Frezite resiste à pandemia com aposta em novos nichos de negócio
A Frezite é parceira ativa do Ceiia na produção dos primeiros ventiladores feitos em Portugal.
A economia voltou a fechar para travar os efeitos da pandemia. Para quando a retoma? O ECO foi falar com vários empresários sobre as perspetivas de retoma nos seus respetivos setores e o que é necessário para ultrapassar as dificuldades.
Mesmo com uma quebra do volume de negócios entre 5% e 6% em ano de pandemia, a Frezite não aderiu ao lay-off, não reduziu a força de trabalho e aproveitou a crise da Covid-19 para alavancar outros nichos de negócio.
“Em termos comportamentais adotamos uma estratégia dinâmica, muito assertiva e desenvolvemos inovação em certos nichos de área com novos negócios. A pandemia permitiu-nos alavancar novos negócios em nichos que já estávamos a auscultar e a trabalhar”, conta José Manuel Fernandes, presidente da Frezite.
O fundador da empresa destaca que trabalham “fortemente” nos bens transacionáveis — bens de equipamento e ferramentas de corte complexas –, mas realça que têm outras áreas de negócio, como sistemas de fixação multiúsos para a indústria transformadora, fabrico de máquinas inteligentes e uma componente na área de aeronáutica e espaço. “Somos um player a nível mundial no controlo térmico dos satélites. Estamos em áreas onde têm subáreas que são desafios permanentes para a Frezite a nível da inovação”, conta José Manuel Fernandes que fundou a empresa há 42 anos.
José Manuel Fernandes destaca ainda que a Frezite é parceira ativa do Ceiia na produção dos primeiros ventiladores feitos em Portugal. “Procurámos esses nichos e a saúde é uma área cheia de oportunidades para a indústria”, explica o fundador da Frezite que desde sempre esteve ligado à produção de bens de equipamento e mercados internacionais.
Atualmente, a Frezite conta com uma vasta experiência na conceção, desenvolvimento e produção de ferramentas de corte por arranque de apara e é detentora de nove empresas no estrangeiro e exporta cerca de 70% da produção para 65 mercados a nível mundial, sendo os principais a Alemanha, Espanha e México. O grupo emprega 500 colaboradores a nível global, sendo que 285 trabalham em Portugal.
Em relação à retoma, o presidente da Frezite considera que depende muito da imunidade de grupo, do plano de vacinação e da forma como o Governo vai desconfinar.
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