Desemprego anima Wall Street. Aviação dispara mais de 20%

Wall Street está a acelerar na última sessão da semana, depois de o otimismo dos investidores em relação à retoma da economia ter saído reforçado com os dados do desemprego nos EUA revelados esta sexta-feira.

De acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano, a taxa de desemprego caiu inesperadamente em maio para 13,3% face à taxa de 14,7% registada no mês anterior. Os economistas sondados pela Reuters projetavam uma subida do nível de desemprego para 19,8%.

É neste cenário que o S&P 500 ganha 1,92% para 3.172,08 pontos, depois de ter interrompido esta quinta-feira uma sequência de quatro sessões em alta. Também o industrial Dow Jones soma 2,63% e o Nasdaq está em alta de 0,89%.

Reagindo aos números do desemprego, Subadra Rajappa, analista do Société Générale, disse à Reuters que os dados “saíram completamente fora das expectativas”. “É um passo tremendamente positivo na direção certa, e provavelmente aponta para uma recuperação mais rápida, pelo menos no mercado de trabalho, do que as pessoas estavam à espera”, acrescentou Rajappa.

No plano empresarial, destaque para as ações do setor financeiro: o Bank of America, Citigroup e o JPMorgan Chase ganham entre 8% e 11%.

No setor da aviação, a Boeing dispara 9% perante os sinais de retoma do setor. A American Airlines e a United Airlines anunciaram na véspera que vão reforçar os voos no próximo mês. As ações sobem 29,55% e 21,79%, respetivamente.