EDP Renováveis coloca pressão na bolsa portuguesa
Lisboa contraria o sentimento positivo que se vive na Europa, prolongando a perspetiva face à recuperação económica.
A generalidade das cotadas da bolsa portuguesa negoceia esta terça-feira em “terreno” positivo, mas a desvalorização da EDP Renováveis está a atirar a bolsa de Lisboa para o vermelho. O índice de referência nacional cede 0,28% para 5.116,65 pontos, com a eólica a recuar 0,45% para 20,14 euros por ação. A única outra desvalorização é protagonizada pela Ibersol.
Das 18 cotadas, 14 negoceiam com ganhos, incluindo a casa-mãe, a EDP. A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade sobe 0,34% para 4,738 euros, após a BlackRock ter reforçado a posição acionista para 7,09%. Em pouco mais de um mês, a maior gestora de ativos do mundo passou a deter mais 1,4 pontos percentuais do capital da EDP.
A Altri avança 0,4% para 6,585 euros também em reação a notícias conhecidas depois do fecho da última sessão. A energética detida pela Altri, a GreenVolt, deu um passo para iniciar a internacionalização para a Polónia e Grécia depois de ter celebrado um memorando de entendimento com natureza não vinculativa numa altura em que prepara a entrada em bolsa.
No verde negoceiam ainda a retalhista Sonae (+1,45%), o banco BCP (+0,9%) ou a petrolífera Galp Energia (+0,8%). Apesar de estarem a descontar esta terça-feira os dividendos que vão começar a pagar aos acionistas no próximo dia 6, também a Nos e a Jerónimo Martins valorizam: 1,2% e 0,46%, respetivamente.
Lisboa contraria o sentimento positivo que se vive na Europa, prolongando a perspetiva face à recuperação económica. O Stoxx 600 ganha 0,3% pela segunda sessão consecutiva. O alemão DAX e o espanhol IBEX 35 avança 0,1%, enquanto o francês CAC 40 sobe 0,2% e o britânico FTSE 100 ganha 0,8%.
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