Microsoft for Startups junta-se ao programa de aceleração Maze X

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Tecnológica integra programa promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundações Edmond de Rothschild que, por edição, acelera 10 startups de impacto social.

A Microsoft for Startups, o programa global de apoio a startups da multinacional, assinou uma parceria com a aceleradora de impacto social Maze X com o objetivo de “contribuir com a orientação de especialistas da Microsoft que irão fornecer competências sobre as últimas tendências de tecnologia no setor, assim como acesso às ferramentas”, informou a empresa em comunicado.

Com a duração de nove meses, o programa de aceleração da Maze X, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundações Edmond de Rothschild, ajuda projetos de cariz tecnológico em áreas como a ambiental, social, tecnológica e económica, a desenvolverem-se.

A cada programa são apoiadas 10 startups que, além de contarem com o apoio, têm também a oportunidade de “desenvolver testes piloto com os parceiros e de receber os melhores conselhos”.

“A par do rápido amadurecimento deste ecossistema, temos assistido a uma crescente vaga de projetos focados na área de impacto social e ambiental, muitos deles provenientes de startups sustentadas por modelos de negócio for-profit – uma espécie de empreendedorismo v.2. Em parceria com a Maze X, a missão da Microsoft for Startups será atuar como catalisador global por forma a posicionar estas 10 startups de impacto social e ambiental a diferentes entidades governamentais, ONGs e multinacionais com foco em Responsabilidade Social Corporativa”, explica Inês Marques, responsável pelo programa Microsoft for Startups em Portugal.

“Não temos dúvida da importância que a Microsoft terá em garantir que estes empreendedores alcançam a sua missão e desenvolvem as futuras empresas de sucesso, aquilo a que às vezes chamamos os unicórnios de impacto”, assinala Rita Casimiro, responsável de aceleração da Maze.

Criado em 2018, o Microsoft for Startups está presente em 140 países. Em Portugal, o programa já apoiou múltiplas empresas, entre as quais Unbabel, SWORD Health e a Stratio Automotive.

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Apps for Good chega à Polónia com a maior competição de aplicações criadas por jovens

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Concurso para apps criadas por jovens para resolver problemas sociais é uma iniciativa do Ministério da Educação e chegou à Polónia. Final será em Lisboa.

O concurso para aplicações criadas por jovens para resolver problemas sociais Apps for Good chegou à Polónia. A iniciativa, criada pelo Ministério da Educação, tem como objetivo que os jovens participantes usem a tecnologia para resolver problemas relacionados com a sustentabilidade.

Doze equipas de jovens polacos vão ter a oportunidade de, em três minutos, apresentar as suas aplicações a um júri composto por apoiantes e parceiros do programa, como Ana Gonçalves Pereira (Jerónimo Martins), António Pinto da Silva e Diogo Sousa (ambos da Galp), Katarzyna O’Neill (Embaixada da República da Polónia), entre outros. A competição regional acontece, em solo polaco, já esta quinta-feira (consulte mais informações sobre o evento aqui).

A melhor solução polaca estará, no evento final, na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, marcado para 17 de setembro.

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Um em cada seis jovens perdeu o emprego com a pandemia

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, os jovens são os que estão a ser mais afetados pela pandemia, com um em cada seis a perder o emprego desde o início do surto.

Um em cada seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia e os que mantiveram o emprego viram o seu horário de trabalho reduzido em 23%, afirmou esta quarta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com a 4.ª edição do Observatório OIT/Covid, que monitoriza os efeitos da pandemia no mundo laboral, os jovens são os que estão a ser mais afetados pela pandemia e “o aumento considerável e rápido do desemprego jovem”, verificado desde fevereiro, está a atingir mais as mulheres do que os homens. “A pandemia está a causar um triplo choque na população jovem. Não só está a destruir o seu emprego, como a perturbar os estudos e a formação, e a colocar grandes obstáculos a quem procura entrar no mercado de trabalho ou mudar de emprego”, referiu o relatório.

Segundo o documento, a nível global, cerca de 267 milhões de jovens não estão nem a trabalhar, nem a estudar ou a frequentar qualquer tipo de formação. O relatório salientou que o desemprego jovem era já mais elevado do que a de qualquer outro grupo, com uma taxa de desemprego de 13,6% em 2019.

A 4.ª edição deste observatório da OIT defendeu a necessidade de respostas políticas “urgentes, de grande envergadura e direcionadas para apoiar a população jovem”, incluindo programas de garantia de emprego/formação nos países desenvolvidos, e programas e garantias de emprego intensivo nas economias de baixo e médio rendimentos.

Esta nova edição analisou ainda as medidas para criar um ambiente seguro para o regresso ao trabalho. Segundo o documento, “testes rigorosos e o rastreio das infeções por coronavírus estão fortemente relacionados com uma menor perturbação do mercado de trabalho” e com menores perturbações sociais do que as resultantes das medidas de confinamento.

De acordo com o relatório, em países com uma forte capacidade de realização de testes e rastreabilidade, a diminuição média do horário de trabalho é reduzida em 50% porque os testes minoram “o recurso a medidas rigorosas de confinamento, promovem a confiança do público, incentivando o consumo e apoiando o emprego, e ajudam a minimizar as perturbações de funcionamento no local de trabalho”.

O custo dos testes é um fator a considerar, mas a relação custo-benefício “é altamente favorável”, segundo a OIT. A 4.ª edição do Observatório OIT/Covid atualizou ainda as estimativas quanto à perda de horas de trabalho devido à pandemia no primeiro e segundo trimestres de 2020 em comparação com o quarto trimestre de 2019. A OIT estimou que foram perdidas 4,8% das horas de trabalho durante o primeiro trimestre de 2020, o equivalente a cerca de 135 milhões de empregos a tempo completo.

O número estimado de postos de trabalho perdidos no segundo trimestre mantém-se nos 305 milhões. O observatório reiterou o seu apelo para a criação de medidas imediatas e urgentes de apoio aos trabalhadores e às empresas para estimular a economia e o emprego.

(Notícia atualizada às 17h03 com correção do número de jovens de cinco para seis)

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Número de casos de Covid-19 aumenta 0,92%. Já morreram 1.356 pessoas

O número de pessoas infetadas por Covid-19 em Portugal subiu para 31.292. Morreram 14 pessoas vítimas da doença nas últimas 24 horas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 285 novos casos de Covid-19, elevando para 31.292 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 0,92%. Nas últimas 24 horas morreram 14 pessoas com a doença, segundo a última atualização ao boletim das autoridades de saúde portuguesas.

Desde o início do surto em Portugal, a 2 de março, foram detetados 31.292 casos confirmados de Covid-19 no país. No que toca ao número de mortes, há registo de 1.356 óbitos, mais 14 nas últimas 24 horas. “A taxa de letalidade global e de 4,3%. Já a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 16,9%”, adiantou António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, na conferência de imprensa desta quarta-feira.

Um total de 18.349 pessoas já recuperaram da doença, mais 253 pessoas desde a passada meia-noite, de acordo com a DGS. Há ainda 510 pessoas internadas (menos três pessoas do que no dia anterior), das quais 66 estão em unidades de cuidados intensivos (menos cinco). Isto significa que “35,4% dos casos encontram-se a recuperar no domicilio, enquanto 1,6% dos casos estão internados, sendo que 0,2% em unidades de cuidados intensivos e 1,4% em enfermaria“, destacou Lacerda Sales.

Boletim epidemiológico de 27 de maio:

O Norte continua a ser a região mais afetada por este vírus, com 16.703 casos de infeção e 755 mortes. Atrás aparece a região de Lisboa e Vale do Tejo (10.055 casos e 335 mortes), o Centro (3.690 casos e 235 mortes), o Algarve (363 casos e 15 mortes) e o Alentejo (256 casos e uma morte). Nas ilhas, os Açores registam 135 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira tem 90 pessoas infetadas.

Segundo a informação da DGS, 1.886 pessoas aguardam resultado laboratorial e 27.141 cidadãos estão sujeitos à vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas por Covid-19. Desde 1 de janeiro que já foram detetados 316.364 casos suspeitos e 283.186 casos acabaram por não se confirmar.

Portugal já realizou mais de 770 mil testes ao Covid-19

Ainda durante o briefing diário, o secretário de Estado da Saúde disse que “desde o dia 1 de março foram realizados mais de 770 mil testes de diagnóstico”. Em maio, já foram feitos mais testes do que em abril, sendo que, no dia 15 de maio, foi ultrapassada a barreira dos 20 mil testes diários.

Lacerda Sales lembra ainda que, no que toca a casos confirmados, “a situação não é igual em todo o país”, já que a 25 de maio tínhamos “4% de testes positivos a Norte, 1% no centro, 0% na Madeira, Açores e Alentejo, 2% no Algarve e 7% em Lisboa e Vale do Tejo”. Questionada sobre o aumento de casos na região de Lisboa, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, sublinha que nesta região “há “múltiplas situações diferentes”, dando como exemplos os focos de infeção na Azambuja, detetados em meio laboral ou “outras zonas em que há casos dispersos”. “O que está a acontecer em Lisboa e Vale do Tejo já aconteceu noutras regiões do país”, conclui.

Graça Freitas lembrou também que a “grande maioria” das pessoas tem sintomas ligeiros a moderados, pelo que estão a recuperar da doença nas suas casas, mas acrescenta que “tem de haver um conjunto mínimo de habitabilidade”. Segundo a diretora-geral de saúde, “o que determina ficar em casa é sobretudo o caso clínico”, tendo em conta uma avaliação feita “pelo conjunto das autoridades de saúde e de outras instituições que possam intervir”. “Em situações extremas, em que seja necessário realojamento, essa situação será ponderada”, explica.

(Notícia atualizada ás 14h20)

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Orçamento do Estado suplementar debatido na generalidade na AR em 19 de junho

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

A Assembleia da República vai debater na generalidade em 19 de junho o Orçamento do Estado suplementar, relacionado com a pandemia de covid-19, decidiu esta quarta-feira a conferência de líderes.

A Assembleia da República vai debater na generalidade em 19 de junho o Orçamento do Estado suplementar, relacionado com a pandemia de covid-19, decidiu hoje a conferência de líderes.

De acordo com a porta-voz deste órgão, a socialista Maria da Luz Rosinha, ainda não foi fixada a data da votação final global do documento, que dependerá da forma como decorrerem os trabalhos na especialidade.

A conferência de líderes fixou igualmente a data do debate do Estado da Nação — última grande discussão parlamentar da sessão legislativa — para 22 de julho, podendo o último plenário para votações realizar-se logo no dia seguinte, em 23 de julho.

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ASF recomenda precaução às seguradoras na redução de prémios

  • ECO Seguros
  • 27 Maio 2020

Supervisor do setor registou positivamente as facilidades que as seguradoras estão a dar aos segurados. Agora a recomendação é não oferecerem para além das suas possibilidades financeiras.

A ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, entidade supervisora do setor dos seguros, emitiu uma circular dirigida alertando as seguradoras para que “é essencial assegurar a capacidade do setor segurador responder às adversidades e aos desafios que se colocam, contribuindo para a estabilidade financeira e ajustando as soluções contratuais de forma a prosseguir um justo equilíbrio contratual”.

O organismo supervisor, presidido por Margarida Corrêa de Aguiar, afirma registar “positivamente a tomada de medidas por parte dos operadores no sentido de assegurar um tratamento justo ao tomador do seguro durante o período de confinamento”, no entanto faz notar que “os produtos de seguros foram definidos tendo em consideração um perfil de risco, comportamentos e necessidades dos tomadores de seguros diferentes dos efetivamente vividos durante esse mesmo período”.

A ASF demonstra “alguma preocupação quanto à evolução da sinistralidade no período pós-confinamento, sendo expectável que, designadamente no seguro automóvel, mas também noutros segmentos, como no seguro de acidentes de trabalho ou no seguro de saúde, se possa vir a observar, simultaneamente, um aumento da frequência e um aumento dos custos médios”.

Face à boa vontade demonstrada pelas seguradoras na possibilidade de reduzir prémios em função de uma menor sinistralidade devido à paragem económica do país, a ASF emitiu as seguintes recomendações:

  • As decisões das empresas de seguros em matéria de ajustamento das condições contratuais dos produtos devem seguir critérios de equidade no tratamento do tomador do seguro e entre tomadores de seguros e ser devidamente fundamentadas em elementos objetivos na apreciação de alterações na natureza do risco dos contratos;
  • A análise do impacto da alteração do risco nas condições contratuais, entre as quais as relativas ao prémio, não pode abdicar da análise de eventuais alterações do risco durante um período suficientemente alargado, assegurando que os diversos efeitos que se possam vir a verificar são considerados e não ficam condicionados por eventuais dificuldades de natureza operacional que podem gerar dilações no conhecimento de sinistros;
  • As empresas de seguros, nas decisões em matéria de ajustamento das condições contratuais dos produtos, devem respeitar as regras técnicas aplicáveis e devem atender à situação específica do contrato, do conjunto de contratos e da empresa, bem como aos respetivos modelos de tarifação, de forma a garantir a suficiência e sustentabilidade dos prémios, visando o equilíbrio técnico da modalidade de seguro em causa;
  • As empresas de seguros devem prestar informação atempada, clara e rigorosa sobre eventuais ajustamentos temporários nos prémios ou com impacto na próxima anuidade, clarificando os elementos objetivos em que se baseou o cálculo da alteração dos prémios, de modo a não criar expectativas infundadas sobre futuros ajustamentos;
  • A alteração das condições contratuais, incluindo as relativas à diminuição dos prémios, nos casos em que houve diminuição da sinistralidade, será positiva para o mercado, mas, a ter lugar, deve ser efetuada de forma equitativa e ponderada, não podendo comprometer a adequação do contrato e das tarifas face ao risco e o equilíbrio técnico da modalidade em causa, nem descurar a incerteza face aos riscos ainda desconhecidos e deve, em qualquer caso, ser analisada, pelo menos, para o conjunto da anuidade e tendo em consideração as várias componentes da tarifação.

A ASF considera que a atividade seguradora já dispõe de instrumentos legais produzidos para fazer face à pandemia e reafirma que “os prémios dos contratos devem ser suficientes para garantir o equilíbrio técnico da modalidade de seguro em causa, segundo critérios atuariais razoáveis, para permitir à empresa de seguros satisfazer o conjunto dos seus compromissos e, nomeadamente, constituir as provisões técnicas adequadas”.

A circular da ASF pode ser vista aqui .

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Pastoret investe 8 milhões na ampliação de instalações na Catalunha

  • Europa Press
  • 27 Maio 2020

Trata-se de um novo armazém de logística automatizada de 2.600 metros quadrados, que permitirá à empresa espanhola de produtos lácteos duplicar a sua capacidade atual.

A empresa de produtos alimentares lácteos Pastoret inaugurou a ampliação das suas instalações em Sant Guim de Freixenet (Lleida), na Catalunha. O investimento foi de 8 milhões de euros, com o qual deseja dar resposta à estratégia de expansão nacional e internacional da sua atividade.

Trata-se de um novo armazém de logística automatizada de 2.600 metros quadrados que, juntamente com a ampliação da fábrica, duplicará a sua capacidade atual e totalizará 3.700 metros quadrados, segundo um comunicado da empresa.

Nos últimos meses, foram realizados trabalhos numa primeira fase das obras, que culminaram com o arranque do armazém. Os trabalhos continuam numa segunda fase da ampliação da fábrica, que estará pronta em outubro.

A Pastoret, que iniciou sua atividade há 25 anos, é especializada em sobremesas e iogurtes lácteos e “lidera o crescimento” do segmento de orgânicos e kefir em Espanha. A empresa deixou de ser uma pequena fábrica familiar de queijos, tornando-se numa fábrica “com a mais recente tecnologia”, mas reforçando que mantém os processos artesanais na sua produção, inovando em sabores e texturas.

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“Ou avançamos sozinhos, ou de mãos dadas. Quero que demos um passo corajoso”, diz Ursula von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está no Parlamento Europeu para apresentar as propostas de Bruxelas para a retoma da economia da UE. Siga em direto.

O Parlamento Europeu é palco da apresentação e discussão de um plano extraordinário de recuperação para a União Europeia (UE), depois das dificuldades geradas pela choque económico da pandemia do coronavírus. Pela sua dimensão e abrangência, este já está a ser apelidado de novo “Plano Marshall” para ajudar a UE a fazer face a esta crise.

Entre as medidas propostas pela Comissão Europeia está a constituição de um fundo de recuperação no valor de 750 mil milhões de euros. A informação foi avançada no Twitter pelo comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni. Acompanhe aqui o plenário em direto.

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Portugal recebe 15,5 mil milhões em subvenções do Fundo de Recuperação

Caso a proposta da Comissão Europeia seja aprovada no Conselho Europeu, Portugal receberá 26,3 mil milhões de euros do fundo de recuperação europeu pós-pandemia.

A proposta da Comissão Europeia para o Fundo de Recuperação Europeu pós-pandemia prevê que Portugal venha a receber 26,3 mil milhões de euros, apurou o ECO. Os dados oficiais deverão ser divulgados às 12h30 pela presidente Ursula von der Leyen no Parlamento Europeu.

Os 26,3 mil milhões de euros são divididos entre 15,5 mil milhões de euros a fundo perdido e 10,8 mil milhões de euros de empréstimos. Este valor corresponde a cerca de 13% do PIB português em 2019 e a cerca de 3,5% do valor total do fundo de 750 mil milhões de euros.

De acordo com a tabela a que o ECO teve acesso, Itália e Espanha, dos mais afetados pela pandemia, são os países que mais deverão receber deste fundo, caso venha a ser aprovado nestes termos pelo Conselho Europeu.

Pré alocação das subvenções e empréstimos do Fundo de Recuperação Europeu proposto pela Comissão Europeia.

 

No documento sobre a pré alocação dos fundos, a Comissão Europeia refere que os 15,5 mil milhões de euros em subvenções incluem os valores do REACT EU, RRF, Just Transition Fund (Fundo da Transição Justa) e Rural Development.

Já os empréstimos são calculados com base no peso do RNB (rendimento nacional bruto) de Portugal no da União Europeia e relativamente à média europeia. Os países com um riqueza inferior à média europeia são dos mais beneficiados.

(Notícia atualizada às 13h03 com mais informação)

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Passes vendidos em Lisboa no mês de maio demonstram retoma

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

Em maio foram vendidos 218.000 passes Navegante na Área Metropolitana de Lisboa, o que mostra "uma retoma significativa na utilização do serviço público de transporte".

Os passes vendidos em maio na Área Metropolitana de Lisboa (AML) indicam uma retoma significativa em relação a abril, embora correspondam a apenas 30% da média dos passes adquiridos durante o primeiro trimestre deste ano, anunciou esta quarta-feira a AML.

De acordo com a área metropolitana, em maio foram vendidos 218.000 passes Navegante, segundo números provisórios obtidos pela análise dos carregamentos efetuados entre 26 de abril e 22 de maio. Estes dados indicam “uma retoma significativa na utilização do serviço público de transporte de passageiros” na AML, já que em maio foram vendidos mais de 152.000 Navegantes Metropolitano (face aos 48.000 vendidos em abril) e 37.000 Navegantes+65 (em abril tinham sido vendidos 13.000).

De acordo com a AML, “o maior aumento percentual registou-se, contudo, nos passes Navegante municipais”, tendo sido carregados em maio “cerca de 23.000 passes Navegante Lisboa, o que significa um aumento de 481% relativamente a abril, e 7.000 Navegantes de outros municípios, o que corresponde a um aumento de 223%”. Em abril foram vendidos 4.000 passes Navegante Municipal Lisboa e 2.000 de outros Navegantes Municipais.

A venda de passes no primeiro trimestre de 2020 mantinha uma tendência de crescimento dos trimestres anteriores, face aos períodos homólogos de 2019, que foi quebrada em abril, com quedas nas vendas dos passes Navegante na ordem dos 91% (foram vendidos cerca de 67.700 passes), como consequência do estado de emergência e obrigatoriedade de confinamento.

Em janeiro tinham sido vendidos cerca de 716.000 passes Navegante (Navegante Metropolitano, Municipal, Família e +65), em fevereiro 716.000 passes e em março 724.000.

A AML está a promover uma campanha de promoção e incentivo à utilização de transportes públicos de passageiros, com o lema “Seguramente, vá de transportes”, até junho. A campanha salienta as novas medidas de segurança na utilização dos transportes públicos, como a utilização de máscara, limites de lotação dos veículos, compra antecipada de títulos, e as regras de limpeza, higienização e arejamento dos veículos segundo normas da Direção-Geral da Saúde.

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Apesar do reforço dos acordos de cooperação, Governo ainda paga valores antigos às IPSS

O presidente da CNIS disse que, apesar de o Governo ter reforçado em 3,5% os acordos de cooperação, o Governo está a pagar às instituições com base nos custos de março.

O Governo ainda está a pagar às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) com base nas despesas de março, apesar de ter reforçado os acordos de cooperação em 3,5%. A informação foi avançada pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, à saída de uma reunião com o primeiro-ministro.

Apesar de reconhecer “há vontade” da parte do Governo em reforçar novamente os apoios ao setor social, Lino Maia destacou que já foram feitos dois reforços. “Foi uma atualização de 3,5% nos acordos de cooperação e foi também a congelação das comparticipações ou valências que, de algum modo, encerraram a sua atividade, nunca totalmente”, disse.

No entanto, acrescentou: “Entretanto, o Estado continuou a financiar conforme custos de março, a valores de março”. São, por isso, reforços que, para o presidente da CNIS, “não são suficientes”. “Sabemos que o salário mínimo aumentou 5,83% de 2019 para 2020 e os 3,5% não são, de modo nenhum, suficientes”, apontou.

"Quando o Estado pede para proteger, contrata. E, portanto, tem também de disponibilizar recursos para tal.”

Lino Maia

Presidente da CNIS

Ainda assim, Lino Maia disse que o primeiro-ministro, António Costa, ter-se-á mostrado “sensível” para a questão do “apoio domiciliário” às pessoas mais necessitadas, bem como para o reforço “dos recursos humanos com idosos em lares e para pessoas com deficiência”. A CNIS verificou também que “há vontade” do Governo para reforçar ainda mais os apoios ao setor, pois “o apoio tem custos”.

“É importante olhar-se para este setor. O Estado tem compromissos, porque a proteção social é uma obrigação do Estado. É um dos seus deveres. Quando o Estado pede para proteger, contrata. E, portanto, tem também de disponibilizar recursos para tal”, destacou Lino Maia. “O encontro [com o Governo] foi muito importante, muito útil. Passámos em revista muitas situações”, disse.

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Preços dos imóveis comerciais sobem 1,9% em 2019

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

Depois da forte subida dos preços dos imóveis habitacionais no ano passado, o índice de preços das propriedades comerciais registou um aumento de 1,9% em 2019, revela o INE.

O índice de preços das propriedades comerciais (IPPCom) registou um aumento de 1,9% em 2019, menos três pontos percentuais que no ano anterior, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O mercado das propriedades comerciais “continuou [em 2019] a evidenciar um crescimento dos preços de transação”, tendo o índice de preços das propriedades comerciais evidenciado um aumento de 1,9%, refere o INE em comunicado.

Lembra, no entanto, que a subida observada foi inferior em três pontos percentuais à verificada em 2018 (1,6%) e que interrompeu “um período de dois anos consecutivos de aceleração dos preços”.

O INE referiu ainda que, em 2019, à semelhança do que sucedeu nos últimos três anos, os preços das propriedades comerciais cresceram a um ritmo inferior ao observado no mercado das propriedades residenciais (9,6%).

Ainda que se tenha também observado uma desaceleração nos preços das propriedades residenciais no último ano (-0,7 pontos percentuais [p.p.]), o INE esclarece que a diferença entre as taxas de crescimento dos dois indicadores aumentou de 5,4 p.p., em 2018, para 7,7 p.p. em 2019.

O Índice de Preços das Propriedades Comerciais (IPPCom) tem como principal objetivo medir a evolução dos preços das propriedades comerciais transacionadas no território nacional, sendo que a taxa de variação média que foi de 1,9% em 2019, compara o índice médio desse ano com o do ano imediatamente anterior (2018).

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