Apetite dos “novos entrantes” puxa pelos preços do 5G no primeiro dia do leilão
O primeiro dia de leilão do 5G terminou com o registo de "excesso de procura" numa das faixas, que fez subir em 61% o preço por lote. É sinal do interesse dos "novos entrantes" no mercado português.
As primeiras rondas de licitações do leilão do 5G puxaram pelos preços de um conjunto de frequências em atribuição.
Por tratar-se de uma fase exclusiva para empresas que não estão presentes no mercado, os números publicados esta terça-feira pela Anacom sinalizam que há interesse dos “novos entrantes” no leilão português da quinta geração.
Em causa estão duas faixas de frequências menos relevantes para o 5G, mas reservadas para serem licitadas por empresas de fora do mercado. Enquanto uma das faixas não registou excesso de procura (embora não se saiba se houve licitações ao preço de reserva), na outra o cenário foi bem diferente.
O “excesso de procura” pelos três lotes nos 1.800 MHz levou o preço a disparar mais de 61%, de 4 milhões de euros por lote para 6,443 milhões de euros por lote. Contas feitas, o total de quatro lotes em duas faixas a concurso valem agora pouco mais de 49,3 milhões de euros.
Desconhece-se ao certo quais são as empresas que estão a licitar pelo espetro. A informação é confidencial e não está a ser revelada pela Anacom. A única empresa a assumir publicamente o interesse de participar no leilão, ainda que não tendo confirmado ter-se habilitado ao mesmo, é a Másmóvil (dona da Nowo).
As receitas do leilão do 5G revertem inteiramente para o novo Fundo para a Transição Digital. A intenção do Governo é que este fundo realize investimentos que promovam a transição digital da economia e da sociedade portuguesas.
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