“Não faz sentido pensar em austeridades”, diz Elisa Ferreira
A comissária europeia defende que, na resposta à pandemia, o foco deve estar no crescimento económico e na criação de emprego.
Elisa Ferreira defende que, na resposta à pandemia de Covid-19, “não faz sentido pensar em austeridades e no cumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC)”, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago). A comissária europeia considera que Bruxelas deve agilizar as ajudas de Estado, apesar de alertar que esta flexibilização abre a porta a “desequilíbrios brutais”.
Para Elisa Ferreira, nesta altura, a “quebra histórica do rendimento da União Europeia exige que se centre o assunto no crescimento económico e na criação de emprego”. A comissária afasta, por isso, o cumprimento rígido das regras do PEC, apontando que na versão simplificada deste, se deve “manter os ritmos mas ajustar o grau de exigência”.
A antiga vice-governadora do Banco de Portugal sublinha também a necessidade de um orçamento europeu reforçado, para “nivelar as disparidades”. Para além disso, a robustez dos próprios cofres nacionais irá pesar no relançamento da economia depois da pandemia, realça.
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