Covid-19: TAP alarga situações em que permite alterar voos sem penalizações
"Nas viagens reservadas antes de 08 de março e para voos com partida até 31 de maio, os clientes podem agora alterar a sua viagem e até o destino", informou a TAP.
A TAP anunciou, esta quinta-feira, que vai alargar as situações em que permite a alteração de datas e destinos nos seus voos, sem penalização, tendo em conta o impacto gerado pelo surto de Covid-19, de acordo com um comunicado. “A companhia anuncia assim novas medidas de aumento da flexibilidade para alteração de datas e destinos das viagens” indica a TAP.
Assim, nas “viagens reservadas antes de 08 de março e para voos com partida até 31 de maio, os clientes podem agora alterar a sua viagem e até o destino, para novo voo a ser feito até ao prazo alargado de 31 de dezembro, sem pagamento de qualquer taxa de alteração”, detalha a companhia aérea. “Para as viagens cujas reservas forem efetuadas entre 08 e 31 de março, aplicam-se as regras que já estavam em vigor ao abrigo da campanha ‘Reserve com Confiança’”, recorda a TAP.
De acordo com esta campanha, a transportadora garante “a possibilidade de reagendamento do seu voo sem o pagamento da taxa de alteração associada, em bilhetes emitidos entre os dias 08 e 31 de março de 2020”, de acordo com um comunicado anterior do grupo, sendo que “a alteração gratuita terá que ser solicitada com uma antecedência de 21 dias, em relação à da data do primeiro voo, e é aplicável a todas as rotas TAP e a todas as datas de viagem”.
A TAP alerta ainda para o facto de que “devido ao grande volume de pedidos motivados por todos os ajustamentos operacionais que a TAP está a ser obrigada a fazer, o serviço de atendimento ao cliente no call center e no Facebook está com tempos de resposta superiores ao normal”, disponibilizando a ferramenta manage my booking, através da qual os podem gerir a sua reserva no site.
O grupo pede também que os clientes consultem a situação do seu voo específico no site e que atualizem os seus contactos.
A companhia aérea lembra ainda que o “governo norte-americano anunciou que não será permitida a entrada de cidadãos estrangeiros que tenham estado no espaço Schengen nos últimos 14 dias anteriores à ida para os Estados Unidos”, mas que “esta medida não se aplica a cidadãos norte-americanos e a residentes, entre outras exceções”, comprometendo-se a manter os clientes informados.
No dia 09 de março, a TAP decidiu cancelar mais 2.500 voos nos “próximos meses” para fazer face às “quebras nas reservas” devido ao novo coronavírus, totalizando assim os 3.500, depois de anunciar 1.000 cancelamentos na semana anterior, segundo um comunicado.
“A companhia decidiu reduzir a capacidade para os próximos meses em cerca de 2.500 voos adicionais, um ajustamento que se junta ao anunciado na semana passada, de 1.000 voos, resultando assim estas medidas numa redução total da oferta de 3.500 voos, equivalentes a 7% dos voos programados em março, 11% em abril e 19% em maio”, referiu a transportadora, nessa altura.
Segundo a TAP, “estas medidas justificam-se pela quebra nas reservas de viagens para os próximos meses que se tem verificado nos últimos dias”.
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