Galp e retalhistas suportam bolsa de Lisboa
O PSI-20 encerrou em alta ligeira, e em contraciclo com os pares europeus, após a melhor sessão em quase dois meses. Avanço da Galp e das retalhistas compensaram a pressão da EDP Renováveis e BCP.
Após a melhor sessão em quase dois meses, a bolsa de Lisboa voltou a fechar no verde, mas com ganhos muito contidos. O PSI-20 beneficiou da subida da Galp e das retalhistas, mas o seu percurso acabou por ser travado pela pressão da EDP Renováveis e BCP que apresenta contas após o fecho desta sessão.
O PSI-20 somou uns ligeiros 0,03%, para os 4.181,55 pontos, com dez títulos em alta, seis em queda e dois inalterados: a Novabase e a Navigator nos 2,90 e 2,236 euros, respetivamente. O índice Lisboa conseguiu resistir às quedas que se registaram nos pares europeus, sendo que o Stoxx 600 — que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — cedeu 0,5%.
A Galp Energia foi o título que mais contribuiu para que o índice lisboeta conseguisse selar a terceira sessão seguida de ganhos. As ações da petrolífera somaram 1,51%, para os 10,44 euros, mesmo apesar de estar a descontar o dividendo que será distribuído a 21 de maio.
A dar fôlego ao PSI-20 estiveram ainda as retalhistas. As ações da Sonae avançaram 3,4%, para os 66,95 cêntimos. Por sua vez, a Jerónimo Martins avançou 2,66%, para os 14,48 euros, após a sangria recente que as suas ações sofrem no seguimento da quebra de lucros e do corte do dividendo a distribuir pelos acionistas.
A travar o rumo do PSI-20 estiveram a EDP Renováveis e o BCP. As ações da energética recuaram 1,58%, par os 11,22 euros. Por sua vez, o BCP liderou as perdas do índice, desvalorizando 1,82%, para os 9,17 cêntimos, antes de divulgar as suas contas do primeiro trimestre.
A estimativa do CaixaBank/BPI é de que os lucros do BCP tenham caído 85% para 23 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2020 face ao mesmo período do ano passado.
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