Forte contestação a aumento de bónus do presidente da AstraZeneca
Em assembleia-geral, 40% dos acionistas votaram contra o aumento do bónus do CEO da farmacêutica anglo-sueca, Pascal Soriot.
A proposta de aumento dos bónus pagos ao presidente executivo da AstraZeneca, pelo segundo ano consecutivo, enfrentou a contestação de grandes acionistas da empresa, avança o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Em assembleia-geral, 40% dos acionistas votaram contra este aumento de Pascal Soriot, ao passo que os restantes 60% apoiaram a política de remuneração, numa votação em que participaram quase três quartos dos acionistas da AstraZeneca.
Em causa está um plano de remuneração a longo prazo, que inclui aumentar o limite máximo anual de prémios de 200% do salário anual para 250%.
Apesar de esta proposta ter sido contestada por 40% dos acionistas que participaram na assembleia-geral, a proposta acabou por ser aprovada. Entre os grandes acionistas contestatários estão a Aviva e a Standard Life Aberdeen, segundo o Financial Times. Também as consultoras Institutional Shareholder Services Glass Lewis e PIRC já tinham recomendado aos seus clientes que rejeitassem a proposta, argumentando que não havia razões plausíveis para aumentar significativamente a remuneração.
Já a AstraZeneca defende que os diretores executivos impulsionaram uma “reviravolta notável no desempenho da empresa”. “Os nossos diretores executivos demonstraram uma liderança sólida e visionária para orientar a empresa no sentido de atingir uma performance extraordinário em termos financeiros e de produção operacional aliados a uma crescente inovação e novas parecerias com grande potencial”, justifica a farmacêutica.
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