Mais de 80% das camas Covid-19 estão ocupadas
Mais de 80% das camas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) destinadas à Covid-19 estão ocupadas. O SNS está sob uma "pressão adicional", diz o secretário de Estado da Saúde.
Os dias passam e vão-se batendo novos recordes no que diz respeito à pandemia. Esta sexta-feira, com mais de 4.600 novos casos e 40 mortes nas últimas 24 horas, o Governo afirmou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está sob “pressão adicional”. Mais de 80% das camas destinadas a doentes com coronavírus estão ocupadas e, para dar resposta ao evoluir da situação, o SNS vai continuar a ser reforçado.
“Os números são, claramente, superiores aos de março e abril e, naturalmente, colocam uma pressão adicional sobre o SNS, apesar da preparação que foi realizada ao longo destes meses”, disse o secretário de Estado da Saúde, em conferência de imprensa. Esta sexta-feira foram registados 4.656 novos casos de infeção e mais 40 mortes, dois números recorde desde que a pandemia apareceu no país, no início de março.
Mas foi também batido um novo máximo no que diz respeito ao número de pessoas internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), que se fixa agora em 275. Sobre este ponto, Diogo Serra Lopes detalhou que, face a 15 de outubro, “foram disponibilizadas a doentes Covid mais 617 camas de enfermaria e mais 93 camas em UCI dentro do SNS”.
Esta quinta-feira, continuou, a “taxa de ocupação global de camas de enfermaria dedicadas ao Covid foi de 84% e a taxa de ocupação global em camas de UCI dedicadas ao Covid foi de 81%”. No norte a ocupação das UCI é de 88%, sendo esta a “região com mais pressão”, enquanto em Lisboa e Vale do Tejo se regista uma taxa de ocupação de 84%.
O secretário de Estado notou que “continuaremos a enfrentar semanas difíceis na evolução desta pandemia” mas que “o SNS respondeu, está a responder e continuará a responder à pandemia”. “Quero deixar claro que a capacidade atual do SNS continuará a ser expandida na medida do necessário para garantirmos os melhores cuidados de saúde a todos, num contexto de incerteza e evolução rápida da pandemia a nível global”, disse.
“Estamos convictos e esperançosos de que estão a ser dados bons passos para que exista a disponibilidade de uma vacina entre final deste ano e princípio do próximo, naturalmente em quantidades limitadas. É algo que aguardamos com expectativa”, rematou.
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