Produção industrial sobe 5% em março
A taxa de variação homóloga das Indústrias Transformadoras situou-se em 4,7% em março.
O Índice de Produção Industrial subiu 5,0% em março face ao mesmo mês de 2020 e face a uma queda de 2,8% em fevereiro, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Num comunicado, o INE refere também que a taxa de variação homóloga das Indústrias Transformadoras situou-se em 4,7% em março, contra -6,4% em fevereiro. No primeiro trimestre de 2021, o índice agregado diminuiu 1,5% face ao trimestre homólogo de 2020, quando no trimestre anterior, esta variação tinha sido de -2,1%.
O INE especifica que o Índice de Produção Industrial ao registar uma variação homóloga de 5,0%, subiu 7,8 pontos percentuais, superior à observada em fevereiro e que todos os Grandes Agrupamentos Industriais apresentaram variações homólogas positivas, sendo a Energia o único com desempenho inferior ao mês precedente.
Assim, o agrupamento de Bens Intermédios apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (2,7 pontos percentuais), originado por uma taxa de variação de 8,3% em março (-2,8% no mês anterior), enquanto os agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens de Investimento contribuíram com 1,2 pontos percentuais e 1,0 pontos percentuais, respetivamente, em resultado de variações homólogas de 3,5% e de 7,6% (contra -9,3% e -9,1% em fevereiro).
Em relação ao agrupamento de Energia, o INE refere que este passou de uma taxa de variação de 16,1%, em fevereiro, para 0,3% em março, tendo dado origem a um contributo de 0,1 pontos percentuais para a variação do índice total.
Em termos mensais, o Índice de Produção Industrial registou uma variação de -0,9% em março (contra 1,1% em fevereiro), com todos os agrupamentos a apresentarem variações negativas, exceto o dos Bens de consumo, que aumentou. O agrupamento de Energia apresentou o contributo negativo mais intenso para o índice agregado, -1,5 pontos percentuais, originado por uma taxa de variação de -7,5% em março (contra 7,0% no mês anterior).
Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Bens Intermédios contribuíram com -0,8 pontos percentuais e -0,5 pontos percentuais, respetivamente, em resultado de variações mensais de -5,4% e -1,6% (contra 0,4% e 1,1% em fevereiro). O único contributo positivo partiu do agrupamento de Bens de Consumo (2,0 pontos percentuais), com um crescimento de 6,3% em março (contra -2,1% em fevereiro).
Em termos trimestrais, o índice agregado registou uma variação homóloga de -1,5% no 1.º trimestre de 2021, contra -2,1% no trimestre anterior.
O agrupamento de Bens de Investimento registou a taxa de variação negativa mais intensa, -4,6% (contra -8,2% no 4º trimestre de 2020). O agrupamento de Bens de Consumo apresentou igualmente uma variação negativa, de menos 4,0%, contra -1,2% no trimestre anterior. O agrupamento de Energia passou de uma variação homóloga de -5,2% no quarto trimestre de 2020, para 1,8% no primeiro trimestre deste ano, precisa ainda o INE.
(Notícia atualizada às 12h00)
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