Vírus como o da gripe podem propagar-se através do pó e partículas, revela estudo

  • Lusa
  • 18 Agosto 2020

Vírus transmitidos pelo ar como o da gripe (influenza) podem propagar-se através do pó, fibras e outras partículas microscópicas, revela uma investigação da Universidade de Califórnia.

Vírus transmitidos pelo ar como o da gripe (influenza) podem propagar-se através do pó, fibras e outras partículas microscópicas, segundo uma investigação da Universidade de Califórnia divulgada esta terça-feira, com implicações na transmissão do novo coronavírus.

“É realmente chocante para a maioria dos virologistas e epidemiologistas que partículas de pó transmitidas pelo ar, ao invés de gotículas de respiração, possam transportar o vírus ‘influenza’ com capacidade para infetar animais”, disse, citado em comunicado, o professor William Ristenpart, da Universidade da Califórnia, um dos investigadores que liderou o estudo da Universidade da Califórnia e da faculdade de Medicina Icahn School of Medicine do Hospital de Monte Sinai publicado esta terça-feira no boletim científico Nature Communications.

“A suposição implícita é sempre que a transmissão por via aérea ocorre com base em gotículas respiratórias emitidas pela tosse, espirros ou a falar. A transmissão por via de poeiras abre uma série de novas áreas de investigação e tem profundas implicações na forma como interpretamos as experiências laboratoriais, assim como na investigação epidemiológica de epidemias”, disse.

Acredita-se que o vírus da gripe se propague por vários meios diferentes, como gotículas exaladas do trato respiratório, ou através de objetos secundários onde se possa alojar como maçanetas ou lenços usados. Estes objetos secundários são denominados ‘fómites’. Ainda se sabe pouco sobre qual das vias possa ser a mais importante e a resposta pode ser diferente para diferentes estirpes do vírus influenza ou outros vírus respiratórios, incluindo coronavírus, como o novo SARS-CoV2, que provoca a doença covid-19.

No novo estudo, Ristenpart e a estudante de engenharia Sima Asadi, Universidade da Califórnia, juntaram-se a um grupo de virologistas liderado por Nicole Bouvier, no hospital Monte Sinai, para perceber de que forma partículas minúsculas e de origem não respiratória a que chamaram “fómites aerossolizados” podem transportar influenza entre porquinhos da Índia.

Com um recurso a um medidor de partículas automatizado para contar partículas transmitidas pelo ar, concluíram que porquinhos da Índia não infetados emitiam picos de até mil partículas de pó por segundo enquanto se moviam na gaiola. As partículas emitidas pela respiração dos animais permaneceu a uma taxa constante muito mais baixa.

Porquinhos da Índia imunizados e com o vírus influenza espalhado no pelo podiam transmitir o vírus através do ar para outros porquinhos da Índia suscetíveis à infeção, demonstrando que o vírus não precisava de ter origem direta no trato respiratório para ser infeccioso.

Os investigadores testaram ainda se fibras microscópicas de um objeto podiam transportar vírus infecciosos. Aplicaram em lenços de papel faciais o vírus influenza, deixaram secar, e depois amassaram-nos em frente ao medidor de partículas automatizado. Amassar os lenços libertou até 900 partículas por segundo numa área suficientemente vasta para permitir a sua inalação.

Os investigadores conseguiram também infetar células com as partículas libertadas pelos lenços de papel contaminados com o vírus.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Anacom propõe vales de desconto para net e serviço universal

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

O regulador propôs ao Governo medidas para que quem tenha baixos rendimentos possa também ter internet. Entre as propostas está a criação de uma espécie de serviço universal e a introdução de vales.

Vales de desconto para acesso à internet, ou mesmo um serviço universal de banda larga com o prestador escolhido por concurso. Estas são duas das soluções propostas pela Anacom para garantir que todos os portugueses e organizações têm acesso a uma oferta de internet que assegure um “conjunto mínimo de serviços”, como usar o email, consultar sites de informação ou procurar emprego.

O Público (acesso condicionado) revela o teor do anteprojeto de transposição do Código Europeu das Comunicações Eletrónicas, que foi entregue pelo regulador ao Governo e ao Parlamento no passado dia 4 de agosto. O Governo terá toda a liberdade para adicionar ou subtrair partes ao diploma final e o processo de transposição deverá ser concluído até ao fim do ano.

Com efeito, a proposta da Anacom é a de monitorizar os preços praticados pelas operadoras no mercado no que toca aos serviços que devem ser disponibilizados a toda a sociedade e economia. Se as condições não permitirem que as pessoas com rendimentos mais baixos tenham internet acessível, poderão ser propostos vales de desconto ou um serviço universal de banda larga completo. Quanto às zonas do país em que não haja cobertura de redes de comunicações, a proposta é a de o Governo designar um prestador para “satisfação de todos os pedidos razoáveis de acesso”.

Como o ECO noticiou no início de agosto, a proposta da Anacom para o diploma que deverá substituir a atual Lei das Comunicações Eletrónicas inclui ainda outras medidas, como a limitação das “multas” que as operadoras podem cobrar por rescisão de contratos com fidelização pelos clientes. Outra proposta é a nomeação do presidente da Anacom e Conselho de Administração por concurso público.

A par destas propostas, é já conhecida uma das medidas que está a ser preparada pelo Governo. Trata-se da tarifa social de internet, para baixar o preço do serviço às famílias com menores rendimentos. Se as condições forem equivalentes às da tarifa social de eletricidade, como sinalizou recentemente o secretário de Estado Adjunto das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, a medida poderá beneficiar mais de 700 mil famílias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Isenção nos prémios da Champions chega na véspera da final

Proposta de lei foi aprovada em Conselho de Ministros no final de junho, mas só agora foi publicada em Diário da República. Final é no domingo.

O Governo já tinha aprovado o diploma que determina que os prémios da Liga dos Campeões, que se realiza em Lisboa, ficarão isentos de impostos. Foi no final de junho que a proposta de lei recebeu “luz verde” em Conselho de Ministros, mas só agora foi publicada em Diário da República, na véspera da final da competição milionária.

“À semelhança do que tem vindo a ser estabelecido em situações análogas, o Governo propõe a aprovação de um regime fiscal específico, consagrando a isenção de IRC e de IRS para os rendimentos auferidos pelas entidades não residentes associadas a estas finais”, lia-se na proposta de lei aprovada a 29 de junho.

Esta terça-feira, 18 de agosto, mais de um mês e meio depois, a proposta passou a lei. A isenção é aplicada aos “rendimentos relativos à organização e realização da prova UEFA Champions League 2019/2020 Finals, auferidos pelas entidades organizadoras das finais, pelos seus representantes e funcionários, bem como pelos clubes de futebol, respetivos desportistas e equipas técnicas, nomeadamente treinadores, equipas médicas e de segurança privada e outro pessoal de apoio, em virtude da sua participação na referida competição”, lê-se no diploma publicado, em Diário da República.

A lei que isenta de impostos aquela que é conhecida como a “liga milionária” entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação“, ou seja, esta quarta-feira, dia em que se disputa a segunda meia-final da prova em Lisboa.

Esta terça-feira, 18 de agosto, o Leipzig vai defrontar o Paris Saint-Germain no Estádio da Luz, sendo que o segundo lugar na final será discutido entre o Lyon e o Bayern, no Estádio José Alvalade, depois de os alemães terem imposto uma goleada de 8-2 ao Barcelona. A final da competição disputa-se no domingo, dia 23 de agosto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Tik Tok, lay-off e orçamento europeu

Além da Microsoft, também a Oracle Corp está na corrida à compra da filial norte-americana do Tik Tok. Se a venda não acontecer até 15 de setembro, Donald Trump já disse que a rede social será banida.

Há mais uma empresa na corrida à compra da filial norte-americana do Tik Tok e o Facebook lançou uma nova funcionalidade para ajudar as empresas face ao impacto do coronavírus. No Reino Unido, debate-se o prolongamento ou não do equivalente ao lay-off simplificado português. Os “frugais” estão em modo de combate para proteger o orçamento da UE dos rebates. E no Canadá, o ministro das Finanças demitiu-se.

Reuters

Oracle na corrida à filial norte-americana do Tik Tok

A Oracle Corp está em negociações com a chinesa ByteDance para comprar a operação norte-americana do Tik Tok. Também o Twitter já expressou interesse na aquisição da filial nos Estados Unidos desta popular rede social, mas a Microsoft continua a ser a “favorita” para fechar este negócio. De notar que Donald Trump já deixou claro que, se a operação norte-americana do Tik Tok não for vendida até 15 de setembro, esta plataforma será banida.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Prolongar ou não o lay-off? Governo britânico pressionado

Depois do ministro das Finanças alemão ter proposto a extensão do lay-off por mais 12 meses, aumentou a pressão sobre o Governo britânico para seguir o mesmo caminho. Os trabalhadores estão ansiosos para ver se o Executivo de Boris Johnson vai ou não reverter os planos de eliminação gradual deste regime extraordinário. O prolongamento poderia salvar milhões de empregos a curto prazo, mas o Governo britânico tem insistido que a economia tem de ter margem para se reestruturar e adaptar ao mundo pós Covid-19.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Frugais em modo de combate para proteger rebates

Os quatro “frugais”, Holanda, Dinamarca, Suécia e a Áustria, estão a usar todo o “arsenal” ao seu dispor para protegerem o valor dos rebates garantido na Cimeira Europeia. Pretendem ver o valor correspondente a esses descontos para o orçamento comunitário seja aumentado em 2% ao ano para evitar que em termos reais o valor desses desapareça num contexto de baixo crescimento económico provocado pela crise pandémica.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Facebook lança nova ferramenta. Empresas podem cobrar por eventos na rede social

O Facebook lançou uma nova funcionalidade de modo a ajudar as empresas a recuperar face ao impacto da pandemia de coronavírus. As companhias poderão promover eventos online, pelos quais poderão cobrar. No caso das empresas mais pequenas, o Facebook não cobrará qualquer taxa, durante o próximo ano. A exceção são as pequenas empresas que escolham receber as receitas através de equipamentos Apple. Neste caso, a empresa da maçã cobrará uma comissão de 30%.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Politico

Ministro das Finanças canadiano demite-se

O ministro das Finanças do Canadá anunciou a sua demissão, após tensões crescentes com o primeiro-ministro Justin Trudeau sobre os gastos com a pandemia. Bill Morneau justificou a sua saída da seguinte forma: “Ao entrarmos numa nova fase na luta contra a pandemia, é tempo de um novo ministro das Finanças liderar o caminho”. O canadiano é também objeto de uma investigação sobre a sua relação com uma instituição de caridade que empregou a sua filha e à qual o governo adjudicou um importante contrato sem concurso público. Bill Morneau ocupava o cargo desde 2015 e será gora candidato à liderança da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contabilistas ainda estão a “reunir provas” contra a banca para entregar ao MP

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados adianta que a denúncia contra a banca ainda não chegou ao Ministério Público. As provas ainda estão a ser recolhidas.

A Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) está ainda a reunir denúncias e provas para enviar para o Ministério Público (MP) sobre a pressão que a banca está alegadamente a fazer para que estes profissionais prestem falsas declarações sobre as quebras de faturação dos seus clientes. Em declarações à Rádio Observador, a bastonária Paula Franco adiantou que já são mais de 100 as denúncias e envolvem “os principais bancos portugueses”.

“Vamos fazê-lo [enviar as provas ao MP] até ao final do mês. Estamos a reunir provas. Continuam a chegar. Ainda ontem [segunda-feira] chegaram mais três. No final do mês, com o que tivermos, já podemos preparar as peças”, afirmou a responsável, referindo que a Ordem tem, neste momento, emails e declarações que confirmam as denúncias.

De acordo com a OCC, os gestores de conta estão a pressionar os contabilistas no sentido de atestarem falsamente quebras de faturação de, pelo menos, 40% nas empresas de modo a que estas acedam, de modo indevido, à linha de crédito de mil milhões de euros para micro e pequenas empresas, que tem garantias do Estado.

A situação está a ser considerada “grave” pela Ordem liderada por Paula Franco, que adiantou esta terça-feira que fará chegar em breve as provas ao Ministério Público. A responsável afirmou ainda que, da parte da banca, ainda não recebeu qualquer reação. “Não nos perguntaram nada sobre este assunto”, garantiu.

Da parte do Governo, o gabinete de Siza Vieira garantiu que, “no caso de se virem a provar as ilegalidade, serão naturalmente analisadas e punidas nos termos da lei“. É o Ministério da Economia o responsável pelas linhas de crédito em causa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo soberano da Noruega com prejuízos por causa da pandemia

Norges Bank apresentou uma desvalorização de 3,4% nos primeiros seis meses, o equivalente a 188 mil milhões de coroas norueguesas (17,6 mil milhões de euros).

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, teve perdas avultadas na primeira metade do ano. Registou prejuízos de 17,6 mil milhões de euros, penalizado pela forte volatilidade registada nos mercados acionistas por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

O Norges Bank apresentou uma desvalorização de 3,4% nos primeiros seis meses, o equivalente a 188 mil milhões de coroas norueguesas (17,6 mil milhões de euros). Este resultado traduz, especialmente, a desvalorização das ações em carteira.

“Assistiu-se a grandes flutuações nos mercados acionistas neste período. O ano arrancou com otimismo, mas as perspetivas para os mercados acionistas rapidamente mergulharam quando o novo coronavírus começou a espalhar-se a nível mundial”, disse Trond Grande, vice-presidente do Norges Bank.

O fundo, que tem investimentos em muitas das cotadas da bolsa nacional, apresentou um retorno negativo de 6,8% nas suas participações detidas através de ações, que continuam a representar a maioria da alocação do fundo: 69,6%. Também o imobiliário, onde tem investido 2,8% do fundo, apresentou um retorno negativo de 1,6%.

A compensar as fortes perdas com as ações, embora não o suficiente para evitar o resultado global negativo, esteve a aposta em dívida. Cerca de 27% do dinheiro daquele que é o maior fundo soberano do mundo está alocado a títulos de dívida, tendo estes apresentado um retorno positivo de 5,1% neste período.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marks and Spencer vai dispensar 7.000 funcionários

  • Lusa
  • 18 Agosto 2020

Grupo emprega mais de 80.000 pessoas em todo o mundo. Reduções dos postos de trabalho serão feitas principalmente de forma voluntária ou por reformas antecipadas.

A britânica Marks and Spencer anunciou que vai dispensar 7.000 funcionários nos próximos três meses devido ao impacto da pandemia da Covid-19 e à queda nas visitas às lojas.

O grupo, que emprega mais de 80.000 pessoas em todo o mundo, explicou em comunicado que as reduções dos postos de trabalho serão feitas principalmente de forma voluntária ou por reformas antecipadas.

A Marks and Spencer refere na nota que pretende adaptar-se aos novos hábitos de consumo, que se aceleraram com a pandemia, e que irá apostar nas vendas online.

Os cortes vão afetar principalmente lojas no Reino Unido, especifica a Marks and Spencer, que também pretende criar empregos na área das vendas pela Internet.

“Em maio, anunciámos que aprenderíamos com a crise, aceleraríamos a nossa transformação e nos tornaríamos uma empresa mais ágil num mundo onde os hábitos de consumo mudaram definitivamente”, disse Steve Rowe, CEO do grupo, citado pela agência de notícias France Press.

“Hoje, estamos a anunciar propostas para flexibilizar ainda mais as operações nas nossas lojas e nas nossas estruturas de gestão”, acrescentou.

A Marks and Spencer também divulgou uma queda acentuada nas vendas neste verão, que diminuíram 10% entre o início de junho e o início de agosto.

A marca encontra dificuldades sobretudo no ramo do vestuário e produtos para o lar, cujo volume de negócios caiu 29,9% no mesmo período.

A Marks and Spencer considerou que aquelas áreas são afetadas pelo distanciamento físico, causado pela diminuição da ida às lojas ou aos centros comerciais.

Por outro lado, as vendas online do grupo aumentaram 39,2%, em particular devido aos investimentos realizados no aumento da capacidade de distribuição.

A Marks and Spencer registou ainda uma mudança no comportamento quanto à compra de roupas de lazer no Reino Unido, justificada pelo facto de muitos britânicos estarem em regime de teletrabalho.

A empresa anunciou também um aumento nas vendas de alimentos de 2,5% no mesmo período, apesar de ainda não estar a fazer a comercialização online daqueles produtos.

A Marks and Spencer vai iniciar a venda online de alimentos a partir de setembro, tendo manifestado confiança na parceria feita com a distribuidora Ocado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ventura afasta Marcelo de marca histórica nas presidenciais

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Sondagem da Intercampus revela aumento das intenções de voto no líder do Chega, com Marcelo a descer do patamar dos 70%.

André Ventura está a subir nas intenções de voto para as presidenciais. A sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios (acesso pago) coloca-o no segundo lugar das preferências dos portugueses como próximo inquilino de Belém, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa. Atual presidente cai da marca dos 70%.

O líder do Chega surge com 10,1% das intenções de voto nas presidenciais, o dobro dos 5% obtidos em julho. Deu um salto nesta sondagem, afastando Marcelo da marca histórica em termos de eleições presidenciais alcançada, em 1991, por Mário Soares (70,35%).

Marcelo perde praticamente três pontos percentuais face aos 70,8% de julho para se fixar em 67,7%, enquanto a potencial candidata da área socialista, Ana Gomes, passa de 9,7% no mês passado para 8,7% em agosto. Marisa Matias (BE) e Jerónimo de Sousa (PCP) mantêm praticamente as mesmas percentagens: 4,2% e 2,5%, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrões em lay-off podem fazer rescisões por mútuo acordo

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

O Ministério de Ana Mendes Godinho confirma que os empregadores abrangidos pelo lay-off simplificado podem fazer rescisões por acordo, apesar de estarem impedidos de fazerem despedimentos coletivos.

Ainda que o lay-off simplificado proíba os despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho, os empregadores abrangidos por esse regime podem avançar com rescisões por mútuo acordo pelos mesmos motivos, confirmou o Ministério do Trabalho ao Jornal de Negócios (link indisponível). O mesmo se aplica aos novos apoios, incluindo o “sucedâneo” do lay-off simplificado.

O gabinete de Ana Mendes Godinho garante que as empresas podem avançar para a opção do “acordo de revogação fundamenta em motivo que permita o despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho”, o que garante ao trabalhador o subsídio de desemprego, embora com os limites das chamadas “quotas”.

Questionado sobre a evolução do número de rescisões que dão direito a subsídio de desemprego, o Ministério do Trabalho respondeu que não é possível desagregar, neste momento, o número de pedidos. De notar que, entre os advogados, esta não é uma questão pacífica, já que, estando os despedimentos coletivos e por extinção de posto de trabalho estão proibidos, não era claro se avançar com acordos por esse motivo seria permitido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa segue quedas da Europa com BCP a cair mais de 1%

Praça portuguesa acompanha o sentimento negativo das restantes bolsas europeias. BCP destaca-se nas quedas numa sessão em que apenas três cotadas sobem.

Lisboa está em queda, seguindo a tendência da sessão anterior. Praça portuguesa acompanha o sentimento negativo das restantes bolsas europeias, num dia em que a generalidade das cotadas negoceia no “vermelho”. O BCP destaca-se ao cair mais de 1%.

O PSI-20 recua 0,12% para 4.429 pontos. Lá fora, o Stoxx 600 cede 0,4%, à semelhança do que acontece com a generalidade dos índices do Velho Continente, penalizados pelo agudizar das tensões entre os EUA a China num contexto já de si negativo por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A pesar na bolsa nacional está o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 1,23% para os 10,4 cêntimos, sendo esta queda determinante para o desempenho da praça portuguesa tendo em conta o peso que os títulos têm no índice.

A condicionar a bolsa está também a Galp Energia, que cede 0,5%, bem como as empresas do setor da pasta e papel, nomeadamente a Navigator e a Altri, enquanto a Mota-Engil regista a descida mais expressiva após a forte subida no arranque da semana. Cai mais de 3%.

A impedir uma descida mais expressiva da bolsa está a EDP, que soma 0,3% para 4,376 euros, bem como a Jerónimo Martins, que soma ligeiros 0,11%. A Ibersol completa o trio de subidas em Lisboa, registando uma valorização de mais de 5%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Lay-off, prendas a deputados e água

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os empregadores que tenham estado ou estejam em lay-off podem avançar com rescisões por mútuo acordo. O Fisco foi forçado a não cobrar IRS por mais-valias a emigrantes, enquanto os deputados não registaram qualquer prenda acima dos 150 euros. Foram declaradas apenas duas camisolas como ofertas.

Patrões podem fazer rescisões por acordo mútuo em lay-off

Ainda que o lay-off simplificado proíba os despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho, os empregadores abrangidos por esse regime podem avançar com rescisões por acordo mútuo pelos mesmos motivos. O Ministério do Trabalho confirma que as empresas podem avançar para a opção do “acordo de revogação fundamentada em motivo que permita o despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho”, o que garante ao trabalhador o subsídio de desemprego, embora com os limites das chamadas “quotas”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível).

Nova lei das comunicações prevê vales de desconto para a Internet

O acesso à Internet através de banda larga vai passar a ser um dos serviços que tem de ser universal. Objetivo é que “todo os consumidores” e profissionais possam ter acesso a uma oferta de Internet que lhes assegure um “conjunto mínimo de serviços”, com um nível de “qualidade especificada”, bem como a um “preço acessível”. Para isso, o diploma que transpõe novo Código Europeu das Comunicações Eletrónicas prevê vales de desconto, mas também a possibilidade de imposição de tarifários mais baratos. Caberá à Anacom sugerir a entrega dos vales, mas também impor preços mais baixos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Fisco forçado a não cobrar IRS por mais-valias a emigrantes

Os emigrantes e vistos gold com residência noutros países foram notificados pela Autoridade Tributária para pagarem IRS sobre os ganhos com ações de empresas sem ligação a Portugal. Estas operações, à luz das regras fiscais nacionais, estão isentas de impostos, mas o Fisco só reconheceu o erro em litigância. O problema em causa aconteceu com várias pessoas com contas bancárias em Portugal, apesar de serem residentes fiscais no estrangeiro. Leia a notícia completa no Público (link indisponível).

Água concessionada a empresas privadas fica sempre mais cara

O preço praticado pelos serviços de água pelas empresas privadas é sempre mais caro. Os serviços públicos chegam a cobrar seis vezes menos num ano do que os privados. Por exemplo, em Santo Tirso e na Trofa, 10 metros cúbicos valem 265 euros. Já na Régua, custam apenas 43 euros. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Deputados só receberam duas camisolas. Não há viagens

Praticamente não houve prendas a deputados nesta legislatura. Desde o arranque, até agora, a Assembleia da República (AR) registou zero viagens oferecidas a parlamentares, tendo sido apenas declaradas duas camisolas. “Foram declaradas duas ofertas. Trata-se de camisolas, cujo valor comercial era inferior a 150 euros. Assim, nos termos do código de conduta, as mesmas foram aceites e ficaram na posse dos deputados em questão”, diz a secretaria-geral da AR. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputados só receberam duas camisolas. Não há viagens

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Desde a entrada em vigor do novo regime, foram declaradas apenas duas ofertas a deputados. Foram duas camisolas.

Praticamente não houve prendas a deputados nesta legislatura. Desde o arranque, até agora, a Assembleia da República registou zero viagens oferecidas a parlamentares, tendo sido apenas declaradas duas camisolas que por terem baixo valor foram entregues aos destinatários, revela o Diário de Notícias (acesso livre).

Depois de muitas polémicas com as prendas a deputados e membros do Governo, que chegaram a motivar demissões, com o Regime do Exercício de Funções por Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos, que entrou em vigor no primeiro dia da presente legislatura, as prendas praticamente deixaram de existir.

O registo de ofertas ainda não está disponível online, mas a secretaria-geral da Assembleia da República revela que “foram declaradas duas ofertas. Trata-se de camisolas, cujo valor comercial era inferior a 150 euros. Assim, nos termos do código de conduta, as mesmas foram aceites e ficaram na posse dos deputados em questão”. Não houve oferta de qualquer viagem, até ao momento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.