Desempregados inscritos no IEFP descem em abril e recuperam do pico de março
O número de desempregados inscritos no IEFP desceu em abril para o valor mais baixo desde dezembro de 2020, recuperando parcialmente do aumento registado durante o segundo confinamento.
O mercado de trabalho português melhorou significativamente em abril após três meses consecutivos de deterioração. O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em abril baixou do pico registado em março (405.374) para 396.707, menos 8.667 desempregados. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social na atualização dos indicadores de monitorização da Covid-19.
Este é o valor mais baixo de desempregados registados no IEFP desde dezembro (375.150), mas por pouco. Foi em janeiro, o primeiro mês do segundo confinamento, que o número mais aumentou, passando para 396.978 (+21.828 desempregados face a dezembro). Nos dois meses seguintes, em fevereiro e março (mês em que começou o desconfinamento), ainda houve um aumento superior a oito mil, tendo sido atingido o valor mais elevado desde que a pandemia começou.
Contudo, em abril, o avanço do plano de desconfinamento já deu um maior dinamismo ao mercado de trabalho e o número de desempregados inscritos no IEFP desceu ligeiramente mais do que o que tinha subido nos dois meses anteriores.
Ainda assim, terão de sair pelo menos mais 21.557 desempregados inscritos para que se possa dizer que, nesta ótica, o mercado de trabalho já conseguiu reverter o impacto do segundo confinamento.
Na região Centro já havia em abril menos desempregados registados no IEFP do que em dezembro de 2020 e no Alentejo a diferença era mínima (13 pessoas). No caso de Lisboa e do Norte, o mercado de trabalho ainda tem de recuperar mais até conseguir recuperar do impacto do segundo confinamento.
Isto aconteceu ao mesmo tempo que as colocações de desempregados no mercado de trabalho atingiram em abril o valor (7.595) mais elevado desde setembro do ano passado e em que as ofertas captadas no Continente subiram para o valor (12.578) mais elevado desde que a pandemia chegou a Portugal, o que é um sinal positivo para os dados dos próximos meses.
Estes dados referem-se apenas ao Continente. Os dados do IEFP relativos a abril, que incluem os arquipélagos da Madeira e dos Açores, deverão ser divulgados no final deste mês.
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