Estados Unidos interessados no lítio português
Os Estados Unidos querem que as empresas norte-americanas invistam na produção de lítio em Portugal, caso se venha a verificar que existem reservas em larga escala deste “ouro branco”.
Os Estados Unidos querem que as empresas norte-americanas invistam na produção de lítio em Portugal, caso se venha a verificar que existem reservas em larga escala deste “ouro branco”. Subsecretário adjunto para os Recursos Enérgicos da Administração norte-americana encontrou-se recentemente com o Governo português e setor privado, com o intuito de apresentar uma aliança constituída por vários países, para garantir “investimentos que vão encontro das melhores práticas” ambientais, revelou o próprio em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago).
“Estou em Portugal dado o seu potencial em termos de recursos [lítio], e dada a ambição do Governo em agarrar esta oportunidade no momento da presidência da União Europeia (UE)”, confirmou Francis Fannon, defendendo que “Portugal está numa posição de liderança para demonstrar ao mundo o que é uma cadeia de abastecimento responsável”. Para o responsável, esta é uma oportunidade “incrível”, acrescendo ainda que há “outras áreas do setor energético” em que os americanos querem “trabalhar com Portugal”, dado como exemplo o hidrogénio verde. “Há muitas empresas norte-americanas interessadas nisto, há muitas áreas que podemos aprofundar”, sinaliza.
Quanto aos encontros com o Executivo, Francis Fannon revela que ainda não há “datas específicas” sobre as metas para Portugal estar a produzir lítio em grande escala, tendo o Governo apenas assegurado que “o seu nível de compromisso para o fazer da forma certa é muito elevado”.
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