Miguel Maya: “As regras para os bancos com sede em Portugal são mais gravosas”
O CEO do BCP considera que as atuais regras dos bancos com sede em Portugal tornam a concorrência injusta.
Para o presidente executivo do BCP, cujo maior acionista é o fundo de investimento chinês Fosun, a concorrência entre os bancos não é justa. Em declarações ao Jornal Económico (acesso pago), Miguel Maya queixa-se: “As regras para os bancos com sede em Portugal são mais gravosas”. O banqueiro prevê ainda a consolidação do setor por causa do digital.
Por outro lado, Maya elogia o plano de António Costa Silva divulgado na semana passada por este reconhecer que o setor bancário precisa de lucros. “Considero que Portugal, para se afirmar na Europa e no mundo, tem que dispor de um sistema financeiro forte, inovador, rentável, alinhado com os interesses da sociedade, com uma governance robusta e empenhado na transição energética para um modelo de desenvolvimento económico mais sustentável”, argumenta.
Contudo, também relembra críticas de uma “atuação inconsistente” que diz ter existido no poder legislativo no passado. “A existência de vários operadores com características distintas, entre as quais a base de decisão, é muitíssimo relevante, como ficou bem evidenciado nas crises do passado”, defende, elogiando a decisão de se ter um “banco público forte” e também do país ter “operadores estrangeiros”.
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