Navigator dispara antes de resultados. BCP sobe 2% e puxa por Lisboa

Ações do banco liderado por Miguel Maya somaram 2% recuperando parte das perdas registadas na última sessão. A Navigator disparou, no dia em que dá o pontapé de saída da earnings season nacional.

A bolsa nacional fechou no verde, acompanhando a tendência das praças europeias. A puxar pelo índice de referência nacional esteve o BCP, a subir quase 2%, depois da queda de 3,5% registada na sessão anterior, bem como a Navigator a somar 2,91%, no dia em que apresenta os resultados de 2019.

O PSI-20, o principal índice português, fechou a somar 1,09% para 5.339,48 pontos. A praça lisboeta acompanhou a tendência registada nas praças europeias. O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores empresas do Velho Continente, fechou a avançar 0,97% para 428.77 pontos.

Das 18 cotadas que o compõem, 14 terminaram a sessão em terreno positivo. No panorama nacional o destaque vai para o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizaram 1,86% para 19,15 cêntimos por ação. O banco recupera, assim, parte da perda registada esta segunda-feira, na sequência da redução da avaliação e recomendação por parte do BPI/CaixaBank.

O banco de investimento baixou o preço alvo do BCP em 7%, dos 0,27 euros para os 0,25 euros, reduzindo a recomendação de “Comprar” para “Neutral”, antecipando uma redução de 6% dos lucros. Maya presta contas na próxima semana.

Evolução das ações da Navigator

Mas coube à Navigator, que apresenta os resultados financeiros de 2019 depois do fecho de mercado, a maior subida do PSI-20: avançou 2,91% para 3,4 euros por ação. O BPI/Caixabank prevê que as vendas da papeleira tenham diminuído 4% para 423 milhões de euros no quarto trimestre.

O setor energético também deu fôlego ao PSI-20. Destaque para a EDP cujas ações valorizaram 1,23% para 4,703 euros e para a Galp Energia que somou 1,07% para 13,705 euros. A petrolífera portuguesa acompanhou a subida das cotações do petróleo nos mercados internacional. O preço do barril de Brent, referência para as importações portuguesas, avança 1,52% para 54,08 dólares.

Em contraciclo, a Ibersol foi a cotada que mais perdeu. As suas ações desvalorizaram 2,67% para 8,76 euros.

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