Lucro da Ramada Investimentos cai 24% até setembro
A Ramada Investimentos e Indústria registou perto de 4,4 milhões de euros de lucro de janeiro a setembro, menos 24% do que em igual período de 2019.
A Ramada Investimentos e Indústria registou perto de 4,4 milhões de euros de lucro de janeiro a setembro, menos 24% do que em igual período de 2019, informou a empresa numa nota enviada à CMVM.
“Nos primeiros nove meses de 2020, o resultado líquido consolidado atingiu 4.353 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 24% face ao resultado líquido do período homólogo do ano anterior”, lê-se no comunicado remetido ao mercado.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da empresa atingiu, no período em causa, 8,3 milhões de euros, uma descida de 27,5% em comparação com os primeiros nove meses do ano anterior. Por sua vez, as receitas totais do grupo situaram-se em 74,8 milhões de euros, recuando 14% face ao valor apurado no período homólogo.
Já os custos totais foram negativos em cerca de 66,5 milhões de euros, o que se traduz num retrocesso de 11,9% em comparação com o mesmo período de 2019.
De janeiro a setembro, os investimentos realizados pelo grupo ascenderam a “aproximadamente 823 milhares de euros”.
Em 30 de setembro, a dívida da Ramada rondava os 15 milhões de euros, valor que compara com os 31 milhões de euros apurados no final de dezembro de 2019.
Pandemia não travou plano de investimento
Perante a Covid-19, o grupo procedeu à revisão e avaliação dos investimentos planeados para 2020 decidindo reagendar para o segundo semestre os investimentos produtivos, que estavam previstos para os seis meses anteriores.
“À data, é expectativa do Grupo Ramada cumprir com o investimento inicialmente estipulado para o ano de 2020, até final do exercício”, notou.
A empresa que opera no setor dos aços, maquinação e fabricação de estruturas para moldes, trefilaria, imobiliário e gestão de investimentos financeiros, manteve ainda uma reserva de liquidez com os seus bancos de relacionamento para assegurar os seus compromissos sem ter que se “refinanciar em condições desfavoráveis”.
No final de setembro, o montante de empréstimos consolidados com vencimento nos 12 meses seguintes situou-se em, aproximadamente, 19 milhões de euros.
Na mesma data, o grupo apresentava linhas de crédito disponíveis de cerca de 40 milhões de euros.
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