Pandemia custa 260 milhões em ajustes diretos
Foram realizados mais de 12 mil contratos por ajuste direto, ao abrigo do combate à Covid-19. Em seis meses, contratos totalizam cerca de 260 milhões de euros.
Em seis meses, foram realizados cerca de 260 milhões de euros em ajustes diretos feitos ao abrigo do combate à Covid-19. Contas feitas são mais de 12 mil contratos celebrados desde 18 de março (dia em que foi declarado o Estado de Emergência) até 16 de setembro, ao abrigo do regime especial criado pelo Executivo, de modo a agilizar o processo de compra de material para fazer face à pandemia, revela o Correio da Manhã (acesso pago).
A maioria destes contratos foram feitos para comprar ventiladores, máscaras e reagentes de laboratório, mas há também despesas relacionadas com espetáculos de música, dança e ou motociclos para a época balnear.
De acordo com os do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, citados pelo jornal, o contrato cujo montante é mais elevado foi celebrado em março com uma empresa chinesa da área farmacêutica, no valor de cerca de 10 milhões de euros. Há ainda outros contratos, como um espetáculo de Mário Laginha e Pedro Burmester, no valor de sete mil euros ou um de dança promovido pela Câmara de Ponte de Lima, no valor de 12.600 euros.
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