Pandemia atrasa retoma da migração da TDT para 12 de agosto
A "evolução da pandemia" vai atrasar em nove dias a retoma da migração da Televisão Digital Terrestre (TDT). O plano prevê agora que a Meo retome os trabalhos no terreno somente a 12 de agosto.
A retoma da migração da Televisão Digital Terrestre (TDT) foi reagendada para 12 de agosto, um atraso face ao dia 3 de agosto que a Anacom tinha anunciado anteriormente. O local da retoma da mudança também mudou e, ao invés de Palmela, o processo é retomado a partir do emissor de Alter do Chão, anunciou o regulador esta segunda-feira.
Num comunicado onde dá conta deste “deslize”, a entidade explica que o processo foi atrasado devido à “indisponibilidade” de um dos fornecedores da Meo para “prestar no terreno os serviços de ressintonia dos emissores”. Em causa está a “evolução da pandemia de Covid-19” no país, sendo a Meo o prestador do serviço da TDT.
“De acordo com o novo calendário apresentado pela Meo, que mereceu a concordância do Governo e da Anacom, o processo de migração será retomado com a ressintonia do emissor de Alter do Chão, no dia 12 de agosto, e não no dia 3 com o de Palmela, a que se seguiriam os emissores da região da Grande Lisboa”, avançou ainda o regulador. Com este atraso, a conclusão dos trabalhos está agora prevista para 18 de dezembro.
Faltam migrar 180 emissores, um processo que foi suspenso a 13 de março por causa da pandemia. Esta migração é necessária para libertar a faixa de frequências dos 700 MHz, que vai passar a ser ocupada pelo 5G, a quinta geração de rede móvel de comunicações.
A Anacom também já divulgou o novo calendário do processo do 5G, prevendo agora que o leilão de frequências arranque em outubro e termine em dezembro, apontando para janeiro ou fevereiro a conclusão da atribuição dos direitos às empresas vencedoras.
(Notícia atualizada pela última vez às 11h33)
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