amarela do Metro do Porto teve 15 propostas no concurso público de 365 milhões de euros.

A nova Linha Rosa (Circular) do Metro do Porto integrará quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando S. Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça de Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre.

Já a extensão da Linha Amarela permitirá construir um troço com três estações e cerca de três quilómetros, que ligará Santo Ovídio a Vila d’Este, passando pelo Centro de Produção da RTP e pelo Hospital Santos Silva.

As empreitadas vão decorrer entre 2020 e 2023, indicou anteriormente a Metro do Porto.

Para a empreitada da designada linha Circular, ou Rosa, foram apresentadas seis propostas, enquanto a obra de extensão da linha Amarela recebeu nove propostas. De acordo com os anúncios do concurso publicados em Diário da República, a linha Rosa tem um prazo de construção de 42 meses (três anos e meio). No prolongamento da linha Amarela, o “prazo de execução do contrato” é de 34 meses (dois anos e 10 meses).

Em março, o Governo autorizou a Metro do Porto a gastar até 407,7 milhões de euros com esta expansão, num reforço total de 137 milhões de euros para as duas empreitadas.

Fonte da empresa esclareceu à Lusa que a diferença entre o reforço de 95 milhões de euros para a empreitada e o reforço global de 137 milhões diz respeito a outros concursos complementares que terão de ser lançados, ligados à sinalética ou máquinas de bilhética.

O Metro do Porto opera atualmente em sete concelhos da Área Metropolitana do Porto através de uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações, tendo em 2019 ultrapassado os 71 milhões de clientes, de acordo com dados da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OMS diz que faltam 90 mil milhões de dólares para investigação da vacina da Covid-19

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que os próximos três meses serão cruciais para acelerar a investigação de vacinas para a Covid-19, alertando que é preciso mais investimento.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que os próximos três meses serão cruciais para acelerar a investigação de vacinas para a Covid-19, alertando que faltam pelo menos 90 mil milhões de dólares do investimento total necessário.

Numa conferência de imprensa na sede daquela agência da ONU, Tedros Ghebreyesus afirmou que há “uma grande distância” entre o que a OMS estabeleceu como meta para o programa de aceleração de produção de vacinas e a quantidade de dinheiro que está alocada.

“Embora estejamos gratos àqueles [países] que contribuíram, só temos 10 por cento dos [mais de 100] mil milhões de dólares que serão necessários” apenas para desenvolver e garantir a distribuição equitativa pelo mundo de vacinas que venham a ser criadas, afirmou o diretor geral da OMS. “Parece e é muito dinheiro” mas mesmo assim “é pouco em comparação com os 10 biliões de dólares que os países do G20 já investiram em estímulos fiscais para lidar com as consequências da pandemia”.

Tedros Ghebreysus defendeu que é preciso acelerar o financiamento do chamado Acelerador-ACT, uma iniciativa da OMS a que aderiram dezenas de países, incluindo Portugal, para agilizar e partilhar os resultados de investigação de vacinas e terapias para o novo coronavírus.

O diretor-geral da OMS afirmou que há “dezenas de terapias” em análise e que a primeira que provou ter resultados contra casos graves da doença – o anti-inflamatório dexametasona – está a ser produzido em maior escala. Destacou que medidas “fortes e precisas” tomadas por vários países, do Ruanda à França, são o necessário para conseguir conter surtos da doença.

“Todos os testes e tratamentos para a covid-19 são gratuitos no Ruanda, por isso não há barreiras financeiras que impeçam as pessoas de serem testadas. E quando alguém está positivo, fica isolado e os profissionais de saúde vão a todos os potenciais contactos para os testar”, indicou. “Em França, o Presidente [Emmanuel] Macron decretou o uso obrigatório de máscaras em espaços exteriores com muitas pessoas para responder a um aumento de casos”, acrescentou.

Numa altura de regresso às aulas ou preparação do próximo ano letivo em muitos países, é importante garantir que “alunos, pessoal e professores estão seguros”, o que só se consegue controlando a transmissão do novo coronavírus nas comunidades, apontou. “Os países que tiveram sucesso estão a usar uma abordagem baseada no risco para abrir setores da sociedade, incluindo as escolas”, salientou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulador não se opôs à venda da GNB Vida porque Greg Lindberg “não seria beneficiário último”

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) diz que foi informada de que Greg Evan Lindberg "não seria o beneficiário último" da venda da GNB Vida. Por isso, não se opôs à venda.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) afirma que, na venda da GNB Vida pelo Novo Banco, apenas se pronunciou sobre a “idoneidade” dos novos acionistas e que não se opôs ao negócio porque Greg Evan Lindberg “não seria o beneficiário último da operação”. A venda terá acontecido com um desconto de 70%.

“A ASF esclarece que em momento algum se pronunciou sobre a operação de venda, mas apenas sobre a idoneidade e a capacidade dos novos acionistas para assegurar a gestão sã e prudente da GNB – Companhia de Seguros de Vida, “, refere a entidade, num comunicado com 11 pontos.

Na carta recebida pela ASF a 18 de dezembro de 2018, “os requerentes informaram que um fundo gerido pela Apax Partners LLP pretendia adquirir a GBIG Portugal e, consequentemente, Greg Evan Lindberg não seria o beneficiário último da operação, nem a estrutura acionista prevista para a GNB [Vida] seria aquela que tinha sido apresentada no processo inicial”, acrescenta o regulador.

A ASF diz ter consultado “diversos supervisores de seguros com os quais o Grupo financeiro controlado por Greg Evan Lindberg tinha relação”, de países como Malta, Itália, Holanda, Reino Unido, Luxemburgo, Bermuda, Carolina do Norte e Michigan.

Mais tarde, a 14 de maio de 2019, a ASF diz ter recebido uma “comunicação prévia de aquisição de participação qualificada na GNB – Companhia de Seguros de Vida, subscrita pela GBIG Portugal e Apax IX GP”. Depois de consultadas mais autoridades de supervisão, a 27 de agosto de 2019, o Conselho de Administração da ASF deliberou “não se opor à aquisição, pela GBIG Portugal, e Apax IX GP, respetivamente, de uma participação qualificada direta e indireta correspondente a 100% das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da GNB [Vida]”.

“Nas múltiplas diligências efetuadas, antes e após a referida deliberação de não oposição”, a ASF afirma que “não apurou qualquer ligação entre Greg Evan Lindberg e o grupo adquirente da GNB [Vida]”. E acrescenta que, “caso se venha a apurar que o titular de uma participação qualificada numa empresa de seguros não preenche os requisitos de idoneidade que garantam a sua gestão sã e prudente, pode a ASF determinar a inibição do exercício dos direitos de voto integrantes dessa mesma participação (…) ou, no limite, revogar a autorização para o exercício da atividade seguradora“.

O regulador termina o comunicado afirmando que em todos os processos se pauta pelo “rigor, transparência e independência na análise de factos cumprindo escrupulosamente a lei”. “Esta autoridade não desenvolve as suas atribuições e missão com base em boatos nem em suspeições casuísticas sem elementos de prova factuais e comprováveis”, remata.

Leia o comunicado na íntegra:

(Notícia atualizada às 16h12 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portimão recebe última corrida do Mundial de MotoGP em 22 de novembro

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, vai receber a 14.ª e última prova do campeonato do mundo de velocidade MotoGP a 22 de novembro, avançou esta segunda-feira a organização da prova.

O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, vai receber a 14.ª e última prova do campeonato do mundo de velocidade MotoGP, anunciou esta segunda-feira a organização.

O circuito algarvio integra o calendário de 2020, para o qual estava de reserva, depois do cancelamento das provas de Argentina, Tailândia e Malásia, devido à pandemia de covid-19.

A prova portuguesa vai fechar a temporada, uma semana depois do Grande Prémio da Comunidade Valenciana, em 15 de novembro.

Esta vai ser a 15.ª edição do Grande Prémio de Portugal de motociclismo, depois de 13 provas, entre 2000 e 2012, no autódromo do Estoril, e da estreia, em 1987, no circuito espanhol de Jarama.

Após três provas, o Mundial é liderado pelo francês Fabio Quartararo (Yamaha), com 59 pontos, mais 17 do que o espanhol Maverick Viñales (Yamaha). O português Miguel Oliveira (KTM) ocupa o 12.º lugar, com 18.

O Autódromo Internacional do Algarve (AIA) vai receber também o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, em 25 de outubro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Boris Johnson admite alargar quarentena a mais países

  • Lusa
  • 10 Agosto 2020

O primeiro-ministro do Reino Unido diz que não hesitará em "impor restrições ou impor um sistema de quarentena" "onde for necessário".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu esta segunda-feira alargar o sistema de quarentena a pessoas que cheguem de países atualmente isentos para reduzir o risco de infeção com coronavírus no Reino Unido.

“No contexto de uma pandemia global, temos que continuar a analisar os dados em todos os países para os quais os britânicos desejem viajar. Onde for necessário impor restrições ou impor um sistema de quarentena, não hesitaremos em fazê-lo”, afirmou aos jornalistas. Depois de Espanha, Andorra e Bélgica terem sido removidas da lista de países considerados seguros nas últimas duas semanas, a imprensa britânica tem especulado sobre a exclusão de França, onde o número de casos tem vindo a aumentar.

Todos as pessoas que cheguem ao Reino Unido do estrangeiro estão obrigadas a ficar em isolamento durante duas semanas, exceto de uma lista de cerca de 70 países e territórios identificados pelo Governo britânico como sendo de baixo risco.

Portugal ficou de fora dos corredores de viagem internacionais, mas a imprensa britânica tem vindo a especular sobre a possível entrada para a lista e isenção de quarentena a partir do final de agosto. “Portugal fez muitos progressos, mas o processo de suspensão da quarentena é muito mais gradual, onde monitorizamos o progresso em semanas em vez de dias”, disse uma fonte do Governo ao jornal The Sun no sábado.

O consultor de viagens Paul Charles, promotor da campanha Quash Quarantine iniciada pelo setor do turismo contra o sistema de quarentena britânico, escreveu na revista Travel Weekly que o número de casos “continuam teimosamente altos”, tal como na Suécia. Segundo Charles, o principal critério usado pelas autoridades britânicas para identificar impor quarentena é que os países ultrapassem o teto de 20 casos por 100.000 habitantes, algo que outros países como Holanda, Suíça, Polónia e Malta, estão em risco de alcançar.

O Reino Unido registou até agora 46.574 mortes, o número mais alto na Europa e o terceiro maior no mundo atrás dos EUA e Brasil. Em Portugal, morreram 1.759 pessoas das 52.825 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street em alta com prolongamento dos estímulos à economia

Donald Trump prolongou os estímulos à economia, o que causou uma onda de otimismo nos mercados. Mas ganhos são contidos devido às restrições aplicadas a empresas chinesas na semana passada.

Os principais índices de Nova Iorque começaram a semana em terreno positivo, depois de Donald Trump ter assinado várias ordens executivas com o objetivo de prolongar os estímulos à economia. Ainda assim, os ganhos estão a ser contidos, dado que os investidores ainda estão preocupados com as restrições impostas à China na semana passada.

O índice de referência S&P 500 segue a valorizar 0,18% para 3.357,42 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq que aumenta 0,17% para 11.029,95 pontos. Pelo mesmo caminho segue o industrial Dow Jones ao subir 0,53% para 27.580,09 pontos.

Benefícios para os desempregados prolongados por mais tempo, pagamento de empréstimos de estudantes adiados e moratórias nos despejos estendidas foram algumas das medidas conhecidas depois de o Presidente norte-americano ter decidido prolongar no tempo os estímulos à economia dos Estados Unidos, que está a ser fortemente afetada pelo coronavírus.

Isto foi o suficiente para deixar nos mercados uma onda de otimismo. “Embora esta decisão de Trump possa provocar desafios legais, politicamente acaba por pressionar o Congresso a chegar a um acordo”, diz Bill Stone, diretor de investimentos da Stone Investment Partners, citado pela CNBC (conteúdo em inglês).

Estas medidas são anunciadas depois de, na semana passada, os líderes do Congresso não terem conseguido chegar a acordo para um novo pacote de estímulos. Isto porque vários benefícios do primeiro pacote assinado no início do ano expiraram no final de julho, aumentando a incerteza sobre o avanço da economia dos Estados Unidos.

Ainda assim, o otimismo está a ser contido, dado que os mercados ainda estão abalados pela decisão do Donald Trump na semana passada. O Presidente dos Estados Unidos baniu as principais empresas tecnológicas da China durante 45 dias e ainda anunciou sanções a 11 funcionários chineses e de Hong Kong, diz a Reuters (conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD considera inevitável uma comissão de inquérito ao Novo Banco

  • ECO
  • 10 Agosto 2020

O deputado do PSD, Duarte Pacheco, garante que podem ser os sociais-democratas a apresentar proposta para uma comissão de inquérito ao Novo banco já na reabertura do Parlamento, após as férias.

O PSD considera ser inevitável uma comissão de inquérito parlamentar sobre o Novo Banco. Em declarações à TSF nesta segunda-feira, o deputado social-democrata Duarte Pacheco diz ser necessário perceber como foram feitas as compras e vendas de ativos do banco.

Começa a ser evidente que este caso terminará com uma comissão de inquérito parlamentar“, disse o deputado social-democrata àquela rádio no mesmo dia em que são noticiados mais desenvolvidos desta vez em torno da venda pelo Novo Banco da seguradora GNB Vida (agora Gama Life) com um desconto de quase 70% a fundos geridos pela Apax. Ou seja, gerando uma perda de 268,2 milhões que foi compensada com verbas do Fundo de Resolução.

O Chega já tinha defendido a abertura de uma comissão ao Novo Banco, mas Duarte Pacheco garante que podem ser os sociais-democratas a apresentar a proposta na reabertura do Parlamento, após as férias. “Antes de apoiar, o PSD pode ser ele mesmo o preponente“, admitiu Duarte Pacheco.

Há duas semana, quando surgiram as notícias sobre as vendas de imóveis, abaixo do preço de mercado, a entidades que podem ter ligações ao fundo Lone Star, dono do Novo Banco, Rui Rio já tinha admitido a hipótese de uma comissão de inquérito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu Advogados assessora Fundo de Coinvestimento 200M

  • ADVOCATUS
  • 10 Agosto 2020

A Abreu Advogados assessorou a PME Investimentos, através do seu Fundo de Coinvestimento 200M. A coordenação ficou a cargo da sócia Ana Sofia Batista.

A firma Abreu Advogados assessorou a PME Investimentos, através do seu Fundo de Coinvestimento 200M, no coinvestimento na LIMM Therapeutics.

A operação foi coordenada pela sócia e responsável da área de M&A da Abreu Advogados, Ana Sofia Batista, com a participação do sócio contratado Rodrigo Formigal e o associado sénior André Modesto Pinheiro.

Nesta transação, os coinvestidores são o Fundo de Coinvestimento 200M e a Seventure Partners.

“É a primeira vez que uma tecnologia de ciências da vida, desenvolvida numa universidade portuguesa é capaz de atrair capital de risco internacional tão especializado como o da Seventure Partners. O Fundo 200M tem a honra de apoiar os empreendedores e investigadores científicos da Fundação Champalimaud, Henrique Veiga Fernandes e David Braga Malta e o desenvolvimento futuro da LiMM”, nota Marco Fernandes, CEO da PME Investimentos.

Gerido pela PME Investimentos, o Coinvestimento 200M é um matching fund que visa promover o coinvestimento em startups de elevado potencial em Portugal através de coinvestidores privados nacionais e internacionais.

LiMM é uma empresa bio farmacêutica que explora a relação molecular entre células linfoides inatas e neuronais nos tecidos periféricos, para desenvolver soluções terapêuticas para o tratamento de doenças do foro imune. A empresa é a primeira a aproveitar o potencial de regulação neuronal das células linfoides inatas (ILC) para atender às necessidades médicas não respondidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 157 novos casos de Covid-19 em Portugal. Morreram mais três pessoas

Foram identificados 157 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos sobe para 52.825.

Portugal registou 157 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 52.825 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida de 0,30% face ao dia anterior. Nas últimas 24 horas morreram mais três pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde que a pandemia chegou a Portugal, a 2 de março, já morreram 1.759 pessoas vítimas da doença. Quanto ao número de pessoas dadas como recuperadas, são agora 38.600, ou seja, mais 89.

Tal como se tem observado ao longo das últimas semanas, a maioria das novas infeções foram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram identificados 99 novos casos nesta região, o que representa 63% do total.

Boletim epidemiológico de 10 de agosto:

Lisboa continua, assim, a ser a região com mais casos registados até ao momento (27.209 casos de infeção e 620 mortes), surgindo à frente do Norte (19.094 casos e 832 mortes), do Centro (4.520 casos e 253 mortes), do Algarve (931 casos e 17 mortes) e do Alentejo (767 casos e 22 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 181 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 123 pessoas infetadas.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 374 estão internados (mais nove face a ontem), dos quais 29 em unidades de cuidados intensivos (menos quatro). Há 1.280 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto 37.810 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde.

DGS iniciou reuniões técnicas com Festa do Avante

Na conferência de imprensa sobre os dados da pandemia, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, revelou que iniciaram-se esta segunda-feira reuniões entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a entidade promotora da Festa do Avante. Os encontros têm um “caráter técnico”, existindo “um trabalho conjunto a fazer com grande ponderação”, fruto de avaliação do risco e da atividade epidémica.

Sales realçou que a DGS “não toma decisões políticas, toma decisões técnicas”. Porém, deixou a garantia de que haverá sempre um “pressuposto” na realização deste evento do PCP, isto é, o cumprimento das regras sanitárias definidas pela DGS. António Sales disse ainda que, para já, a metodologia da DGS face a eventos passa por avaliar caso a caso, mas esta pode mudar no futuro consoante o “dinamismo da pandemia”.

O secretário de Estado explicou ainda que falta a publicação em Diário da República do matéria legal que foi promulgada pelo Presidente da República para que a aplicação StayAway Covid fique operacional este mês. “Estará por dias novidades sobre esta matéria”, antecipou.

(Notícia atualizada às 15h46 com declarações da conferência de imprensa)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da República pede que se acelere auditoria ao Novo Banco

  • ECO e Lusa
  • 10 Agosto 2020

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que se acelere a “auditoria e todo o tipo de investigação e apuramento da realidade relativamente ao Novo Banco” após notícia da venda a desconto de 70% da GNB Vida.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou esta segunda-feira o apelo para que se acelere a “auditoria e todo o tipo de investigação e apuramento da realidade relativamente ao Novo Banco” no sentido de que seja garantido um rápido esclarecimento de quaisquer dúvidas que possam existir em torno da instituição.

“O Governo tomou uma posição sensata — que é a minha posição já há muito tempo — que é acelerar e pedir que se acelere a auditoria e todo o tipo de investigação e todo o tipo de apuramento da realidade relativamente ao Novo Banco“, disse Marcelo de Sousa aos jornalistas durante uma visita a Armação de Pêra, no Algarve, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Presidente da República disse ainda esperar que esse esclarecimento “se concretize o mais rápido possível”, lembrando que “é importante para o esclarecimento dos portugueses” já que “indiretamente os portugueses estão envolvidos pela garantia do Estado ao fundo de resolução”.

Em causa a notícia desta segunda-feira do Público que revela que o Novo Banco vendeu em outubro uma seguradora — a GNB Vida — com desconto de quase 70% a fundos geridos pela Apax, operação que gerou uma perda de 268,2 milhões e foi compensada com verba do Fundo de Resolução.

Segundo o jornal, o negócio foi fechado com um magnata condenado por corrupção nos Estados Unidos.

Esta polémica surge depois de, no mês passado, o jornal Público ter igualmente denunciado a venda de imóveis com prejuízo a um fundo anónimo.

Nascido na resolução do BES (em 3 de Agosto de 2014), 75% do Novo Banco foi vendido em outubro de 2017 ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%, numa solução acordada entre Banco de Portugal e Governo.

Nos últimos meses, os termos do contrato têm sido muito contestados (desde logo o mecanismo de capital contingente que prevê que até 2026 o Fundo de Resolução compense o Novo Banco até 3.890 milhões de euros por perdas num conjunto de ativos, dos quais o banco já foi buscar 2.976 milhões de euros) e têm sido noticiados negócios suspeitos, motivando duras críticas de todos os quadrantes políticos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.