Com EDP em máximos, BlackRock e Elliot reforçam na elétrica
A BlackRock e o Elliot reforçaram as suas posições como terceiro e quinto maiores acionistas da empresa liderada por António Mexia. A BlackRock passou a ter mais de 5% do capital da EDP.
A BlackRock e o fundo Paul Elliot Singer, dois dos maiores acionistas da EDP EDP 0,00% , aumentaram no início deste ano as suas posições no capital da elétrica portuguesa, anunciaram à CMVM nesta quinta-feira. O reforço das suas posições acionistas acontece após o máximos de 11 anos atingidos pelas ações da EDP no final do ano passado.
A BlackRock passou a ter mais de 5% do capital da EDP, reforçando o estatuto de terceiro maior acionista da empresa liderada por António Mexia.
“No dia 8 de janeiro de 2020, a BlackRock comunicou à EDP, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, que detém uma participação qualificada de 5,07% do capital social e dos direitos de voto da EDP, dos quais 5,01% associados a ações e os restantes 0,06% a instrumentos financeiros”, dá conta um comunicado da EDP enviado ao regulador do mercado de capitais português.
Segundo a elétrica, o “patamar de 5% associados a ações foi ultrapassado pela BlackRock no dia 7 de janeiro de 2020″. Anteriormente, a sociedade gestora detinha uma participação de 4,56% através de ações e 0,44% pela via de outros instrumentos financeiros.
Esta operação aconteceu um dia depois de o Paul Elliot Singer ter também reforçado a sua participação no capital da EDP. O fundo reforçou o estatuto de quinto maior acionista da empresa, passando a ter uma participação qualificada de 2,4518%, acima da anterior posição de 2,2925%.
Estes dois reforços acontecem depois de a EDP ter visto as suas ações registarem máximos de 11 anos — desde 2008 — no final do ano passado. Tal aconteceu depois de a elétrica liderada por António Mexia ter anunciado a venda de seis barragens no Douro por 2,2 mil milhões de euros.
Já esta semana, a 7 de janeiro, a Goldman Sachs emitiu uma nota em que diz que a EDP após este negócio tem condições para subir dividendos, bem como reforçar a sua participação na EDP Renováveis.
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