EDP e Galp juntas em consórcio de 1,5 mil milhões para produzir hidrogénio em Sines

O Governo revela hoje os projetos eleitos para a Estratégia Nacional para o Hidrogénio. Juntos, o H2Sines, da EDP e Galp, e o H2Enable da Bondalti Chemicals somam o maior investimento: 4 mil milhões.

Dois pesos pesados nacionais, a elétrica EDP e a petrolífera Galp uniram-se para apresentar ao Governo o mega projeto H2Sines, num consórcio com a REN e outras empresas nacionais e internacionais, com vista à criação de uma central de produção de hidrogénio verde em Sines. O investimento rondará os 1,5 mil milhões de euros até 2030, segundo apurou o ECO/Capital Verde. Este é um dos maiores projetos selecionados pelo Governo para integrar uma futura candidatura portuguesa ao estatuto IPCEI – Projeto Importante de Interesse Europeu Comum -, com vista à obtenção de fundos comunitários significativos.

Quanto ao projeto já conhecido na semana passada, da Bondalti Chemicals para Estarreja — H2EnableThe Hydrogen Way for Our Chemical Future” — é o que apresenta o maior valor total de investimento — 2,4 mil milhões de euros, em 20 anos –, mas até 2030 será avançada apenas uma primeira fatia de cerca de 800 milhões, revelou o secretário de Estado da Energia, João Galamba, em declarações ao ECO/Capital Verde.

“Queremos projetos grandes, médios e pequenos, em todo o país. Sines será sempre um hub muito importante para o hidrogénio, mas não diremos não a um grande projeto industrial como é o da Bondalti, que se pode considerar como uma nova Autoeuropa pela sua dimensão industrial e impacto positivo na economia portuguesa. O projeto tem como uma das suas valências a substituição integral de amoníaco fóssil por amoníaco verde, com potencial de exportação deste novo produto”, disse o governante.

Queremos projetos grandes, médios e pequenos, em todo o país. Sines será sempre um hub muito importante para o hidrogénio, mas não diremos não a um grande projeto industrial como é o da Bondalti, que se pode considerar como uma nova Autoeuropa pela sua dimensão industrial e impacto positivo na economia portuguesa.

João Galamba

Secretário de Estado da Energia

Sobre Sines, Galamba confirmou que há vários projetos na calha. “O grande projeto para Sines [o consórcio encabeçado pela EDP e Galp] representa um pouco menos de 1,6 mil milhões, 10% do volume total de manifestações de interesse. Mas não é o único para a região. Como sempre dissemos, para Sines seria no mínimo 1 GW de potência instalada no hidrogénio, mas se houvesse mais projetos maduros e que fizessem sentido podíamos ir além se nos fossem apresentados projetos que fizessem sentido. Posso dizer que chegaram projetos com sentido e com dimensão razoável”, disse.

O governante destaca ainda a seleção de outro projeto que nascerá em Sines, de “uma empresa portuguesa e que envolve a criação de uma fábrica de equipamentos [eletrolisadores] para a produção de hidrogénio”. Neste perfil encaixa-se a Fusion Fuel, com a sua tecnologia de concentração da radiação solar (DC-PEHG) para a produção de hidrogénio por eletrólise da água, produzida na unidade industrial da empresa no Sabugo, Almargem do Bispo, e que terá a sua estreia no primeiro trimestre 2021 no projeto Green Gas, em Évora.

Em Sines, a empresa já anunciou que quer investir 488 milhões de euros em cinco projetos até 2025 (um por ano). João Wahnon, fundador e diretor executivo da Fusion Fuel revela que em 2021 a empresa vai apostar 18 milhões na transferência da sua fábrica para o sul do país, com incremento da capacidade produtiva, e mais 25 milhões no projeto de hidrogénio Sines 1, com capacidade para produzir 2.500 toneladas daquele gás até ao final do próximo ano. Tudo isto com capitais próprios, graças à injeção de capital da americana HL Acquisitions. Seguem-se depois as fases 2 a 5 do projeto da Fusion Fuel, entre 2022 e 2025 (com investimentos anuais sucessivos de 61 milhões, 95 milhões, 142 milhões e 166 milhões). Quanto estiverem todos concluídos, em meados da década, a empresa quer estar a produzir 61 mil toneladas de hidrogénio.

Green Flamingo levanta voo sem EDP e Galp a bordo

Já o projeto Green Flamingo, do Resilient Group, que até há uns meses era o único plano em cima da mesa para a produção de hidrogénio em Sines, também manifestou o seu interesse de investimento e foi convidado para ser apresentado esta segunda-feira como um dos projetos selecionados. No entanto, a empresa do holandês Marc Rechter (empresário sediado há décadas em Portugal) teve de avançar sem a EDP nem a Galp a bordo, como chegou a estar previsto. O ECO/Capital Verde sabe que o promotor não conseguiu chegar a um acordo razoável com estas empresas portuguesas, devido a “divergências não ultrapassáveis”, decidindo por isso aliar-se a um conjunto de “grandes empresas nacionais e internacionais, do setor energético e PME de tecnologia de hidrogénio”.

Rechter não comenta estas divergências e diz apenas que o projeto Green Flamingo continua a ter como objetivo “criar o primeiro ecossistema europeu de hidrogénio verde e lançar o seu comércio entre países da UE”. E lembra, deixando um recado ao Governo, à EDP e à Galp: “Este é o projeto original de hidrogénio, que permitiu a evolução da estratégia nacional e a Portugal chegar à posição da frente na candidatura ao estatuto de IPCEI. Nenhuma empresa, mesmo que muito grande, vai conseguir criar sozinha o mercado europeu de hidrogénio verde.”

Além do “Flamingo Verde” em Sines, o projeto tem também uma forte componente na Holanda, onde o Porto de Roterdão será o principal ponto de chegada do hidrogénio verde produzido em Portugal. Sobre o futuro, Rechter garante que “haverá sempre espaço para entrada de entidades adicionais enquanto trouxerem valor acrescentado”.

Ter 20 ou 30 projetos “será o ideal”

A lista final dos projetos elegíveis será revelada esta segunda-feira, num Infoday que terá como objetivo “clarificar eventuais complementaridades nas manifestações de interesse submetidas e promover sinergias entre os participantes”, pode ler-se no site Portugal Energia. No total, e em função das 74 manifestações de interesse entregues ao Governo no valor de 16 mil milhões de euros, o investimento privado que constará na versão final da Estratégia Nacional para o Hidrogénio (que será aprovada em Conselho de Ministros esta semana) estará “um pouco acima dos sete mil milhões previstos” inicialmente no documento que seguiu para consulta pública.

O objetivo, refere Galamba, é que a candidatura portuguesa ao IPCEI no final de 2020 inclua o maior número de empresas, com um “pipeline de projetos robustos, maduros e enquadráveis na estratégia europeia”. Mas “com conta peso e medida: não vamos levar 500 projetos a Bruxelas, mas se tivermos 20 ou 30, será o ideal”. E garante que o Governo não se mete nos consórcios entre empresas. “Falam entre elas, aproximam-se, formam ou não os consórcios que entenderem. O governo só recebe as respostas. Se envolvem três, cinco, dez empresas, se estão fechados ou se há possibilidade de novos consórcios se formarem por fusão entre projetos, as empresas têm liberdade total”, diz o responsável da pasta da Energia.

Para a apresentação em Bruxelas, até ao final do ano, falta ainda uma peça fundamental do processo: a assinatura de um importante memorando de entendimento entre Portugal e a Holanda, que chegou a estar prevista para março e será agora concretizada quando o ministro holandês da Economia e Política Climática, Eric Wiebes, regressar de férias, em meados de agosto, disse Galamba.

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Galp Energia passa de lucros a prejuízos de 22 milhões

Petrolífera registou perdas de 52 milhões de euros no segundo trimestre, passando para prejuízos no acumulado dos primeiros seis meses.

A Galp Energia passou de lucros a prejuízos. Depois de ter ganho 29 milhões nos primeiros três meses do ano, perdeu 52 milhões no segundo, apresentando um resultado negativo no primeiro semestre em resultado das “fracas condições de mercado”.

“O resultado líquido RCA foi negativo em 22 milhões de euros [no primeiro semestre], enquanto o resultado líquido IFRS foi negativo em 410 milhões com eventos não recorrentes de 26 milhões, e efeito stock material de 362 milhões de euros”, refere a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA RCA diminuiu 31% em termos homólogos para 760 milhões, impactado pelas fracas condições de mercado no período”, nota a empresa, acrescentando que o EBIT RCA diminuiu 76% para 161 milhões, refletindo um desempenho operacional mais fraco e incluindo as imparidades registadas no segundo trimestre”. As receitas da Galp Energia deram um trambolhão de 31% no primeiro semestre, passando para 5,6 mil milhões de euros.

“As vendas de produtos petrolíferos a clientes diretos diminuíram 28% em relação ao primeiro semestre de 2019, para 2,9 milhões de toneladas, refletindo a quebra na procura provocada pelas restrições destinadas a combater o surto de Covid-19. E “os volumes de gás natural vendidos a clientes diretos diminuíram 31%, impactados pelo decréscimo no segmento empresarial”.

O negócio da exploração e produção de petróleo tem um grande peso nas contas da empresa. A produção durante o primeiro semestre de 2020 foi de 131,8 mil barris por dia, um aumento de 17%, “suportado sobretudo pelo desenvolvimento dos projetos Lula, Iracema e Berbigão/Sururu, assim como pela maior contribuição do projeto Kaombo, em Angola”, diz a Galp Energia. Contudo, com o petróleo em forte queda nos mercados, o valor do stock afundou. E as margens de refinação caíram.

A pesar nas contas esteve também o mercado cambial. Diz a Galp Energia que “os resultados financeiros foram negativos em 70 milhões, refletindo diferenças cambiais de -88 milhões resultantes da depreciação do Real Brasileiro face ao Dólar dos EUA na Petrogal Brasil”.

Além disso, a empresa nota que a pesar nas contas esteve também a “variação negativa no market-to-market de -78 milhões” que está “sobretudo relacionada com derivados de cobertura de riscos no
preço de gás natural e inclui a perda registada no segundo trimestre relacionada com derivados de licenças de CO2”. Recorde-se que a empresa tinha já alertado que havia identificado transações, não autorizadas pela empresa, de derivados sobre licenças de emissão de CO2 que resultaram numa perda de cerca de 60 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 7h32 com mais informação)

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Governo vai realizar primeiro leilão de hidrogénio no início de 2021

A seguir ao leilão, a produção de hidrogénio verde poderá começar no terreno no final do próximo ano ou no início de 2022.

O Governo vai realizar já no início do próximo ano o primeiro leilão para a produção de hidrogénio verde, revelou João Galamba, secretário de Estado da Energia, ao ECO/Capital Verde, explicando que “dificilmente conseguiremos fazê-lo ainda este ano”. A seguir a este leilão, a produção de hidrogénio verde poderá começar no terreno no final de 2021 ou início de 2022.

“Teremos um envelope financeiro para atribuir, um volume total de hidrogénio que queremos apoiar e faremos um leilão”, disse o responsável da pasta da Energia. A atribuição desde envelope de 500 milhões, até 2030, será através de um “mecanismo totalmente concorrencial”.

De acordo com a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, os apoios públicos rondarão os 900 milhões ao longo de 10 anos, dos quais 500 milhões através do Fundo Ambiental, via leilão, para cobrir o sobrecusto e apoiar a produção e o preço do hidrogénio associado aos 2 GW de potência instalada. E ainda mais 400 milhões de fundos comunitários para apoiar diretamente o investimento: 40 milhões do POSEUR e 360 milhões do Portugal 20-30. “Seja nos apoio ao investimento ou à produção, todos os fundos serão atribuídos por via concorrencial”, frisou.

Quanto aos kg de hidrogénio verde que serão leiloados, Galamba remete para a versão final da Estratégia Nacional para o Hidrogénio que será tornada pública na próxima semana, depois de aprovada em Conselho de Ministros. Lá estará descriminado o “peso da produção de hidrogénio necessário cumprir as metas no mix energético nacional: entre 1 e 5% até 2025 e de 10 a 15% até 2030. São os kg implícitos nessas mesmas metas”, disse.

“Queremos usar a experiência dos leilões do solar. Vão ser mecanismos com base em leilão para atribuir determinados volumes de hidrogénio. Imaginemos que até 2023 queremos apoiar um determinado número de milhares de toneladas. Faremos um leilão para eleger projetos até essa quantidade exata que queremos produzir. O preço referência será com base na melhor estimativa que consigamos fazer de quais são os custos de produção. E depois fazemos um leilão, tal como no solar. Será plenamente concorrencial e logo por aí garanto a inexistência de rendas excessivas”, disse Galamba.

Numa sessão de esclarecimento com a indústria, e perante as preocupações levantadas pela Confederação Empresarial de Portugal com a necessidade de investimentos avultados no hidrogénio, o gabinete do secretário de Estado da Energia tinha mencionado “futuros leilões de hidrogénio, que terão em conta as preocupações das empresas” e poderão mesmo vir a beneficiá-las. Sobre o preço do hidrogénio, foi garantido que não deverá ser um encargo para os consumidores e garantido a “paridade” de valor com o gás natural a curto prazo.

O tema do hidrogénio esteve na passada sexta-feira em destaque no debate do Estado da Nação, com o presidente do PSD, Rui Rio, a defender que a aposta no hidrogénio pode ser um projeto “extremamente perigoso” por se tratar de uma “tecnologia ainda muito atrasada”. O primeiro-ministro António Costa garantiu que a aposta do Governo português no hidrogénio verde não vai gerar novas rendas excessivas no setor da eletricidade, como aconteceu no passado com os CMEC nas centrais térmicas ou as tarifas feed in nas renováveis.

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PLMJ. Sócio Tiago Mendonça de Castro sai para Abreu

Este é o 11º sócio a sair da PLMJ desde 2018. Mas entraram cinco sócios e dois promovidos. Saída insere-se na política do escritório de apostar na advocacia de negócios e menos nos clientes privados.

Tiago Mendonça de Castro vai deixar a PLMJ para integrar a Abreu. O advogado estava na PLMJ há 25 anos e era coordenador do departamento de imobiliário. A sua experiência concentrou-se no âmbito da estruturação de operações e montagem de veículos de investimento, aquisição ou venda de ativos imobiliários e esteve ligado a relevantes projetos imobiliários em Portugal, em particular na área comercial.

A saída do sócio surge na sequência do reforço na liderança da área de imobiliário com a promoção de Rita Alarcão Júdice e Francisco Lino Dias a co-coordenadores desse departamento.

Atualmente, a PLMJ tem 55 sócios, a que se somará mais um em setembro. Esta saída acontece depois de Filipa Cotta, especialista em contencioso, ter anunciado a sua saída para a VdA.

Desde outubro de 2018, entraram na PLMJ cinco novos sócios e foram promovidos dois advogados a sócios. Esta saída insere-se, ao que a Advocatus apurou, na política de reorganização do escritório e numa aposta cada vez mais na advocacia de negócios e grandes operações e menos virada para os clientes privados. E para processos mediáticos.

Em contrapartida, desde finais de 2018 que vários advogados ‘históricos’ PLMJ saíram do escritório. Onze sócios desde outubro de 2018 – entre eles João Medeiros, advogado de António Mexia. E a Advocaus sabe que as saídas não ficam por aqui. Até final do ano, espera-se ainda a saída de sócios e a entrada de uma nova (prevista para setembro). “Agradecemos ao Tiago Mendonça de Castro a sua dedicação e desejamos as maiores felicidades no novo projeto que vai abraçar” disse fonte oficial do escritório à Advocatus;

Entradas/Promoções

  • Filipe Avides Moreira que vinha da Cuatrecasas, onde era sócio e diretor do escritório do Porto. Tem experiência em operações de fusões e aquisições, capital de risco e reestruturações e passou a coordenar a área de corporate da PLMJ no Porto.
  • Pedro Lomba, da área de Saúde, Ciências da Vida e Farmacêutico passou a sócio;
  • Raquel Azevedo, especializada em Financeiro e Bancário, foi promovida a sócia:
  • Isaque Ramos integrou o departamento de direito fiscal. Deixou a McKinsey International onde foi responsável pela gestão fiscal e jurídica de projetos em Portugal e África;
  • João Tiago Morais Antunes reforçou a área de contencioso. O advogado estava na SLCM – Serra Lopes, Cortes Martins & Associados;
  • Joaquim Shearman de Macedo entrou em junho como coordenador da área de contencioso, depois de anos na CMS Rui Pena & Arnaut.
  • João Marques Mendes passou a fazer parte da área de direito público na PLMJ e largou a equipa da CMS Rui Pena & Arnaut. É especialista em energia e recursos naturais;

Saídas:

  • José Ricardo Gonçalves do escritório da PLMJ do Porto e especialista em direito penal;
  • Pedro Melo trocou a PLMJ pela Miranda & Associados, onde integra a equipa de coordenação da área de Direito Público e Regulatório;
  • Nuno Cunha Barnabé coordenava a área de fiscal e patrimónios familiares e da swiss desk há cerca de 20 anos e saiu para integrar a equipa da Abreu Advogados;
  • João Magalhães Ramalho pertencia ao departamento de fiscal e era o responsável pelo desenvolvimento das relações com o mercado brasileiro. Integrou a Telles:
  • Tomás Pessanha, que era sócio desde 2007 do escritório do Porto, com especialização em fusões e aquisições, foi para a Garrigues, no Porto;
  • Manuel Santos Vítor era um dos ‘históricos’ da PLMJ onde estava desde 1989 e foi managing partner durante mais de 15 anos. Foi o sócio responsável pelo desenvolvimento da área internacional da PLMJ e agora está na Abreu;
  • João Medeiros, advogado de António Mexia no caso EDP e da Benfica SAD, é agora sócio na VdA; Especialista na área de contencioso;
  • Maria João Ribeiro Mata deixou a área de direito societário e M&A (fusões e aquisições) para ir para a Miranda & Associados;
  • Daniel Reis trocou a PLMJ, depois de duas décadas ao serviço do escritório, pela DLA Piper ABBC. Era sócio na área de tecnologia e privacidade e fez carreira nos sectores do software, comunicações eletrónicas, media, comércio eletrónico, propriedade intelectual, direito do consumidor e publicidade;
  • Filipa Cotta, especialista em contencioso, mudou-se para a VdA;
  • Tiago Mendonça de Castro deixou de ser coordenador de imobiliário na PLMJ e vai para a Abreu.

 

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Governo declara situação de alerta entre segunda e terça-feira por causa dos incêndios

  • Lusa e ECO
  • 26 Julho 2020

O Governo determinou situação de alerta em todo o território continental, face às previsões meteorológicas que apontam para “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.

O Governo determinou este domingo a declaração da situação de alerta em todo o território continental, entre as 00h00 de segunda-feira e as 23h59 de terça-feira, face às previsões meteorológicas que apontam para “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os ministros da Administração Interna e do Ambiente e Ação Climática determinaram este domingo a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do Continente”, avança em comunicado o gabinete do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

De acordo com o documento, “a situação de alerta abrange o período compreendido entre as 00h00 horas do dia 27 de julho e as 23:59 horas do dia 28 de julho”. “Esta declaração decorre da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio máximo e muito elevado previsto pelo IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] na maioria dos concelhos do continente nos próximos dias”.

No âmbito da declaração da situação de alerta, prevista na Lei de Bases de Proteção Civil, serão implementadas várias medidas, entre elas a “proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem”.

Fica ainda proibida a realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração bem como a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, bem como “a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas nos distritos onde tenha sido declarado o Estado de Alerta Especial de Nível Laranja ou superior pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”.

"Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os ministros da Administração Interna e do Ambiente e Ação Climática determinaram este domingo a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do Continente.”

Ministério da Administração Interna

A declaração de situação de alerta proíbe ainda “trabalhos nos espaços florestais e outros espaços rurais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados à alimentação de animais e a situações de combate a incêndios rurais”, tal como já tinha anunciado o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

No comunicado, o gabinete de Eduardo Cabrita sublinha que a declaração da situação de alerta implica, entre outros aspetos, “a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas, considerando-se para o efeito autorizada a interrupção da licença de férias e a suspensão de folgas e períodos de descanso”.

A situação de alerta implica ainda “o aumento do grau de prontidão e mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial, pelas entidades competentes das áreas da Saúde e da Segurança Social através da respetiva tutela” bem como “a mobilização em permanência das equipas de Sapadores Florestais” e do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza que integram o dispositivo de prevenção e combate a incêndios, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

As equipas de resposta das entidades com especial dever de cooperação nas áreas das comunicações (operadoras de redes fixas e móveis) e energia (transporte e distribuição) veem também aumentado o seu nível de prontidão. Estão ainda previstas ações de patrulhamento pela GNR e fiscalização aérea através de meios da Força Aérea.

"Vivemos nos últimos dias uma dimensão muito significativa de incêndios rurais, que se tem marcado por uma média de 120 incêndios por dia no mês de julho, em especial nos últimos 10 dias. Ainda ontem [sábado] registámos 123 incêndios com a participação de 4.400 operacionais e com 103 intervenções de meios aéreos.”

Eduardo Cabrita

Ministério da Administração Interna

A situação de alerta prevê ainda a dispensa de serviço ou a justificação das faltas dos trabalhadores, do setor público ou privado, que desempenhem cumulativamente as funções de bombeiro voluntário, “salvo aqueles que desempenhem funções em serviço público de prestação de cuidados de saúde em situações de emergência”. A Força Aérea deve disponibilizar os meios aéreos para, em caso de necessidade, estarem operacionais nos locais a determinar pela ANEPC.

A declaração da situação de alerta determina ainda o imediato acionamento das estruturas de coordenação institucional territorialmente competentes, nomeadamente o Centro de Coordenação Operacional Nacional e os Centros de Coordenação Operacionais Distritais.

700 operacionais combate fogo em Castelo Branco

O decreto concretiza o que o ministro Eduardo Cabrita já tinha anunciado. “Temos verificado mais uma vez nos últimos dias que grande parte dos incêndios são evitáveis. Por isso, determinámos que serão proibidos todos os trabalhos em espaço rural, exceto o combate a incêndios florestais e a garantia da alimentação a animais, pelo menos até às 24 horas da próxima terça-feira”, anunciou o governante numa conferência de imprensa ao final da manhã.

“O que vai ser declarado é a situação de alerta pelo Governo”, explicou Cabrita. Referiu que a situação está a ser avaliada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, numa altura em que 54 concelhos do interior Norte, do Centro, Alentejo e Algarve estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“Vivemos nos últimos dias uma dimensão muito significativa de incêndios rurais, que se tem marcado por uma média de 120 incêndios por dia no mês de julho, em especial nos últimos 10 dias. Ainda ontem [sábado] registámos 123 incêndios com a participação de 4.400 operacionais e com 103 intervenções de meios aéreos”, disse o ministro.

"Quanto à prevenção, ela sofreu, há que dizer, de facto, sofreu com a pandemia. Os meses que eram meses cruciais da transição da primavera para o verão foram meses acabados por não existir.”

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Os incêndios de Ponte de Lima, Vinhais e Vila Flor foram já dominados, mas continua um outro ativo em Castelo Branco. O incêndio começou no sábado em Oleiros, matou um bombeiro e fez seis feridos, tendo alastrado para uma zona com pequenas aldeias em Proença-a-Nova e Sertã. Há 700 bombeiros, 14 meios aéreos e quatro máquinas de rasto em operação no terreno.

Eduardo Cabrita admite que este incêndio possa envolver mobilização de dispositivos até terça ou quarta-feira. “A prioridade é a salvaguarda da vida humana com a realização das evacuações que se vierem a mostrar necessárias. Estamos a colocar todos os esforços na contenção do incêndio e na proteção da população”, acrescentou.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou este domingo sobre a situação dos incêndios no país, dizendo que a pandemia afetou a prevenção e está a dificultar o combate. “Quanto à prevenção, ela sofreu, há que dizer, de facto, sofreu com a pandemia. Os meses que eram meses cruciais da transição da primavera para o verão foram meses acabados por não existir“, disse o chefe de Estado em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou que as há “condições difíceis” de combate aos fogos porque o confinamento limitou a capacidade de implementar medidas de prevenção. Ainda assim, o Presidente da República faz um balanço positivo. “Até agora o que se pode dizer é que, na generalidade dos casos, houve capacidade de resposta, sobretudo nos grandes casos, nos grandes fogos”, acrescentou.

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À procura de emprego? Estas serão as profissões mais procuradas nos próximos anos

  • Trabalho
  • 26 Julho 2020

Software developers, web developers, enfermeiros, motoristas ou terapeutas físicos. Estas serão algumas das profissões mais procuradas nos próximos anos, com salários médios anuais acima da média.

A pandemia tirou o emprego a milhares de pessoas, um pouco por todo o mundo, e está a mudar o paradigma de trabalho. Algumas profissões ganham hoje mais importância, trazendo melhores perspetivas de o futuro em determinados setores, como é o caso das atividades relacionadas com os cuidados de saúde ou ligadas à tecnologia.

Com a necessidade de confinamento, aumentou a necessidade de prestação de cuidados de saúde em casa. Para estes profissionais, o salário por hora pode ultrapassar os 10 euros à hora, fazendo desta profissão uma das mais promissoras para o futuro. Dar assistência na alimentação ou garantir a higiene dos pacientes são algumas das funções de um assistente de enfermaria, para os quais o salário médio anual ultrapassar os 24.500 euros. Já no setor da construção, o salário médio anual pode ultrapassar os 27.200 euros.

Nos próximos anos há algumas profissões que vão dominar o futuro do trabalho, sobretudo devido ao aumento previsto da sua procura. Essa aceleração vai também refletir-se nos salários, referem os especialistas.

De acordo com a CNBC (conteúdo em inglês, acesso livre), profissionais especialistas em desenvolvimento de software serão os mais bem pagos nos próximos anos, com o salário médio anual a ultrapassar os 90.000 euros.

Por ordem crescente, descubra o salário médio anual daquelas que serão as 15 profissões que serão as mais procuradas durante os próximos cinco anos, considerando o mercado norte-americano.

  1. Cuidados de saúde ao domicílio: 10,33 euros/hora
  2. Assistente de enfermagem: 24.554 euros
  3. Trabalhador de obra: 27.282 euros
  4. Assistente de terapeutas físicos: 28.682 euros
  5. Especialista em tecnologia médica: 48.642 euros
  6. Motorista de camiões: 49.719 euros
  7. Analista de operações: 53.035 euros
  8. Consultor financeiro: 57.025 euros
  9. Administrador de serviços de saúde: 70.147 euros
  10. Enfermeiro: 60.721 euros
  11. Web developer: 62.166 euros
  12. Terapeuta físico: 64.437 euros
  13. Analista de segurança da informação: 70.377 euros
  14. Especialista em estatística: 71.875 euros
  15. Software developer: 90.686 euros

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Trump diz que vai ser reeleito graças à “maioria silenciosa”

  • Lusa
  • 26 Julho 2020

Apesar de sondagens mostrarem Joe Biden à frente na intenções de voto e de os níveis de violência aumentarem nas contestações sociais, Trump mantém confiança na reeleição para um segundo mandato.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, invocou este domingo a “maioria silenciosa” para mostrar a sua confiança numa vitória nas próximas eleições presidenciais, apesar de aumentarem tensões sociais em várias cidades norte-americanas.

“Na opinião de muitos observadores, a campanha de Trump gera mais entusiasmo do que qualquer outra campanha na história do nosso grande país, ainda mais do que em 2016”, escreveu Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter.

Apesar de as sondagens apresentarem o candidato democrata, Joe Biden, à frente da intenções de voto nas eleições presidenciais de novembro próximo e apesar de os níveis de violência aumentarem nas contestações sociais em várias cidades norte-americanas, Trump mantém a confiança na sua reeleição para um segundo mandato.

Biden não tem [hipótese]! A maioria silenciosa falará em 3 de novembro”, escreveu o Presidente, prometendo derrotar as sondagens que o apresentam oito pontos atrás do seu adversário democrata em vários estados norte-americanos, incluindo Arizona, Florida e Michigan.

Trump aposta numa campanha centrada no restabelecimento da “lei e da ordem”, quando as manifestações antirracistas e contra a violência policial provocam o caos em diversos estados. No sábado, um homem foi morto por uma bala numa manifestação em Austin, a capital do estado do Texas, na mesma noite em que se multiplicaram confrontos violentos em Seattle, Portland, Omaha, Oakland, Los Angeles, Nova Iorque e Louisville, em protestos ligados ao movimento Black Lives Matter, iniciado após a morte do afro-americano George Floyd, em Minneapolis, em junho, asfixiado sob escolta policial.

O Presidente tem enviado agentes federais para várias cidades, apesar dos protestos de governadores e autarcas democratas que se queixam da ingerência da Casa Branca na segurança dos seus territórios.

Joe Biden também já criticou o comportamento do Presidente, acusando-o de desrespeitar a Constituição e procurar impor um “estado militarizado”, referindo-se à presença dos agentes federais, que se apresentam sem uniforme nas manifestações de protesto.

Trump tem respondido dizendo que os dirigentes democratas estão a falhar no seu papel de garantir a segurança dos cidadãos e acusa Biden de prometer retirar fundos de financiamento para as forças de segurança.

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Conselheiro da Casa Branca estima que economia dos EUA recupere 20% no final do ano

  • Lusa
  • 26 Julho 2020

O Governo dos EUA deve publicar na próxima quinta-feira a sua primeira estimativa do PIB para o segundo semestre, marcado pela paralisação da economia no pico da crise sanitária.

O conselheiro económico da Casa Branca Larry Kudlow acredita que o crescimento económico dos Estados Unidos será de cerca de 20% nos terceiro e quarto trimestres, apesar da pandemia de covid-19.

“Não nego que alguns pontos quentes [da pandemia] estejam a moderar a recuperação (económica). Mas, no geral, o quadro é muito positivo e ainda acho que a recuperação será em V”, disse Kudlow, referindo-se à crença numa forte retoma, após uma profunda queda dos números.

O Governo dos EUA deve publicar na próxima quinta-feira a sua primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo semestre, marcado pela paralisação da economia no pico da crise sanitária do novo coronavírus. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que, durante este período (abril-junho), o PIB dos EUA tenha contraído 37%.

Larry Kudlow reconheceu que o ritmo da recuperação pode ser discutível, mas apontou para indicadores económicos que sinalizam a retoma nos EUA, citando, em particular, a forte subida no consumo interno, em maio e junho, bem como a forte recuperação no setor da indústria automobilística.

A Reserva Federal, o banco central dos EUA, tem sido cauteloso relativamente ao ritmo da recuperação para o segundo semestre do ano, estimando uma contração de 6,5% do PIB.

Os Estados Unidos entraram em recessão em fevereiro e, para mitigar o impacto do choque económico causado pela crise sanitária, o Congresso aprovou no final de março um plano de estímulo de cerca de dois biliões de euros. O plano incluiu a distribuição de cheques aos americanos e cerca de 300 mil milhões de euros para um fundo dedicado a pequenas e médias empresas.

Um segundo plano de auxílio, de quase 500 mil milhões de euros, foi aprovado no final de abril, com o Governo a conceder ajudas para os desempregados no valor de cerca de 500 euros semanais.

Democratas e republicanos discutem há semanas sobre um novo plano de ajuda que permitirá prolongar esse subsídio de desemprego, contudo, numa entrevista televisiva, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, insistiu que a quantia dessa ajuda terá de ser menor. “Não seria justo usar o dinheiro dos contribuintes para pagar mais às pessoas se ficarem em casa do que se estiverem a trabalhar”, explicou Mnuchin.

Apesar das diferenças entre os dois partidos, Mnuchin disse estar otimista em relação a um segundo pacote de estímulo, acrescentando que os republicanos no Senado vão apresentar uma proposta na segunda-feira.

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Lloyd’s vai segurar distribuição da vacina da Covid-19

  • ECO Seguros
  • 26 Julho 2020

A seguradora londrina vai montar um sindicato de subscritores para cobrir o risco de armazenar e transportar a vacina para países emergentes.

A seguradora Lloyd’s of London criou um sindicato de subscrição para coberturas para riscos relacionados com a distribuição da vacina para a Covid-19 em países em desenvolvimento, assim a vacina exista.

O novo sindicato foi desenhado pela insurtech Parsyl e por alunos do Lloyd’s Lab em parceria com a Ascot, uma managing agente e em cooperação com a AXA XL, a McGill and Partners e a Gavi – Vaccine Alliance, instituição pública-privada lançada pela Melinda & Bill Gates Foundation.

O novo sindicato, designado Syndicate 1796, começará a aceitar subscrições em outubro próximo e significa o início do GHRF – Global Health Risk Facility do Lloyd’s, instrumento concebido para fornecer serviços de mitigação e cobertura de riscos ao esforços de fabrico e distribuição da vacina de combate ao coronavírus.

É a primeira vez que um sindicato do Lloyd’s é criado em resposta a uma emergência de saúde a nível mundial. Para Seth Berkeley, CEO of Gavi – Vaccine Alliance, “estamos hoje focados em tornar disponível uma vacina para a Covid-19, mas temos um desafio igual e em conseguir distribuí-la”, acrescentando que “seja esta vacina ou imunizações para crianças, estes produtos salvadores de vidas são colocados em risco ao viajarem milhares de kms pelo mundo até atingirem comunidades remotas em África ou na Ásia”, conclui.

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TELLES assessora Grupo PSA na aquisição da maioria do capital da Amanhã Global

A equipa de Comercial e Societário da TELLES assessorou o Grupo PSA na aquisição da maioria do capital da "Amanhã Global, S.A.", detentora da plataforma de comércio eletrónico de peças automóveis.

A equipa de Comercial e Societário da TELLES assessorou o Grupo PSA na aquisição da maioria do capital da “Amanhã Global, S.A.”, detentora da plataforma de comércio electrónico de peças automóveis reutilizáveis “B-Parts.com”.

Carlos Lucena e Mathilde Sucena, Chairman e Of Counsel da TELLES, lideraram a equipa composta por Benedita Furtado Duarte e Tomás Barbosa, associados, que assessorou o Grupo PSA, detentor de marcas como a Peugeot, Citroën, DS, Opel e Vauxhall, na aquisição da maioria do capital da empresa portuguesa especializada em peças automóveis reutilizadas, tornando-se, assim, no primeiro construtor automóvel a entrar no mercado de peças usadas. Uma aquisição que visa completar a estratégia do grupo francês, que quer estar apto a fornecer peças de reposição para automóveis e contribuir para a redução da pegada ambiental.

A portuguesa B-Parts é uma startup com sede no Porto que se dedica ao comércio de peças automóveis reutilizáveis e cuja atual administração irá manter-se em funções.

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FC Barcelona já perdeu 200 milhões com a pandemia

  • Lusa
  • 26 Julho 2020

O FC Barcelona deixou de encaixar perto de 200 milhões de euros devido aos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19, revelou o presidente Josep Maria Bartomeu.

O FC Barcelona deixou de encaixar perto de 200 milhões de euros devido aos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19, revelou este domingo o presidente do vice-campeão espanhol de futebol, Josep Maria Bartomeu.

Desde 14 de março que quase não recebemos nada. Deixámos de ganhar cerca de 200 milhões de euros“, revelou Bartomeu, em entrevista ao jornal Mundo Deportivo, lembrando que o clube teve de “reembolsar parte do valor dos bilhetes” aos sócios, correspondente aos encontros disputados à porta fechada.

O Barça, que respondeu à crise provocada pelo novo coronavírus com a redução dos salários dos jogadores e recorrendo ao lay-off de alguns funcionários, contava atingir uma faturação de 1,1 mil milhões de euros no fim da época 2020/21, mas agora espera “30% menos”, segundo Bartomeu.

Teremos de adaptar os salários dos jogadores, do staff, da equipa técnica e dirigentes do clube. Tudo o que o clube gera deve estar preparado para essa redução. Se alguém pensa que a pandemia não afeta o Barça, está errado. Isto afeta os grandes clubes europeus e o ‘Barça’, que é o clube europeu que ganha mais dinheiro, é o mais afetado”, sustentou.

Perante as dúvidas sobre a continuidade do avançado Lionel Messi no vice-campeão espanhol, o presidente assegurou “não ter dúvidas” de que o argentino vai permanecer no clube, no qual alinha o internacional português Nélson Semedo. “[Sobre] Messi já disse muitas vezes que iria retirar-se no Barcelona, no seu clube de toda a vida. E não tenho dúvidas de que Messi jogará aqui para além de 2021”, observou.

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André Miranda eleito vogal do Conselho Superior da Magistratura

André Miranda, sócio da Pinto Ribeiro Advogados, foi eleito pela Assembleia da República vogal efetivo do Conselho Superior da Magistratura.

André Miranda, sócio da Pinto Ribeiro Advogados, foi eleito pela Assembleia da República vogal efetivo do Conselho Superior da Magistratura.

O Conselho Superior da Magistratura é o órgão do Estado, ao qual compete, nos termos da Constituição, proceder à nomeação, colocação, transferência e promoção dos Juízes dos Tribunais Judiciais, bem como ao exercício da ação disciplinar sobre estes. O plenário do Conselho Superior da Magistratura é composto por 17 membros, sete dos quais eleitos pela Assembleia da República.

André Miranda é um dos sócios fundadores da Pinto Ribeiro Advogados, sendo responsável pela coordenação da área de direito público e regulatório. Tem uma prática diversificada da advocacia, abrangendo a assessoria estratégica a clientes individuais estrangeiros e nacionais, em diversos domínios do Direito.

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